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Decisão do presidente do TJ-GO derruba ao menos 7 pedidos de suspensão da 'taxa do agro'

Liminares, impetradas por diferentes pessoas e entidades, tiveram como argumento o desrespeito ao princípio da 'noventena'

Modificado em 19/09/2024, 00:11

Colheita de soja em Caldas Novas: a principal cultura em Goiás deve atingir 16,8 milhões de toneladas

Colheita de soja em Caldas Novas: a principal cultura em Goiás deve atingir 16,8 milhões de toneladas (Wildes Barbosa / O Popular)

Sete liminares que buscavam a suspensão da 'taxa do agro', destinada ao Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), foram derrubadas pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Carlos Alberto França.

Os pedidos, impetrados por diferentes pessoas e entidades, alegam que o Estado desrespeitou o princípio da noventena, contudo, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) afirma que o argumento não cabe neste caso. A decisão se estende a todos os outros pedidos que forem da mesma natureza.

A noventena proíbe União, estados-membros, Distrito Federal e municípios de cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data da publicação da lei que instituiu ou aumentou tributo. Dessa forma, a tributação só poderia ser cobrada a partir do dia 31 de março de 2023.

Segundo a PGE, as leis questionadas na Justiça não criaram um novo tributo, mas, sim, uma contribuição condicionante para que os agricultores possam usufruir de alguns benefícios fiscais e, por isso, não há necessidade de submissão da cobrança à anterioridade de 90 dias.

O desembargador afirma que as liminares que tiverem o mesmo argumento poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo-se estender os efeitos da suspensão a liminares futuras, mediante simples pedido à decisão original.

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Segundo França, Goiás atravessa um cenário de crise na economia, provocada por efeitos da pandemia e mudanças no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS), e a "perda dessa receita prevista para manter a infraestrutura necessária ao escoamento da produção agrícola poderia levar a um total desarranjo da ordem econômica estadual, em total prejuízo à população goiana".

O advogado tributarista Simon Riemann afirma que "ao prever o recolhimento da contribuição como condição para usufruir de benefícios fiscais, como a isenção de ICMS, por exemplo, e até mesmo para exercer o direito constitucional à imunidade tributária nas exportações, há um aumento, mesmo que indireto, na tributação, exigindo-se, assim, que o Estado de Goiás aguarde o decurso do prazo de 90 dias para que as novas regras sejam impostas aos contribuintes, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)".

No entanto, afirma o especialista, "embora haja tal previsão na Constituição Federal, há autorização legal para que o presidente do TJ-GO suspenda as decisões liminares favoráveis aos contribuintes sob fundamentos econômicos, o que vem sendo feito, sobretudo sob o argumento de perda de arrecadação do Estado em razão da pandemia e da redução do ICMS sobre combustíveis", diz.

O Daqui chegou a mostrar duas liminares que foram concedidas, uma ao produtor de soja e milho João Paulo Favero Marcório e outra ao Sindicato Rural de Jataí. A primeira liminar foi derrubada no dia seguinte e a segunda quatro dias depois.

Polêmica

O Fundeinfra foi recebido com muitas críticas por lideranças e empresários do agronegócio. Na época em que foi votada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no final de 2022, membros do setor chegaram a invadir e depredar o plenário da Casa.

As alíquotas variam de 0,5% a 1,65%. O menor porcentual será para a carne bovina e o maior para a soja e minério. Cana-de-açúcar será de 1,2% e milho de 1,1%. Frango ficou de fora.

Os recursos da arrecadação serão aplicados, prioritariamente, em rodovias para facilitar o escoamento da produção. A estimativa de arrecadação do governo é de R$ 1,1 bilhão por ano.

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Supremo derruba liminar e permite 'taxa do agro' em Goiás

Modificado em 19/09/2024, 00:26

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) (CNJ/Divulgação)

Por 6 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) já garantiu maioria para derrubar nesta segunda-feira (24) a liminar que suspendeu a contribuição sobre produtos agropecuários, a chamada taxa do agro, em Goiás. Resta apenas o voto de Kássio Nunes, na votação que terminaria às 23h59 desta segunda.

Com a decisão, o governo seguirá arrecadando recursos para o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), destinado a obras de rodovias e pontes e que já teve receita de R$ 404,6 milhões nos últimos três meses.

No julgamento em sessão virtual, a maioria dos ministros acompanhou o voto divergente de Edson Fachi, contra a liminar que havia sido concedida pelo relator Dias Toffoli. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi protocolada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em março, a pedido do setor de mineração.

A cautelar que determinou a suspensão da cobrança saiu em 3 de abril, e o relator decidiu submetê-la ao plenário, em julgamento que começou no dia 14 e se encerrou nesta segunda.

Toffoli havia acatado os argumentos da CNI de que a contribuição funciona como um adicional de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que não há facultatividade na cobrança. Ele ainda afirmou que há farta jurisprudência na Corte que indica impedimento para esse tipo de cobrança;

No primeiro dia da sessão virtual, o ministro Edson Fachin apresentou o voto divergente. Ele foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Gilmar Mendes. Já André Mendonça e Luís Roberto Barroso seguiram o relator.

Fachin citou decisões anteriores do próprio Supremo, em favor das cobranças semelhantes nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e indicou não ser razoável a decisão de suspensão em liminar. Ele também citou que "vigoram vários outros fundos estaduais (pelo menos dez) aportados por 'contribuições voluntárias'", alguns dos quais também em análise pelo Supremo.

As leis que criaram a cobrança e o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) passaram pela Assembleia Legislativa em novembro, depois de protestos de representantes do agro, e foram sancionadas pelo governador em 7 de dezembro. No final daquele mês, o governador editou decreto com a regulamentação da taxa, com alíquotas que variam de 0,5% a 1,65%.

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Assembleia aprova projeto que cria contribuição para o agro

Um dia após invasão do plenário, deputados votaram de maneira definitiva também o projeto que cria o fundo da infraestrutura, que receberá esses recursos

Modificado em 20/09/2024, 05:18

Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia

Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia (Weimer Carvalho / O Popular)

Matéria atualizada dia 23/11 às 17h45

A Assembleia Legislativa aprovou de maneira definitiva, nesta quarta-feira (23), os projetos de lei do governo que criam uma contribuição para o agro em Goiás. A votação ocorreu um dia depois de o plenário da Casa ter sido invadido por produtores rurais, que quebraram uma das portas de acesso, além de vidros das galerias, e interromperam a sessão.

A sessão desta quarta-feira, como determinado pelo presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSD), após a invasão da terça-feira, foi feita sem público e de maneira híbrida (com deputados participando da sessão tanto de forma presencial quanto remotamente).

Contrário aos projetos, Lissauer havia determinado sessões exclusivamente presenciais, mas cedeu à pressão dos deputados da base governista e alguns dos deputados governistas participaram de maneira remota. No anexo ao plenário, apenas a imprensa e assessores parlamentares foram permitidos.

O governo tinha pressa na aprovação dos projetos e conseguiu garantir a maioria mínima de votos para aprová-los. Foram 22 votos contra 14. Na quinta-feira (17), quando os textos passaram em primeira votação, o placar ficou em 22 a 16.

São dois projetos: um altera o Código Tributário Estadual, criando a contribuição de até 1,65% sobre a produção agrícola, e outro institui o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), que receberá os recursos. A arrecadação esperada é de aproximadamente R$ 1 bilhão por ano e deve ser aplicada em obras de infraestrutura, como rodovias.

Como mostrou o POPULAR, o governador Ronaldo Caiado (UB) tem articulado pessoalmente a aprovação das matérias há duas semanas, sobretudo em série de reuniões com os deputados da base governista no Palácio das Esmeraldas, a fim de dissipar as pressões de produtores rurais e representantes do agro, num cenário em que perdeu votos na base, além de não contar com o auxílio de Lissauer Vieira, que foi o principal articulador governista na Casa durante todo o primeiro mandato do governador.

Diante das resistências e possíveis baixas do lado governista, Caiado chegou a aproveitar as articulações em âmbito nacional do grupo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição para pedir o apoio do PT aos projetos que criam a contribuição do agro em Goiás como contrapartida.

Procurado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que pedia apoio à aprovação da PEC no Senado, Caiado sinalizou posição favorável, mas solicitou os votos dos deputados petistas em âmbito estadual --- o goiano é um dos vice-presidentes do diretório nacional do União Brasil (UB). A articulação, porém, não rendeu frutos. Mesmo sendo contactados pela direção nacional petista, os petistas Adriana Accorsi e Antônio Gomide mantiveram seus votos contrários às matérias.

Votaram a favor da taxa do agro na 2ª votação:

Álvaro Guimarães (UB)
Bruno Peixoto (UB)
Dr. Antonio (UB)
Rubens Marques (UB)
Tião Caroço (UB)
Virmondes Cruvinel (UB)
Amilton Filho (MDB)
Charles Bento (UB)
Francisco Oliveira (MDB)
Lucas Calil (MDB)
Thiago Albernaz (MDB)
Zé da Imperial (MDB)
Cairo Salim (PSD)
Max Menezes (PSD)
Wilde Cambão (PSD)
Coronel Adailton (PRTB)
Dr. Fernando Curado (PRTB)
Julio Pina (PRTB)
Jeferson Rodrigues (Republicanos)
Rafael Gouveia (Republicanos)
Henrique César (PSC)

Votaram contra a taxa do agro na 2ª votação:

Lissauer Vieira (PSD)
Antônio Gomide (PT)
Delegada Adriana Accorsi (PT)
Amauri Ribeiro (UB)
Helio de Sousa (PSDB)
Major Araújo (PL)
Zé Carapô (Pros)
Cláudio Meirelles (PL)
Delegado Humberto Teófilo (Patriota)
Delegado Eduardo Prado (PL),
Paulo Cezar Martins (PL)
Chico KGL (UB)
Paulo Trabalho (PL)
Gustavo Sebba (PSDB)

Ausentes na 2ª votação da taxa do agro:

Talles Barreto (UB)
Alysson Lima (PSB)
Sérgio Bravo (PSB)
Lêda Borges (PSDB)
Karlos Cabral (PSB)

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Plenário da Alego é invadido, e sessão é encerrada após tentativa de votação da taxação do agro

Tumulto aconteceu na tarde desta terça-feira (22) na Assembleia Legislativa de Goiás

Modificado em 20/09/2024, 05:17

Manifestantes invadem plenário da Alego

Manifestantes invadem plenário da Alego (Wesley Costa/O Popular)

A sessão da Assembleia Legislativa de Goiás desta terça-feira (22) foi encerrada após produtores rurais invadirem o plenário da casa, por serem contrários a taxação sobre produtos agropecuários. Um vídeo mostra o momento da invasão ( veja acima ), quando os deputados rejeitaram o pedido de retirada do projeto da pauta do dia.

Segundo apurado pela reportagem, o requerimento que solicitou a retirada do projeto da pauta do dia foi apresentado pelo deputado estadual Eduardo Prado (PL). No entanto, o colegiado votou contra o pedido e manteve a votação, e com isso o plenário foi invadido e o presidente da casa Lissauer Vieira (PSD) encerrou a sessão.

Mesmo com o reforço da segurança, os manifestantes quebraram uma das portas do plenário e entraram, ficando apenas nas galerias.

O presidente da casa afirmou que a invasão não dá segurança aos deputados. "A invasão inviabiliza a continuidade. Não dá segurança aos deputados e é preciso preservar a segurança e o andamento normal. O plenário é para presença deles", afirmou Lissauer.

Em nota divulgada pela Alego, foi anunciado que uma nova reunião está prevista para a próxima quarta-feira (23).

"O presidente do Parlamento goiano, Lissauer Vieira (PSD), encerrou a sessão ordinária desta terça-feira, 22, após uma invasão dos agropecuaristas, que acompanhavam as atividades das galerias e dos corredores, ao plenário Iris Rezende. Uma nova reunião está prevista para esta quarta-feira, 23, em horário regimental, às 15 horas."

Entenda o projeto

A votação é referente aos projetos que criam a contribuição do agronegócio e o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) no estado.

O texto aprovado em primeira votação pela Assembleia Legislativa, na última quinta-feira (17) por 22 votos a 16, prevê cobrança de no máximo 1,65%. O governo pretende arrecadar cerca de R$ 1 bilhão por ano para investir em rodovias e pontes. A alegação é de que a contribuição, já existente no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão, é necessária para cobrir parte da queda da arrecadação provocada pelo limite de arrecadação de ICMS dos combustíveis e energia, determinado por lei federal.

Se aprovada, a cobrança de até 1,65% será detalhada por decreto do governador Ronaldo Caiado (UB), ainda sem data para edição.

Manifestantes ocupam plenário

Na última quinta-feria (17) também houve "confusão" dentro da Assembleia Legislativa de Goiás, que adiou a abertura da sessão ordinária depois que o deputado Paulo Trabalho (PL) levou 25 produtores rurais para dentro do plenário, para protesto contra os projetos do governo que criam contribuição sobre produtos agropecuários. O Regimento Interno só permite visitantes nas galerias.

Depois de meia hora, o deputado negociou com o presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD), para que o grupo ocupasse o espaço da imprensa. Os produtores fizeram coro de "não à taxação" e "essa conta o agro não paga, não".

Veja como votaram os deputados no dia 17 deste mês:

A favor

Amilton Filho (MDB)

Álvaro Guimarães (UB)

Bruno Peixoto (UB)

Cairo Salim (PSD)

Charles Bento (MDB)

Coronel Adailton (PRTB)

Dr. Antonio (UB)

Dr Fernando Curado (PRTB)

Francisco Oliveira (MDB)

Henrique César (PSC)

Jeferson Rodrigues (Republicanos)

Julio Pina (PRTB)

Lucas Calil (MDB)

Max Menezes (PSD)

Rafael Gouveia (Republicanos)

Rubens Marques (UB)

Talles Barreto (UB)

Thiago Albernaz (MDB)

Tião Caroço (UB)

Virmondes Cruvinel Filho (UB)

Wilde Cambão (PSD)

Zé da Imperial (MDB)

Contra

Alysson Lima (PSB)

Amauri Ribeiro (UB)

Antônio Gomide (PT)

Cláudio Meirelles (PL)

Chico KGL (UB)

Delegada Adriana Accorsi (PT)

Delegado Eduardo Prado (PL)

Delegado Humberto Teófilo (Patriota)

Gustavo Sebba (PSDB)

Helio de Sousa (PSDB)

Lissauer Vieira (PSD)

Major Araújo (PL)

Paulo Cezar Martins (PL)

Paulo Trabalho (PL)

Sérgio Bravo (PSB)

Zé Carapô (Pros)

Ausentes

Henrique Arantes (MDB)

Karlos Cabral (PSB)

Lêda Borges (PSDB)

Governador do Mato Grosso defende cobrança do agro

"Os produtores ficaram zangados, com razão. A gente paga muito imposto no Brasil. Mas o que nos deixa mais zangados é a falta de resultados. E aqui aplicamos bem", afirmou o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, correligionário de Ronaldo Caiado (UB).

Mauro foi reeleito no primeiro turno, com mais de 68% dos votos válidos e com apoio do agro.

Manifestantes invadem plenário da Alego

Manifestantes invadem plenário da Alego (Wesley Costa/O Popular)

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Em Manaus, Atlético-GO quer fim de marca negativa

Equipe goiana não vence uma partida fora de casa em torneios nacionais desde 15 de junho de 2024

Sandro Lima em tentativa de ataque durante o empate por 1 a 1 com o Cuiabá no Antônio Accioly

Sandro Lima em tentativa de ataque durante o empate por 1 a 1 com o Cuiabá no Antônio Accioly (Wesley Costa / O Popular)

O Atlético-GO, depois de empatar em casa por 1 a 1 com o Cuiabá-MT, terá de buscar pontos como visitante na próxima rodada da Série B do Brasileiro. O Dragão soma 5 pontos, está na faixa intermediária da classificação e enfrenta o Amazonas-AM, na tarde do próximo domingo (27), em Manaus.

O jogo pela 5ª rodada será disputado às 16h30 e teve alteração de local e de horário -- as duas equipes vão medir força no Estádio Carlos Zamith, às 16h30 (de Brasília), por causa de um evento no dia anterior (sábado, 26) na Arena da Amazônia, onde inicialmente seria a partida às 21 horas.

Na partida contra o Amazonas, o Atlético-GO terá de quebrar uma incômoda marca negativa. A equipe rubro-negra não vence fora de casa, por competições nacionais e no tempo regulamentar, desde o dia 15 de junho de 2024, quando fez 2 a 1 sobre o Fluminense, no Maracanã, pela Série A. Desde então, o Dragão não ganhou mais de ninguém nos torneios nacionais longe de seus domínios -- são 18 jogos, válidos pela Série A (2024), Copa do Brasil (2024 e 2025) e Série B (2025). Nas 18 partidas, são 5 empates e 13 derrotas, a maioria delas na elite nacional, ano passado, quando foi rebaixado.

Na atual temporada, o time atleticano se classificou fora de casa para a 2ª fase da Copa do Brasil, ao empatar de 1 a 1 com a ASA-AL, no jogo disputado em Arapiraca-AL e que teve a vaga decidida nos pênaltis. Pelo Goianão, o Dragão venceu três vezes como visitante - bateu o Goiânia (2 a 0), Goiás (2 a 1) e Inhumas (4 a 0), mas foi eliminado na semifinal pelo Anápolis (3 a 2, no Estádio Jonas Duarte).

Após o empate em casa com o Cuiabá, pela 4ª rodada da Série B, o técnico Cláudio Tencati disse que será necessário buscar pontos fora para compensar os que foram perdidos no Estádio Antônio Accioly -- o time saiu na frente, levou o empate e marcou um gol aos 43 minutos do segundo tempo, na conclusão do uruguaio Federico Martínez, mas a arbitragem anulou o lance, apontando infração (pé alto) do jogador atleticano.

Na Série B, o Atlético-GO não se deu bem nos dois jogos no interior paulista antes de enfrentar o Cuiabá. Foram duas partidas, com um empate (1 a 1 com o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto) e uma derrota (2 a 0 para a Ferroviária-SP, em Araraquara-SP).

Para se reabilitar e quebrar o jejum sem triunfos fora, como visitante nas competições nacionais, o Dragão enfrenta um adversário também inédito. O time atleticano nunca jogou contra o Amazonas em jogos oficiais. A equipe manauara tem 1 ponto e se encontra no Z4.

Para o jogo, Cláudio Tencati não terá o volante Léo Naldi, suspenso por ter sido expulso contra o Cuiabá. Há alguns jogadores que estão pedindo espaço no time titular, como o lateral direito Ruan Teixeira, os atacantes Federico Martínez (atuou bem no segundo tempo nas últimas partidas) e William Pottker (perdeu a posição no jogo com o Cuiabá, mas entrou no decorrer da partida e teve boa atuação) e o volante Luizão (titular pela primeira vez na Série B, fez o gol e mostrou disposição). O chileno Ángelo Araos foi relacionado na última terça-feira (22) e fica como opção para o meio-campo.

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