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Brasil reduz perda para o mercado ilegal na pandemia

Valor de perdas registradas por 15 setores industriais foi de R$ 197,2 bilhões

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:15

Brasil reduz perda para o mercado ilegal na pandemia

(Pixabay)

A pandemia também impactou os números do contrabando e da economia ilegal. As perdas do Brasil para o mercado ilegal registraram queda de 1,2% em 2020 na comparação com o ano anterior, ficando em R$ 287,9 bilhões, segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade.

O valor abrange as perdas registradas por 15 setores industriais (R$ 197,2 bilhões) e a estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados (R$ 90,7 bilhões) por causa da ilegalidade.

Segundo o fórum, a variação pode ser relacionada às medidas de combate ao coronavírus no país e nos países de origem do contrabando, como o Paraguai.

"As medidas de restrição de circulação e de isolamento social, que esvaziaram as ruas, o bloqueio de fronteiras, a alta do dólar e o aumento das apreensões nas estradas afetaram a disponibilidade dos produtos do crime", afirma o fórum.

No caso dos cigarros, as perdas para o contrabando ficaram em R$ 14,2 bilhões no ano passado, ante R$ 15,9 bilhões em 2019.

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Ferrari de Goiás avaliada em R$ 34 milhões tem o IPVA mais caro do país

Veículo é uma edição especial da marca italiana e possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais caro do Brasil é de uma LaFerrari registrada no estado de Goiás, no valor de R$ 1,2 milhão, segundo levantamento do g1 Carros. O veículo é avaliado em R$ 34,8 milhões e é uma edição especial da marca italiana.

A máquina foi produzida pela Ferrari entre os anos de 2013 e 2018 como o primeiro carro híbrido da marca. Ela possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência e é um modelo raro, com apenas 499 exemplares fabricados no mundo.

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A LaFerrari atinge os 100 km/h em apenas 2,6 segundos, e sua velocidade máxima é de 350 km/h. Seu IPVA no ano de 2025 foi de R$ 1.200.738 exatos.

Impostos mais caros do Brasil

O cálculo do IPVA varia de estado para estado, com alíquota girando entre 1% e 4%, sendo assim, os modelos iguais podem ter valores diferentes.

1° lugar

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

Em Goiás a LaFerrari, avaliada em R$ 34.804.000, possui o IPVA mais caro do Brasil, no valor de R$ 1.200.738.

2° lugar

LaFerrari 2016

No estado de Sergipe, uma LaFerrari avaliada em R$ 36.492,246, tem um IPVA no valor de R$ 1.094.767,38.

3° lugar

LaFerrari

No Distrito Federal o IPVA mais caro custou R$ 1.044.140,04 e é de uma LaFerrari avaliada em R$ 34.804,668.

4° lugar

LaFerrari 2016

Em Santa Catarina, assim como em Goiás, existem os carros mais caros. Uma LaFerrari de 2016 avaliada em R$ 38.093.218 gerou um imposto de R$ 761.864,36 em 2025.

5° lugar

Aston Martin Valour

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Este diferente carro localizado em São Paulo é avaliado em R$ 15.412.514, gerando um imposto de R$ 616.500,56.

6° lugar

Ferrari Daytona SP3

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari Daytona SP3, localizada na Paraíba, foi avaliada pela Secretaria da Fazenda por R$ 10.574.470,21, gerando um IPVA no valor de R$ 447.243,10.

7° lugar

Porsche 918 Spyder

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

No Rio Grande do Sul, uma Porsche de 2014 com valor de R$ 13 milhões, gera um imposto de R$ 393.486,90.

8° lugar

Lamborghini Revuelto

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

No Rio de Janeiro tem uma Lamborghini avaliada em R$ 7.220.901 que gera um IPVA de R$ 288.836,04.

9° lugar

Ferrari SF90 Spider

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari SF90 Spider de 2023 localizada no Paraná, avaliada por R$ 7.628.728, gera um imposto de R$ 267.005,48.

10° lugar

Ferrari 812 GTS

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Em Minas Gerais, o IPVA no valor de R$ 263.085,18, é de uma Ferrari 812 GTS do ano de 2023, avaliada em R$ 6.577.130.

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Jovem cai de ponte durante foto, e é salva pelo cadarço do namorado

Mulher caiu de uma ponte ao tentar tirar uma foto no local

Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda

Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda (Reprodução/g1)

Uma mulher de 27 anos caiu de uma ponte em um rio do município de Araquari, no norte de Santa Catarina, ao tentar tirar uma foto no local, na última quarta-feira (25). Ela estava com o namorado, que conseguiu improvisar um cordão com um cadarço para que ela se segurasse até a chegada do resgate, conforme informado pelo Corpo de Bombeiros.

Jovem caiu de ponte de ferro, por onde passa um trilho de trem acima do rio Paraty, a cerca de cinco metros da água, quando tentava tirar uma foto com o namorado. As informações foram divulgadas em nota pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, que também informou que a mulher estava "consciente e orientada" quando a equipe de resgate chegou ao local.

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Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda. A jovem, segundo a equipe de resgate, "conseguiu se segurar no pilar da ponte, onde seu companheiro fez uma corda improvisada com cadarço dos tênis e amarrou em seu braço, evitando que afundasse ou fosse levada pela correnteza" até a chegada dos bombeiros.

Equipe de resgate teve dificuldade para alcançar vítima. Ao atenderem a ocorrência e localizarem onde a jovem estava, os bombeiros perceberam que as viaturas não chegariam ao local pelos trilhos da ponte e solicitaram apoio aéreo, que "não estava disponível", ainda segundo o órgão. Então, um dos bombeiros, chefe do socorro, correu por um percurso de cerca de 3 km pela ponte "para chegar mais rápido" até a o local do resgate.

"Encontrada a localização, foi percebido que as viaturas não chegariam até o local (...), motivo pelo qual foi solicitado apoio aéreo, porém o recurso não estava disponível. Diante da situação, a guarnição solicitou apoio aos bombeiros voluntários de Araquari para que fossem com sua embarcação, porém devido ao difícil acesso, não conseguiram chegar no local. As guarnições do ASU [Auto Socorro de Urgência] e AR [Auto Resgate] realizaram o percurso correndo com o material e o chefe de socorro foi na frente para chegar mais rápido", disse o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina em nota.

Vídeo registrou momento em que mulher foi resgatada. Na gravação, ela, que não teve a identidade divulgada, aparece acordada, com o auxílio de uma boia, sendo carregada em direção à margem do rio por um bombeiro.

Jovem apresentou ferimentos, mas foi resgatada com "sinais vitais estáveis", ainda segundo Corpo de Bombeiros. O órgão afirmou que, logo após o resgate, foi realizado um atendimento pré-hospitalar na jovem, que "estava estável, apresentando escoriações no membro superior esquerdo e membro inferior direito, locais que ficaram em contato com a estrutura de concreto da ponte".

Ela teria afirmado aos socorristas que ingeriu água quando caiu, "mas que estava se sentindo bem, apenas nervosa, com medo e dolorida". Ela então foi transportada ao Pronto Atendimento de Araquari "para avaliação médica e tratamento devido ao contato com a ferragem contaminada da ponte e água suja do rio", concluiu o Corpo de Bombeiros em nota.

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Hipóteses para queda de avião em Vinhedo vão de falha em hélices a formação de gelo nas asas

As imagens mostram que a aeronave perdeu sustentação no ar e foi descendo em queda livre

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Imagens mostram momento da queda da aeronave em Vinhedo, interior de São Paulo

Imagens mostram momento da queda da aeronave em Vinhedo, interior de São Paulo (Reprodução / Redes Sociais)

As imagens da queda de um avião em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9) mostram que a aeronave perdeu sustentação no ar e foi descendo em queda livre. De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, as 61 pessoas a bordo morreram.

Nas primeiras horas após o acidente, especialistas em aviação ouvidos pela reportagem levantaram duas hipóteses principais para o caso com base nos primeiros detalhes, ressaltando que é cedo para determinar as causas.

Vários vídeos do momento da queda mostram que a aeronave desceu em queda livre girando levemente no ar, manobra conhecida como "parafuso chato". Essas condições indicam que o piloto havia perdido o controle da aeronave e as condições de arremeter -ou seja, apontar o nariz da aeronave para baixo e usar os motores para ganhar novamente sustentação no ar.

O especialista em segurança de voo Roberto Peterka levanta a possibilidade de que gelo tenha se acumulado nas asas da aeronave, o que apontaria para uma falha no sistema de degelo. Já o engenheiro Hildebrando Hoffman, professor aposentado de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), levanta a hipótese de que tenha ocorrido uma falha na posição das hélices.

Ambas as hipóteses teriam afetado a capacidade de tração da aeronave. Eles descartam a possibilidade de falha elétrica ou no motor, pois há sistemas auxiliares que normalmente não fariam com que o avião caísse em queda livre, como se vê nas imagens. A pane seca também está descartada, uma vez que o combustível queimou no solo, após a queda.

O avião era um turboélice modelo ATR-72, fabricado pela empresa franco-italiana ATR (Avions de Transport Régional). Foi fabricado em 2010, segundo o registro aeronáutico da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Operado pela Voepass, ele levava 57 passageiros e quatro tripulantes.

"Esse avião voa num nível [de altitude] onde tem muito gelo, então pode ser que o gelo tenha se acumulado nas asas e alterado o perfil de sustentação. Assim, ele perde a velocidade e a sustentação, e vem abaixo ", diz Peterka.

O nível em questão é uma altitude entre 15 mil e 20 mil pés. Aviões de maior porte costumam alcançar alturas mais elevadas, até 40 mil pés. As condições do tempo, que estava nublado, podem ter contribuído para a formação de gelo, segundo Peterka.

"O piloto tem as suas medidas de segurança para tirar o avião dessa situação [de perda de sustentação no ar], e numa dessas [manobras] ele passa pelo 'parafuso chato'. E se ele entrar no parafuso chato, é muito difícil de sair", ele diz.

Aviões do modelo ATR-72 têm sistemas para prevenir a formação de gelo, ressalta o engenheiro Hildebrando Hoffman. Um dos recursos antigelo, ele afirma, permite injetar ar quente que sai dos motores em câmaras de borracha em partes críticas do avião para evitar a formação de gelo. Segundo ele, a formação de gelo faria com que o avião perdesse eficiência, mas acha pouco provável que resultasse na queda em "parafuso chato".

Hoffman também diz que chama atenção o fato de que asas e estabilizadores aparecem nas imagens aparentemente íntegros, ou seja, nenhum pedaço importante do avião parece ter se quebrado antes da queda. Isso, segundo ele, afasta a hipótese de um problema aerodinâmico.

"Essa situação [o modo como o avião caiu] se deve fundamentalmente porque por algum motivo ele deixou de ter tração, os motores deixaram de funcionar em regime normal", diz Hoffman. "Ele perdeu a tração e veio em queda livre praticamente na vertical, girando. Isso pode ter ocorrido porque algo aconteceu com o sistema de hélices, que precisa estar numa posição correta para causar tração."

Ele diz que uma série de motivos pode explicar a mudança de posição das lâminas das hélices, como uma manobra ou uma falha no motor que obriga o piloto a mudar a carga. "Tudo que nos estamos conversando é num estágio de hipóteses", diz o professor.

A FAB (Força Aérea Brasileira) disse, em nota, que "o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20" desta sexta e que a aeronave deixou de responder respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo a partir das 13h21.

A tripulação não declarou emergência e nem reportou estar sob condições meteorológicas adversas, segundo a FAB. "A perda do contato radar ocorreu às 13h22."

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Calderano vence rival indigesto de virada e vai às quartas no tênis de mesa

Brasileiro fez 4 a 1 no francês Alexis Lebrun, que venceu o primeiro set do duelo e foi superado nos outros quatro

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Hugo Calderano, atleta do Brasil, durante jogo válido pelas oitavas de final do tênis de mesa

Hugo Calderano, atleta do Brasil, durante jogo válido pelas oitavas de final do tênis de mesa (Alexandre Loureiro/COB)

Hugo Calderano derrotou o francês Alexis Lebrun no tênis de mesa, válido pelo Jogos Olímpicos de Paris 2024, nesta quarta-feira (31). O brasileiro venceu a partida de virada, por 4 a 1, e avançou às quartas de final da modalidade.

Francês foi rival de Hugo em outras oportunidades. Sempre em duelos difíceis, Lebrun nunca venceu o brasileiro na história do confronto. No primeiro set, Hugo começou desligado e acabou sendo derrotado por Lebrun. Tempo foi marcado por alguns erros do brasileiro, e o francês venceu por 11 a 3.

Já no segundo, Calderano voltou melhor, e superou o atleta da casa por 11 a 5. Quem chegou desatento para o segundo set dessa vez foi Lebrun, que concedeu alguns pontos por pequenos erros ao brasileiro.

Para o desempate no terceiro set, Hugo novamente fez partida controlada e bateu o francês. Confronto virou em 2 a 1 para o brasileiro, que aproveitou o nervosismo de Lebrun para bater o adversário por 11 a 6.

Tenista brasileiro fez ótimo set e conquistou terceiro ponto. Período começou equilibrado e com pedido de tempo de francês, mas não foi o suficiente para levar o "game" contra Calderano.

Quinto e último set é do brasileiro, que finalizou o embate por 4 a 1. Partida foi encerrada pela virada brasileira e superioridade mental e física do atleta número 20 do mundo.