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Felipe Prior diz confiar que a Justiça afastará 'acusações infundadas' contra ele

Modificado em 24/09/2024, 00:25

Felipe Prior no BBB20 e quando foi prestar depoimento na delegacia em abril

Felipe Prior no BBB20 e quando foi prestar depoimento na delegacia em abril

Acusado de ao menos dois estupros e de uma tentativa de estupro, o ex-participante do BBB 20 Felipe Prior, 28, diz que as acusações sobre ele são infundadas após saber que a Justiça marcou para 2021 o julgamento do caso.

Em nota, reafirma não ter cometido nenhum crime. "Depois de uma criteriosa investigação, a autoridade policial concluiu pela inocência de Felipe Prior. As provas coletadas ao longo do inquérito demonstraram que ele não cometeu qualquer crime. A defesa confia que o Poder Judiciário também concluirá pela inocência de Prior e afastará as acusações infundadas", diz.

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou uma acusação de estupro contra o arquiteto e ex-BBB e determinou que a audiência de instrução e julgamento do caso ocorra em maio de 2021.

"Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria. Não é caso de rejeição liminar, portanto, recebo a denúncia", afirma o juiz Luiz Guilherme Angeli Feichtenberger em sua decisão.

Os relatos dão conta de crimes praticados nos anos de 2014, 2016 e 2018 -os dois mais recentes teriam ocorrido durante jogos universitários promovidos por faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo. Nenhuma das vítimas registrou boletim de ocorrência à época dos acontecimentos por medo.

Em agosto, a delegada Maria Valéria Pereira Novaes, da 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, encerrava o inquérito que apurava acusações de estupro e tentativa de estupro de três mulheres contra Prior. Segundo ela, a decisão foi pelo não indiciamento do suspeito.

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CPI das Bets convoca Virginia Fonseca e Felipe Prior sobre envolvimento com empresas de apostas

CPI também aprovou um requerimento para convidar o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a prestar esclarecimentos sobre os impactos das apostas

Modificado em 04/12/2024, 14:21

Virginia Fonseca e Felipe Prior são convocados pela CPI das Bets para falar sobre envolvimento com empresas de apostas

Virginia Fonseca e Felipe Prior são convocados pela CPI das Bets para falar sobre envolvimento com empresas de apostas (Reprodução/Redes Sociais)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, do Senado, aprovou nesta terça-feira (3) a convocação da influenciadora e apresentadora Virginia Fonseca e do ex-BBB Felipe Prior, além de solicitar relatórios financeiros, incluindo o da advogada Deolane Bezerra.

Na mesma reunião, a comissão ouviu, na condição de convidado, o presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Hazenclever Lopes Cançado, e ainda vai ouvir o empresário João Studart, CEO da Bet Nacional, convocado para o evento.

Entre os 34 requerimentos votados na CPI, a convocação de Virginia Fonseca foi solicitada pela relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), sob argumento de que ela tem utilizado a popularidade para promover empresas de apostas em suas redes sociais.

Em outro requerimento, o senador Izalci Lucas (PL-DF) solicitou a convocação do ex-BBB Felipe Prior como testemunha. Em seu pedido, o senador menciona reportagens que indicam cláusulas no contrato de Prior com a empresa Betsat.

De acordo com Izalci Lucas, o contrato garante ao influenciador uma porcentagem de 15% dos prejuízos de apostadores que se cadastrarem por sua indicação nas redes sociais.

Os senadores também aprovaram a solicitação de relatórios e documentos de inteligência financeira elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre operações atípicas reportadas por instituições financeiras e outros setores. Um dos pedidos foi que fosse fornecido o relatório financeiro da advogada Deolane Bezerra.

Em setembro deste ano, Deolane foi presa em operação da Polícia Civil de Pernambuco, suspeita de envolvimento em apostas ilegais e lavagem de dinheiro.

A CPI também aprovou um requerimento para convidar o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a prestar esclarecimentos sobre os impactos das apostas. A senadora Soraya Thronicke justificou o pedido destacando que as atividades podem levar ao aumento de crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e o exercício ilegal de atividades.

Além dos requerimentos, a CPI também ouviu o presidente da Loterj, Hazenclever Lopes Cançado, que explicou o processo de credenciamento de casas de apostas na entidade. Segundo Cançado, o método de autorização de bets adotado pelo governo federal não está de acordo com a legislação.

O presidente da Loterj também defendeu o processo de credenciamento das casas de apostas na entidade estadual. "Nós temos um diálogo constante com a Polícia Federal, com o Coaf, com o Banco Central, discutindo as medidas e trazendo para a Loterj todas as experiências desses órgãos".

Somos favoráveis ao mercado seguro, ao mercado regulado. Nós não somos favoráveis a qualquer brecha, para qualquer fraude. Somos favoráveis à travas", afirma Cançado.

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Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro

Modificado em 19/09/2024, 00:41

Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por estupro, resultado de uma denúncia feita em 2020 por uma mulher que se identifica como Themis. O processo corre sob sigilo, mas a informação foi confirmada à Folha por Maira Pinheiro, advogada da vítima.

A Folha de S.Paulo entrou em contato com Prior e seu advogado Rafael Pugliese, na manhã desta segunda-feira (10), por e-mail, mas eles não comentaram a acusação até a publicação desta reportagem. Prior pode recorrer da sentença.

O ex-BBB foi acusado de estupro e tentativa de estupro por três mulheres em 2020, ano em que ficou famoso ao participar do Big Brother Brasil.

Consta na sentença que o estupro teria ocorrido em agosto de 2014 após uma festa de jogos universitários da InterFAU, competição realizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, a USP.

Prior teria dado carona para Themis, que estava alcoolizada, depois da festa. Ele teria estacionado numa rua deserta, tirado a própria roupa e introduzido o pênis na vagina da vítima sem usar preservativo. Ainda de acordo com o documento, o ex-BBB fez movimentos agressivos contra a mulher, que teria pedido para ele parar.

"Foi uma sentença muito importante, porque reconheceu o peso da palavra da vítima, das provas que apresentamos e rechaçou a tese da defesa", afirma Pinheiro, a advogada. "Agora seguiremos na luta para que os outros três processos, relativos a estupros o ocorridos em 2015, 2016 e 2018, também resultem em condenação, o que fará com que a pena dele supere os 24 anos."

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Sete pontos para entender a acusação de estupro contra Daniel Alves

Informações reveladas a conta-gotas pelas investigações pioram a situação do jogador brasileiro a cada dia

Modificado em 19/09/2024, 00:10

Daniel Alves, lateral direito

Daniel Alves, lateral direito (Lucas Figueiredo / CBF)

Cinco dias após a prisão de Daniel Alves, 39, em Barcelona, na Espanha, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate, as informações reveladas a conta-gotas pelas investigações pioram a situação do jogador brasileiro a cada dia. Saiba como está o caso até agora.

1) A PRISÃO

Na semana passada, a morte da mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem Alves é casado desde 2017, fez com que o jogador pedisse dispensa de seu time no México e viajasse a Barcelona. Naquele momento, a polícia catalã já tinha ouvido dezenas de pessoas que estiveram na boate. Aproveitando sua presença no país, a unidade contra crimes sexuais da delegacia de Las Corts o chamou para prestar esclarecimentos sobre uma suposta denúncia. Alves chegou à delegacia às 10h da manhã da sexta-feira (20), sem advogado e sem saber da profundidade das investigações. Minutos depois, um policial declarou: "Está preso".

2) A CONTRADIÇÃO

Transferido para a Cidade da Justiça de Barcelona, Alves prestou depoimento à juíza Maria Concepción Canton Martín. Ele, que havia inicialmente dito que não conhecia a jovem, trocou de versão e disse que a tinha visto, mas que nada tinha acontecido. Confrontado com a informação de que a jovem havia descrito uma tatuagem em forma de meia-lua entre seu abdômen e virilha, ela mudou novamente de narrativa, afirmando que ela o havia seguido ao banheiro e se jogado em cima dele. Ao final, manteve que a relação foi consensual. Ele segue negando o crime.

3) A VÍTIMA

Em depoimento à juíza Maria Marín, além de ter descrito a tatuagem íntima, a jovem de 23 anos narrou em detalhes o que teria acontecido nos 16 minutos que ela e o atleta passaram sozinhos no banheiro. Segundo ela, Alves disse "que eu não podia ir embora e que eu tinha que dizer a ele que eu era sua putinha". Ele teria forçado a cabeça da mulher para seu pênis e depois lhe dado um tapa no rosto. Em seguida, teria virado a jovem de posição e a penetrado até ejacular. Depois, dito "vou sair primeiro".

4) A BOATE

No dia do crime, após a vítima, sua prima e sua amiga alertarem o caso a funcionários, a boate colocou em andamento um protocolo de segurança que visa o controle de violências sexuais em ambientes de lazer. O documento, desenvolvido em 2018 e chamado "No Callem", detalha como espaços privados devem agir. A polícia foi chamada, ouviu a vítima e a encaminhou ao hospital Clínic, cujo relatório médico apontaria traços condizentes a uma agressão. Traços de sêmen foram coletados na pia do banheiro da boate. Um dos policiais, segundo jornais espanhóis revelaram nesta quarta-feira (25), teria gravado acidentalmente as primeiras declarações da jovem, ainda na boate, nervosa e chorando.

5) A CELA

A juíza decretou prisão preventiva e sem direito à fiança de Alves alegando risco de fuga. O jogador não mora atualmente na Espanha e tem capacidade econômica para fugir, além do fato de o Brasil não ter acordo de extradição com o país europeu. Na noite de sexta (20), ele foi encaminhado ao centro penitenciário Brians, na periferia noroeste de Barcelona. Passou três noites no módulo reservado aos detentos em processo de entrada e dormiu as últimas duas em uma cela do prédio Brians 2, onde outros acusados de crimes sexuais pagam pena ou aguardam julgamento. Ele divide a cela com um "preso de confiança" da administração do presídio.

6) A DEFESA

Inicialmente levada pela advogada Miraida Puente Wilson, que há anos tem prestado serviços nas empresas e atividades comerciais de Alves e de sua sócia e ex-mulher, Dinorah Santana, a defesa escalou na terça o especialista em direito penal Cristóbal Martell Pérez-Alcalde. Trata-se de um advogado famoso na Catalunha, responsável por representar diversos políticos de relevo nacional e também para o clube Barcelona e para Leonel Messi, ex-companheiro de Alves no time.

7) O PRAZO

A defesa tem até esta quinta-feira (26) para entrar com um pedido de recurso pela liberdade do jogador durante as investigações. Se não, Alves pode ficar preso até que seja condenado ou absolvido. A estratégia parece seguir a linha de relação consensual, o que pode ser lido na declaração que da defesa de que "restaurará sua honra e dignidade e, em suma, demonstrará sua inocência dos fatos que eles são acusados". O fato de a vítima ter renunciado, perante a juíza, ao direito de compensação financeira pela agressão pode atrapalhar a argumentação dos advogados. Ela disse que espera apenas que Alves fique preso.

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Daniel Alves contrata especialista penal para tentar liberdade

Jogador é acusado por uma jovem de 23 anos de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona na noite do dia 31 de dezembro

Modificado em 19/09/2024, 00:12

Daniel Alves em jogo pelo Pumas, do México

Daniel Alves em jogo pelo Pumas, do México (Mauricio Salas/Jam Media/Getty Images)

A defesa de Daniel Alves, 39, anunciou nesta terça (24) a escalação de um novo advogado especializado em direito penal para auxiliar na preparação da defesa do jogador.

Alves é acusado por uma jovem de 23 anos de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona na noite do dia 31 de dezembro. Ele nega a agressão e, após duas versões anteriores, afirma que houve relação, mas que ela foi consensual.

O anúncio do novo advogado chega dois dias antes do prazo para a defesa apresentar um recurso tentando a liberdade do jogador. A data limite é nesta quinta-feira (26).

O objetivo imediato da defesa é que a prisão ---preventiva e sem direito à fiança por risco de fuga --- seja substituída por uma medida menos grave, como a retirada do passaporte ou a proibição de sair da Espanha.

No comunicado divulgado à imprensa, a advogada espanhola Miraida Puente Wilson afirma que a nomeação do especialista Cristóbal Martell Pérez-Alcalde se dá "para o bom andamento da defesa [de Alves] neste período de investigação".

Mais revelador, a advogada dá a entender que Alves não pretende assumir o crime e que a estratégia seguirá sendo a da declaração de inocência. Ao fim da nota, ela escreve que a defesa "restaurará sua honra e dignidade e, em suma, demonstrará sua inocência dos fatos que eles são acusados".

Pérez-Alcalde é um advogado famoso na Catalunha, responsável por representar diversos políticos de relevo nacional e também para o clube Barcelona e para Leonel Messi, ex-companheiro de Alves no time.

Já Wilson é uma advogada generalista, especializada em trâmites de cidadania estrangeira, vistos e investimentos para estrangeiros, além de ter experiência com casos de família e divórcios. Durante anos ela tem prestado serviços nas empresas e atividades comerciais de Alves e de sua sócia e ex-mulher, Dinorah Santana.

Alves está desde sexta-feira no centro penitenciário Brians, na periferia noroeste de Barcelona, preso preventivamente por risco de fuga. Suas contradições durante o depoimento, no qual ofereceu versões diferentes à medida que novas provas lhe eram expostas (descrição de tatuagem e imagens de câmeras de segurança, por exemplo), foram um dos motivos pelos quais a juíza Maria Concepción Canton Martín decidiu prendê-lo.