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"Quase zerada", diz Glória Maria após cirurgia no cérebro

Jornalista foi vítima de uma lesão no cérebro após bater com a cabeça na quina de uma mesa de vidro. Na época, ela se submeteu a uma operação de seis horas e está se recuperando

Modificado em 24/09/2024, 01:35

Glória Maria

Glória Maria (TV Globo/Divulgação)

Gloria Maria publicou nesta quarta-feira (12) no Instagram, uma foto de biquíni para falar sobre a recuperação da sua lesão no cérebro, da qual foi vítima após bater com a cabeça na quina de uma mesa de vidro, em novembro de 2019.

A jornalista, de 70 anos, se submeteu a uma cirurgia cerebral de seis horas no mesmo mês do acidente e segue se recuperando, o que a fez relembrar das férias de julho do ano passado em Sardenha, uma ilha do Mar Mediterrâneo.

"Por causa do meu tratamento, ainda não posso pegar sol. Daí deu saudade. Nada perfeito, porque não sou. Mas sem filtro. A vida como ela é. Me recuperando graças a Deus", escreveu.

Gloria Maria disse também que o tratamento está chegando ao fim e a primeira parte já terminou. "Quase zerada. Obrigada pela energia maravilhosa de vocês. Ajuda preciosa. Daqui a pouco volto a postar fotos atuais", afirmou.

Regina Casé, Maisa Silva, o jogador de futebol Edmundo, Mariana Rios e outras personalidades demonstraram apoio à apresentadora nos comentários.

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Jornalista e autor-roteirista do programa "Altas Horas", Fred Itioka lança o livro 'Cartas fora do armário', em Goiânia

Obra reúne 21 cartas escritas por homens gays de diferentes países

Modificado em 14/12/2024, 11:30

Fred Itioka segurando o livro "Cartas fora do armário" que será lançado no Centro Cultural Goiânia

Fred Itioka segurando o livro "Cartas fora do armário" que será lançado no Centro Cultural Goiânia (Ricardo Soledade)

O jornalista e roteirista do programa Altas Horas , Fred Itioka, lança o livro "Cartas fora do armário" neste sábado (14), no Centro Cultural Goiânia Ouro. A obra reúne 21 cartas escritas por homens gays de diferentes países e aborda temas como mágoa, perdão, amor e a reconexão afetiva. Além de mostrar as experiências LGBTQIA+ nas diferentes culturas.

De acordo com Fred, além das cartas, a obra traz informações sobre a questão LGBTQIA+ nos países dos entrevistados, informando a quem estiver lendo o contexto relacionado às legislações, imposições culturais e religiosas de cada lugar.

O objetivo do livro é propor diálogos, não apenas entre filhos LGBTs e seus pais, mas com qualquer um que se identifique com os personagens entrevistados e que escrevem cartas a seus pais, que relatam a dor, a insegurança, a falta de acolhimento e o abandono afetivo. Também uma reflexão sobre a masculinidade, a paternidade, a revisão de pré-conceitos e tabus que ainda existem na sociedade", informou o jornalista e roteirista.

Conforme Fred, o livro é um desabafo coletivo sobre os dilemas enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. "Sinto que é uma forma de contribuição pela luta contra o preconceito, pela abertura de caminhos para tantos meninos que estão iniciando sua vida adulta e se sentem perdidos, em um vácuo de comunicação com a família, e para adultos que ainda têm este peso no coração e precisam compartilhar suas dores com outros. Estamos de braços abertos", disse ele.

Após quatros anos escrevendo, Fred conta que compartilha felicidade por ser o canal de desabafo para vários homens gays, e tristeza por perceber que muitos não conseguem falar sobre a relação com o pai tamanho o trauma. "Como repórter, sinto que fui o primeiro a ter o privilégio de ouvir histórias e humildemente, contribuir para que tantos pudessem se expor com confiança e empatia. Me sinto honrado por ter conversado com quase 100 homens e meninos de tantos lugares do mundo e com tantas vivências", salientou.

Meu desejo é que este livro possa despertar o que há de melhor em cada um de nós, que possamos olhar, ouvir e respeitar o outro, reavaliar nossos conceitos, gerar discussões sem julgamentos e troca de experiências e saberes. Cada história neste livro traz um retrato do que os LGBTs ainda vivem na atualidade. É um pouco da história de cada um de nós, muitos se reconhecem", compartilhou o autor.

O livro é um dos destaques do Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás (10º Digo), considerado o maior festival sobre diversidade do centro-oeste. O evento, que está marcado para às 19h30, conta com a exibição de filmes, espetáculos teatrais, shows musicais, debates e lançamentos de livros.

Fred Itioka

Fred Itioka é paulistano, jornalista e roteirista do Altas Horas da TV Globo. Formou-se em Comunicação Visual no ensino médio e os estágios o levaram para as agências de Publicidade, quando teve contato com o mundo do rádio e TV.

Na faculdade de Comunicação Social, começou a carreira como redator na Rádio Cultura AM e FM e mais tarde migrou para o jornalismo de política e economia na TV Cultura. Recebeu um convite para formar a equipe paulista do programa Vídeo Show em SP e mudou para a TV Globo nos anos de 1990. Alguns anos depois migrou para Rede Record para o programa Zapping, como produtor e repórter.

Nos anos 2000, foi o correspondente do canal E! Entertainment Television para América Latina e assinava sua coluna de crônicas literárias para uma revista mensal no Brasil e um jornal no Canadá. De volta à Rede Globo, passou pelo jornalismo e a convite do apresentador Serginho Groisman passou a integrar a equipe do Altas Horas.

Geral

Lula tem dreno retirado, fala com ministros e despacha de hospital em São Paulo

Boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11) afirma que ele "permanece lúcido e orientado, conversando normalmente"

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Lula (PT) telefonou para ministros e despachou de seu quarto na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após cirurgia de emergência.

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O chefe do Executivo teve como recomendação médica repouso e, como é de praxe numa situação como esta, segue na ala com cuidados maiores. Apesar disso, Lula continuou na ativa, ainda que em ritmo menos acelerado.

Ele sancionou, na quarta-feira (11), o projeto de lei que cria o mercado de carbono no Brasil. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta.

A sanção ocorreu enquanto ele se recuperava da cirurgia e antes do procedimento complementar, que foi feito nesta manhã. Como a assinatura é eletrônica, ele pôde fazê-la com um celular ou notebook.

A lei também autoriza a União a estabelecer limites para a emissão de gases de efeito estufa no país.

O texto cria regras para o mercado, a ser chamado de Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), e será aplicado a atividades que produzem anualmente acima de 10 mil tCO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalente).

De acordo com auxiliares palacianos, temas mais simples, que exigem menos discussões, continuaram sendo levados ao mandatário para dar fluxo às demandas.

Boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11) afirma que ele "permanece lúcido e orientado, conversando normalmente". "Na parte da tarde, realizou novos exames laboratoriais e, no início da noite, foi retirado o dreno intracraniano, sem intercorrências."

O presidente passou na madrugada de terça-feira (10) por um procedimento chamado trepanação, que consiste na remoção de um coágulo por meio de dreno colocado em um orifício aberto no crânio do paciente.

Na UTI, como Lula não tem celular, ele tem utilizado o telefone da primeira-dama, Janja, que o acompanha no local. A ala só permite a visita de familiares, ainda que integrantes da Presidência também tenham ido para São Paulo.

Enquanto está lá, seus ministros continuam em Brasília tocando as negociações do pacote de corte de gastos com o Congresso e a liberação das emendas parlamentares. A empreitada ficou sob os cuidados de Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e Jorge Messias (AGU).

A maioria dos ministros tem dito que evita procurá-lo, para deixá-lo descansar. Para ter notícias da sua evolução, eles têm mandado mensagens para Janja ou outros membros da equipe, como Valmir Moraes da Silva, seu segurança de longa data. Mas Padilha, por exemplo, se comunica com a equipe médica diretamente.

Ainda assim, Lula falou com ao menos dois ministros desde que operou na madrugada de terça-feira (10): Rui Costa e Geraldo Alckmin.

O vice-presidente recebeu uma ligação do telefone de Janja na noite de quarta. Quando atendeu, era o presidente na linha. Ficaram cerca de uma hora ao telefone. Alckmin representou o chefe do Executivo na reunião do Conselhão nesta quinta.

Durante discurso na abertura da reunião do colegiado, ele comentou sobre a ligação. "Lula salvou a democracia no Brasil. Ontem, Lula me ligou no comecinho da noite. Falei para ele que teria reunião do Conselhão. Ele falou da importância do Conselhão e pediu que transmitisse abraço a cada um", disse.

Já o chefe da Casa Civil conversou por videochamada com Lula, na noite de ontem. Nesta quinta, disse nas redes sociais que recebeu uma ligação do presidente, "sempre muito focado e animado, pedindo atualizações do dia e de como está a pauta do governo no Congresso".

"Depois de fazer o relato de todos os encaminhamentos, aproveitei para reforçar que estamos desejando uma ótima recuperação. Com fé em Deus, logo teremos nosso presidente em Brasília e ele também não vê a hora de voltar à rotina de trabalho", completou.

Janja disse em rede social que ela e o presidente têm certeza de que em "mais uns dias essa página estará virada e ele plenamente recuperado". "Ele está muito bem e em breve estaremos em casa."

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Globo prepara série sobre Glória Maria

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Globo prepara série sobre Glória Maria

(Divulgação Globo)

Um dos ícones do jornalismo da Globo, Glória Maria vai ter a carreira retratada em um novo projeto da emissora.

O canal prepara uma série documental sobre ela, confirmado à reportagem pela sua assessoria de imprensa. A produção, no entanto, ainda está em fase de desenvolvimento.

A jornalista trabalhou na Globo por mais de 50 anos, onde imprimiu um estilo único e totalmente pessoal de fazer reportagens. Ela começou a carreira como estagiária na rádio-escuta. Depois, teve passagens pelo RJTV, Bom dia Rio, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Fantástico.

No maior telejornal do país, foi a primeira repórter a entrar ao vivo e a cores, em 1977. Já no dominical, onde ficou de 1998 a 2007, fez história com reportagens que evidenciaram seu espírito aventureiro.

A jornalista morreu em fevereiro de 2023, devido a um câncer no cérebro. Ela deixou duas filhas, Maria e Laura, hoje com 16 e 15 anos, respectivamente.

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Menino vence dengue após 55 dias internado

Thalles Henrique, de 12 anos, recebeu alta nesta quinta-feira (18) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), onde tratou a forma hemorrágica da doença. Foram várias as complicações

Modificado em 17/09/2024, 16:29

Thalles Henrique deixa hospital sob cuidados dos pais Edson e Maria Aparecida e com o carinho de integrante da equipe de enfermaria do Hecad

Thalles Henrique deixa hospital sob cuidados dos pais Edson e Maria Aparecida e com o carinho de integrante da equipe de enfermaria do Hecad
 (Diomício Gomes)

Caçula de uma prole de três irmãos, o garoto Thalles Henrique Santos de Paula, de 12 anos, tem motivos de sobra para sorrir e celebrar a vida em mais uma data ao longo do ano. Nesta quinta-feira, 18 de julho, após 55 dias de internação no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, para tratamento de uma dengue hemorrágica com diversas complicações, ele recebeu alta. Do lado de fora, amigos e familiares o receberam com muitos sorrisos, cartazes, balões, música e orações. "Deus fez um milagre em nossa vida", disse a mãe do menino, a diarista Maria Aparecida Silva Santos, 40.

Em quase dois meses, sob intenso cuidado da equipe do Hecad, Thalles protagonizou momentos que levaram sua família ao desespero. Maria Aparecida conta que, na segunda quinzena de maio, a dengue acometeu toda a sua família, que vive em Anápolis, a 55 quilômetros da capital. Ela precisou ficar internada e no leito do hospital soube que o caçula não estava bem. A diarista não teve dúvidas. Abandonou seus próprios cuidados médicos para acompanhar o filho. Na unidade de pronto atendimento (UPA) pediátrico da cidade, assistiu Thalles vomitar sangue. Naquele momento começou a corrida para salvar a vida do menino.

Thalles deu entrada no Hecad na noite de 24 de maio e no dia seguinte foi entubado. "Ele teve todas as complicações possíveis, uma dengue de apresentação atípica", conta a médica pediatra Camila Assis. O que chamou mais a atenção, segundo ela, foi o acidente vascularencefálico isquêmico (AVE) que o garoto sofreu. "Isso foge do padrão habitual da dengue, mas como precisou ficar entubado, ele ainda teve pneumonia, lesão renal, alteração de pressão, insuficiência hepática e uma das complicações mais temidas da dengue que é a coagulação intravascular disseminada (CIVD)", detalha a pediatria. Os médicos descobriram também uma dilatação aórtica.

Todo esse quadro exigiu quatro períodos de entubação. Thalles, que chegou ao Hecad com 48 quilos, chegou a pesar só 35. "Só tiramos a sonda pouco antes da alta. Todas as noites, ele recebia uma dieta de 1,5 mil calorias para recuperar o peso", explica. O garoto deixou a unidade com 40 quilos, o que para a médica é uma conquista e tanto. "É muito emocionante para nós, da equipe, fazer parte desse renascimento. Quando vemos a recuperação física e emocional do paciente, percebemos que nossos esforços foram concretizados. Quando me despedi dele, falei: 'Feliz aniversário'. Ele disse que não era seu aniversário, mas eu respondi: Agora é!

Maria Aparecida concorda. Enfraquecida física e emocionalmente, ela ganhou o apoio da irmã nos primeiros 30 dias de internação de Thalles. "Ela perdeu o emprego, minha família veio para Goiânia, ficamos dormindo na recepção do hospital. Tudo isso mexeu com todos nós. Nunca pensei que passaria por uma dor dessas. Em alguns momentos ouvi dos médicos que era só por Deus, que a qualquer hora meu filho poderia ter uma parada cardíaca. E o milagre veio." A diarista revela que o filho está ansioso para chegar em casa, ver os amigos, jogar bola e andar de bicicleta, mas isso vai demorar um pouco. Por enquanto, Thalles consegue ficar de pé, mas vai depender de sessões de fisioterapia para voltar a andar. A voz também apresenta sequelas pelos longos períodos de entubação.

Nesta quinta-feira (18), Thalles não escondia a ansiedade. Fora do hospital, colegas da escola se uniram aos familiares para saudar o garoto com muito barulho e um momento de gratidão. O pai, o pedreiro Edson, ajoelhou e agradeceu as equipes médica, de enfermagem, da limpeza e da segurança. Ao jornal, Thalles comentou que, ao deixar o Hecad, sonhava com duas coisas: "comer, principalmente pizza e sanduíche, e ver os três cachorros da família -- o Bob e o Faísca e a namorada dele, que chegou agora e ainda não tem nome"."

Caso será levado ao Congresso Brasileiro de Pediatria

O tratamento de Thalles precisa continuar, como explica a pediatra Camila Assis. "Existe a suspeita de que ele tenha síndrome de Marfan, uma doença genética que pode ter contribuído para as manifestações mais graves. Ele recebeu alta com encaminhamento para genética médica." A equipe médica está investigando o achado cardíaco, referente à dilatação aórtica, mas não só isso. "Para todo paciente que tem uma doença que faz uma manifestação diferente do que estamos esperando como habitual, sempre suspeitamos de imunodeficiência e isso também precisa ser investigado."

A médica pediatra salienta que o garoto deixou o Hecad com sequelas motoras e algumas cognitivas. "Até o momento, no âmbito da neurologia, é inconclusivo e a gente precisa de tempo para ter certeza de como ele vai evoluir, mas ele tem memória, fala preservada e começa a andar sozinho. Com certeza Thalles é um vitorioso e fazer parte desse momento da vida dele é muito especial", diz Camila de Assis. A dengue hemorrágica de Thalles com todas as complicações virou um estudo de caso dentro do Hecad que será levado ao 41º Congresso Brasileiro de Pediatria, que a Sociedade Brasileira de Pediatria vai realizar em outubro, em Florianópolis (SC).