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Conheça a história que transformou junho no mês do Orgulho LGBT

Modificado em 29/09/2024, 00:31

Conheça a história que transformou junho no mês do Orgulho LGBT

Durante todo o mês de junho, discussões sobre os desafios que a luta pela igualdade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros devem ganhar as redes sociais. Isto por que o sexto mês do ano é considerado de "Orgulho LGBT".

O período ganhou o título, oficialmente, em 2014 quando o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, instituiu o mês em uma carta, publicada no site da Casa Branca, na qual ele convocava todas as nações a se juntarem ao País "na defesa dos direitos humanos universais de nossos irmãos e irmãs LGBT".

O documento de Obama foi um apoio as já existentes celebrações da Rebelião de Stonewall, que aconteceu em 28 de junho de 1969, em Nova York. A data foi marcado por um levante contra a violência policial empregada à comunidade LGBT.

Dois filmes foram lançados sobre a data, Stonewall - A Luta Pelo Direito de Amar, de 1995, dirigido por Nigel Finch, e Stonewall, de 2015, dirigido por Roland Emmerich. O primeiro foi bem aceito pela crítica e recebeu diversos prêmios, já é o segundo foi amplamente criticado até mesmo por ativistas do tema.

Pelo Twitter, usuários comentam a necessidade de debate sobre avanços, a importância do mês e, claro, os filmes. Veja:

Por que junho é o mês do Orgulho LGBT?

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Trabalhadores nascidos em junho podem sacar auxílio emergencial

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário

Modificado em 21/09/2024, 00:46

Trabalhadores nascidos em junho podem sacar auxílio emergencial

(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir de hoje (9) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de junho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Ooriginalmente, o saque estava previsto para ocorrer em 27 de julho, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

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Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: Entenda o que significa cada letra da sigla

A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade

Modificado em 21/09/2024, 00:41

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: Entenda o que significa cada letra da sigla

(missbutterflies)

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado anualmente em 28 de junho, a dúvida de muita gente se concentra na "sopa de letrinhas" que não para de crescer.

A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade.

O movimento se constituiu na Revolta de Stonewall, em Nova York, em 1969. Gays, lésbicas e travestis colocaram fim às agressões que sofriam em batidas policiais ocorridas naquele ano em um bar da cidade, o Stonewall Inn. O grupo resistiu por três dias, e o ato virou um marco por mais igualdade de direitos.

Na primeira sigla, GLS, o "S" representava os simpatizantes, pessoas aliadas à causa LGBTQIA+. Mas logo o acrônimo se mostrou ultrapassado e excludente porque deixava de fora as demais identidades.

A grande mudança na sigla ocorreu, depois, com o "L" passando a encabeçar a sequência de letras para dar mais visibilidade às demandas de mulheres lésbicas. A abreviação também ganhou o "B", para bissexuais.

O "Q" ("questionando", para uns; "queer", termo genérico antes pejorativo, para outros) também surgiu, e o amontoado de letras continua a crescer.

Atitudes continuam a mudar, e a linguagem para orientação sexual e identidade de gênero também.

Eis, abaixo, um glossário incompleto.

Gay e lésbica

Quando "homossexual" passou a soar clínico e pejorativo, no fim dos anos 1960, "gay" virou o termo para pessoas atraídas por parceiros do mesmo sexo. Com o tempo, "gays e lésbicas" se popularizou para frisar questões distintas das mulheres, e "gay" hoje é mais usado para homens

Bissexual

Alguém atraído por pessoas de seu gênero e de outros. Estereótipos de que seria uma transição ou camuflagem para promiscuidade são alvo de debate nos círculos LGBTQIA+. Defensores criticam o questionamento da identidade bissexual, mas há pessoas que veem no prefixo "bi" o reforço do binômio masculino/feminino

Pansexual

Quem sente atração por gente de todas as identidades de gênero ou pelas qualidades de alguém independentemente da identidade de gênero. Antes termo acadêmico, ganhou aderência com visibilidade de celebridades como Miley Cyrus

Assexual

Alguém que sente pouca ou nenhuma atração sexual. Não equivale à falta de atração romântica (os "arromânticos")

Cisgênero

Alguém cuja identidade de gênero se equipara ao sexo que lhe foi designado ao nascer

Transgênero

Termo amplo para pessoas cuja identidade ou expressão de gênero difere do sexo biológico designado ao nascer

Não conformidade de gênero

Quem expressa o gênero fora das normas convencionais de masculinidade ou feminilidade. Nem todos são transgênero, e alguns transgêneros se expressam da forma convencional masculina/feminina

Não binário

Pessoa que não se identifica como homem nem mulher e se vê fora do binômio de gênero, como o personagem Taylor Mason, da série "Billions"

Genderqueer

Outro termo para quem não se vê no binômio feminino/masculino e exibe características de um, de ambos ou nenhum

Fluidez de gênero

Termo usado por pessoas cuja identidade muda ou flutua. Às vezes podem se expressar como mais masculinas em um dia e mais femininas em outro

Neutralidade de gênero

Alguém que não se descreve por um gênero específico e opta pelo uso de pronomes neutros [em português, prevalece o uso de "x" ou "e" no lugar de "a" e "o", como "elx"]

Intersexual

Pessoa com características sexuais biológicas não associadas tradicionalmente a corpos femininos ou masculinos

+

O sinal denota tudo no espectro do gênero e sexualidade que as letras não descrevem.

IcMagazine

Famosos

Peter Quill, o Senhor das Estrelas, é bissexual em nova edição de 'Os Guardiões da Galáxia'

Nos cinemas, o personagem é interpretado por Chris Pratt, 41, que na vida real é ligado à Hillsong Church, considerada por muitos anti-LGBTQ+, algo que o ator nega

Modificado em 24/09/2024, 00:15

Peter Quill

Peter Quill (Reprodução)

A Marvel Comics confirmou que Peter Quill, também conhecido como o Senhor das Estrelas em "Os Guardiões da Galáxia", é bissexual. Nos cinemas, o personagem é interpretado por Chris Pratt, 41, que na vida real é ligado à Hillsong Church, considerada por muitos anti-LGBTQ+, algo que o ator nega.

Quill vai aparecer como um homem que se relaciona com homens e mulheres na edição de número 9 dos quadrinhos da série, que ser lançada neste mês, segundo o site Screen Rant. Na trama, ele vai ter um relacionamento com Aradia e Mors, dois humanóides de pele azul que não acreditam em monogamia.

Inicialmente, ele vai recusar as investidas do casal e explicar que ainda tem esperanças de voltar para casa e retomar o namoro com Gamora (vivida por Zoe Saldana nos cinemas). Após 12 anos sem retornar para casa, ele afirma: "Vocês são minha casa". Os três, então, se abraçam.

Ainda de acordo com a publicação, o relacionamento entre o trio dura mais de 100 anos. Porém, por outras circunstâncias, ele acaba tendo que voltar para sua realidade. "Só não se esqueça de nós, estranho", pede Aradia". "Só não esqueça."

Ainda não há indicação de que a história vá ser explorada no cinema. O personagem foi criado em 1976 por Steve Englehart e Steve Gan, e apareceu pela primeira vez na quarta edição da "Marvel Preview". Híbrido entre humano e extraterrestre, ele foi abandonado na Terra pelo pai e tem participação em boa parte dos eventos cósmicos do universo da Marvel.

Esta não é a primeira história LGBTQ+ introduzida no universo dos quadrinhos pelo autor Al Ewing. Também foi ele quem criou a história que tinha os personagens Hércules e Marvel Boy se beijando durante uma batalha.

IcMagazine

Famosos

Bruna Linzmeyer diz que não é mais tão xingada quanto antes por ser lésbica

"Acho que eu já conquistei um lugar de respeito que as pessoas não me xingam tanto quanto me xingavam há alguns anos", disse ela

Modificado em 24/09/2024, 00:20

Bruna Linzmeyer

Bruna Linzmeyer (Reprodução/Instagram)

A atriz Bruna Linzmeyer, 27, revelou durante uma live que imagina ter adquirido um respeito maior das pessoas. Segundo ela, hoje em dia é menos difícil se mostrar e se assumir gay nas redes sociais.

"Acho que eu já conquistei um lugar de respeito que as pessoas não me xingam tanto quanto me xingavam há alguns anos", disse ela. Atualmente, a atriz namora a DJ Marta Supernova. As duas estão namorando desde abril de 2020 e passam a quarentena juntas.

Bruna Linzmeyer terminou o relacionamento de três anos com Priscila Fiszman, em outubro de 2019. Mesmo assim, ela conta que ainda é possível ver pessoas sendo agressivas com relação à sua sexualidade.

"Ainda existe uma tentativa de me agredir dizendo que o que eu vivo não é normal. E será que eu quero ser normal? O que é ser normal? Você achar anormal duas mulheres juntas, se amando? Então não sei se quero ser normal. Esses deslocamentos de linguagem, de como a gente vê as coisas me interessa muito", comentou.

Segundo ela, seu atual relacionamento está indo muito bem. "Estamos juntas há alguns meses. Foi acontecendo e foi muito confortável para a gente. A gente se cuida. A gente trabalha muito bem juntas, conversa sobre os nossos trabalhos", disse.

Atualmente, Bruna pode ser vista na reprise da novela da Globo "A Força do Querer" na pele de Cibele. No papo, também relembrou que nunca havia tido uma trama reprisada.

"Fiquei muito feliz. Cibele é um caos, mas eu estou adorando rever. Gosto da novela como um todo, gosto do meu trabalho e acho que a novela trouxe temas muitos legais", comentou.