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Cinco curiosidades sobre o Parque Amazônia

Modificado em 21/09/2024, 00:50

Cinco curiosidades sobre o Parque Amazônia

(Lucas Xavier)

Além do nome, muita gente não conhece outras riquezas e curiosidades da fazenda que virou bairro com um dos m² mais valorizados de Goiânia. O chamado "Novo St. Bueno" está na mira de investidores e nos sonhos de quem busca qualidade de vida.

++Confusão++ - Há quem confunda e chame o bairro de Parque "Amazonas" e quem mora na região não gosta da confusão. O correto é Parque Amazônia.

++Bom negócio++ - Na época foi irrecusável a compra dos lotes devido ao forte apelo da imobiliária responsável que oferecia 400 telhas a quem comprasse o terreno. Quem resistiria na época?

++Valorização++ - O bairro está em franco crescimento e bem servido em prestação de serviços e infraestrutura e está no ranking do m² mais valorizado, a R$ 4.131,62. É apelidado atualmente de "Novo Bueno".

++Parque Cascavel++ - O Parque fica na divisa do Parque Amazônia com o Jardim Atlântico, pertencendo aos dois bairros.

++Origem++ - Até o meio da década de 50 o Parque Amazônia era uma enorme fazenda e só virou bairro devido a o crescimento em ritmo acelerado da capital que obrigou aos donos a lotear.

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Loterias

Quina: Aposta em Goiânia acerta cinco números e leva quase R$ 2 milhões

Sorteio foi realizado na terça-feira (5) e transmitido no YouTube pela Caixa Econômica Federal

Aposta registrada em São Francisco de Goiás ganhou mais de  R$ 2 milhões no sorteio da Quina

Aposta registrada em São Francisco de Goiás ganhou mais de R$ 2 milhões no sorteio da Quina (Reprodução/Caixa Econômica Federal)

Uma aposta de Goiânia acertou cinco números da Quina e ganhou R$ 1.936.566,45. A aposta simples foi feita presencialmente na unidade Sorte Sua Loterias. Já o sorteio, realizado na terça-feira (5), foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa Econômica Federal no YouTube.

Além do jogador de Goiânia, outras quatro pessoas acertaram cinco números e ganharam o mesmo valor. Os sortudos são das seguintes cidades: Jacobina (BA), São João de Meriti (RJ), Itaqui (RS) e São Paulo (SP). Os números sorteados foram 02, 05, 09, 11 e 14, referente ao Concurso 6575.

Em Goiás, ainda houve outras 14 apostas ganhadoras. Porém, como fizeram quatro acertos, levaram quantias menores. Além de Goiânia, os jogos vencedores foram realizados nos municípios de Campo Alegre de Goiás, Firminópolis, Jataí, Piranhas, Rio Verde, Uruana e Valparaíso de Goiás.

Loteria municipal

A Prefeitura de Goiânia avançou mais um passo no processo para implantar a loteria municipal . A Secretaria de Finanças (Sefin) publicou uma portaria para formar comissão temporária que conduzirá os procedimentos para licitação que selecionará a empresa responsável pela atividade.

Entre as modalidades que poderão ser exploradas na loteria municipal, está o prognóstico esportivo de quota fixa, um dos tipos mais conhecidos de "bet esportiva". A lista tem outras funcionalidades, como em que o apostador compra bilhete já numerado (físico ou virtual); a tentativa de prever quais serão os números sorteados em um concurso; e a categoria de resultado instantâneo, em que se apresenta, de imediato, se o apostador foi ou não contemplado com alguma premiação.

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Paço faz proposta final a moradores por desapropriação

Prefeitura oferece área no Setor Faiçalville a ocupantes irregulares da Avenida Rio Verde, no Parque Amazônia, para abrir espaço para corredor exclusivo

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, onde cerca de 20 famílias estão em situação irregular

Área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, onde cerca de 20 famílias estão em situação irregular (Wesley Costa)

A Prefeitura de Goiânia fez a última oferta por um acordo com os moradores de uma área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto. As moradias são irregulares, mas as ocupações ocorrem há cerca de 40 anos. No entanto, há a necessidade de retirar as construções do local para a realização do trecho 1 do BRT Norte-Sul, entre os terminais Isidória, em Goiânia, e Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. O Paço Municipal se comprometeu a ceder uma área no Setor Faiçalville, a 6,5 quilômetros do local. A área, de 4 mil metros quadrados (m²), geraria lotes de 200 m² para cerca de 20 famílias que estão em situação irregular.

Os moradores têm até o próximo dia 7 para responder se aceitam ou não a proposta. No entanto, eles relatam que não possuem condições financeiras para construir novas residências e que, por isso, receber apenas o lote faria com que eles tivessem que morar com situações improvisadas, como barracas de lona. "A Prefeitura está criando uma favela, praticamente. Essas pessoas vão morar em pedaços de madeira ou lona, não possuem condições de construir. Muitas famílias lá recebem auxílios do governo. Vão dar um lote seco e mais nada", conta Wagner Ferreira, advogado de três moradores do local. Ele relata que ainda tenta que as pessoas recebam casas prontas ou um recurso financeiro para a construção.

A dona de casa, Eula dos Santos Cordeiro da Silva, de 53 anos, está há 42 no local, onde se mudou ainda criança com sua mãe. "Quando me casei, morei de aluguel aqui perto, mas quando minha mãe faleceu, me mudei para a casa dela porque não conseguia pagar mais o aluguel", conta ela, que recebe Bolsa Família, além da renda do trabalho do marido e do filho mais velho. "É difícil eles darem só o lote e mais nada. A gente não consegue construir, não temos dinheiro para o material e teria que pagar alguém para construir também", relata. O irmão, Edvaldo dos Santos Cordeiro, também mora no mesmo lote, em uma casa no fundo. "Ele também não consegue construir, tem enfisema pulmonar. A gente queria ter uma casa, para sair daqui e ir direto para lá."

Eula relata que a maioria dos moradores dos lotes na região não possuem condições de construir uma casa do zero, e que muitos possuem problemas de saúde. "Coloquei nas mãos de Deus e estou confiando nele. Não vamos resolver nada mesmo, não adianta preocupar. Minha casa está toda rachando, não iam pagar nem R$ 20 mil por ela", diz a moradora. Ferreira explica que se os moradores não aceitarem a proposta do Paço, os processos voltam para as áreas de origem, em que muitos já possuem ordem de despejo. O procurador geral do município (PGM), José Carlos Issy, lembra que o cadastro municipal para moradia tem 40 mil pessoas e que ceder residências para os moradores da Avenida Rio Verde seria injusto com as que estão esperando.

Negociação

"Existe um limite do que a gente consegue conceder, se não vou estimular invasões. A proposta é para que a gente resolva isso mais rápido e sem que ocorra traumas", salienta o procurador ao explicar que, juridicamente, não haveria necessidade de ceder nada aos moradores do local, já que ocupam uma área pública irregularmente. O procurador que acompanha o caso, Brenno Kelvys, reforça que o município ofereceu lotes com infraestrutura já instalada para as famílias, além do devido acompanhamento social. "Lembrando que é uma conciliação, sendo que se as partes não aceitarem, os processos de reintegração de posse retomarão seu regular trâmite. É uma boa possibilidade de acordo para as famílias afetadas para que haja uma desocupação voluntária."

Kelvys ressalta que não há condições do município ceder algo além do que está propondo. "A região é bem localizada e, em regra, quem invade área pública não tem direito a indenização, nos termos da súmula 619 do Superior Tribunal de Justiça. O que o município tem por objetivo é conciliar e conceder imóvel a essas famílias para que a desocupação seja voluntária e menos traumática. Infelizmente, não há recursos orçamentários e também não há possibilidade na lei local de concessão de valores para essas situações", explica. Issy afirma ainda que o BRT Norte-Sul é uma construção metropolitana, como o sistema de transporte coletivo, que beneficia toda a região, mais especificamente Aparecida de Goiânia.

"Nós estamos cedendo a parte mais cara, que é o lote. Estamos tentando chamar os outros entes para essa situação, acho que tem de ser um esforço coletivo. Seria mais fácil se o judiciário fizesse essa convocação, do Estado e até da União, que ambos possuem programas para essa situação", afirma o procurador geral sobre a expectativa dos moradores de ter algo além do lote. A área cedida pela Prefeitura, caso seja aceita pelos moradores, é localizada na Rua F51, com destinação inicial para ser um bosque. Mais abaixo há outra área municipal, de cerca de 7 mil m² com a previsão de ser uma praça.

Obra

Para a construção deste trecho do BRT Norte-Sul, já foi desapropriada área do antigo Colégio Estadual Parque Amazônia, também na Avenida Rio Verde, ainda em 2015. O caso foi polêmico à época, já que o local havia acabado de receber uma nova quadra de esportes e, além disso, os estudantes tiveram de mudar de localização para estudar e nem todos para uma mesma instituição. A negociação para a desapropriação da área ocupada irregularmente pelos moradores já ocorre há tempos e o município alega que esta é uma das razões para a demora da construção do trecho 1 do BRT Norte-Sul.

A obra, no entanto, chegou a ser licitada e iniciada em 2020, mas abandonada em dezembro de 2021, com 8% de execução. Desde então, o Paço Municipal trabalha para lançar um novo processo licitatório. Apenas em abril deste ano houve a aceitação da Caixa Econômica Federal para que o certame fosse realizado, já que ele possui verba federal, via Orçamento Geral da União (OGU). O processo está na Secretaria Municipal de Administração para ser publicado.

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Prefeitura de Goiânia inicia retirada de 112 jamelões na Avenida Antônio Fidélis, no Parque Amazônia

Modificado em 19/09/2024, 01:04

Prefeitura de Goiânia inicia a retirada de 112 jamelões na Avenida Antônio Fidélis, no Parque Amazônia

Prefeitura de Goiânia inicia a retirada de 112 jamelões na Avenida Antônio Fidélis, no Parque Amazônia (Luciano Magalhães Diniz)

A Companhia de Urbanização (Comurg) iniciou nesta segunda-feira (21) a retirada de 112 jamelões na Avenida Antônio Fidélis, no Parque Amazônia. A medida, segundo a Prefeitura de Goiânia, tem como objetivo reduzir o número de acidentes no período chuvoso, já que os frutos da árvore, quando caem no asfalto, tornam a pista escorregadia.

O Paço informou que, durante os próximos dias, a Comurg trabalhará no canteiro central da avenida, de forma alternada, uma vez que algumas unidades serão completamente extirpadas e outras terão poda severa. O esquema garante menos impacto visual e ecológico e ainda permite que cresçam as outras árvores já plantadas há alguns meses para substituir os jamelões.

A maioria das árvores está com altura média de dois metros, e algumas estão sufocadas e recebendo pouca incidência de raios solares por conta dos jamelões. A ação atende ao ofício técnico da Agência Ambiental do Meio Ambiente (Amma).

Segundo o presidente da Comurg, Alisson Borges, a Prefeitura vem fazendo a substituição gradativa dos jamelões na cidade. "Esta é uma ação importante e bem planejada, já que a retirada da espécie traz segurança aos motoristas e motociclistas", afirma.

O presidente alerta que as atividades de poda e corte de exemplares arbóreos em passeios públicos, canteiros centrais e praças devem ser realizadas exclusivamente pela Comurg. "Se o cidadão tiver interesse em retirar ou podar alguma árvore, deve, primeiramente, entrar em contato com a Prefeitura", orienta Borges.

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142 unidades de saúde irão passar por intervenções

Treze edificações já ganharam ou estão recebendo reparos, como consertos em telhados e retirada de mofo em estruturas de gesso. Intuito é prevenir deteriorações futuras

Modificado em 19/09/2024, 00:25

Centro de Saúde da Família (CSF) Primavera está com uma obra de porte dois em execução

Centro de Saúde da Família (CSF) Primavera está com uma obra de porte dois em execução
 (Wesley Costa)

Um total de 13 unidades de saúde de Goiânia já receberam ou estão recebendo intervenções com o foco em manutenção e adequação. Os serviços incluem troca de torneiras e lâmpadas, adequação em telhados e retirada de mofo em estruturas de gesso. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o principal intuito é prevenir deteriorações futuras.

Ao todo, 142 unidades serão submetidas ao processo, sendo que em torno de 30 devem ser entregues até o final do primeiro semestre. O investimento total é de R$ 25 milhões. Os recursos são da própria Prefeitura. Todas as obras serão feitas pelo Consórcio Gouveia, que venceu o processo licitatório.

O titular da SMS, Durval Pedroso, conta que foi feito um estudo de levantamento das condições estruturais de todas unidades de saúde da capital. "O intuito era justamente fazer uma vistoria para identificar quais os prédios estavam precisando de melhorias e de reformas. Foi um trabalho difícil pois temos recursos humanos limitados na secretaria", esclarece.

O levantamento foi usado para definir qual o porte das obras da Saúde do Goiânia Adiante, que foram divididas em quatro vertentes: manutenção de unidades, reforma, reconstrução e construção. Além dessas intervenções, a SMS afirma que desenvolve um trabalho cotidiano de pequenos reparos que surgem conforme a necessidade das unidades.

Em relação às obras de manutenção e adequação, Pedroso explica que as unidades foram divididas conforme a necessidade de cada edificação. "As obras de porte um são aquelas com intervenções corriqueiras. Estamos falando de troca de lâmpadas, fechaduras, descargas, pequenos reparos na pintura, adequações em telhados e entupimento de calhas."

Porte dois

Já as obras de porte dois são aquelas feitas em prédios que têm algum nível de comprometimento estrutural. "A questão do mofo é um exemplo. Não se resolve só raspando e pintando. É necessário fazer a troca do telhado. O Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Chácara do Governador, por exemplo, tem falhas na parte elétrica e o Cândida de Morais estava funcionando com uma fossa ao invés de esgoto", diz Pedroso.

Uma das unidades que está com uma obra de porte dois em execução é o Centro de Saúde da Família (CSF) Primavera. "O telhado tinha um grau de degradação que não era simples de resolver. Foi necessária uma ação mais incisiva e um tempo maior de intervenção", afirma o secretário.

Pedroso aponta que o intuito é evitar que as edificações fiquem degradadas futuramente. "Foram muitos anos de gambiarra e remendos. A intenção é sanar esse problema, pois a longo prazo isso pode causar danos estruturais que irão demandar intervenções mais profundas", pondera.

Reformas

O secretário esclarece que essas intervenções de manutenção não são consideradas reformas pois não contam com, por exemplo, a substituição da planta original da edificação. "Essas obras que envolvem derrubar paredes ou então trocar o perfil de uma janela são mais complexas. Costumamos considerá-las de porte três", relata.

Na capital, oito unidades de Saúde irão passar por grandes reformas, sendo que o trabalho já foi iniciado na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Guanabara, no Centro de Zoonoses e no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Pedro Ludovico, que vai virar um Centro de Especialidades Médica.

Reconstrução

Outras duas unidades, o CSF Leste Universitário e o Cais Bairro Goiá, terão que ser reconstruídas por conta das condições estruturais precárias. Em dezembro de 2022, o teto do CSF Leste Universitário ameaçava cair. "No caso do Bairro Goiá, como não dá para fechar a unidade, primeiro vamos fazer intervenções pontuais para sanar problemas mais urgentes e depois faremos a reconstrução", afirma Pedroso.

Além das unidades que serão reconstruídas, a Prefeitura promete entregar 12 unidades de saúde modulares. As obras de três delas, CSFs Vale dos Sonhos, Lorena Parque e Santa Fé, já começaram. A ideia é promover uma reestruturação na rede de atendimento primário na capital. A construção de unidades maiores vai permitir que a área de abrangência delas seja maior, o que possibilitará a descontinuidade das atividades de locais menores em bairros próximos.

Parte das 23 unidades de atenção primária de Goiânia que estão alugadas e geram um custo mensal de R$ 62,6 mil para os cofres públicos, deverão ser absorvidas por essas unidades maiores. O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO) se posiciona contra a mudança. Para a instituição, a alteração vai contra o que se espera do atendimento primário, pois vai centralizar os atendimentos em detrimento aos postos menores e de conhecimento dos moradores.