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El Niño afeta chuvas e vazão do Rio Meia Ponte reduz

Fenômeno climático tem provocado precipitações irregulares. Autoridades não consideram risco de desabastecimento a curto e médio prazo

Modificado em 19/09/2024, 01:12

El Niño afeta chuvas e vazão do Rio Meia Ponte reduz

(Redação)

O El Niño tem afetado a vazão do Rio Meia Ponte, responsável pelo abastecimento hídrico de aproximadamente um terço de Goiânia. O fenômeno climático tem provocado chuvas irregulares, que geram variações na vazão do rio.

Para se ter ideia, na última quarta-feira (6) a vazão era de 15.548,26 l/s. Quatro dias depois, neste domingo (10), ela estava em 5.870,83 l/s, menor vazão registrada nos últimos sete anos nesta data. Autoridades não consideram risco de desabastecimento a curto e médio prazo.

Neste ano, o Meia Ponte alcançou nível crítico I, quando a vazão é menor ou igual a 5.500 l/s, em 22 de setembro de 2023, data até posterior do que aconteceu em anos anteriores durante o período de estiagem. Entretanto, no dia 17 de novembro, voltou a entrar nesse nível. Na data, a vazão era de 3.925,33 l/s. Apenas quatro dias depois, no dia 21 de novembro, a vazão já era de 9.788,29 l/s. Menos de duas semanas depois, no dia 28 de novembro, a vazão alcançou 18.220,46 l/s.

Para se mensurar a rapidez da variação, ao longo da estiagem de 2023, o rio levou 87 dias para sair do nível de atenção, quando a vazão de escoamento era menor ou igual a 12.000 l/s, e chegar até o nível crítico I. Essa série de variações tiveram efeito sobre a vazão média do mês de novembro. Em 2022, ela foi de 13.540,31 l/s. Já em 2023, ela ficou em 7.656,56 l/s.

O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, afirma que essas variações acontecem por conta das chuvas irregulares que são diretamente afetadas pelo El Niño, fenômeno que altera a temperatura da água do Oceano Pacífico. "Em 2022, tivemos o La Niña. Ele contribuía para chuvas mais recorrentes. Neste ano, é diferente. Por isso experimentamos essas variações", esclarece.

O secretário-geral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte (CBH Meia Ponte), Fábio Camargo, lembra que a captação do Meia Ponte é feita de forma superficial. "Por isso, dependemos da chuva. O sistema é diferente do João Leite, que é um reservatório", diz. Segundo ele, em torno de 5.000 l/s conseguem sanar as principais demandas do rio. "São em torno de 2.000 l/s para atender o abastecimento e outros 3.000 l/s para manter o curso d'água", pontua.

É provável que a tendência de novembro permaneça ao longo deste mês. Até 10 de dezembro, todos os dias tiveram a vazão diária menor do que o registrado nas mesmas datas de 2021 e 2022. Atualmente, a vazão média do rio, que leva em conta os últimos sete dias, é de 10.733,5 l/s e está no nível de atenção.

Chuvas

O secretário-geral do CBH Meia Ponte conta que apesar de a estiagem deste ano não ter sido severa, tem percebido que a chuva tem ficado aquém do esperado desde o início do período chuvoso. "Entretanto, não há nada para se preocupar imediatamente", destaca Camargo.

Em novembro, a climatologia esperava 217 milímetros (mm) de chuva em Goiânia. Entretanto, levando em conta a estação de monitoramento localizada no Centro, choveu apenas 157 mm. Entretanto, o gerente do Cimehgo enfatiza a irregularidade de precipitações na capital. A estação de monitoramento do Jardim Curitiba, por exemplo, registrou 271 mm de chuva no mês passado.

Amorim destaca que as ondas de calor que ocorrem desde o início do segundo semestre também podem ter contribuído para um volume menor de chuvas. "Acaba favorecendo uma redução (das chuvas)", aponta. Segundo o Climatempo, uma nova onda de calor vai atuar sobre o Brasil a partir da próxima quinta-feira (14).

Para dezembro, é esperado que as chuvas aumentem nos últimos dias do mês, com a chegada do verão. A climatologia espera 290 mm de chuva para este mês na capital. Entretanto, o cenário já apresenta as mesmas irregularidades de novembro. Até agora, enquanto choveu apenas 44 mm no Centro, a região Leste já registrou 185 mm.

Segundo o secretário-geral do CBH Meia Ponte, o comitê tem acompanhado a situação e a expectativa é de que o volume de chuvas aumente nos primeiros meses de 2024. "E a chuva tem que ser perene. Não pode ser essa chuva forte, em que todo o volume vai para o rio e depois vai embora. De qualquer maneira, traçamos todos os cenários possíveis e temos estratégias prontas para serem adotadas caso a estiagem aperte", afirma Camargo.

O gerente do Cimehgo esclarece que ainda é cedo para dizer se o cenário atual irá influenciar no período de estiagem de 2024, mas destaca que uma das preocupações é a tendência de o El Niño durar até maio.

"Quando ele estiver acabando, estaremos entrando na estiagem. Por isso, seguimos monitorando mês a mês", pontua Amorim. Independentemente do período, o gerente destaca a importância de preservar os mananciais. "É um trabalho do poder público, mas também da população. Obrigação de todos", finaliza.

(Redação)

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Quase 200 bairros de Anápolis podem ficar sem água nesta sexta-feira durante manutenção emergencial; veja lista

A interrupção vai acontecer nesta sexta-feira (14) a partir das 8h, com previsão de conclusão às 16h

Estação de Tratamento de Água (ETA) Compacta em Anápolis

Estação de Tratamento de Água (ETA) Compacta em Anápolis (Reprodução/Saneago)

A Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) informou que será necessário realizar uma manutenção de emergência para consertar um vazamento na Estação de Tratamento de Água de Anápolis, a 55km de Goiânia. Segundo a companhia, 193 bairros do Sistema Piancó poderão ficar sem água (confira a lista no final da matéria).

A interrupção vai acontecer nesta sexta-feira (14) a partir das 8h, com previsão de conclusão às 16h. Segundo a Saneago, será realizada também a limpeza do poço de sucção na captação Piancó 1, substituindo os transformadores da captação.

A companhia alerta que o abastecimento não é normalizado quando o bombeamento é retomado, a normalização da água é gradual e acontece à medida em que as redes e os reservatórios são carregados com carga d'água.

O retorno da água, segundo a Saneago, será iniciado pelos reservatórios da zona baixa, depois zona média e por último, zona alta. A recuperação total do sistema está prevista para acontecer até sábado (15).

A Saneago pede que a população seja consciente no consumo de água das reservas nas caixas d'água de suas residências.

Lista de bairros afetados:

Adriana Parque
Alto da Bela Vista
Anápolis City
Andracel Center
Anexo Antônio Fernandes
Anexo Itamaraty
Bairro Alvorada
Bairro Antônio Fernandes
Bairro Boa Vista
Bairro Bom Sucesso
Bairro da Lapa
Bairro das Bandeiras
Bairro de Lourdes
Bairro Eldorado
Bairro Frei Eustáquio
Bairro Itamaraty 1ª, 2ª, 3ª e 4ª etapas
Bairro JK
Bairro Jóquei Clube
Bairro Maracanã
Bairro Maracanazinho
Bairro Recanto do Sol
Bairro Santo Antônio
Bairro São Carlos
Bairro São Jerônimo
Bairro São Jorge
Bairro São Lourenço
Bairro São Sebastião
Campos Elísios
Centro
Chácara Colorado
Chácaras Americanas
Cidade Jardim
Cidade Universitária
Cidade Universitária
Condomínio Bellas Artes
Condomínio Reserva da Base
Condomínio Sol Nascente
Condomínio Tropical
Condomínio Vila Lobos
Conjunto Filostro Machado
Conjunto Jamaica
Conjunto Mirage
Conjunto Village
Dom Pedro II
Flor do Cerrado
Frei Eustáquio
Granjas Santo Antônio
Iapc
Jardim Alexandrina
Jardim América
Jardim Arco Verde 1ª e 2ª etapas
Jardim Bandeirante
Jardim Boa Vista
Jardim das Américas 1ª, 2ª e 3ª etapas
Jardim das Oliveiras
Jardim dos Ipês
Jardim Eldorado
Jardim Europa
Jardim Goiano
Jardim Guanabara
Jardim Ibirapuera
Jardim Palmares
Jardim Petrópolis
Jardim Planalto
Jardim Primaveras 1ª e 2 ª etapas
Jardim Progresso
Jardim Santa Cecilia
Jardim Santana
Jardim Silveira
Jardim Suiço
Jardim Tesouro
Jardim Vera Cruz
Jardim Village
Jardins do Lago
JK Nova Capital
JK Oeste
Loteamento Guanabara
Loteamento Jardim Flor de Liz
Loteamento Jardim São Paulo
Loteamento Novo Jundiaí
Loteamento Residencial Alphaville
Loteamento Santa Clara
Nações Unidas
Nova Vila Jaiara
Parque Brasília
Parque dos Eucalíptos
Parque dos Pirineus
Parque Iracema
Parque Michel
Parque Residencial Ander
Parque Residencial das Flores
Recanto do Sol
Residencial Aldeia dos Sonhos
Residencial Alphaville
Residencial América
Residencial Ana Carolina
Residencial Anaville
Residencial Araguaia
Residencial Araujoville
Residencial Ayrton Senna
Residencial Boa Esperança
Residencial Bougainville
Residencial Cerejeiras
Residencial das Rosas
Residencial Dom Emanoel
Residencial Dom Felipe
Residencial Gabriela
Residencial Galdí
Residencial Gran Ville
Residencial Idelfonso Limírio
Residencial Ipanema
Residencial Itororó
Residencial Jandaia
Residencial Las Palmas
Residencial Leblon
Residencial Maria Augusta
Residencial Mônica Braga
Residencial Morada Nova
Residencial Palmeiras
Residencial Paris
Residencial Portal do Cerrado
Residencial Rio Jordão
Residencial San Marco
Residencial Santa Cruz
Residencial Santo Antônio
Residencial Santo Expedito
Residencial São Cristóvão
Residencial Shangrilá
Residencial Tangará
Residencial Terezinha Braga
Residencial Vale do Sol
Residencial Valência
Residencial Veneza
Residencial Verona
Residencial Vida Nova
Residencial Vila Feliz
Residencial Virgínia Correa
Residencial Centenário
Residencial Alfredo Abrhão
Setor Central
Setor Industrial Aeroporto
Setor Jundiaí Industrial
Setor Lago dos Buritis
Setor Nova Capital
Setor Residencial Jandaia
Setor Scala
Setor Sul 1ª, 2ª e 3ª etapas
Setor Tropical Sítios de Recreio
Summerville
Vila Bella
Vila Brasil
Vila Calixto Abrão
Vila Celina
Vila Corumbá
Vila das Acácias
Vila de Lourdes
Vila dos Oficiais
Vila Fabril
Vila Falluh
Vila Formosa
Vila Formosa JK
Vila Goiás
Vila Góis
Vila Harmonia
Vila Industrial Jundiaí
Vila Jaiara
Vila João Luiz de Oliveira
Vila João XXIII
Vila Jussara
Vila Menino Jesus
Vila Norte
Vila Nossa Senhora Aparecida
Vila Nova Jaiara
Vila Rica
Vila Santa Isabel
Vila Santa Maria
Vila Santa Maria de Nazareth
Vila Santana
Vila São João
Vila São Jorge
Vila São José
Vila Sul
Vila Tocantins
Vila União Central

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Fortes chuvas atrasam manutenção em adutora, e mais bairros podem ficar sem água em Goiânia; veja lista

Segundo a Saneago, a normalização do fornecimento de água tratada nos 50 bairros afetados está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (16)

Fachada da Saneago em Goiânia

Fachada da Saneago em Goiânia (Reprodução/Saneago)

Devido às fortes chuvas dos últimos dias, a manutenção da adutora no Booster Etag, localizada no Setor Negrão de Lima, em Goiânia, levou mais tempo que o esperado e 50 bairros na capital podem ficar sem água, informou a Saneago. A previsão de conclusão da interligação é até 10h desta quinta-feira (16) (veja lista com completa abaixo) .

Conforme a operadora, os técnicos trabalham na interligação da adutora desde às 3h da madrugada desta quarta-feira (15). Para viabilizar o serviço, segundo a Saneago, foi necessário fechar o registro que atende os bairros Jaó, Negrão de Lima e Santa Genoveva. Por conta disso, o abastecimento nestes três bairros precisou ser interrompido até a conclusão do serviço.

Normalização

De acordo com a Saneago, o abastecimento não é comprometido no momento em que o bombeamento é interrompido. Da mesma forma, ele não é normalizado no instante em que o bombeamento é retomado e ocorre de forma gradativa.

Ainda segundo a empresa, a normalização do fornecimento de água tratada, em toda a área afetada, está prevista para ocorrer no decorrer de quinta-feira (16).

Conforme orientação da Saneago, durante o período de manutenção, é essencial que toda a população colabore e faça o uso moderado da água armazenada nas caixas d'água dos imóveis, utilizando-a apenas para o essencial, até a recuperação completa do fornecimento de água.

Confira abaixo os bairros que podem ter oscilações de pressão nas redes de distribuição e no abastecimento:

  • Bairro Feliz
  • Campus Samambaia UFG
  • Chácara Elísios Campos
  • Chácaras Botafogo
  • Chácaras Retiro
  • Conjunto Campus
  • Conjunto Yara
  • Granja Agrícola Jacirema
  • Jardim Bom Jesus
  • Jardim Califórnia
  • Jardim Novo Mundo
  • Jardim Pompéia
  • Jardim São Judas Tadeu
  • Loteamento Morada dos Sonhos 2
  • Nova Vila
  • Parque Industrial de Goiânia
  • Residencial Atalaia
  • Residencial dos Ipês
  • Residencial Morada do Bosque
  • Residencial Morada do Ipê
  • Residencial Nossa Morada
  • Residencial São Geraldo
  • Residencial Vale do Araguaia
  • Setor Aeroporto, Setor Central
  • Setor Crimeia Leste
  • Setor Crimeia Oeste
  • Setor Goiânia 2
  • Setor Leste Vila Nova
  • Setor Morais
  • Setor Negrão de Lima
  • Setor Norte Ferroviário
  • Vila Bandeirantes
  • Vila Colemar Natal e Silva
  • Vila Froes, Vila Itatiaia
  • Vila Jaraguá
  • Vila Maria Rosa
  • Vila Martins
  • Vila Megale
  • Vila Monticelli
  • Vila Morais
  • Vila Oswaldo Rosa
  • Vila Romana
  • Vila Santa Isabel
  • Vila São Luiz
  • Vila Viana
  • Vilage Atalaia
  • Villagio Toscana
  • Geral

    Manutenção em adutora pode deixar quase 50 bairros sem água em Goiânia; veja lista

    Serviço será realizado na próxima quarta-feira (15), no Setor Negrão de Lima

    Sede da Companhia de Saneamento de Goiás, em Goiânia

    Sede da Companhia de Saneamento de Goiás, em Goiânia (Reprodução/Saneago)

    Uma manutenção em uma adutora da Saneago pode afetar o abastecimento em 49 bairros de Goiânia (veja a lista completa no final). Os serviços serão realizados na próxima quarta-feira (15) das 3h às 23h30. A previsão é que a normalização do sistema ocorra gradualmente ao longo da noite.

    Os técnicos da companhia irão fazer a interligação de uma adutora na Avenida Vereador José Monteiro, Setor Negrão de Lima, região leste da capital. Durante o serviço, o abastecimento poderá ser afetado nos imóveis sem caixa d'água.

    A Saneago explicou que a manutenção será realizada no chamado Booster ETAG, uma unidade de bombeamento que tem o objetivo de vencer a gravidade e levar água a reservatórios e redes de distribuição.

    Segundo a companhia, a intervenção será executada de forma que não haja falta d'água durante a manutenção. No entanto, é possível que ocorram oscilações de pressão nas redes de distribuição dos bairros citados abaixo. Dessa forma, a companhia orienta o uso moderado da água tratada nas caixas d'água, no período da manutenção.

    Bairros que podem ser afetados:

    1. Bairro Feliz,
    2. Campus Samambaia UFG (Itatiaia),
    3. Chácara Elísios Campos,
    4. Chácaras Botafogo,
    5. Chácaras Retiro,
    6. Conjunto Campus,
    7. Conjunto Yara,
    8. Granja Agrícola Jacirema,
    9. Jardim Bom Jesus,
    10. Jardim Califórnia,
    11. Jardim Novo Mundo (Parcial),
    12. Jardim Pompéia,
    13. Jardim São Judas Tadeu,
    14. Loteamento Morada dos Sonhos 2,
    15. Nova Vila,
    16. Parque Industrial de Goiânia,
    17. Residencial Atalaia,
    18. Residencial dos Ipês,
    19. Residencial Morada do Bosque,
    20. Residencial Morada do Ipê,
    21. Residencial Nossa Morada,
    22. Residencial São Geraldo,
    23. Residencial Vale do Araguaia,
    24. Setor Aeroporto (Parcial),
    25. Setor Central (Parcial),
    26. Setor Crimeia Leste,
    27. Setor Crimeia Oeste,
    28. Setor Goiânia 2,
    29. Setor Leste Vila Nova,
    30. Setor Morais,
    31. Setor Negrão de Lima,
    32. Setor Norte Ferroviário,
    33. Vila Bandeirantes,
    34. Vila Colemar Natal e Silva,
    35. Vila Froes,
    36. Vila Itatiaia,
    37. Vila Jaraguá,
    38. Vila Maria Rosa,
    39. Vila Martins,
    40. Vila Megale,
    41. Vila Monticelli,
    42. Vila Morais,
    43. Vila Oswaldo Rosa,
    44. Vila Romana,
    45. Vila Santa Isabel,
    46. Vila São Luiz,
    47. Vila Viana,
    48. Vilage Atalaia e
    49. Villagio Toscana.
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    Times goianos terminam ano na zona de rebaixamento da Superliga

    Saneago/Goiás Vôlei e a Neurologia Ativa ocupam as duas últimas colocações da competição nacional

    Modificado em 23/12/2024, 22:56

    Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

    Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

    Saneago/Goiás Vôlei e Neurologia Ativa, representantes do vôlei goiano na Superliga masculina, terminaram o 1º turno da competição e vão iniciar o ano de 2025 na zona de rebaixamento (Z2) do torneio nacional. Neste domingo (22), as equipes perderam mais uma vez na elite do vôlei nacional.

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    O Goiás Vôlei, que vinha de derrota no confronto direto para o Joinville Vôlei, foi superado pelo líder Sada Cruzeiro. O time mineiro, que é o atual campeão mundial no esporte, venceu a equipe esmeraldina por 3 sets a 0 - as parciais foram de 25-21, 25-22 e 25-21.

    Logo depois, a Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga e segue sem vencer após 11 rodadas. O time goiano perdeu para o Praia Clube, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-15.

    Os resultados deixam as equipes goianas nas duas últimas colocações da Superliga. A Neurologia, que ainda não venceu, é a lanterna com apenas dois pontos. Foram seis sets vencidos pelo time, que tem sete pontos de distância para o São José-SP, primeiro time fora do Z2. O Goiás Vôlei é o 11º colocado, com oito pontos (três triunfos), um ponto atrás da equipe paulista.

    Dos dois clubes goianos, a Neurologia Ativa é a que mais encontrou problemas ao longo do 1º turno. A equipe convive com crise financeira, que resultou na saída de cinco jogadores - Johan Marengoni, Rodrigo Telles, o Alemão, Eduardo Wurster, Murilo Sgorlon e Eduardo Diniz -, na demissão do técnico Pedro Moska e na troca na presidência com a saída de Sávio Beniz para Danilo Santos assumir o cargo.

    Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

    Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

    Posteriormente, Pedro Moska voltou ao comando da Neurologia Ativa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido demitido.

    Em comunicado, a Neurologia Ativa informou que fez um pedido de desculpas ao profissional e acertou o retorno do treinador, que assume a equipe no lugar de Derivaldo Mota.

    Antes do jogo contra o Praia Clube, no domingo, o treinador, em entrevista ao Sportv, explicou que o acerto ocorreu após pedido do novo presidente Danilo Santos. Pedro Moska comentou que tem uma forte relação com o elenco da Neurologia Ativa e quer que a equipe termine a competição com dignidade.

    A mais recente crise foi a suspensão preventiva do central Renan Levandoski, por suspeita de doping. O jogador de 32 anos passou por exame de doping no dia 28 de novembro e o resultado do exame apontou a presença de substância proibida, classificada como "esteróide androgênico anabolizante". Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. O clube organiza a defesa do atleta.

    Do lado esmeraldino, o Goiás Vôlei não conviveu com problemas perto dos enfrentados pela Neurologia Ativa, mas também encontra dificuldades para deslanchar na Superliga.

    Na análise da comissão técnica e de jogadores, o time goiano tem errado demais durante os jogos, como saques e lapsos em momentos das partidas em que o Goiás Vôlei "desliga" e vê adversários abrirem vantagens.

    Em 11 jogos, o Goiás Vôlei venceu em três ocasiões - 3 a 2 diante da Neurologia Ativa (2ª rodada); 3 a 2 sobre o Praia Clube (6ª rodada); e 3 a 0 no São José-SP (8ª rodada). O clube não ganhou partidas consecutivas e perdeu confrontos diretos nas últimas rodadas, resultados que mantêm o time esmeraldino na zona de rebaixamento.

    Recesso

    Os elencos de Goiás Vôlei e Neurologia Ativa foram liberados para o recesso de final de ano e voltam às atividades após a virada. A partir de janeiro, os clubes terão 11 partidas no 2º turno para buscar a permanência na Superliga.

    O próximo compromisso do Goiás será no dia 9 de janeiro de 2025, a partir das 18h30. No ginásio Sesi Vila Canaã, em Goiânia, o clube esmeraldino desafia o Vôlei Renata-SP, que é o 3º colocado da Superliga.

    No mesmo dia, a partir das 20 horas, a Neurologia Ativa desafia o Sesi Bauru-SP, no ginásio Rio Vermelho, também em Goiânia. Os dois jogos são válidos pela 12ª rodada.