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Dona Iris será velada no Paço Municipal, em Goiânia

Ex-deputada federal foi submetida a uma cirurgia no pulmão, no fim de semana, no Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia, e não resistiu às complicações

Modificado em 19/09/2024, 00:12

Ex-deputada federal e ex-primeira-dama Iris de Araújo Rezende Machado

Ex-deputada federal e ex-primeira-dama Iris de Araújo Rezende Machado (Diomicio Gomes/O Popular)

O corpo de Dona Iris será velado no Paço Municipal de Goiânia, localizado no Park Lozandes, na manhã da próxima quarta-feira (22). O velório está previsto para começar às 7h. Já o sepultamento será no cemitério Santana, ao lado de seu marido, o ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende. O enterro está previsto para às 17h.

Iris de Araújo Rezende Machado, conhecida como Dona Iris, nasceu em 7 de maio de 1943, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, e faleceu nesta terça-feira (21). A ex-primeira dama foi submetida a uma cirurgia no pulmão, no último domingo (19), no Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia, e não resistiu às complicações.

Formada em artes plásticas pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Iris se casou com o político de mesmo nome, Iris Rezende, em 1964. O casal deixou três filhos: Cristiano, Ana Paula e Adriana. Apesar de sul-mato-grossense, ela viveu a maior parte de sua vida em Goiás e recebeu o título de honorífico de cidadã goiana em 1989.

Como primeira-dama, Dona Iris esteve ao lado de seu marido, Iris Rezende, em três mandatos como prefeito de Goiânia e dois como governador. A ex-deputada federal Iris de Araújo Rezende Machado morreu um ano e três meses após o marido.

O Hospital Israelita Albert Einstein também confirmou a morte da ex-deputada por nota oficial às 15h25.

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Evento com serviços gratuitos marca o aniversário de Iris Rezende e o lançamento do instituto que leva o seu nome

Bairro da região noroeste de Goiânia foi escolhido para a ação por ter sido onde o político construiu mil casas em um único dia

Modificado em 19/12/2024, 16:50

Iris Rezende (Diomício Gomes )

Iris Rezende (Diomício Gomes )

A Vila Mutirão, em Goiânia, recebe nos dias 20 e 21 de dezembro, um evento com serviços gratuitos em homenagem ao ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, Iris Rezende Machado, que completaria 91 anos. A ação vai celebrar a data de nascimento do político que é no dia 22 de dezembro e o lançamento do instituto que leva o seu nome.

O evento é realizado no Colégio Estadual Edmundo Rocha, das 8h às 17h. O bairro da região noroeste da capital foi escolhido por ter sido onde Iris Rezende realizou um grande mutirão habitacional em outubro de 1983, no qual construiu mil casas em um único dia.

Nas redes sociais, Ana Paula Rezende, filha de Iris, disse que o pai dedicou mais de 60 anos de sua vida ao povo e que a história política dele precisa ser mantida viva como inspiração para as futuras gerações.

O mutirão foi o grande feito da vida pública do meu pai para ajudar aqueles que mais precisam e assim vamos celebrar o seu aniversário na Vila Mutirão, com um mutirão", disse Ana Paula Rezende.

Confira a programação:

Sexta-feira (20)

  • Feirão de empregos e estágios;
  • Palestras para jovens sobre como elaborar currículos, promovidas pelo Sebrae;
  • Oficinas profissionalizantes;
  • Atendimentos de saúde, com exames de glicemia, colesterol, aferição de pressão arterial e orientações de saúde;
  • Assistência jurídica;
  • Sábado (21)

  • Abertura oficial do Instituto Iris Rezende;
  • Apresentação da Orquestra Sinfônica de Goiás;
  • Show de Maria Eugênia;
  • Cantata de Natal;
  • Continuação dos serviços gratuitos e atividades recreativas, como brinquedos para crianças;
  • Almoço comunitário.
  • Morte de Iris Rezende

    Ana Paula Rezende Machado Craveiro, filha do ex-gestor, usou as redes sociais, para convidar admiradores do pai a comparecerem. (Reprodução)

    Ana Paula Rezende Machado Craveiro, filha do ex-gestor, usou as redes sociais, para convidar admiradores do pai a comparecerem. (Reprodução)

    Iris Rezende morreu aos 87 anos no dia 9 de novembro de 2021. O político estava internado em tratamento de complicações de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). Ele foi socorrido depois de sentir uma forte dor de cabeça e precisou passar por uma cirurgia para retirar um coágulo do cérebro. Iris ficou hospitalizado durante 3 meses e três dias.

    Quem foi Iris Rezende

    Iris foi eleito governador de Goiás duas vezes para os mandatos de 1983-1987 e de 1991-1995. O líder político também foi eleito prefeito de Goiânia em 1965, 2004, 2008 e 2016. Além disso, foi vereador, deputado estadual, senador e ministro.

    Natural de Cristianópolis, em Goiás, era advogado e pecuarista. Iris nasceu em 22 de dezembro de 1933, deixa três filhos e a esposa, Dona Iris Araújo.

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    Lula decreta luto oficial de três dias pela morte de Rita Lee

    Modificado em 19/09/2024, 00:25

    Lula decreta luto oficial de três dias pela morte de Rita Lee

    (Divulgação)

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou luto oficial de três dias, em todo o país, pela morte da cantora Rita Lee.

    Ela morreu na segunda-feira aos 75 anos em sua casa em São Paulo. Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão.

    Rita Lee foi a maior estrela do rock brasileiro e nome que despontou durante o tropicalismo com a banda Os Mutantes, na década de 1960.

    "Rita Lee Jones é um dos maiores e mais geniais nomes da música brasileira. Cantora, compositora, atriz e multiinstrumentista. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória", disse Lula, nas redes sociais.

    O presidente disse ainda que Rita ajudou a transformar a música brasileira com sua criatividade e ousadia.

    "Não poupava nada nem ninguém com o seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte. Jamais será esquecida e deixa na música e em livros seu legado para milhões de fãs no mundo inteiro. Meu abraço fraterno aos filhos Beto, João e Antônio, familiares e amigos. Rita, agora falta você", completou.

    O decreto do luto será publicado nesta terça no Diário Oficial da União, em edição extra.

    O velório será aberto ao público, no Planetário do parque Ibirapuera. A cerimônia está marcada para quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h, informou a família por meio de uma publicação na página da cantora no Instagram.

    Rita Lee já escreveu sobre sua morte, bem ao seu estilo: "Quando morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá. Fãs, esses sinceros, empunharão meus discos e entoarão 'Ovelha Negra', as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória. Nas redes virtuais, alguns dirão: 'Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk'."

    O trecho faz parte de sua autobiografia, na qual relata no mesmo tom, sempre direto e reto, tanto passagens divertidas, a exemplo das travessuras na infância e na adolescência, quanto trágicas, como o abuso de álcool e drogas e o estupro que sofreu aos seis anos por um técnico que foi a sua casa consertar uma máquina.

    Sem autopiedade, ela se refere a si própria com bom humor e sarcasmo, assim como aos outros -um forte traço da construção de sua imagem como a maior roqueira do Brasil.

    A experiência artística não começou muito bem. Quando Rita tinha entre seis e sete anos, a conceituada pianista Magdalena Tagliaferro lhe deu aulas de piano em troca de um tratamento que fez com seu pai, Charles, dentista de origem americana. Em uma audição, a menina ficou tão nervosa que fez xixi no banquinho do piano. A professora a aconselhou a não seguir na música porque ela tinha medo de palco.

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    Lei que muda nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado é sancionada

    Com 16 votos favoráveis e 8 contrários, a Câmara aprovou projeto de lei na última quinta (17) e seguiu para sanção do prefeito Rogério Cruz

    Modificado em 20/09/2024, 06:20

    Referência no agronegócio: Avenida Castelo Branco é conhecida em todo o País, mas terá mudança de nome

    Referência no agronegócio: Avenida Castelo Branco é conhecida em todo o País, mas terá mudança de nome (Diomício Gomes)

    O prefeito em exercício, Romário Policarpo (Patriota), sancionou nesta sexta-feira (18) a lei que altera a mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado. A homenagem ao político foi aprovada em primeira votação, em outubro, com emenda de Henrique Alves (MDB), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), e em seguida seguiu para votação dos vereadores da cidade.

    O Projeto de Lei (PL) foi aprovado na Câmara Municipal de Goiânia na última quinta-feira (17). Os vereadores favoráveis somaram 16, maioria em relação aos oito votos contrários. O presidente da Câmara e prefeito interino, Romário Policarpo, assinou no período da tarde do mesmo dia o autógrafo de lei na Casa Civil, que seguiu para a sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que o sancionou.

    A Castelo Branco é conhecida por ser polo de lojas de produtos do agronegócio na capital. A emenda prevê prazo de cinco anos para comerciantes alterarem endereços e outras modificações necessárias.

    Mudança

    A Lei Orgânica do Município (LOM) permite a mudança de nome de ruas e avenidas que homenageiem ditadores ou pessoas ligadas à ditadura militar no Brasil. Castelo Branco foi o primeiro presidente da ditadura, entre 1964 e 1967. O PL aprovado nesta quarta argumenta que a proposta não infringe a Lei Orgânica ao propor a mudança de nome de uma avenida e, por isso, é "inaplicável a exigência de abaixo-assinado."

    O texto lembra ainda que a ditadura militar cassou os direitos políticos do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás Iris Rezende, que morreu em novembro do ano passado. "A história mostrou (a cassação) como uma das maiores injustiças já praticadas contra esse grande homem público", diz o texto do projeto.

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    Em segundo turno, Câmara de Goiânia aprova mudança de nome da Avenida Castelo Branco

    Vereadores contrários alegaram prejuízos aos empresários da região. Emenda estabelece prazo de cinco anos para alterações no endereço

    Modificado em 20/09/2024, 06:20

    Sede da Câmara Municipal de Goiânia

    Sede da Câmara Municipal de Goiânia (Câmara Municipal de Goiânia)

    A Câmara Municipal de Goiânia aprovou na manhã desta quinta-feira (17), por 16 a 8, em segunda votação, a mudança de nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado. O Projeto de Lei (PL) agora será encaminhado para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

    Antes da votação em primeiro turno, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) acrescentou uma emenda que estabelece o prazo de cinco anos para que os comerciantes façam as modificações necessárias. O vereador Clécio Alves (MDB), autor do PL, presidiu a sessão desta quinta.

    O vereador Sargento Novandir (Avante) alegou que a mudança causa prejuízos aos empresários da avenida e acusou vereadores de receberem "docinho" para votar a favor da projeto. Juarez Lopes (PDT) pediu que a Corregedoria Parlamentar apure a fala de Novandir e lembrou o passado da ditadura militar.

    "A História foi levada por esse caminho no momento do regime militar, que colocaram esses nomes no Brasil inteiro. Eu não sou obrigado a levar meus netos, meus bisnetos, a carregar essa maldita história nas costas deles", disse o parlamentar, que também criticou a não punição a militares que cometeram crimes na ditadura. "Não puniu ninguém, hoje está essa bagunça que está no nosso País."

    O vereador Lucas Kitão (PSD) alegou que a discusão não é "ideológica", e sim sobre "o impacto econômico e social dessa mudança". Ele ainda classificou o debate em torno da mudança do nome como uma diminuição da história de Iris Rezende e disse que o Projeto de Lei é "capenga" por não apresentar um abaixo-assinado dos comerciantes da via.

    Veto

    Um outro projeto que determinava a mudança de nome chegou a ser aprovado em dois turnos no início do ano, mas foi vetado pelo prefeito. O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), Eduardo Gomes dos Santos, afirma que a mudança de nome da Castelo Branco vai causar muitos prejuízos para os empresários.

    "Caso esse projeto seja aprovado, teremos que mudar desde o cartão, o endereço na junta comercial e até a nota fiscal. Seria muito desperdício de dinheiro para empresários de uma região que agrega mais de 4 mil empresários e cerca de 9 mil funcionários", afirma.

    A Castelo Branco é conhecida por ser polo de lojas de produtos do agronegócio na capital. Segundo o prefeito, um dos motivos da decisão pelo veto é que a proposta não apresentou abaixo-assinado dos moradores concordando com a mudança. A própria Câmara, que havia aprovado o projeto, manteve o veto do prefeito por 24 votos a 8.

    Mudança

    A Lei Orgânica do Município (LOM) permite a mudança de nome de ruas e avenidas que homenageiem ditadores ou pessoas ligadas à ditadura militar no Brasil. Castelo Branco foi o primeiro presidente da ditadura, entre 1964 e 1967. O PL aprovado nesta quarta argumenta que a proposta não infringe a Lei Orgânica ao propor a mudança de nome de uma avenida e, por isso, é "inaplicável a exigência de abaixo-assinado."

    O texto lembra ainda que a ditadura militar cassou os direitos políticos do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás Iris Rezende, que morreu em novembro do ano passado. "A história mostrou (a cassação) como uma das maiores injustiças já praticadas contra esse grande homem público", diz o texto do projeto.