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Raul Gazolla diz que teve quatro enfartes, mesmo tendo vida saudável

O ator, que está com 64 anos, desabafou sobre os problemas cardíacos nas redes sociais

Modificado em 24/09/2024, 00:35

Raul Gazolla

Raul Gazolla (Instagram/@rgazolla)

Mesmo tendo histórico de atleta e uma vida saudável, Raul Gazolla não escapou de sofrer enfarte, por quatro vezes. O ator, que está com 64 anos, desabafou sobre os problemas cardíacos nas redes sociais.

O primeiro caso ocorreu há dez anos, quando estava no aeroporto de São Paulo.

"Estava no embarque, tinha acabado de participar do programa do Rodrigo Faro. Comecei a passar mal, a ficar tonto. Fui a um pronto-socorro mesmo do aeroporto e a médica tirou minha pressão: 'Vamos internar o rapaz, porque a gente está perdendo ele'. Fui de ambulância para um hospital em São Paulo. Entrei na segunda-feira no hospital e sai na quinta, operado e com um stent no meu coração", declarou. Raul pensou que estava tendo uma intoxicação alimentar e, por isso, o enfarte. Ele confessou que ficou sem entender o diagnóstico.

De acordo com os médicos, dois fatores podem ter contribuído para a situação: a questão hereditária ou o estresse. Os irmãos do pai de Gazolla morreram com problemas de coração. Sobre ansiedade, o ator reflete: "Tem coisas que você não foge, uma delas é o estresse que a vida te faz. Tive alguns estresses na minha vida. Perdi a minha mulher assassinada (Daniella Perez, atriz, em 1992), tinha 36 anos, ela tinha 22, e isso causa um estresse enorme. Perdi um sobrinho com 32 anos e isso pra mim também foi muito forte. Quando veio a conta, veio em forma de enfarte".

O segundo caso foi durante um treino de jiu-jitsu, um ano depois do ocorrido. O terceiro e o quarto enfartes foram registrados em 2012.

Mesmo querendo continuar a rotina de exercícios, Raul Gazolla percebeu que precisava de acompanhamento profissional. "O médico disse que eu não podia passar dos 180 batimentos cardíacos enquanto tivesse treinando. Comecei a treinar controlado e fui treinar crossfit. Parei de tomar remédio para o coração, fiz uma alimentação regrada e, seis meses depois, fiz novos exames e estava melhor", concluiu.

Assista ao vídeo:

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Uma publicação compartilhada por Raul Gazolla (@rgazolla) em 8 de Jul, 2020 às 11:03 PDT

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Novo boletim médico diz que Kayky Brito segue em estado grave; ator está sedado

A mãe do artista esteve no hospital, falou rapidamente com a imprensa e disse que está otimista com o que recebeu no hospital: "Agradeço as orações de todos, estamos confiantes na recuperação"

Modificado em 19/09/2024, 01:09

Ator foi atropelado por um carro

Ator foi atropelado por um carro (Reprodução/Instagram)

O hospital Copa D'or divulgou nota neste domingo (3) com atualizações do estado de saúde do ator Kayky Brito, que foi atropelado no último sábado (2). Segundo o documento, o intérprete está "sedado, em ventilação mecânica e sob cuidados da equipe assistente na UTI".

Um novo boletim só deverá ser divulgado nesta segunda-feira (4). A família do ator o visitou no hospital Copa D'dor, onde ele está internado desde o último sábado (2). Sandra Brito, sua mãe, foi ao local com o padrasto e o cunhado do interprete de Bernadete, da novela "Chocolate com Pimenta" (2003).

Sandra falou rapidamente com a imprensa e disse que está otimista com o que recebeu no hospital. "Agradeço as orações de todos, estamos confiantes na recuperação", comentou a mãe do ator, sem dar maiores detalhes.

Sandra estava com uma bota ortopédica porque ainda se recupera de um acidente de carro que sofreu em julho com o seu marido.

Sandra Brito também se pronunciou no Instagram sobre o caso. Ela desmentiu informações maldosas, disse que o ator segue vivo e que logo menos sairá do hospital com vida.

"Queria agradecer todas as mensagens, todos os telefonemas... Infelizmente não consigo responder, mas vocês podem acreditar que estou vendo tudo. Agradeço do fundo do meu coração. Fiquei em choque como no dia do meu acidente, ajoelhei e conversei com Deus. Por que?", desabafou Sandra.

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Galã de "Emily em Paris" deve ser novo James Bond em "007", diz jornal britânico

Modificado em 19/09/2024, 00:05

Lucien Laviscount é cotado para viver James Bond

Lucien Laviscount é cotado para viver James Bond (Divulgação)

Conhecido por interpretar o personagem Alfie na série Emily em Paris, da Netflix, o ator britânico Lucien Laviscount é tido como o próximo James Bond. Segundo o jornal inglês Daily Mail, o ator chamou a atenção da produtora Barbara Broccoli, que tem os direitos da franquia de 007.

A reportagem, porém, cita que Laviscount está longe de ser unanimidade para suceder Daniel Craig. Em 2011, o ator participou do reality show Celebrity Big Brother. Desse modo, parte da produção da franquia acredita que Laviscount não tem o perfil adequado para assumir o papel.

A seu favor contam a beleza e a fama, realçada nas últimas duas temporadas de Emily em Paris. Nos bastidores de Bond, existe a crença de que um nome como Laviscount possa trazer recordes de bilheteria para a franquia. Outro nome cogitado para viver o agente secreto é o ator britânico Idris Elba.

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Morre Pedro Paulo Rangel, presença marcante na TV por décadas, aos 74 anos

Ator estava internado desde 30 de outubro para tratar uma doença obstrutiva pulmonar crônica

Modificado em 20/09/2024, 06:14

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado ( Gisela Schlogel / Divvulgação)

Internado desde 30 de outubro na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, Pedro Paulo Rangel morreu na madrugada desta quarta-feira (21), aos 74 anos, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital.

O ator, que fumou até 1998, recebeu em 2002 o diagnóstico de doença obstrutiva pulmonar crônica, conhecida popularmente como enfisema. Progressiva, a DPOC não tem cura, mas Rangel conseguiu controlar seu avanço por muito tempo, com remédios e fisioterapia. Não conseguia andar por muitos metros, mas no palco andava perfeitamente, ele dizia.

Pedro Paulo Rangel nasceu em 29 de junho de 1948, no Rio de Janeiro. O interesse pelo teatro surgiu aos 11 anos e o levou a participar de peças infantis e amadoras durante toda a adolescência.

A estreia como profissional aconteceu em São Paulo, em 1968, na peça "Roda Viva", de Chico Buarque. O espetáculo era derivado da canção do mesmo nome. Ao se mudar para a capital paulista, ele ainda atuou em "Galileu Galilei", de Bertold Brecht, sob a direção de José Celso Martínez Correa, e "Romeu e Julieta", de Shakespeare, com Jô Soares como diretor, ambas em 1969.

No mesmo ano, Pedro Paulo Rangel fez seu primeiro trabalho na TV, na novela "Super Plá", de Bráulio Pedroso, na extinta Tupi. O primeiro protagonista veio em 1970, com a peça "Jorginho, o Machão", de Leilah Assumpção, dirigida por Clovis Bueno.

Em 1972, já de volta ao Rio, o ator estreou na Globo, na novela "Bicho do Mato". Fez o primeiro nu masculino da TV brasileira em "Gabriela", em 1975. Seu personagem, Juca, e a amante, Chiquinha, vivida por Cidinha Milan, eram jogados nus no meio da rua depois de serem flagrados pelo marido dela. O enquadramento distante permitiu que a cena fosse liberada pela censura.

No mesmo ano, Pedro Paulo Rangel interpretou o personagem-título de "O Noviço", na faixa das 18 horas. Sucederam-se duas novelas da antiga faixa das 22 horas, "Saramandaia" e "O Pulo do Gato".

Pepê, como era chamado pelos amigos, voltou à Tupi em 1979 para a novela "Dinheiro Vivo", mas em 1981 já estava novamente na Globo, onde entrou para o elenco fixo do humorístico "Viva o Gordo", de Jô Soares.

Ganhou seu primeiro prêmio Molière de melhor ator de teatro em 1982, por "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Sousa. Ainda receberia mais dois: em 1989, por "Machado em Cena - um Sarau Carioca", de Luís Lima, e em 1994, por "O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas", de Moacir Chaves, um monólogo em que interpretava o padre Antonio Vieira e que e também lhe rendeu os prêmios Shell e Mambembe.

Ele fez alguns filmes, mas não teve maior destaque em nenhum deles. Sua filmografia inclui títulos como "O Beijo no Asfalto", de Bruno Barreto (1981), "Amélia", de Ana Carolina (2000) e "O Coronel e o Lobisomem", de Guel Arraes (2005).

Foi a televisão que lhe deu fama e popularidade. Adamastor, da novela "Pedra sob Pedra" (1992), foi um dos primeiros personagens abertamente gays da TV brasileira. Em "Vale Tudo" (1988), encarnou Poliana, o melhor amigo da protagonista Raquel, feita por Regina Duarte. Fez par romântico com Cássia Kis em "Sabor da Paixão" (2002). Anos depois, a atriz declarou numa entrevista que Rangel parou de falar com ela de uma hora para outra, sem razão aparente.

Depois de inúmeras novelas, minisséries e programas de humor, Pedro Paulo Rangel encerrou seu contrato com a Globo em 2013, mas ainda fez alguns trabalhos na televisão. Sua mais recente participação foi na série "Independências", exibida este ano pela TV Cultura.

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado. Não deixou filhos, mas era queridíssimo pelos amigos. Sua timidez às vezes era confundida com antipatia, mas conseguia ser divertido sem tentar ser engraçado.

Sua morte tira de cena um dos maiores nomes do nosso teatro. Nunca foi propriamente um astro, mas sua versatilidade e carisma lhe garantem um lugar de honra entre os maiores atores brasileiros de todos os tempos.

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Morre Milton Gonçalves, ator de 'Macunaíma' e 'Sinhá Moça', aos 88 anos

Estrela de novelas da TV Globo morreu em casa, dois anos após ter sido internado por um AVC

Modificado em 20/09/2024, 00:14

Milton Gonçalves

Milton Gonçalves (Divulgação/TV Globo)

Morreu o ator Milton Gonçalves nesta segunda-feira (30), aos 88 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria da TV Globo. O ator teve um AVC em 2020, e chegou a ficar três meses internado e precisou de aparelhos para respirar. Desde então, enfrentava complicações de saúde.

Nascido em 9 de dezembro de 1933, na cidade de Monte Santo, Minas Gerais, foi casado por 50 anos com Oda Gonçalves, morta em 2013, com quem teve três filhos.

Ele ficou célebre pela vasta carreira no teatro, no cinema e na televisão, tendo em dezenas de novelas da TV Globo, como "Irmãos Coragem", "Sinhá Moça" e "O Rei do Gado". Também estrelou grandes filmes do cinema nacional, como "Macunaíma" e "O Anjo Nasceu".

Quando ganhou do amigo um ingresso que havia acabado de imprimir na gráfica onde trabalhava, Milton Gonçalves nem imagina que estava prestes a transpor o umbral de sua vida. Foi ao teatro, na Praça da República, em São Paulo. E se encantou para sempre.

Cinema já havia assistido, mas aquele pessoal em carne e osso, na sua frente, fazendo a mágica do faz-de-conta foi muito melhor. É isso o que quero fazer, pensou. E logo depois conseguiu um papel num infantil, "O Soldado de Chocolate".

A cor negra da pele facilitando a entrada --e depois, ao longo de toda a carreira, sendo seu mote de luta para a valorização dos atores negros. No mesmo palco em que estreou, ganhou um papel em "O Dote", de Arthur Azevedo.

Durante a temporada de "O Príncipe e o Lenhador", uma noite o grande Gianfrancesco Guarnieri esteve na plateia. E gostou do que viu. Levou Milton para o Teatro de Arena, onde fervia a arte e a militância política dos anos 1950 e 1960. Trabalhou sob a direção de Augusto Boal em "Ratos e Homens", baseado no romance de John Steinbeck, e em "A Mandrágora", após fazer o papel de um escravo, acabou substituindo o próprio Guarnieri.

Em 1958, o mineiro nascido numa família de poucas posses, mudou-se para o Rio de Janeiro, que considerava um canto mais democrático e menos preconceituoso do que São Paulo.

Apaixonou-se pela cidade e, sete anos depois, foi chamado para trabalhar numa televisão que começava na rua Pacheco Leão --a TV Globo. Ali, todo o conhecimento adquirido em palcos, coxias e cabines de luz transformou-se em trabalho diário. Como ator, em "Pecado Capital", "Selva de Pedra", "Baila Comigo", "Carga Pesada", "A Grande Família", foram mais de 60 novelas e séries. Foi diretor também, como em "Irmãos Coragem" e "A Escrava Isaura", entre outros.

Ao mesmo tempo, começaram a aparecer trabalhos no cinema, tais como "O Grande Momento", "Macunaíma" e "A Rainha Diaba", pelo qual ganhou os quarto principais prêmios cinematográficos. Participou de cerca de 50 filmes. Em 2011, atuou ao lado de Grazi Massafera e Selton Mello em "Billi Pig".

Militante ferrenho pelas causas antirracistas, chegou a se candidatar ao cargo de governador do Rio de Janeiro, em 1994. Antes havia tentado se eleger deputado federal. Acabou se concentrando novamente na desestigmatização do negro na arte --e na vida. E frequentou desde sempre o candomblé.

De jeito pacato, mas firme, em 2017 protagonizou um estresse no Multishow onde dava entrevista. Ofendido pela atitude debochada do apresentador ameaçou sair do programa ao vivo.

Muitos anos antes, na mesma batida de dignidade e retidão, sugeriu que lhe dessem um papel onde vestisse terno e gravata e tivesse todos os dentes. Mesmo sendo negro. Dali surgiu o inesquecível Dr, Percival, de "O Pecado Capital", novela de Janete Clair de 1975.