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Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia; veja fotos

Via chegou a ter 4 pontos interditados após chuva desta terça-feira (14). Nos últimos três dias, precipitação na região central da cidade somou 90,5% do esperado do mês

Mulher se arrisca e empurra o carro na Marginal Botafogo tomada pela água que transbordou

Mulher se arrisca e empurra o carro na Marginal Botafogo tomada pela água que transbordou (Wildes Barbosa)

Chuvas intensas voltaram a causar estragos na Marginal Botafogo nesta terça-feira (14). A Secretaria de Engenharia de Trânsito de Goiânia (SET) informou que a via foi interditada em quatro pontos, sendo três deles no Complexo Viário da Jamel Cecílio, onde o Córrego Botafogo transbordou nesta tarde, como já havia ocorrido no dia 27 de outubro do ano passado.

Houve proibição de tráfego no sentido sul-norte e no sentido norte-sul na altura do complexo, em razão de carreamento de solo na pista; também teve interdição parcial após a alça que dá acesso à Avenida D, no Jardim Goiás, por desmoronamento de terra. A parte de baixo do complexo chegou a ser interditada por conta da lama, mas foi liberada no período da noite.

Motociclista tenta enfrentar alagamento na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

Motociclista tenta enfrentar alagamento na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

Nesta terça-feira, a região do complexo viário ficou intransitável. Mesmo assim, alguns condutores tentaram enfrentar o alagamento, com o nível da água chegando a atingir a altura da maçaneta das portas dos veículos. Um carro de cor prata não conseguiu passar e a motorista se arriscou descendo do veículo, tentando empurrá-lo para uma região menos alagada. Após um tempo, ela recebeu ajuda de populares para movimentar o veículo.

Nas redes sociais, a população registrou outros pontos de alagamento na marginal. O motoboy Wellington Tomé dos Santos, de 38 anos, que passava na ponte da Avenida Leste-Oeste, filmou um motociclista ilhado. "Olhei a quantidade de água que estava na marginal e reparei que tinha uma pessoa no meio, entre as duas pistas. Era um motoqueiro no espaço que fica embaixo da ponte da Av. Independência. Foi aí que eu resolvi gravar", relatou a reportagem.

Marginal transbordou na parte de baixo do Complexo Viário da Jamel Cecílio; após a chuva, as pistas foram interditadas nos dois sentidos (Wildes Barbosa / O Popular)

Marginal transbordou na parte de baixo do Complexo Viário da Jamel Cecílio; após a chuva, as pistas foram interditadas nos dois sentidos (Wildes Barbosa / O Popular)

Recorde de chuvas

Nos últimos três dias, a capital recebeu 90,5% do total de chuvas esperado para todo o mês de janeiro, de acordo com a medição feita no pluviômetro do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), localizado na Câmara Municipal de Goiânia. Entre domingo (12) e terça-feira (14), o local recebeu 224,4 milímetros (mm) de chuva e o esperado para todo o mês é de 247,8 mm. Se somados os 14 dias passados de janeiro, o valor já ultrapassa a média e chega a 274,4 mm. Em dados históricos, a chuva na região Central da capital é a segunda maior da história entre os dias 12 e 13, quando se teve o registro de 135,5 mm, estando atrás apenas da chuva de 9 de dezembro de 2005, quando foi verificado 136,6 mm na estação da Avenida Paranaíba.

Gerente do Cimehgo, André Amorim explica que na última semana, e também nesta, houve a formação de uma zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que ocorre devido um bloqueio atmosférico, com sistema se mantendo permanente nas mesmas áreas por vários dias consecutivos. Ele conta que essa ZCAS, atualmente, já está mais na altura do Estado do Tocantins, mas, para o Cimehgo, a presença desta zona de convergência com a combinação do calor e umidade que vem da Região Norte do Brasil, formou áreas de instabilidade na parte centro e norte do País, o que seria a causa das chuvas intensas nos últimos dias e que devem se prolongar até o final da semana.

Motorista que tentava remover carro é auxiliada por populares na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

Motorista que tentava remover carro é auxiliada por populares na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

Para ter ideia, nesta terça-feira (14), dos 16 pontos monitorados na capital com pluviômetros, em metade houve registro de chuvas acima de 30 mm de precipitação. Na segunda-feira (13), o mesmo já havia ocorrido, enquanto no domingo (12) isso aconteceu em 15 locais. Naquele dia, foram registradas chuvas acima de 50 mm em 10 pontos, sendo 134,8 mm na Câmara Municipal, 96 mm no Setor Campinas, 97,2 mm no Setor Sul e 158,4 mm no Setor Perim.

No domingo (12), a Marginal Botafogo também sofreu com interdição, mas em razão da queda de uma árvore e deslizamento de terra. O problema teria sido causado pelos resíduos acumulados nas galerias pluviais do entorno da via, de acordo com as informações da Defesa Civil à época.

Sobre as interdições desta terça-feira (14), elas ocorrem em locais próximos ao que houve na chuva do dia 27 de outubro passado. Na época, teve interdição e necessidade de obras na região da Avenida D, mas ao longo do canal da Marginal, entre a Avenida A e a Rua 243, no mesmo sentido sul-norte. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) da gestão anterior do Paço Municipal anunciou a reconstrução do muro de gabião que sustenta a parede do canal do córrego, que duraria 15 dias, mas foi finalizada em 5 dias.

Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

Ressalte-se ainda que entre 2018 e 2019, na gestão Iris Rezende, a Marginal Botafogo passou por uma reconstrução em 17 pontos que eram considerados críticos, incluindo a troca de todo o canal do córrego, que passou a ser em formato de U e não mais em V. Na época, entendia-se que não haveria mais problemas na via, que sofria com constantes alagamentos. Até 2016, os transbordamentos e deslizamentos na marginal ocorriam nas proximidades da Avenida Independência e da Rua 44.

Chegou a existir, na Prefeitura de Goiânia, um grupo de gerenciamento de crise durante as chuvas, para monitoramento da via com a intenção de verificar a necessidade de interdição se a chuva fosse mais intensa. Mas não houve interdição.

A obra se concentrou entre a Jamel Cecílio e a Goiás Norte, visto que o complexo viário só foi realizado posteriormente. O complexo foi finalizado em 2021 e o prolongamento até a Avenida 2ª Radial foi entregue em 2022. (Colaborou Gabriela Lima)

Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

Na Avenida 87, homem foi resgatado por populares com o auxílio de uma corda (Divulgação)

Na Avenida 87, homem foi resgatado por populares com o auxílio de uma corda (Divulgação)

Avenida 87, no Setor Sul, volta a sofrer com alagamentos

Além da Marginal Botafogo, outras vias de Goiânia também ficaram intransitáveis com as chuvas desta terça-feira (14). Houve registros de problemas nas avenidas Portugal e T-1, Alameda dos Buritis, Rua 56-A e na BR-153, além da Avenida 87, no Setor Sul. A via já possui histórico de alagamentos na capital e, em setembro do ano passado, recebeu obras de ampliação da rede de drenagem, entre a Rua 132 e a Avenida Cora Coralina ao custo de R$ 400 mil. A ideia é que com o aumento das galerias, o volume de chuvas que cai na região seria absorvido mais rapidamente pelo sistema, sem causar alagamentos, o que não ocorreu.

A situação já tinha ocorrido na chuva do dia 27 de outubro. Na época, a Prefeitura informou que a obra atendeu o que se pretendia, com o escoamento mais rápido da água da chuva, o que não ocorria até então, mesmo com uma precipitação atípica. Nesta terça-feira (14), um homem chegou a ficar no meio do alagamento e quase foi levado pela enxurrada, sendo salvo por populares, que jogaram uma corda para que ele chegasse até a calçada. O alagamento ocorreu exatamente na região da Avenida Cora Coralina, onde ocorreram as obras.

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Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

Modificado em 20/03/2025, 13:01

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

Desabamento em igreja

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

"Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

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Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

Com fim de pregão eletrônico para modernizar parque semafórico, unidade técnica do TCM-GO não leva adiante averiguação sobre possível trava que impediria novas empresas de atuarem e sugere que administraçã municipal analise este ponto

Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

A decisão de revogar o pregão eletrônico que renovaria o parque semafórico de Goiânia fez com que a Secretaria de Controle Externo de Contratações (Secex Contratações) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) resolvesse não avançar na denúncia de que os semáforos da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática possuem "protocolo fechado". Isso inviabiliza que outras empresas assumam a manutenção de 99,39% dos 805 cruzamentos semaforizados da capital. O processo licitatório se arrastou durante toda a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) e estava parado desde julho do ano passado, mesmo não havendo nenhum entrave administrativo.

A reportagem mostrou na sexta-feira (14) que a Prefeitura desistiu de levar adiante a licitação ainda em 20 de dezembro de 2024, nos últimos dias de Rogério no cargo, porém a decisão só foi oficializada pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) já na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), horas antes da publicação da reportagem e após o jornal acionar a administração municipal em busca de esclarecimentos.

A decisão, entretanto, já era de conhecimento do TCM-GO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e da própria Dataprom, empresa de Curitiba cujas chances de vencer o pregão eram baixas. Ao justificar a revogação em dezembro, a Prefeitura alegou morosidade no processo e desatualização dos estudos que embasaram o pregão.

A licitação estava avaliada em até R$ 53 milhões e foi dividida em três lotes: um para o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO); outro para o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego; e o último para a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema semafórico. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, venceu o primeiro lote e passava por teste de capacidade para ver se levava os outros dois. Já a Dataprom estava, respectivamente, em segundo e quarto nesses lotes ainda em disputa.

Mabel já havia anunciado a intenção de passar a gestão do parque semafórico para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. A partir daí, caberia à RMTC fazer a contratação da empresa responsável pela manutenção do sistema. A Prefeitura informa que o processo de transferência está em fase de elaboração de um acordo de cooperação técnica e não deu uma data para que ela se efetive. O prefeito diz que os primeiros novos semáforos seriam instalados ainda em março em três avenidas de grande circulação.

Denúncias

O parecer da Secex Contratações ainda depende de análise por parte dos conselheiros do TCM-GO. No documento, a que O POPULAR teve acesso com exclusividade, o órgão explica que a apuração sobre o suposto "protocolo fechado" demandaria uma avaliação pormenorizada dos produtos fornecidos, inclusive a realização de perícia técnica e avaliação laboratorial, pontos que fogem ao escopo legal do tribunal e que, de qualquer forma, o processo deve ser arquivado após a Prefeitura ter se manifestado, ainda em dezembro, pelo fim da licitação. Outras três denúncias foram consideradas procedentes, o que levou o órgão a sugerir que sejam feitas recomendações.

A equipe da Secex Contratações também alega não possuir "profissionais com alta expertise no tema" para averiguar a parte técnica da denúncia envolvendo os equipamentos da Dataprom. "Não obstante, esta unidade técnica frisa que se trata de uma temática sensível, de grande repercussão à disputa e de elevado nível de discussão técnica, típica de especialista do ramo de comunicação semafórica", afirma o relatório. No documento enviado aos conselheiros do TCM-GO, a equipe da Secex Contratações afirma que o problema levantado na denúncia é "o principal ponto a ser observado pela nova gestão, pois foi o cerne da discussão deste processo e dos grandes embaraços na condução do pregão".

A Dataprom foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Depois, por meio de um consórcio, desde novembro de 2023 fornece material para que equipes da própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) faça a correção dos problemas. O contrato mais recente foi renovado em novembro, com validade por 12 meses.

Entre as denúncias confirmadas pela unidade técnica do TCM-GO, todas já haviam sido noticiadas e, de certa forma, resolvidas quando o tribunal liberou o procedimento licitatório em julho. Uma é que o Consórcio Goiânia Semafórica foi prejudicado pelo "efeito surpresa" na prova de conceito do lote 3. Também não foram apresentados "elementos técnicos robustos" para justificar a redução do checklist dos lotes 2 e 3. E faltou deixar mais claro qual o período a ser disponibilizado para que a licitante possa demonstrar sua capacidade nos testes. No relatório da Secex, esses pontos são tratados como recomendações de atenção se a Prefeitura decidir fazer um novo pregão.

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Veja fotos: Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares, em Goiânia

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano

Modificado em 19/03/2025, 16:16

O teto de uma igreja desabou nesta quarta-feira (19) enquanto trabalhadores instalavam placas solares, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia . De acordo com os bombeiros, quatro trabalhadores estavam sobre o telhado no momento do desabamento.

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano (confira as fotos acima) .

O POPULAR entrou em contato com a Igreja Videira para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Responsáveis por casas com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36 mil

Primeiramente, os donos de casas e lotes edificados serão notificados, com prazo de 10 dias para a resolução do problema

Modificado em 19/03/2025, 08:16

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

Os responsáveis por casas e lotes edificados com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36,6 mil, em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Antes da aplicação das penalidades, os agentes vão notificar e dar as orientações para que o problema seja resolvido, no prazo geral de 10 dias. Caso o responsável não promova as adequações, será aplicada a multa.

As autuações podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária. Conforme a SMS, os valores podem variar de R$ 3,6 mil a R$ 36,6 mil, a depender da quantidade de focos encontrada no local, ou em casos de reincidência.

Outras multas

Em relação ao descarte irregular de resíduos em locais públicos e lotes baldios, é prevista a multa a partir de R$ 5 mil, além da apreensão do equipamento usado para cometer a infração, de acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Além disso, a falta de manutenção em lote, como mato alto e acúmulo de resíduos, o responsável poderá ser punido com multa de R$ 1 mil, mais o valor cobrado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para fazer a limpeza ou/e poda do local.

Dengue

Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (18), o estado registrou 22.487 casos confirmados e 44.236 notificados. O número representa -77% em relação ao ano passado, que foi o período de maior proliferação da dengue desde a série histórica.

Neste ano, cinco pessoas perderam a vida pela doença, cada uma nas cidades de Mozarlândia, Ceres, Goianésia, Heitoraí, Novo Planalto e São Simão. Em Goiânia, há 5.593 casos de dengue, e 14 mortes em investigação.

Cuidados

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas simples que podem ser implementadas na rotina para evitar a formação de criadouros do mosquito aedes egypti, transmissor da dengue:

  1. Tampe caixas d'água, ralos e pias;
  1. Higienize bebedouros de animais de estimação;
  1. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
  1. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
  1. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
  1. Coloque areia nos vasos de plantas;
  1. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
  1. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
  1. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
  1. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.