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No último ano do Domingão do Faustão bailarinas são demitidas

A Justificativa para a demissão de parte do corpo de balé está relacionada a novos protocolos de segurança com a pandemia de Covid-19

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:23

No último ano do Domingão do Faustão bailarinas são demitidas

(Globo/Reprodução)

O Domingão do Faustão demitiu parte das bailarinas neste último ano do programa na TV Globo. Desta vez, a justificativa para a demissão de parte do corpo de balé está relacionada a novos protocolos de segurança com a pandemia de Covid-19.

Segundo a assessoria de imprensa da TV Globo, os novos protocolos estão alinhados com os desafios atuais e uma das mudanças é a redução do corpo de balé. "Este novo formato será adotado permanentemente em 2021 no programa, que passa a contar com 20 [bailarinas]."

No ano passado, Fausto Silva chegou a gravar o dominical durante cinco meses direto da sua casa, em São Paulo, devido à pandemia. Em agosto, ele retomou as gravações nos estúdios da TV Globo, na capital paulista, sem plateia e número reduzido de bailarinas usando máscaras e mantendo distanciamento social.

No mesmo mês, outras cinco bailarinas foram demitidas do programa dominical. A emissora informou à época que "a renovação do quadro de bailarinas acontece periodicamente e tem a ver com a dinâmica de um programa com tanto tempo no ar, que evolui naturalmente em todas as suas áreas (bailarinas, quadros, estrutura , etc.)."

Entre as bailarinas demitidas estava Raquel Guarini, 35, bicampeã da Dança dos Famosos, quadro que testa habilidades de dança dos seus participantes desde 2005. Foram demitidas também outras quatro bailarinas: Bruna Padovani, Thais Santiago, Juju Fructuozo e Rachel Drodowsky

"De tempos em tempos eles trocam as meninas do balé. Me considero uma vencedora, porque são raras as meninas que ficaram esse tempo todo que eu fiquei", disse, em entrevista à reportagem.

O Domingão do Faustão sairá do ar em dezembro de 2021, após 32 anos. A equipe do Domingão e a própria direção da Globo foram pegas de surpresa pela notícia.

Um comunicado da emissora ressaltou que foi o apresentador quem decidiu não dar continuidade a um programa semanal. A nota omitiu, no entanto, que lhe foi proposta a troca das tardes de domingo pela faixa, menos nobre, das noites de quinta, recusada por ele.

Geral

Trump assina decreto preparando demissões em massa do governo dos EUA

Elon Musk e sua equipe avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Instagram)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta terça-feira (11) ordenando que as agências do governo federal americano preparem um plano de demissões em massa a ser liderado pelo bilionário Elon Musk, à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).

O texto diz que todos os órgãos federais devem se colocar à disposição de Musk e sua equipe, que avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos. Além das demissões, o decreto prevê novas contratações para cargos-chave -parte da iniciativa de Trump, discutida ainda na campanha eleitoral, de garantir que apenas pessoas leais a ele ocupem as posições mais importantes da burocracia americana.

O decreto, entretanto, estabelece que, para cada quatro servidores federais demitidos, as agências poderão contratar somente um novo trabalhador. A regra não vale para órgãos que lidem com segurança pública ou imigração, e as Forças Armadas não estão inclusas no plano de demissões.

O texto assinado por Trump diz ainda que todas as novas contratações devem ser feitas "em consulta com o chefe da equipe do Doge", Elon Musk, que decidirá ainda quais vagas devem ser permanentemente fechadas.

O Doge, que não é um departamento propriamente dito, foi criado por Trump para que Musk pudesse diminuir o tamanho do aparato estatal americano. Na prática, o bilionário vem usando seu poder para pressionar servidores federais a se demitir e fechar agências e programas que ele julga "de esquerda" ou desperdício de dinheiro -como a Usaid, de ajuda externa, hoje num limbo jurídico.

Em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Trump, Musk disse que os EUA irão à falência sem os cortes de gastos no governo federal propostos por ele. Foi a primeira vez que o bilionário conversou diretamente com a imprensa desde que se mudou para Washington para assumir o Doge.

O empresário disse que suas ações à frente da iniciativa buscam eliminar corrupção e fraude na burocracia, sem citar exemplos ou apresentar provas desses crimes. Segundo ele, seu objetivo principal é "restaurar a democracia". "Se a burocracia é quem manda, qual o sentido de falarmos em democracia?", perguntou.

Questionado por jornalistas, Musk descartou a ideia de que ele opera em uma zona jurídica cinzenta sem fiscalização, uma vez que não ocupa um cargo formal em uma agência estabelecida do governo americano. Segundo uma porta-voz da Casa Branca, o bilionário é um "trabalhador especial do governo".

Essa zona cinzenta é a lenha na fogueira dos processos judiciais em curso contra Musk e suas ações de cortes de gastos nos tribunais americanos. No sábado (8), um juiz proibiu que o bilionário e sua equipe do Doge tenham acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro -uma decisão que Musk, Trump e o vice-presidente, J. D. Vance, criticaram fortemente nos últimos dias.

"A burocracia, que não é eleita, é o quatro Poder, e tem na verdade mais poder do que qualquer representante eleito", disse Musk nesta terça na Casa Branca -ele próprio uma das pessoas não eleitas mais poderosas do governo americano. "Ela não corresponde à vontade do povo."

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Esporte

Vila Nova demite Claudinei Oliveira após cinco jogos sem vitória na Série B

Falta de reação durante período de oscilação do time colorado na competição nacional pesou para saída do treinador de 53 anos

Modificado em 19/09/2024, 00:48

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos e estava no clube desde o início da atual temporada

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos e estava no clube desde o início da atual temporada (Roberto Corrêa/Vila Nova)

O Vila Nova demitiu o técnico Claudinei Oliveira, nesta quinta-feira (3), algumas horas após a derrota para o Sport, pela 21ª rodada da Série B. A falta de reação do time colorado no período de oscilação na competição nacional foi fator determinante para o desligamento do treinador de 53 anos, que estava no clube goiano desde o início da temporada. O auxiliar Glauber Ramos também deixou o Tigre.

Na noite de quarta-feira (2), a diretoria do Vila Nova se reuniu com o empresário do treinador e alinhou a saída do profissional. A comunicação do desligamento ocorreu na manhã desta quinta-feira.

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos, por Goianão, Copa do Brasil, Copa Verde e Série B. Foram 15 vitórias, 13 empates e 10 derrotas O aproveitamento foi de 50,9%.

O fato do técnico não ter encontrado solução para o Vila Nova superar o período de oscilação que vive na Série B pesou para a decisão da diretoria colorada. O Tigre não vence há cinco partidas, e após 14 rodadas seguidas na faixa de acesso o time goiano saiu dos quatro primeiros colocados (é o 7º colocado após 21 rodadas).

Claudinei Oliveira chegou a passar por um período mais longo sem vitória no comando do Vila Nova. Entre fevereiro e março, foram oito partidas sem um triunfo do Tigre, com eliminações no Goianão e copas do Brasil e Verde. Ele teve quase 25 dias livres para trabalhar visando o início da Série B e conseguiu se reinventar com a formação de quatro atacantes na Série B.

No 1º turno, sob comando do treinador, o Vila Nova somou 35 pontos e fez o melhor turno do clube na história da competição nacional desde que os pontos corridos foram adotados em 2006. A atual fase, porém, foi determinante para a saída do treinador.

O elenco do Vila Nova se reapresenta na tarde desta quinta quinta-feira no OBA e inicia a preparação para o jogo contra o Juventude, na segunda-feira (7).

Geral

Funcionário posta foto com refrigerante concorrente no aniversário do filho, é demitido e contratado

Após a repercussão da demissão, Keoma Messias Oliveira foi contratado pela Dydyo Refrigerantes, marca servida na comemoração

Modificado em 19/09/2024, 00:39

Mesa de aniversário com refrigerantes que 'causaram' demissão de funcionário

Mesa de aniversário com refrigerantes que 'causaram' demissão de funcionário (Arquivo Pessoal)

A 2ª Vara do Trabalho de Ariquemes, em Rondônia, condenou, no último dia 29 de junho, a marca de refrigerantes Frisky a pagar indenização de R$ 7 mil a um ex-funcionário que foi demitido após publicar uma foto da festa de aniversário do filho. Na imagem, garrafas da concorrente aparecem sobre a mesa. Após a repercussão da demissão, Keoma Messias Oliveira, 27, foi contratado pela Dydyo Refrigerantes, marca servida na comemoração.

Keoma trabalhou durante 1 ano e 3 meses como operador de máquinas na Frisky e foi demitido no dia 14 de fevereiro. Na noite anterior, ele havia celebrado o aniversário de 2 anos do filho Oliver e publicado uma foto da mesa da festa no status do WhatsApp. Segundo Keoma, algum funcionário da empresa viu a imagem e compartilhou em um grupo com outros colegas. A foto, então, teria chegado à área de Recursos Humanos da empresa.

"Minha irmã foi quem comprou tudo, os refrigerantes inclusive. Quando cheguei em casa depois do trabalho já estava tudo pronto. Tirei a foto, publiquei no WhatsApp e alguém, por inveja, ou malícia, jogou essa foto no grupo da empresa e chegou até o patrão. No outro dia, fui despedido", diz.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a Femar, companhia que produz o refrigerante Frisky, não respondeu até a publicação deste texto.

Justificativa
Keoma diz que só entendeu que a causa da demissão foi a foto após receber uma mensagem de áudio de um gerente admitindo a possibilidade. Segundo o ex-operador de máquinas, a justificativa que recebeu da empresa foi mudança no quadro de funcionários.

De acordo com a sentença do juiz do Trabalho substituto Luciano Henrique da Silva, uma funcionária da Femar deu outra justificativa durante audiência. Disse que em janeiro deste ano houve reunião com a diretoria para fazer a redução do quadro de funcionários, e que o nome de Keoma foi passado em relatório "porque não estava havendo produtividade".

O juiz, no entanto, entendeu que a demissão se deu pela foto dos refrigerantes concorrentes na festa de Keoma. "A despedida do reclamante, embora formalmente sem justa causa, teve como motivo real a foto de aniversário de seu filho, em que aparece produto concorrente", afirma o juiz na sentença. "Ficou incontroverso que a despedida ocorreu no dia seguinte à comemoração", completa.

Pedidos
O caso ganhou repercussão nas redes sociais. O perfil da marca Dydyo recebeu centenas de comentários pedindo a contratação de Keoma. O setor de marketing da marca procurou o ex-funcionário da concorrente pelas redes sociais na última semana e ofereceu uma vaga no setor de logística.

"Eles entraram em contato comigo e pediram para que eu fosse até o depósito para conversar com eles. Fui muito bem recepcionado e estou muito feliz, doido para começar a trabalhar", diz Keoma.

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Esporte

Atlético-GO demite técnico Alberto Valentim após 12 jogos

Treinador acumulou 41,6% no comando do Dragão e não conseguiu fazer com que o time reagisse o suficiente na Série B

Modificado em 19/09/2024, 00:41

Alberto Valentim, ex-técnico do Atlético-GO

Alberto Valentim, ex-técnico do Atlético-GO (Wesley Costa)

Alberto Valentim não é mais técnico do Atlético-GO. Após o empate por 2 a 2 com o Novorizontino, depois de estar perdendo por 2 a 0, e diante da dificuldade de se recuperar e engrenar na Série B, o clube demitiu o treinador, que comandou a equipe em 12 partidas - 3 vitórias, 6 empates e 3 derrotas, com aproveitamento de 41,6%.

O Dragão está há cinco jogos sem perder na Série B, mas esta sequência é feita de quatro empates e uma vitória. O clube tem dificuldades para ser regular nas atuações e está distante do G4.

O Atlético-GO teve momento pior com Valentim. Uma sequência de seis jogos seguidos sem vitória (três empates e três derrotas) quase custou o emprego do treinador em mais de uma oportunidade, isso depois de um começo de trabalho promissor de Valentim, em que o time atleticano obteve duas vitórias seguidas, sobre Londrina (2 a 1) e Vitória (líder da Série B, por 3 a 2).

Depois da sequência sem ganhar, veio uma vitória sobre a Ponte Preta, em Goiânia, que aliviou um pouco a situação.

Valentim foi o terceiro técnico que comandou o Atlético-GO neste ano. Antes, Eduardo Souza e Mozart trabalharam no clube durante a conquista do título do Goianão, as duas fases da Copa do Brasil e nas rodadas iniciais da Série B (Mozart, no caso, foi demitido após empate de 1 a 1 com o Tombense-MG).

A passagem de Valentim pelo Atlético-GO durou dois meses -- o treinador foi apresentado no dia 5 de. O treinador teve de trabalhar com um perfil de elenco carente de lideranças, instável e, principalmente, caracterizado pela fragilidade defensiva. A troca que mais chamou a atenção foi no gol, quando tirou Ronaldo para Diego Loureiro jogar, mas o novo titular foi expulso e o antigo dono da posição a retomou na partida em que o colega cumpriu suspensão e ficou.

De postulante à liderança e à permanência no G4 da Série B nas rodadas iniciais, o Dragão foi se transformando em um time frágil e previsível. O time está na metade inferior da tabela de classificação, a sete pontos do G4.