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Um dia após a esposa, Leonardo também confirma teste positivo para a Covid-19

De acordo com a nota, o cantor está bem, “mesmo tendo acabado de passar por uma dengue”

Modificado em 24/09/2024, 00:11

(Reprodução/Redes Sociais)

(Reprodução/Redes Sociais) (Leonardo/Instagram/@leonardo)

O cantor Leonardo confirmou por meio de um comunicado na manhã desta terça-feira (8) que também testou positivo para a Covid-19. O pronunciamento do sertanejo vem um dia depois de sua esposa, Poliana Rocha, informar que está infectada pelo coronavírus. A sogra de Leonardo também teve o diagnóstico positivo para a doença.

De acordo com a nota, o cantor está bem, "mesmo tendo acabado de passar por uma dengue". Leonardo pede no comunicado "orações" dos fãs. "Que Deus abençoe todos que estão passando por essa doença e momento difícil", completa o sertanejo.

A nota também informa que o show do cantor na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, marcado para a próxima sexta-feira (11), deverá ser remarcado para uma data ainda não definida.

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Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

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Menino 'rouba' a cena ao interagir com bailarinas durante show de Leonardo; vídeo

Lorenzo Buscariol Garcia tem 5 anos e o costume de subir em palcos para dançar e cantar

undefined / Reprodução

O pequeno Lorenzo Buscariol Garcia, de 5 anos, roubou a cena ao dançar com bailarinas durante um show do cantor Leonardo. Ele fez vários passos de dança, interagiu com as dançarinas e o público, e até o sertanejo se afastou para que ele pudesse brilhar no centro do palco. O vídeo viralizou nas redes sociais e foi reproduzido por diferentes páginas, com quase 130 mil visualizações somente na conta oficial.

Três primas do Lorenzo também são madrinhas dele, e juntas criaram uma conta no Instagram para compartilharem as fotos e vídeos dele, ainda em 2022. Uma delas, Richarlla Buscariol, disse ao POPULAR contou que ele já tinha o costume de subir nos palcos dos rodeios e casamentos que acontecem em Alto Taquari, em Mato Grosso, onde mora com a família.

O show do Leonardo aconteceu durante o casamento da médica Juliete de Pieri com o cantor Hugo, da dupla sertaneja Hugo e Guilherme, realizado em Goiânia, na última terça-feira (17). "O Lorenzo gosta de dançar, cantar, é uma criança adorável. Aí no casamento da nossa prima e foi a partir daí que ele cresceu aqui [nas redes sociais]", disse Richarlla.

Os comentários elogiam a performance de Lorenzo. "Esse é inimigo da timidez, viu", brincou um dos comentários. "Imagine quando ele crescer. Mini divo!", disse uma seguidora. "Eu quando to com os de fé", brincou outra. "Que figura!", disse outro comentário.

Lorenzo Buscariol Garcia, de 5 anos (Reprodução / Redes Sociais)

Lorenzo Buscariol Garcia, de 5 anos (Reprodução / Redes Sociais)

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Filho de Leonardo, João Guilherme dispensa Natal do pai e passa com Xuxa

Neste Natal, os núcleos familiares de João Guilherme e Zé Felipe, que são irmãos, comemoraram a data em contextos bem diferentes

Modificado em 26/12/2024, 09:49

Cantor sertanejo, Leonardo, e seu filho João Guilherme

Cantor sertanejo, Leonardo, e seu filho João Guilherme (Reprodução / Redes Sociais)

Duas das maiores celebridades do Brasil atualmente, Virgínia Fonseca e Bruna Marquezine são concunhadas, mas raramente são vistas juntas. Neste Natal, os núcleos familiares de João Guilherme e Zé Felipe, que são irmãos, comemoraram a data em contextos bem diferentes.

Enquanto Virgínia e Zé Felipe passaram a data em Goiânia com Leonardo e outros familiares, Bruna e João Guilherme foram ao Natal de Xuxa. Isso porque a atriz e o namorado são muito próximos de Sasha e do marido, João Lucas.

Em foto compartilhada pelo marido de Sasha, Xuxa aparece alegre em meio a parentes e amigos, todos vestidos com pijamas natalinos.

Bruna Marquezine e João Guilherme posam na frente da foto, ao lado de Sasha e João Lucas. Os dois casais são amigos inseparáveis.

Já em Goiânia, Leonardo e a mulher, Poliana, receberam Virginia e Zé Felipe com os três filhos e Pedro Leonardo com a esposa e as duas filhas, além de outros familiares e agregados.

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Virgínia e Zé Felipe presenteiam Leonardo com barco de R$ 750 mil

Sertanejo completa 61 anos na quinta-feira (25), mas o casal resolveu adiantar a celebração

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Virgínia e Zé Felipe presenteiam Leonardo com barco de R$ 750 mil

(Divulgação)

O cantor sertanejo Leonardo completa 61 anos na quinta-feira (25), mas Virgínia Fonseca e Zé Felipe resolveram adiantar a celebração. A nora, a empresária e influenciadora publicou nas redes sociais ter surpreendido o sogro com, nesta segunda-feira (22), a surpresa que preparam. Eles deram um barco de dois andares de presente de aniversário.

"Essa semana é aniversário do Léo e já iniciamos as comemorações. Entregamos nosso presente para ele, até pra gente curtir juntos esses dias aqui na fazenda. Léo é uma das melhores pessoas que conheço e merece tudo de melhor que o mundo pode oferecer", declarou Virgínia.

O vídeo mostra Leonardo chegando à Fazenda Talismã, em Jussara, na região noroeste de Goiás. Familiares e funcionários o surpreendem cantando parabéns. Sem jeito, o cantor brinca: "Cadê o almoço?".

Pescaria

Em seguida, a filmagem mostra a embarcação. Trata-se de um VCAT Aurora 900 Up, todo personalizado com os nomes "Talismã" e desenhos, mostrando que o presente foi dado por Virgínia, Zé Felipe e os filhos Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. O 'mimo' custou cerca de R$ 750 mil.

O modelo comporta 24 pessoas e foi adaptado para que Leonardo pudesse fazer o que mais gosta: pescar. O cantor é apaixonado por pescaria. Em várias postagens e entrevistas, Leonardo deixa claro que prefere pescar com os amigos, do que uma viagem à Europa, por exemplo.

Na área dianteira, no segundo andar, Virginia orientou que fossem colocados dois bancos para que o sogro jogasse seu anzol na água. O barco dispõe também de um espaço gourmet, churrasqueira, cooler para Leonardo gelar sua cervejinha e banheiro.

(Divulgação)