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Isabel Fillardis fala sobre diagnóstico de câncer na língua

Folhapress

Modificado em 17/09/2024, 15:44

Isabel Fillardis fala sobre diagnóstico de câncer na língua

(Divulgação TV Globo)

Isabel Fillardis, 50, comentou sobre o câncer na língua. Após enfrentar a doença, ela comemorou a volta aos palcos.

A atriz disse que ficou com medo de não poder falar normalmente após duas cirurgias. "Fiquei com medo, porque o câncer era maligno, mas tive a sorte de ter descoberto no início do processo.

Acabei fazendo duas cirurgias e fiquei sem a parte esquerda da língua. Tive medo de não poder falar normalmente, mas graças a Deus deu tudo certo. Precisei de um trabalho robusto de fonoaudiologia", disse ela, em entrevista ao jornal O Globo.

Ela também afirmou que pretende lançar uma autobiografia ainda esse ano. "Vou fazer o possível para lançar em novembro deste ano. Eu escrevo sozinha, mas tem sempre um ghost writer que corrige, dá uma olhada para ver se está tudo certinho, se não tem algum erro."

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Papa Francisco completa um mês de internação e passa bem a noite no hospital

Ele chegou ao hospital Gemelli, em Roma, com uma infecção respiratória considerada grave

Papa Francisco completou nesta sexta-feira (14) um mês de internação

Papa Francisco completou nesta sexta-feira (14) um mês de internação (Reprodução/Redes sociais)

O papa Francisco, 88, passou novamente uma noite tranquila, informou o Vaticano. O religioso completou nesta sexta-feira (14) um mês de internação. Ele chegou ao hospital Gemelli, em Roma, com uma infecção respiratória considerada grave.

No mês passado, ainda nos primeiros dias de hospitalização, o Vaticano anunciou que ele sofria de uma pneumonia bilateral. Trata-se de uma infecção que torna a respiração mais difícil e pode inflamar e cicatrizar os pulmões. O anúncio reacendeu a preocupação com a saúde do líder da Igreja Católica, que teve o lobo pulmonar direito removido quando jovem.

Durante o tratamento, os especialistas médicos disseram que o principal risco é que o pontífice venha a ter uma condição de sepse - resposta inflamatória exacerbada do organismo a uma infecção - caso os germes que estão nas vias respiratórias caiam na corrente sanguínea.

Essa possibilidade diminuiu nos últimos dias, contudo. Houve melhora no estado de saúde de Francisco, e a equipe médica retirou na última segunda-feira (10) o chamado prognóstico reservado, o que na prática descartou perigo iminente de morte. Já na quarta (12), o Vaticano informou que uma tomografia de tórax recente confirmou a evolução no quadro clínico.

Em um mês de internação, o Vaticano procurou mostrar que o papa continua ativo no comando da Igreja, despachando documentos, textos para orações e recebendo o número dois da Cúria Romana, o secretário de Estado, Pietro Parolin. Francisco precisou, porém, delegar compromissos ligados ao Jubileu, e há quatro domingos não recita o Angelus, tradicional compromisso diante dos fiéis na praça São Pedro.

Os boletins divulgados diariamente são redigidos pelos médicos responsáveis pelo tratamento do pontífice e fazem a síntese de todas as avaliações de especialistas. Em seguida, "de acordo com o Santo Padre" eles liberam "a notícia ao mundo". "O papa sempre quis que disséssemos a verdade", afirmaram, ainda nos primeiros dias da hospitalização.

O pontífice tem prezado pela transparência. Boletins divulgados ao longo da internação, a pedido de Francisco, descreveram situações delicadas, como a necessidade de aspiração de vômito inalado.

Questionados sobre a ausência de imagens do líder religioso no hospital, os profissionais disseram no mês passado que não é possível tirar fotos dele de pijama. "Não é que ele fica vestido como papa o dia todo", disse na ocasião Sergio Alfieri, um dos médicos de Francisco. "Precisamos respeitar a sua privacidade."

Na véspera, Francisco completou 12 anos de pontificado. Durante esse período, ele procurou imprimir na Igreja uma imagem mais inclusiva, tanto no aceno à comunidade LGBTQIA+ quanto na nomeação de mulheres para cargos importantes da cúpula do Vaticano.

O Vaticano parabenizou Francisco pela marca em um vídeo com a retrospectiva do religioso à frente da Igreja. A Santa Sé também pediu que os fiéis continuem orando pela saúde do argentino.

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Preta Gil recebe alta da UTI após seis dias e vai para o quarto

Preta viajou para a capital baiana no Carnaval, com permissão dos médicos

Preta Gil

Preta Gil (Reprodução/Redes Sociais)

Preta Gil recebeu alta nesta quinta-feira (13) e foi para um quarto do hospital onde está internada em Salvador. A cantora está tratando uma infecção urinária.

Preta viajou para a capital baiana no Carnaval, com permissão dos médicos. Ela esteve no camarote da família, o Expresso 2222, e até deu um mergulho na praia.

No último sábado (8), porém, a artista deu entrada na UTI com infecção urinária. "Amores, fiquem tranquilos! Estou sendo bem cuidada e em breve estarei em casa. Amo vocês!", escreveu ela na ocasião, em suas redes sociais.

Na última terça-feira (11), Flora Gil afirmou ao site Alô Alô Bahia que a enteada já estava melhor. "Felizmente encontramos Preta bem, perto de uma alta. Ela está medicada e está bem", disse Flora.

Preta ficou internada em dezembro e fevereiro no Sírio Libanês, em São Paulo, após uma cirurgia delicada para a remoção de tumores. A cantora foi diagnosticada com câncer no intestino (também chamado de câncer colorretal) no início de 2023.

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Grávida é morta com um tiro pelo namorado em Santo Antônio do Descoberto, diz polícia

O suspeito fugiu para Souzalândia, onde foi encontrado pela polícia e preso no dia seguinte

Andressa Martins da Silva

Andressa Martins da Silva (Reprodução/ Redes Sociais)

Uma mulher grávida de quatro meses foi morta pelo namorado na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal (DF). De acordo com o 52º Batalhão da Polícia Militar (PM), o suspeito atirou em sua namorada na noite da última segunda-feira (10) e fugiu logo em seguida para o distrito de Souzalândia, que pertence ao município de Barro Alto, onde foi encontrado pela polícia e preso no dia seguinte na casa da mãe.

A reportagem entrou em contato a defesa do suspeito, identificado como Paulo César Gonçalves, de 38 anos, que não se posicionou sobre o caso até a última atualização da matéria.

A Força Tática da PM de Santo Antônio do Descoberto informou que o suspeito atirou em sua namorada com uma arma. Ela morreu imediatamente. Durante a prisão, conforme a PM, o suspeito confessou o crime e alegou que a namorada deixou a arma engatilhada embaixo do travesseiro. Segundo ele, quando ele pegou no revólver, a arma disparou e ele acabou atirando nela sem ter intenção.

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De acordo com a PM, o suspeito disse que no momento do disparo só percebeu que a mão dele tinha sido atingida, mas não viu que a namorado foi baleada. Em seguida, ele teria ficado em choque com a morte da namorada e colocado a jaqueta dele por cima do corpo dela antes de fugir para a casa da mãe.

Feminicído

A polícia relatou que a mulher, identificada como Andressa Martins Da Silva, de 24 anos, estava na casa dos pais, onde morava, quando foi baleada pelo namorado. Os familiares só perceberam o assassinato no dia seguinte, quando o pai foi chamar ela para almoçar. Mas, ao encontrar a porta fechada, o pai olhou pela janela e viu o chão cheio de sangue e a filha morta, informou a PM.

Segundo a polícia, além de feminicídio, o suspeito pode responder por porte ilegal de arma, já que ele não tinha registro de posse do revólver.

Fuga

(Divulgação/ Força Tática)

(Divulgação/ Força Tática)

A Força Tática relatou que as equipes de inteligência confirmaram o local onde o suspeito se escondia e, ao abordar a mãe do suspeito, ela tentou enganar os policiais. Porém, uma mulher identificada como irmã dele revelou que ele estava escondido em uma propriedade rural a cerca de 10 km de Souzalândia e se ofereceu para levar a equipe até o local.

De acordo com a polícia, ao chegar na propriedade rural, o dono confirmou que o suspeito estava em um quarto de visitas e permitiu a entrada da equipe. O suspeito foi encontrado, preso e confessou o crime. Ele também informou que entregou a arma do crime para o seu irmão em Santo Antônio do Descoberto.

Segundo a polícia, Andressa Martins Da Silva foi enterrada em Santo Antônio do Descoberto, na tarde da última quarta-feira (12), às 13h.

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Justiça absolve sargento por morte de PM em briga de bar

Decisão da 2ª Câmara Criminal do TJ-GO atende a pedido da defesa, que alegou que policial agiu em legítima defesa. Em setembro, processo havia sido encaminhado ao júri

Modificado em 14/03/2025, 08:49

Imagem de câmera de segurança do bar mostra momento em que sargento é derrubado antes do disparo

Imagem de câmera de segurança do bar mostra momento em que sargento é derrubado antes do disparo (Divulgação)

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) absolveu o sargento da PM Jefferson José da Silva, de 54 anos, pela morte do soldado da PM Diego Santos Purcina, de 30, durante uma briga em um bar no Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, em março de 2024. Em setembro do ano passado, a 1ª Vara Criminal da comarca de Novo Gama havia decidido por encaminhar o sargento, que é da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), para o tribunal de júri, por homicídio doloso com uma qualificadora e por resistência à prisão. Após recurso da defesa, a 2ª Câmara Criminal do TJ-GO entendeu que Jefferson agiu em legítima defesa.

Diego, que era do Comando de Operações de Divisas (COD) da PM goiana, foi morto com um tiro na barriga disparado pelo sargento em uma briga generalizada envolvendo familiares e amigos de ambos. Os dois estavam em grupos e mesas distintos. As investigações da Polícia Civil não apontaram o que motivou o começo da confusão, que teve ao todo sete pessoas. Os dois policiais estavam de folga do serviço e entraram na briga depois de iniciada. Quando Jefferson deu o tiro, estava no chão e sendo agredido por Diego e um amigo deste. Imagens de câmera de segurança mostram que o intervalo entre a queda e o tiro durou sete segundos e que, nesse tempo, Jefferson levou quatro socos dos dois antes de sacar a arma.

O juiz substituto em 2º grau Hamilton Gomes Carneiro, relator do recurso, afirmou que as provas no processo, "com destaque para os depoimentos testemunhais e as imagens do sistema de monitoramento do local", apontam que Jefferson agiu amparado pela excludente de ilicitude da legítima defesa. "Impõe-se a reforma da decisão intermediária na situação em que a tese de legítima defesa, longe de ser uma mera alegação desprovida de base probatória, encontra-se solidamente amparada pelos elementos jurisdicionalizados, impondo-se o reconhecimento da absolvição sumária do acusado", afirmou Hamilton, em voto seguido pelos colegas.

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O magistrado elenca cinco pontos do material apresentado que, segundo ele, evidenciam os requisitos para alegação de legítima defesa. Um é que Jefferson foi agredido primeiro e de forma injusta pela esposa de Diego; depois, já caído, por Diego e seu amigo, com socos, "sem que tivesse previamente agredido qualquer um deles". "Os depoimentos confirmam que o réu apenas tentava separar a briga." Outro ponto é que o tiro foi dado enquanto as agressões estavam em curso.

O terceiro e o quarto ponto levantados são que, no entendimento do juiz, o recorrente "defendia sua integridade física" e, no contexto em que se encontrava, "o uso da arma de fogo representava o único meio disponível para fazer cessar a agressão injusta". E, por fim, Hamilton destaca que o acusado efetuou só um disparo, "o mínimo necessário para fazer cessar a agressão, demonstrando moderação no uso do meio defensivo".

Hamilton também considerou que não deve prevalecer a denúncia por resistência à prisão, visto que, segundo ele, não está no processo quais foram as ordens dadas pelos policiais e como se deu a negativa do sargento em obedecê-las. "Não há qualquer elemento probatório que especifique qual foi a ordem dada, muito menos qual foi o ato de violência ou grave ameaça cometido pelo réu, não sendo crível entender que o simples 'caminhar na direção dos policiais' seja considerado um ato de resistência à ordem legal", escreveu.

Juridicamente, a decisão da 2ª Câmara Criminal se enquadra no que é chamado de "absolvição sumária", quando é tomada antes do julgamento propriamente dito, quando o magistrado entende não haver provas suficientes para que o processo vá para análise dos jurados.

Outro ponto de vista

No inquérito, o delegado Taylor do Nascimento Brito, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) do Novo Gama, afirmou que não era possível verificar a tese de legítima defesa por causa do que ele chamou de depoimentos contraditórios das testemunhas, que não permitiram esclarecer o motivo da briga. A confusão teve início em uma discussão entre a mulher de Diego e uma amiga do sargento. Ao decidir pelo júri, em setembro, o juiz Alexandre Rodrigues Cardoso Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Novo Gama, disse que caberia aos jurados analisar de forma pormenorizada os fatos e provas para decidirem se foi um caso de legítima defesa ou não.

Ao contrário do que entendeu a 2ª Câmara Criminal, Alexandre havia considerado suficientes as provas apresentadas para levar o sargento ao julgamento. "Verifico que os indícios de autoria constantes dos autos são suficientes e aptos a caracterizar a justa causa necessária à submissão do acusado Jefferson José da Silva a julgamento pelo Tribunal do Júri, com relação às imputações que lhe são feitas na denúncia", escreveu o magistrado em setembro.

Jefferson chegou a ficar preso por quase seis meses. Primeiro, ele ficou detido no presídio militar em Goiânia; porém, a defesa alegou que ele estava sofrendo ameaças dentro da instituição. Em seguida, foi encaminhado para uma prisão militar no DF. Ele foi solto assim que a Justiça decidiu, em setembro, por levar ao júri a denúncia e então, portanto, já não haveria mais risco de atrapalhar a fase processual que envolve produção de provas.

Em nenhum momento da briga, Diego ou Jefferson se identificaram como policiais militares. Em sua defesa, o sargento afirma que atirou apenas para cessarem as agressões contra ele e que ficou com medo de que pudesse desmaiar por causa dos socos que recebia e, assim, pegarem sua arma.