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Astro infantil dos anos 1990, Macaulay Culkin completa 40 anos

"Ei pessoal, querem se sentir velhos? Tenho 40 anos. De nada", escreveu Culkin em seu Twitter.

Modificado em 24/09/2024, 00:32

Astro infantil dos anos 1990, Macaulay Culkin completa 40 anos

(Foto: Reprodução/ "esqueceram de Mim")

Conhecido por estrelar o filme "Esqueceram de Mim", clássico dos anos 1990, o ator Macaulay Culkin completou 40 anos nesta quarta-feira (26) e usou as redes sociais para brincar em relação a sua idade.

"Ei pessoal, querem se sentir velhos? Tenho 40 anos. De nada", escreveu Culkin em seu Twitter. Logo em seguida ele afirmou que seu presente para o mundo era fazer com que as pessoas se sentissem velhas. "Não sou mais criança, esse é o meu trabalho", completou.

Culkin tinha apenas 10 anos quando seu filme de sucesso " Esqueceram de Mim" foi lançado em dezembro de 1990. Nos anos seguintes, o astro-mirim de Hollywood atuou na sequência do longa e também no filme "Meu Primeiro Amor", "Riquinho" e "Acertando as Contas com Papai."

Macaulay Culkin aproveitou o clima de descontração e afirmou que estava pensar na sua crise de meia-idade. "Estou pensando em começar a surfar. Vocês têm alguma outra sugestão do que fazer?", questionou o ator em seu Twitter.

O artista passou por diversas polêmicas ao longo das últimas décadas. Em 2004, ele foi preso após a polícia parar seu carro por excesso de velocidade e encontrar maconha, Clonazepam e Xanax (Alprazolam) em seu carro.

Culkin também foi amigo pessoal de Michael Jackson quando criança, e respondeu sobre as acusações de pedofilia envolvendo o astro pop. Apesar da diferença de 22 anos entre eles, ele e Jackson tinham uma amizade profunda e verdadeira.

Em sua participação no podcast de Michael Rosenbaum's, o "Inside of You", Macaulay Culkin afirmou que Michel Jackson se aproximou dele para protegê-lo do pai, que o agredia quando criança. "Ele estendeu a mão para mim porque muitas coisas grandes estavam acontecendo rapidamente comigo, e eu acho que ele se identificou com isso", disse o intérprete do protagonista de "Esqueceram de Mim".

Culkin e o pai ficaram cerca de 23 anos sem se falarem. O ator disse que o pai não era uma pessoa amorosa e que nunca disse a palavra "orgulho" a ele. Segundo o filho, os pais acreditavam em castigos corporais e chegaram a agredi-lo com um cinto e uma espátula.

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Novo boletim médico diz que Kayky Brito segue em estado grave; ator está sedado

A mãe do artista esteve no hospital, falou rapidamente com a imprensa e disse que está otimista com o que recebeu no hospital: "Agradeço as orações de todos, estamos confiantes na recuperação"

Modificado em 19/09/2024, 01:09

Ator foi atropelado por um carro

Ator foi atropelado por um carro (Reprodução/Instagram)

O hospital Copa D'or divulgou nota neste domingo (3) com atualizações do estado de saúde do ator Kayky Brito, que foi atropelado no último sábado (2). Segundo o documento, o intérprete está "sedado, em ventilação mecânica e sob cuidados da equipe assistente na UTI".

Um novo boletim só deverá ser divulgado nesta segunda-feira (4). A família do ator o visitou no hospital Copa D'dor, onde ele está internado desde o último sábado (2). Sandra Brito, sua mãe, foi ao local com o padrasto e o cunhado do interprete de Bernadete, da novela "Chocolate com Pimenta" (2003).

Sandra falou rapidamente com a imprensa e disse que está otimista com o que recebeu no hospital. "Agradeço as orações de todos, estamos confiantes na recuperação", comentou a mãe do ator, sem dar maiores detalhes.

Sandra estava com uma bota ortopédica porque ainda se recupera de um acidente de carro que sofreu em julho com o seu marido.

Sandra Brito também se pronunciou no Instagram sobre o caso. Ela desmentiu informações maldosas, disse que o ator segue vivo e que logo menos sairá do hospital com vida.

"Queria agradecer todas as mensagens, todos os telefonemas... Infelizmente não consigo responder, mas vocês podem acreditar que estou vendo tudo. Agradeço do fundo do meu coração. Fiquei em choque como no dia do meu acidente, ajoelhei e conversei com Deus. Por que?", desabafou Sandra.

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Galã de "Emily em Paris" deve ser novo James Bond em "007", diz jornal britânico

Modificado em 19/09/2024, 00:05

Lucien Laviscount é cotado para viver James Bond

Lucien Laviscount é cotado para viver James Bond (Divulgação)

Conhecido por interpretar o personagem Alfie na série Emily em Paris, da Netflix, o ator britânico Lucien Laviscount é tido como o próximo James Bond. Segundo o jornal inglês Daily Mail, o ator chamou a atenção da produtora Barbara Broccoli, que tem os direitos da franquia de 007.

A reportagem, porém, cita que Laviscount está longe de ser unanimidade para suceder Daniel Craig. Em 2011, o ator participou do reality show Celebrity Big Brother. Desse modo, parte da produção da franquia acredita que Laviscount não tem o perfil adequado para assumir o papel.

A seu favor contam a beleza e a fama, realçada nas últimas duas temporadas de Emily em Paris. Nos bastidores de Bond, existe a crença de que um nome como Laviscount possa trazer recordes de bilheteria para a franquia. Outro nome cogitado para viver o agente secreto é o ator britânico Idris Elba.

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Morre Pedro Paulo Rangel, presença marcante na TV por décadas, aos 74 anos

Ator estava internado desde 30 de outubro para tratar uma doença obstrutiva pulmonar crônica

Modificado em 20/09/2024, 06:14

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado ( Gisela Schlogel / Divvulgação)

Internado desde 30 de outubro na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, Pedro Paulo Rangel morreu na madrugada desta quarta-feira (21), aos 74 anos, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital.

O ator, que fumou até 1998, recebeu em 2002 o diagnóstico de doença obstrutiva pulmonar crônica, conhecida popularmente como enfisema. Progressiva, a DPOC não tem cura, mas Rangel conseguiu controlar seu avanço por muito tempo, com remédios e fisioterapia. Não conseguia andar por muitos metros, mas no palco andava perfeitamente, ele dizia.

Pedro Paulo Rangel nasceu em 29 de junho de 1948, no Rio de Janeiro. O interesse pelo teatro surgiu aos 11 anos e o levou a participar de peças infantis e amadoras durante toda a adolescência.

A estreia como profissional aconteceu em São Paulo, em 1968, na peça "Roda Viva", de Chico Buarque. O espetáculo era derivado da canção do mesmo nome. Ao se mudar para a capital paulista, ele ainda atuou em "Galileu Galilei", de Bertold Brecht, sob a direção de José Celso Martínez Correa, e "Romeu e Julieta", de Shakespeare, com Jô Soares como diretor, ambas em 1969.

No mesmo ano, Pedro Paulo Rangel fez seu primeiro trabalho na TV, na novela "Super Plá", de Bráulio Pedroso, na extinta Tupi. O primeiro protagonista veio em 1970, com a peça "Jorginho, o Machão", de Leilah Assumpção, dirigida por Clovis Bueno.

Em 1972, já de volta ao Rio, o ator estreou na Globo, na novela "Bicho do Mato". Fez o primeiro nu masculino da TV brasileira em "Gabriela", em 1975. Seu personagem, Juca, e a amante, Chiquinha, vivida por Cidinha Milan, eram jogados nus no meio da rua depois de serem flagrados pelo marido dela. O enquadramento distante permitiu que a cena fosse liberada pela censura.

No mesmo ano, Pedro Paulo Rangel interpretou o personagem-título de "O Noviço", na faixa das 18 horas. Sucederam-se duas novelas da antiga faixa das 22 horas, "Saramandaia" e "O Pulo do Gato".

Pepê, como era chamado pelos amigos, voltou à Tupi em 1979 para a novela "Dinheiro Vivo", mas em 1981 já estava novamente na Globo, onde entrou para o elenco fixo do humorístico "Viva o Gordo", de Jô Soares.

Ganhou seu primeiro prêmio Molière de melhor ator de teatro em 1982, por "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Sousa. Ainda receberia mais dois: em 1989, por "Machado em Cena - um Sarau Carioca", de Luís Lima, e em 1994, por "O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas", de Moacir Chaves, um monólogo em que interpretava o padre Antonio Vieira e que e também lhe rendeu os prêmios Shell e Mambembe.

Ele fez alguns filmes, mas não teve maior destaque em nenhum deles. Sua filmografia inclui títulos como "O Beijo no Asfalto", de Bruno Barreto (1981), "Amélia", de Ana Carolina (2000) e "O Coronel e o Lobisomem", de Guel Arraes (2005).

Foi a televisão que lhe deu fama e popularidade. Adamastor, da novela "Pedra sob Pedra" (1992), foi um dos primeiros personagens abertamente gays da TV brasileira. Em "Vale Tudo" (1988), encarnou Poliana, o melhor amigo da protagonista Raquel, feita por Regina Duarte. Fez par romântico com Cássia Kis em "Sabor da Paixão" (2002). Anos depois, a atriz declarou numa entrevista que Rangel parou de falar com ela de uma hora para outra, sem razão aparente.

Depois de inúmeras novelas, minisséries e programas de humor, Pedro Paulo Rangel encerrou seu contrato com a Globo em 2013, mas ainda fez alguns trabalhos na televisão. Sua mais recente participação foi na série "Independências", exibida este ano pela TV Cultura.

Pedro Paulo Rangel estava em cartaz no Rio com o monólogo "O Ator e o Lobo" quando foi internado. Não deixou filhos, mas era queridíssimo pelos amigos. Sua timidez às vezes era confundida com antipatia, mas conseguia ser divertido sem tentar ser engraçado.

Sua morte tira de cena um dos maiores nomes do nosso teatro. Nunca foi propriamente um astro, mas sua versatilidade e carisma lhe garantem um lugar de honra entre os maiores atores brasileiros de todos os tempos.

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Morre Milton Gonçalves, ator de 'Macunaíma' e 'Sinhá Moça', aos 88 anos

Estrela de novelas da TV Globo morreu em casa, dois anos após ter sido internado por um AVC

Modificado em 20/09/2024, 00:14

Milton Gonçalves

Milton Gonçalves (Divulgação/TV Globo)

Morreu o ator Milton Gonçalves nesta segunda-feira (30), aos 88 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria da TV Globo. O ator teve um AVC em 2020, e chegou a ficar três meses internado e precisou de aparelhos para respirar. Desde então, enfrentava complicações de saúde.

Nascido em 9 de dezembro de 1933, na cidade de Monte Santo, Minas Gerais, foi casado por 50 anos com Oda Gonçalves, morta em 2013, com quem teve três filhos.

Ele ficou célebre pela vasta carreira no teatro, no cinema e na televisão, tendo em dezenas de novelas da TV Globo, como "Irmãos Coragem", "Sinhá Moça" e "O Rei do Gado". Também estrelou grandes filmes do cinema nacional, como "Macunaíma" e "O Anjo Nasceu".

Quando ganhou do amigo um ingresso que havia acabado de imprimir na gráfica onde trabalhava, Milton Gonçalves nem imagina que estava prestes a transpor o umbral de sua vida. Foi ao teatro, na Praça da República, em São Paulo. E se encantou para sempre.

Cinema já havia assistido, mas aquele pessoal em carne e osso, na sua frente, fazendo a mágica do faz-de-conta foi muito melhor. É isso o que quero fazer, pensou. E logo depois conseguiu um papel num infantil, "O Soldado de Chocolate".

A cor negra da pele facilitando a entrada --e depois, ao longo de toda a carreira, sendo seu mote de luta para a valorização dos atores negros. No mesmo palco em que estreou, ganhou um papel em "O Dote", de Arthur Azevedo.

Durante a temporada de "O Príncipe e o Lenhador", uma noite o grande Gianfrancesco Guarnieri esteve na plateia. E gostou do que viu. Levou Milton para o Teatro de Arena, onde fervia a arte e a militância política dos anos 1950 e 1960. Trabalhou sob a direção de Augusto Boal em "Ratos e Homens", baseado no romance de John Steinbeck, e em "A Mandrágora", após fazer o papel de um escravo, acabou substituindo o próprio Guarnieri.

Em 1958, o mineiro nascido numa família de poucas posses, mudou-se para o Rio de Janeiro, que considerava um canto mais democrático e menos preconceituoso do que São Paulo.

Apaixonou-se pela cidade e, sete anos depois, foi chamado para trabalhar numa televisão que começava na rua Pacheco Leão --a TV Globo. Ali, todo o conhecimento adquirido em palcos, coxias e cabines de luz transformou-se em trabalho diário. Como ator, em "Pecado Capital", "Selva de Pedra", "Baila Comigo", "Carga Pesada", "A Grande Família", foram mais de 60 novelas e séries. Foi diretor também, como em "Irmãos Coragem" e "A Escrava Isaura", entre outros.

Ao mesmo tempo, começaram a aparecer trabalhos no cinema, tais como "O Grande Momento", "Macunaíma" e "A Rainha Diaba", pelo qual ganhou os quarto principais prêmios cinematográficos. Participou de cerca de 50 filmes. Em 2011, atuou ao lado de Grazi Massafera e Selton Mello em "Billi Pig".

Militante ferrenho pelas causas antirracistas, chegou a se candidatar ao cargo de governador do Rio de Janeiro, em 1994. Antes havia tentado se eleger deputado federal. Acabou se concentrando novamente na desestigmatização do negro na arte --e na vida. E frequentou desde sempre o candomblé.

De jeito pacato, mas firme, em 2017 protagonizou um estresse no Multishow onde dava entrevista. Ofendido pela atitude debochada do apresentador ameaçou sair do programa ao vivo.

Muitos anos antes, na mesma batida de dignidade e retidão, sugeriu que lhe dessem um papel onde vestisse terno e gravata e tivesse todos os dentes. Mesmo sendo negro. Dali surgiu o inesquecível Dr, Percival, de "O Pecado Capital", novela de Janete Clair de 1975.