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Avião com drogas que invadiu fazenda de Leonardo saiu da Bolívia e decolou antes de ser apreendido

A assessoria de imprensa de Leonardo informou que o cantor não estava na propriedade no momento do crime

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Avião teria saído rapidamente da fazenda

Avião teria saído rapidamente da fazenda (Divulgação/ PM)

O avião que invadiu a pista de pouso da fazenda do cantor Leonardo em Jussara, no oeste goiano, estaria transportando drogas de um dos países vizinhos ao Brasil. De acordo com a Polícia Federal (PF), a suspeita é de que o montante de quase meia tonelada de pasta base de cocaína tenha saído da Bolívia.

A aeronave decolou antes de ser apreendida e a PF de todo o Brasil realiza buscas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também confirmou a suspeita de tráfico internacional, mas informou que não poder passar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. Por isso, a reportagem não conseguiu apurar qual cidade seria o destino final da droga.

Avião invade fazenda do cantor Leonardo
Um avião carregado com meia tonelada de pasta base de cocaína invadiu a pista de pouso da fazenda do cantor Leonardo, em Jussara, na região Oeste de Goiás, segundo informações da Polícia Militar (PM). O caso ocorreu nesta sexta-feira (10). De acordo com a assessoria de imprensa de Leonardo, o cantor e afamília dele não estavam na fazenda. Ele está em São Paulo.

A polícia informou que, após compartilhamento de informações, foi identificado que uma aeronave teria invadido a pista de pouso da fazenda do cantor Leonardo. Ao chegarem no local, os policiais se depararam com uma caminhonete com mais de 400 kg de pasta base de cocaína. A droga teria sido transportada pela aeronave.

Os suspeitos chegaram a trocar tiros com a polícia, segundo a PM. Dois deles ficaram feridos e foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Jussara, onde foram confirmados os óbitos. Com eles, foram apreendidas duas armas, 420 Kg de pasta base de cocaína, dois rádio HT, uma antena para comunicação via satélite e uma caminhonete modelo Hilux.

A informação preliminar é de que uma terceira pessoa teria conseguido fugir pela mata. Uma força-tarefa das Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal foi montada para localizar o suspeito.

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Polícia faz operação contra suspeitos de usar frutaria como fachada para o tráfico: 'Comercializar drogas e não frutas'

Três pessoas foram presas durante operação contra o tráfico de drogas. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.

Modificado em 26/03/2025, 16:41

undefined / Reprodução

Três pessoas foram presas pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (26) durante uma operação para combater o tráfico de drogas em Miranorte, na região central do estado. Segundo a polícia, o grupo supostamente usava uma frutaria como fachada para a venda de drogas na cidade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o objetivo da operação era cumprir oito mandados de busca e apreensão, mas três pessoas foram presas em flagrante com porções de maconha e cocaína.

Aparentemente era uma frutaria, mas o local, na verdade, era utilizado para comercializar drogas e não frutas. Nesse local, foram apreendidas porções de maconha e de cocaína e material para armazenar essas substâncias. O responsável foi preso em flagrante"

A ação, chamada de 'Operação Narke'. Os nomes e idades dos suspeitos não foram divulgados, por isso a redação não conseguiu contato com as defesas.

De acordo com o delegado, um dos suspeitos usa uma tornozeleira eletrônica e tem passagens pela polícia por tráfico de drogas. Os suspeitos foram levados para a 10ª Central da Polícia Civil, em Miranorte, e após procedimentos legais cabíveis, serão encaminhados para a custódia do Sistema Penal.

A Operação Narke foi realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o apoio das Divisões de Repressão a Narcóticos das Polícias Civis de cada unidade da federação.

Três pessoas foram presas durante operação contra o tráfico de drogas. (Divulgação/ PCTO)

Três pessoas foram presas durante operação contra o tráfico de drogas. (Divulgação/ PCTO)

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Filho é preso suspeito de matar advogado encontrado morto em fazenda de Jussara

Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, foi assassinado com um tiro em fevereiro deste ano, diz polícia

Modificado em 15/03/2025, 15:03

Advogado Adeon Paula de Oliveira foi morto em fazenda em Jussara (Divulgação/OAB-GO e Reprodução/TV Anhanguera)

Advogado Adeon Paula de Oliveira foi morto em fazenda em Jussara (Divulgação/OAB-GO e Reprodução/TV Anhanguera)

Um dos filhos do advogado Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, encontrado morto na própria fazenda em Jussara, no nordeste de Goiás, foi preso suspeito de matar o pai em fevereiro deste ano. O suspeito, que também é advogado, foi preso preventivamente na sexta-feira (14).

O mandado de prisão é por suspeita de autoria do homicídio. Como a vítima foi morta com disparo de arma de fogo, essa seria a conexão", explicou o delegado responsável pelo caso, Ricardo Ramos, em entrevista ao POPULAR.

O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil informou que a investigação deve ser concluída nos próximos dias. "E aí a gente vai conseguir dar um parecer melhor sobre tudo que foi investigado, levantado e descoberto", afirmou o delegado. O motivo do crime não foi informando até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) disse que acompanhou com perplexidade a prisão temporária do advogado suspeito pelo assassinato do pai. Também afirmou que desde a data do crime tem exigido providências da Secretaria de Segurança Pública de Goiás e acompanhado os trabalhos da Polícia Civil.

"A Ordem ressalta que seguirá acompanhando de perto a investigação, sempre respeitando o contraditório e a ampla defesa, bem como continuará cobrando rigor e celeridade na apuração dos fatos, garantindo que nenhum crime fique impune", afirmou a OAB-GO.

Fazenda onde advogado foi morto com tiro (Reprodução/TV Anhanguera)

Fazenda onde advogado foi morto com tiro (Reprodução/TV Anhanguera)

Entenda o caso

O crime aconteceu no dia 23 de fevereiro. À época o delegado disse ao POPULAR que Adeon foi baleado na cabeça.

Um filho disse à polícia que tinha saído por volta das 9h, deixando o pai vivo, mas quando retornou às 15h30, o encontrou baleado em uma rede. Adeon era casado e tinha três filhos.

Trajetória

Adeon foi presidente da subseção de Jussara entre 2022-2024 e segundo a OAB, liderou iniciativas para criar um ambiente favorável e estável para os profissionais da região. Segundo a instituição, nesse período, o advogado enfrentou desafios significativos, como a falta de juízes na comarca, mas demonstrou dedicação exemplar à advocacia local e liderou iniciativas para criar um ambiente favorável e estável para os profissionais da região.

"A gestão de Adeon foi marcada por um clima de cooperação e diálogo aberto, que facilitou a resolução de problemas e promoveu o bem-estar da classe. Sua liderança proativa e comprometida deixou um legado duradouro, fortalecendo a Subseção e contribuindo significativamente para o avanço da advocacia na região", complementou.

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Cocaína é apreendida em avião e seria distribuída para cidades do Tocantins, Goiás e Bahia

Suspeitos de tráfico interestadual foram presos em pista de pouso clandestina de Marianópolis. Drogas, aeronave, veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Mais de 470 quilos de cocaína foram apreendidas em um avião em Marianópolis, no oeste do estado, e tinham como principais destinos os estados de Goiás e Bahia, além de cidades do Tocantins. Cinco suspeitos de tráfico interestadual foram presos na operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (Ficco/TO).

O fragrante aconteceu na tarde de domingo (23). A organização criminosa é investigada pelas autoridades por armazenamento, distribuição e comercialização de entorpecentes. Na ação, o avião e pelo menos três veículos também foram apreendidos com os suspeitos.

Segundo a Polícia Federal, no total foram apreendidos 475 kg de cocaína, 800g de haxixe e uma pistola 9mm. O piloto do avião estava utilizando documentos falsos.

De acordo com o delegado-chefe da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), Evaldo de Oliveira Gomes, há pelo menos sete dias as equipes ficaram monitorando pista clandestina em uma fazenda às margens da TO-080, onde a aeronave pousou no início da tarde.

A investigação conduzida pela Ficco do Tocantins e Goiás apurou que, além dos estados de Goiás e Bahia, a droga tinha possibilidade de também chegar ao Maranhão e Mato Grosso. Uma facção goiana era responsável pela droga que seria destinada a abastecer o mercado interno brasileiro.

"Há indicativos de que essa pista foi utilizada outras vezes. Eles pousam com a droga em Marianópolis e de lá essa droga é distribuída por camionetes para cidades tocantinenses como Palmas, Araguaína e Gurupi, além de Goiânia (GO) e Imperatriz (MA)", disse o delegado.

Quanto à fazenda, o delegado informou que ela era utilizada anteriormente para a atividade pecuária e existe a possibilidade de os proprietários terem arrendado para outras pessoas para o cultivo de soja. "Os proprietários não estavam no local, portanto, não há indicativo de que tenham alguma ligação com o tráfico", disse.

Além das Polícias Federal e Civil, também ajudaram nas prisões e apreensões equipes das Agência Central de Inteligência da Polícia Militar do Tocantins e da PM/2, da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Foi apurado que os cinco homens presos são de fora do estado, mas os nomes m não foram divulgados.

As drogas, a aeronave, os veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas, para os procedimentos cabíveis.

A FICCO é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal do Tocantins e tem o objetivo de combater o crime organizado.

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Tráfico ficava com dinheiro de farmácia popular

Investigação começou com a prisão de dois suspeitos de levar drogas a um ex-candidato a vereador

Modificado em 20/02/2025, 06:36

Polícia Federal deflagra operação contra suposta organização criminosa

Polícia Federal deflagra operação contra suposta organização criminosa (Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão contra suposta organização criminosa, na manhã de quinta-feira (13), em Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais. O grupo é suspeito de tráfico internacional de drogas e por fraudes no Programa Farmácia Popular do Governo Federal para financiamento da prática criminal. De acordo com a polícia, a investigação teve início com a prisão de dois suspeitos de transportar drogas destinadas a um traficante da região, que teria sido candidato a vereador, em 2024.

Como o nome do político e nem dos demais suspeitos não foram divulgados, a reportagem conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

O grupo é suspeito de financiar o tráfico de drogas com dinheiro do programa de distribuição de remédios do governo federal. A polícia explica que os criminosos adquiriram farmácias com registros baixados, mas cadastradas no Farmácia Popular, e fraudaram as notas fiscias, além de dados roubados de consumidores.

Ao todo, conforme a polícia, são cumpridos 106 ordens judiciais, a maioria delas em Goiás, por meio da deflagração da Operação Arthron. São cumpridos ainda 28 medidas restritivas de direitos e sequestro de bens móveis e imóveis. O valor chega aos R$ 39 milhões. Para essa ação, a corporação mobilizou 120 policiais federais.

A polícia ressaltou que dois homens foram presos, em 2022, com grande quantidade de cocaína que seria entregue em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a PF, os entorpecentes eram trazidos, principalmente, da Bolívia, Colômbia e do Peru. No entorno, as drogas eram revendidas a traficantes do entorno Sul do Distrito Federal, que possuiriam vínculos com facções criminosas de repercussão nacional.

Como funcionava as fraudes na Farmácia Popular

Segundo a PF, as fraudes no Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), que distribui medicamentos gratuitos na rede privada de farmácias, repassadas pelo governo, pelo grupo ocorriam da seguinte maneira:

  • Os investigados adquiriam farmácias regularmente cadastradas no PFPB, mas que já tinham sido baixadas na Receita Federal.
  • Realizavam alterações societárias, muitas vezes vinculando Pessoas Jurídicas a terceiros interpostos.
  • Essas mudanças e ajustes junto ao PFPB foram intermediados por uma investigação que, aparentemente, atuou como uma espécie de "despachante" junto aos órgãos públicos responsáveis pelo programa.
  • Após as alterações, houve um aumento expressivo no volume de medicamentos fornecidos comercializados pela Farmácia Popular, tanto na modalidade gratuita quanto subsidiada.
  • Os valores foram liberados em favor dos interessados, que utilizaram diversas estratégias para dificultar a identificação dos verdadeiros beneficiários.
  • A PF esclareceu que, para viabilizar as fraudes, foram registradas vendas fictícias de medicamentos que, não eram entregues aos destinatários informados. Os investigados são suspeitos de utilizarem dados de consumidores.

    A investigação destaca-se que, na maioria dos casos, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência real e eram registradas em estados completamente diferentes do domicílio dos sócios declarados. Embora operassem de forma legítima, os repasses mensais do PFPB não ultrapassaram R$ 5 mil. No entanto, após o início das fraudes, cada farmácia passou a receber entre R$ 60 mil e R$ 90 mil por mês.

    A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde para comentar sobre as supostas fraudes no programa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.