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Polícia confirma sangue e esperma em roupa de MC que acusa Anderson do Molejo de estupro

No entanto não foi confirmado se o material colhido é compatível com o DNA do cantor, acusado de estupro

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:24

Polícia confirma sangue e esperma em roupa de MC que acusa Anderson do Molejo de estupro

(Instagram/mcmaylonoficial)

A Polícia Civil do Rio confirmou nesta terça-feira (9) que foram encontrados vestígio de sangue e esperma nas roupas do músico Maycon Douglas Pinto do Nascimento Adão, conhecido como MC Maylon, que acusa o também cantor, Anderson Leonardo, do grupo Molejo, de estupro.

Em nota, a polícia afirmou que "o laudo na peça de roupa da vítima ficou pronto e comprovou resíduos de sangue e de esperma". Não foi informado, no entanto, se o material colhido é compatível com o DNA de Anderson, que nega a acusação de estupro e afirma que fez sexo consensual com Maylon.

Ainda de acordo com a polícia, funcionários do motel onde teria ocorrido o crime e outras testemunhas vão prestar depoimento ainda nesta semana. Anderson Leonardo foi ouvido na 33ª DP (Realengo), zona oeste do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (5).

Maylon acusa o cantor de tê-lo estuprado no dia 11 de dezembro de 2020 após Anderson Leonardo prometer levá-lo a uma reunião e entrar em um motel no Rio de Janeiro. O boletim de ocorrência foi revelado, na quarta-feira (3), pelo colunista do programa A Tarde É Sua (RedeTV!) Alessandro Lo-Bianco.

Após as acusações, Anderson Leonardo afirmou que vai processar e pedir uma indenização a Maylon. Segundo seu advogado, Ivo Peralta, o músico já teria perdido inúmeras oportunidades de shows e eventos por causa da acusação de estupro. "Todos estão passando por dificuldades (...) e essa leviana e inverídica acusação, prejudica ainda mais", afirmou.

"Inicialmente, estamos buscando esclarecer junto às autoridades policiais todas as provas e depoimentos necessários para mostrar que não houve crime de estupro. Em seguida, entrar com um pedido de indenização é um caminho que poderemos adotar. Mas primeiro, vamos concentrar as nossas forças em provar a inocência do Anderson", disse Peralta, em entrevista ao portal F5.

ACUSAÇÃO

Segundo relatado de Maylon à polícia, Anderson Leonardo seria empresário da vítima, que tenta carreira de MC, e teria chamado o jovem para uma conversa em particular. Antes de chegar ao local, o vocalista teria dito que pararia o carro para que eles pudessem comer, mas em vez disso, o ludibriou a entrar em um motel.

Ao chegar ao quarto, o cantor teria tirado as roupas e teria dado dois tapas na cara do jovem, que chorava e dizia ainda ser virgem. Ainda segundo relato à polícia, o rapaz afirmou que o cantor teria tomado seu celular e o teria desligado. Em seguida, Anderson Leonardo o teria violentado sexualmente, sem usar camisinha.

Em resposta por meio de suas redes sociais, o cantor Anderson Leonardo negou veementemente o ocorrido. De acordo com nota, ele foi surpreendido com a notícia e não tem qualquer conhecimento sobre o assunto, já que não foi intimado.

O cantor diz ainda que "lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual".

O artista ressaltou que em mais de 30 anos de vida pública jamais teve seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira. A nota afirma que Anderson "conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa". Diz também que tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas dele, "o que demonstra que a narrativa publicada nunca ocorreu".

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Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode Molejo, morre aos 51 anos

Modificado em 17/09/2024, 15:51

Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode Molejo, morre aos 51 anos

(Divulgação)

Morreu na manhã desta sexta-feira (26) o cantor de pagode Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo. O artista estava internado na UTI do hospital Unimed-Rio, no Rio de Janeiro, e tratava uma insuficiência renal diagnosticada no final de fevereiro.

A morte do cantor foi confirmada pela sua equipe. Anderson enfrentava deste outubro de 2022 um câncer inguinal, com um tumor na região da virilha que atingira seus testículos. Ele reclamava de muito inchaço e de dificuldades para se vestir.

O artista havia sido internado três vezes este ano. Em março, ele foi hospitalizado para fazer imunoterapia e receber medicações para dores. Teve alta no dia 19, mas foi levado de volta ao hospital dias depois.

Anderson Leonardo nasceu em 1972 no Rio de Janeiro. Criou o Molejo junto a Andrezinho, William Araújo, Claumirzinho, Lúcio Nascimento e Jimmy Batera em 1988.

É dele a voz de canções como "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura" e "Cilada", hits dos anos 1990, que tomaram o imaginário popular.

Sua voz marcou a história do pagode brasileiro com músicas que unem letras bem-humoradas, histórias de amor, e uma sonoridade cheia de energia. No Molejo, Anderson tinha controle não só dos microfones, como também do cavaquinho.
Anderson foi acusado de estupro pelo dançarino MC Maylon, com quem teve uma relação amorosa, em 2021. Na época, Maylon disse que os dois chegaram a pensar em casar, mas que Anderson exigia sigilo.

"Ele pegou meu telefone, jogou na cama e me agrediu. Fez tudo isso comigo no hotel. Ele me abandonou na rua, sem dinheiro, sem nada", disse Maylon em vídeo publicado nas redes sociais. Depois, afirmou em entrevista que teria tentado suicídio.

O pagodeiro negou ter havido crime e disse que a relação dos dois era consensual. Ele prestou depoimento à polícia.

"Foi tudo permitido o que aconteceu. Eu gosto de pessoas e sou um cara que não sou preconceituoso. Não pode-se dizer que sou gay nem que sou bi", disse ele à TV Record.

Não foi a primeira vez que Anderson foi acusado de assédio. Em 1999, sua ex-mulher Luciana Ferreira da Silva, com quem teve dois filhos, disse ter sido agredido pelo cantor após cobrar a ele o dinheiro da pensão.

Em julho daquele mesmo ano, Flávia Moraes, de 19 anos, registrou queixa contra ele numa delegacia, dizendo que teria sido forçada a transar com o sambista sem camisinha. Ele negou, afirmando que ela teria se irritado após ele recusar lhe dar autógrafo num bar.

Ainda que tenha tido dificuldades em emplacar hits nos últimos anos, o Molejo viralizou ao ser citado por Lady Gaga em 2016. Tratava-se de uma divulgação da canção "Perfect Illusion", lançada à época pela americana, que fãs do grupo brasileiro compararam com "Cilada".

"Isso não era amor, não era! Mas com Joanne não tem cilada! Ouça 'Perfect Illusion', 'Million Reasons', 'Ayo' e outras músicas no Spotify Brasil!", escreveu Gaga, em português, em sua conta oficial no Facebook, fazendo referência ao pagode. À época, "Cilada" teve um aumento de 102% em plays no Spotify.

Anderson deixa quatro filhos, tidos em relacionamentos diferentes. Ele foi casado por sete anos com a administradora Paula Cardoso, com quem teve sua filha caçula.

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Sete pontos para entender a acusação de estupro contra Daniel Alves

Informações reveladas a conta-gotas pelas investigações pioram a situação do jogador brasileiro a cada dia

Modificado em 19/09/2024, 00:10

Daniel Alves, lateral direito

Daniel Alves, lateral direito (Lucas Figueiredo / CBF)

Cinco dias após a prisão de Daniel Alves, 39, em Barcelona, na Espanha, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate, as informações reveladas a conta-gotas pelas investigações pioram a situação do jogador brasileiro a cada dia. Saiba como está o caso até agora.

1) A PRISÃO

Na semana passada, a morte da mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem Alves é casado desde 2017, fez com que o jogador pedisse dispensa de seu time no México e viajasse a Barcelona. Naquele momento, a polícia catalã já tinha ouvido dezenas de pessoas que estiveram na boate. Aproveitando sua presença no país, a unidade contra crimes sexuais da delegacia de Las Corts o chamou para prestar esclarecimentos sobre uma suposta denúncia. Alves chegou à delegacia às 10h da manhã da sexta-feira (20), sem advogado e sem saber da profundidade das investigações. Minutos depois, um policial declarou: "Está preso".

2) A CONTRADIÇÃO

Transferido para a Cidade da Justiça de Barcelona, Alves prestou depoimento à juíza Maria Concepción Canton Martín. Ele, que havia inicialmente dito que não conhecia a jovem, trocou de versão e disse que a tinha visto, mas que nada tinha acontecido. Confrontado com a informação de que a jovem havia descrito uma tatuagem em forma de meia-lua entre seu abdômen e virilha, ela mudou novamente de narrativa, afirmando que ela o havia seguido ao banheiro e se jogado em cima dele. Ao final, manteve que a relação foi consensual. Ele segue negando o crime.

3) A VÍTIMA

Em depoimento à juíza Maria Marín, além de ter descrito a tatuagem íntima, a jovem de 23 anos narrou em detalhes o que teria acontecido nos 16 minutos que ela e o atleta passaram sozinhos no banheiro. Segundo ela, Alves disse "que eu não podia ir embora e que eu tinha que dizer a ele que eu era sua putinha". Ele teria forçado a cabeça da mulher para seu pênis e depois lhe dado um tapa no rosto. Em seguida, teria virado a jovem de posição e a penetrado até ejacular. Depois, dito "vou sair primeiro".

4) A BOATE

No dia do crime, após a vítima, sua prima e sua amiga alertarem o caso a funcionários, a boate colocou em andamento um protocolo de segurança que visa o controle de violências sexuais em ambientes de lazer. O documento, desenvolvido em 2018 e chamado "No Callem", detalha como espaços privados devem agir. A polícia foi chamada, ouviu a vítima e a encaminhou ao hospital Clínic, cujo relatório médico apontaria traços condizentes a uma agressão. Traços de sêmen foram coletados na pia do banheiro da boate. Um dos policiais, segundo jornais espanhóis revelaram nesta quarta-feira (25), teria gravado acidentalmente as primeiras declarações da jovem, ainda na boate, nervosa e chorando.

5) A CELA

A juíza decretou prisão preventiva e sem direito à fiança de Alves alegando risco de fuga. O jogador não mora atualmente na Espanha e tem capacidade econômica para fugir, além do fato de o Brasil não ter acordo de extradição com o país europeu. Na noite de sexta (20), ele foi encaminhado ao centro penitenciário Brians, na periferia noroeste de Barcelona. Passou três noites no módulo reservado aos detentos em processo de entrada e dormiu as últimas duas em uma cela do prédio Brians 2, onde outros acusados de crimes sexuais pagam pena ou aguardam julgamento. Ele divide a cela com um "preso de confiança" da administração do presídio.

6) A DEFESA

Inicialmente levada pela advogada Miraida Puente Wilson, que há anos tem prestado serviços nas empresas e atividades comerciais de Alves e de sua sócia e ex-mulher, Dinorah Santana, a defesa escalou na terça o especialista em direito penal Cristóbal Martell Pérez-Alcalde. Trata-se de um advogado famoso na Catalunha, responsável por representar diversos políticos de relevo nacional e também para o clube Barcelona e para Leonel Messi, ex-companheiro de Alves no time.

7) O PRAZO

A defesa tem até esta quinta-feira (26) para entrar com um pedido de recurso pela liberdade do jogador durante as investigações. Se não, Alves pode ficar preso até que seja condenado ou absolvido. A estratégia parece seguir a linha de relação consensual, o que pode ser lido na declaração que da defesa de que "restaurará sua honra e dignidade e, em suma, demonstrará sua inocência dos fatos que eles são acusados". O fato de a vítima ter renunciado, perante a juíza, ao direito de compensação financeira pela agressão pode atrapalhar a argumentação dos advogados. Ela disse que espera apenas que Alves fique preso.

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Daniel Alves contrata especialista penal para tentar liberdade

Jogador é acusado por uma jovem de 23 anos de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona na noite do dia 31 de dezembro

Modificado em 19/09/2024, 00:12

Daniel Alves em jogo pelo Pumas, do México

Daniel Alves em jogo pelo Pumas, do México (Mauricio Salas/Jam Media/Getty Images)

A defesa de Daniel Alves, 39, anunciou nesta terça (24) a escalação de um novo advogado especializado em direito penal para auxiliar na preparação da defesa do jogador.

Alves é acusado por uma jovem de 23 anos de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona na noite do dia 31 de dezembro. Ele nega a agressão e, após duas versões anteriores, afirma que houve relação, mas que ela foi consensual.

O anúncio do novo advogado chega dois dias antes do prazo para a defesa apresentar um recurso tentando a liberdade do jogador. A data limite é nesta quinta-feira (26).

O objetivo imediato da defesa é que a prisão ---preventiva e sem direito à fiança por risco de fuga --- seja substituída por uma medida menos grave, como a retirada do passaporte ou a proibição de sair da Espanha.

No comunicado divulgado à imprensa, a advogada espanhola Miraida Puente Wilson afirma que a nomeação do especialista Cristóbal Martell Pérez-Alcalde se dá "para o bom andamento da defesa [de Alves] neste período de investigação".

Mais revelador, a advogada dá a entender que Alves não pretende assumir o crime e que a estratégia seguirá sendo a da declaração de inocência. Ao fim da nota, ela escreve que a defesa "restaurará sua honra e dignidade e, em suma, demonstrará sua inocência dos fatos que eles são acusados".

Pérez-Alcalde é um advogado famoso na Catalunha, responsável por representar diversos políticos de relevo nacional e também para o clube Barcelona e para Leonel Messi, ex-companheiro de Alves no time.

Já Wilson é uma advogada generalista, especializada em trâmites de cidadania estrangeira, vistos e investimentos para estrangeiros, além de ter experiência com casos de família e divórcios. Durante anos ela tem prestado serviços nas empresas e atividades comerciais de Alves e de sua sócia e ex-mulher, Dinorah Santana.

Alves está desde sexta-feira no centro penitenciário Brians, na periferia noroeste de Barcelona, preso preventivamente por risco de fuga. Suas contradições durante o depoimento, no qual ofereceu versões diferentes à medida que novas provas lhe eram expostas (descrição de tatuagem e imagens de câmeras de segurança, por exemplo), foram um dos motivos pelos quais a juíza Maria Concepción Canton Martín decidiu prendê-lo.

Geral

Marido de vereadora é preso suspeito de embriagar e estuprar jovem no interior de Goiás

Laudo constatou que a menina de 22 anos foi abusada sexualmente com emprego de violência física

Modificado em 20/09/2024, 03:51

Arma e munições apreendidas na casa do suspeito

Arma e munições apreendidas na casa do suspeito (Reprodução / PC-GO)

O marido de uma vereadora da cidade de Santa Isabel, no interior de Goiás, foi preso nesta segunda-feira (22) suspeito de dopar e estuprar uma jovem de 22 anos. A vítima é uma prima distante da parlamentar.

De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), a jovem estava passando o final de semana do Dia dos Pais na cidade e saiu acompanhada do rapaz no dia 13 de agosto. Três horas depois, ela foi deixada pelo suspeito em uma rua próxima a casa de familiares, alcoolizada, desorientada, com os joelhos e braços machucados e com suspeita de abuso sexual.

A vítima então foi levada à delegacia e, após ouvir a jovem e testemunhas, foi pedido o exame de prática sexual delituosa e lesões corporais, que revelaram indícios de que a garota foi abusada sexualmente com emprego de violência física.

Prisão

Com as provas técnicas e relatos de testemunhas, os policiais conseguiram abordar e prender o suspeito. O homem tentou fugir em uma moto, mas foi preso próximo ao posto da entrada da cidade. Ao chegar na casa do rapaz, a polícia encontrou uma arma de fogo calibre 9 mm, registrada em seu nome e várias munições. O suspeito é caçador, atirador e colecionador de armas (CAC), de acordo com o delegado do caso, Mateus Costa Melo.

O homem foi levado para a Unidade Prisional de Rialma e pode responder por estupro de vulnerável.

A reportagem tentou contato com o advogado do suspeito, mas até a publicação desta, não houve retorno.