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Após acidente em jogo do Goianão, fotógrafa tenta recuperar prejuízo de R$ 6 mil com venda de rifa

Lizi Dalenogari foi atingida por dois jogadores e um placa publicitária. Ela foi arremessada contra uma mureta de cimento. Vídeo mostra o momento em que ela recebe atendimento por equipe de socorro

Modificado em 27/09/2024, 01:37

Vítima de um acidente no jogo entre Iporá e Anápolis no dia 5 de março, no Estádio Ferreirão, em Iporá, a fotógrafa Lizi Dalenogari promove uma rifa para tentar recuperar os equipamentos danificados. O prejuízo chega a quase R$ 6 mil.

Em imagens feitas pela transmissão do jogo, é possível ver o momento em que os jogadores Rodrigo Alves, do Iporá, e o zagueiro do Anápolis, Valdomiro, se aproximam. Em seguida, a repórter fotográfica é mostrada já deitada no chão, imobilizada pela equipe de socorro.

Acidente

"Estava fotografando o lance, quando desviei a câmera para o lado do goleiro, já que foi um cruzamento, não vi mais nada, só senti o choque violento", contou. Lizi foi arremessada contra a mureta de cimento. "Foi o peso dos dois jogadores e da placa todo em cima de mim. Nesse momento a câmera voou da minha mão."

Lizi conta que se manteve consciente durante todo o tempo e teve, apenas, tonturas e dormência no corpo. O primeiro a prestar ajuda foi um colega de profissão, que ainda tentou imobilizar a fotógrafa com um boné.

A equipe de socorro demorou três minutos para chegar ao local, segundo cálculos de Lizi. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal de Iporá, mas com a necessidade de realizar tomografias das partes atingidas cogitou-se a transferência para Goiânia. No entanto, ela teria que esperar uma ambulância disponível para fazer o transporte e também vaga em unidade hospitalar da capital.

"Alguns amigos e familiares se mobilizaram e conseguiram através de um médico da cidade que fizesse no hospital particular, onde devo as tomografias e pagarei assim que puder". Lizi, por sorte, teve somente uma lesão muscular no pescoço e deve fazer uso de um colar cervical por um curto período de tempo.

A repórter não pretende ficar fora dos campos, em especial, porque esta é a única forma de sobrevivência dela e do filho, de 11 anos. Mas o exercício da profissão tem, agora, um problema: a falta dos equipamentos de fotografia.

"A lente objetiva que levo para fazer detalhes da torcida e lances fechados dos jogadores, quebrou em quatro lugares. Ela estava atrás da placa, em cima de um bloco de cimento, protegida do sol. Essa não tem conserto", lamenta. Além desta, há ainda uma segunda objetiva e a manutenção da câmera. Tudo deve totalizar R$ 4,5 mil.

Com as despesas médicas na ordem de R$ 900, o valor necessário para que Lizi se recupere financeiramente do acidente é de, no mínimo, R$ 5,4 mil.

Rifa

Amigos de Lizi se prontificaram a buscar ajuda para cobrir os custos com o ocorrido. Até mesmo pessoas que não a conheciam buscaram informações para enviar boas energias para a fotógrafa. "Foi uma comoção muito grande nas redes sociais pela minha recuperação", conta.

Lizi decidiu receber a ajuda, mas de uma forma diferente. Ela, amigos e familiares organizaram uma rifa, com registro na Loteria Federal, que sorteará um ensaio fotográfico feito por ela com direito a um álbum 30x30 com 30 páginas. O valor estimado do pacote oferecido como prêmio é de R$ 1,2 mil.

Cada unidade da rifa custa R$ 10 e está à venda em 15 estabelecimentos comerciais de Iporá, sendo eles Academia Life Corpus, Água Leve, Boleria e Padaria Mimos de Vó, Calçados do Povo, Drogaria Brasil, Drogaria Evangélica, Espaço Jardim, Globo Informática, Laila Oliveira, Lojão Brasil, Mix do Cerrado, Oeste Goiano, Pamonharia Nutri-Milho, Pizzaria Prediletta e Vita Derm.

"Os próprios empresários entraram em contato se disponibilizando a vender em seus pontos comerciais."

É possível também ajudar mesmo se estiver bem longe do município do interior goiano. A fotógrafa pede que entrem em contato com ela pelo aplicativo WhatsApp -- número (42) 9 9808-7909 -- que ela enviará os números disponíveis, os interessados escolhem e depositam o valor na conta dela. Ela permanecerá com o canhoto e entrará em contato com o ganhador.

"Há pessoas de longe que pediram para doar o prêmio para uma instituição de caridade. Acredito que levantaremos [ela e amigos] minimamente o valor necessário para poder adquirir as objetivas que quebraram para poder voltar a trabalhar. Sou autônoma e dependo do equipamento", confia.

Lizi planeja voltar aos campos já no domingo, com todo amor e paixão de sempre. Só que desta vez não serão os jogadores as únicas estrelas da partida. "Mandei fazer uma faixa de agradecimento que levarei para o estádio. Fiz para a torcida, para o iporaense, para todos. A faixa dirá 'Graças as orações de vocês estou de pé. Muito Obrigada! Lizi Dalenogari'."

Lizi Dalenogari

Lizi Dalenogari (Reprodução / Facebook)

Última imagem feita por Lizi Dalenogari antes do acidente mostra jogadores do Iporá e Anápolis em disputa pela bola

Última imagem feita por Lizi Dalenogari antes do acidente mostra jogadores do Iporá e Anápolis em disputa pela bola (Lizi Dalenogari )

Lizi Dalenogari

Lizi Dalenogari (Reprodução / Facebook)

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Empresária morre e filha fica ferida após acidente na GO-139

Criança está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia. O estado de saúde dela é grave, segundo o hospital

Modificado em 24/03/2025, 15:54

A empresária Amanda Nunes Magalhães, de 29 anos, morreu após um acidente na GO-139, no trecho entre Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro. No momento do acidente, ela estava acompanhada da filha, uma criança de 6 anos que ficou gravemente ferida, segundo o Corpo de Bombeiros.

Conforme os militares, o acidente ocorreu na noite de sábado (22). Na ocasião, o carro em que mãe e filha estavam bateu de frente com outro veículo. Amanda ficou presa às ferragens e teve a morte confirmada ainda no local.

Já a filha dela, foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. Na manhã desta segunda-feira (24), a unidade informou que o estado de saúde da menina é grave e que ela respira com ajuda de aparelhos (veja o boletim na íntegra ao final do texto).

Motorista invade acostamento, atropela ciclista e foge sem prestar socorro, diz PM
Jovens morrem em acidente após carro bater em caminhonete e sair da pista na GO-060
Câmera de segurança mostra BMW em alta velocidade antes de atingir e matar motociclista na BR-153

Outros envolvidos

O outro carro envolvido no acidente era ocupado por um casal. Segundo os bombeiros, eles receberam atendimento no local e, em seguida, encaminhados ao Hospital Municipal de Cristianópolis e, posteriormente, Goiânia. Como as identidades das vítimas não foram reveladas, a reportagem não conseguiu atualizar o estado de saúde delas até a última atualização deste texto.

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Homenagens

Natural de Cristianópolis e moradora de São Miguel do Passa Quatro, Amanda era empresária no ramo de distribuição de gás, negócio que administrava ao lado do marido. Segundo amigos e familiares, ela era conhecida por sua dedicação ao trabalho e sua alegria contagiante.

"Amanda sempre foi alegre. Não tinha um dia que não estivesse com seu sorriso de orelha a orelha no rosto. Ia atender seus clientes sempre transmitindo amor pela profissão", disse uma amiga da família.

Nas redes sociais, inúmeras homenagens foram prestadas à empresária. Em nota, a prefeita de Cristianópolis, Juliana Costa, lamentou a perda. "Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável", declarou.

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Amanda foi sepultada na manhã de domingo (23), em Cristianópolis.

Nota Hugol:

NOTA HUGOL

"Em resposta à solicitação, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informa que a paciente está internada na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.

Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol/SES-GO)"

Colaborou com o texto: Yanca Cristina

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Câmera de segurança mostra BMW em alta velocidade antes de atingir e matar motociclista na BR-153

Acidente aconteceu na BR-153, em Araguaína. Motorista foi preso por homicídio doloso, sem fiança, por batida que resultou na morte de Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos

Modificado em 23/03/2025, 16:37

undefined / Reprodução

Uma câmera de segurança às margens da BR-153 registrou o momento em que o carro de luxo que atingiu e matou a motocilista Maria Alice Guimarães Silva passa pelo trecho em alta velocidade. O motorista dirigia a cerca de 200 km/h no perímetro urbano de Araguaína, segundo a Polícia Civil. A velocidade permitida no local é 60 km/h.

Nas imagens é possível ver quando a jovem de 25 anos passa de moto e, em seguida, uma BMW preta surge atrás dela. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro atingiu a traseira da moto na manhã de sábado (22), no km 144 da rodovia.

Segundo as informações apuradas pela Polícia Civil, o carro era conduzido por Vitor Gomes Alves de Paula, de 21 anos. Ele foi preso em flagrante por homicídio doloso, com dolo eventual e sem fiança, por ter assumido o risco de produzir o resultado.

De acordo com o Ministério Público do Tocantins, a Justiça converteu prisão dele em preventiva. A redação tenta contato com a defesa do motorista por telefone, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

'Motorista assumiu risco'

Motorista do carro (de branco) foi preso após o acidente (Reprodução/Alta Tensão)

Motorista do carro (de branco) foi preso após o acidente (Reprodução/Alta Tensão)

Vitor Gomes dirigia o veículo da mãe de um amigo. Outras duas pessoas estavam no carro com ele no momento do acidente, após saírem de uma festa.

De acordo com a PRF, que fez o atendimento da ocorrência no local, a motociclista foi atingida por trás. "O condutor do veículo, uma BMW preta, estava no local juntamente com o passageiro e proprietário. De pronto ele já recusou realizar o teste de etilômetro. Aparentemente houve aqui uma colisão traseira. O veículo BMW colheu a moto e posteriormente arrastou a condutora por alguns metros", disse o PRF Sued, em entrevista ao portal Alta Tensão.

Segundo o delegado Charles Macedo, Vitor assumiu o risco de eventual acidente ao dirigir a BMW em velocidade acima da permitida. "Ele foi autuado por homicídio doloso porque nesse caso ele assumiu o risco dirigindo em alta velocidade numa via pública com alta circulação de pessoas e não era habilitado", comentou.

O motorista passou pela delegacia e depois foi encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Família pede justiça

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

Fabiola Guimarães, irmã de Maria Alice informou que a jovem estava a caminho do trabalho quando foi atropelada. A família espera que os envolvidos na morte da jovem sejam responsabilizados.

"Esperamos que a justiça seja feita. Justiça pela família, justiça pelos dois filhos que agora estão sem mãe, justiça por Alice que teve sua vida ceifada de tal maneira enquanto ia atrás do sustento da sua família por pessoas irresponsáveis, e agora esperamos que essas pessoas sejam responsabilizadas", afirmou Fabiola.

Maria Alice deixou dois filhos, de seis e nove anos. Ela foi velada na noite de sábado (22) e seu enterro está marcado para este domingo (23).

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Motorista de BMW que dirigia a cerca de 200 km/h é preso após atropelar e matar motociclista na BR-153, diz SSP

O jovem de 21 anos foi preso em flagrante por homicídio doloso, sem fiança. A batida resultou na morte de Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos

Modificado em 22/03/2025, 17:29

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

O jovem de 21 anos que dirigia a BMW que atropelou e matou uma motociclista estava a cerca de 200 km/h e não tinha habilitação. As informações são da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A batida aconteceu por volta das 7h da manhã deste sábado (22), na BR-153, perímetro urbano de Araguaína, e resultou na morte de Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos.

Segundo as informações apuradas pela Polícia Civil, o jovem de 21 anos dirigia o veículo da mãe de um amigo. Outras duas pessoas estavam no carro com ele, após saírem de uma festa. No km 144 da BR-153, o carro, a cerca de 200 km/h, bateu na moto em que estava Maria Alice.

O motorista foi preso em flagrante por homicídio doloso, com dolo eventual e sem fiança, por ter assumido o risco de produzir o resultado. O nome dele não foi divulgado pela polícia, por isso a reportagem não conseguiu contato com a defesa.

O motorista passou pela delegacia e depois foi encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

O corpo de Maria Alice foi levado para o Instituto Médico Legal de Araguaína e liberado em seguida. De acorodo com a família, o velório dela deve começar ainda neste sábado.

Veículo do Instituto Médico Legal de Araguaína (Luiz Ernandes/ Alta Tensão)

Veículo do Instituto Médico Legal de Araguaína (Luiz Ernandes/ Alta Tensão)

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Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

Modificado em 20/03/2025, 13:01

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

Desabamento em igreja

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

"Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.