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Empresário morre após cair de mula em romaria para Muquém

Acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (9)

Modificado em 19/09/2024, 00:59

Empresário Idail Afonso Cordeiro morreu na manhã desta quarta-feira (9)

Empresário Idail Afonso Cordeiro morreu na manhã desta quarta-feira (9) (Reprodução/Redes Sociais)

Um empresário morreu na manhã desta quarta-feira (9), após cair de uma mula, a caminho de Niquelândia, onde participaria da Romaria do Muquém. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o acidente aconteceu na GO-132, próximo a Colinas do Sul, por volta das 11 horas da manhã.

De acordo com a PM, Idail Afonso Cordeiro era empresário e dono de uma loja de materiais de construção em Niquelândia. Ao se acidentar, ele teria sofrido graves ferimentos e chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

A corporação informou ainda que o corpo de Idail Afonso foi encaminhado para o município de Niquelândia, de onde o empresário teria saído em direção à Romaria na madrugada desta quarta-feira (9).

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Vaqueiro morre asfixiado ao tentar laçar gado

Laço embaraçou no pescoço dele que foi arrastado pela égua até a morte, diz delegado

Modificado em 03/04/2025, 09:14

Vaqueiro Jesian Sampaio Silva ao lado de boi e em cima de cavalo (Reprodução/Rede social)

Vaqueiro Jesian Sampaio Silva ao lado de boi e em cima de cavalo (Reprodução/Rede social)

Um vaqueiro de 37 anos morreu asfixiado ao tentar laçar o gado em uma fazenda de Niquelândia, no norte de Goiás. Ao Daqui o delegado Gerson de Sousa explicou que o laço embaraçou no pescoço de Jesian Sampaio Silva que foi arrastado pela égua até a morte.

Ele estava trabalhando com o gado e a dinâmica do fato indica que ele tentou laçar algum animal e o laço embaraçou em seu pescoço, quando ele caiu e foi arrastado até ser asfixiado, causando a sua morte", informou o delegado.

O caso aconteceu na segunda-feira (31). Ao g1 , a Polícia Militar disse que um outro trabalhador encontrou a égua selada com o laço esticado e o vaqueiro já sem vida com o laço preso ao pescoço. A Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados, e a equipe preservou o local até a chegada dos peritos, que realizaram removeram o corpo.

De acordo com a PC, o caso foi registrado como morte acidental e já foi solicitada a perícia. O enterro de Jesian está previsto para a tarde desta quarta-feira (2), na cidade de Wagner, na Bahia, onde ele nasceu.

(Colaborou Rodrigo Melo)

Vaqueiro Jesian Sampaio Silva morreu enquanto tentava laçar gado (Reprodução/Rede social)

Vaqueiro Jesian Sampaio Silva morreu enquanto tentava laçar gado (Reprodução/Rede social)

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Atirador de elite do Bope foi morto com três tiros em ação policial

Cabo Paulo Vitor Coelho Campos era exímio atirador e foi alvejado por foragido que fez mulher e enteada reféns. Militares estavam em ocorrência em Niquelândia para prendê-lo quando foram surpreendidos

O cabo PM Paulo Vitor Coelho Campos, prestes a completar 33 anos, era considerado um exímio atirador. Instrutor de tiro, era membro reverenciado do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Não foi por acaso que integrava o grupo de elite que se deslocou para Niquelândia, no Norte goiano, para prender Fábio Bernardo dos Santos, 37, de extensa ficha criminal e vivendo clandestinamente no povoado de Garimpinho, a 70 km da sede do município. Ambos morreram na operação na madrugada desta terça-feira (11). O militar foi baleado três vezes e seu corpo está sendo velado na Academia da PM-GO, no Setor Leste Universitário, com sepultamento previsto para as 9 horas desta quarta-feira (12), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia.

Dezenas de policiais do Bope, que é baseado em Goiânia, se deslocaram para a zona rural de Niquelândia após o serviço de inteligência identificar a presença na região de Fábio dos Santos, conhecido como Fábio Cigano. Mesmo preparados, os policiais não contavam com a astúcia do fugitivo, apontado como um contumaz criminoso, com participação em assaltos a bancos, a carros-fortes e executor de homicídios -- cinco, pelo menos. Com mandado de prisão em aberto expedido pela Vara do Júri da comarca de Juazeiro (BA), por assalto a mão armada e uso ilegal de arma de fogo, ele estava disposto a matar ou morrer.

De dentro da residência onde vivia com a mulher e a enteada, Fábio percebeu que o Bope tinha feito o cerco. Era madrugada, mas ele notou a movimentação por câmeras de monitoramento que tinha instalado na parte externa da casa. Segundo a PM, como tinha armamento pesado em casa, como fuzis calibres 5.56 e 7.62, Fábio começou a atirar. Ao menos 60 tiros foram disparados, conforme a PM. Foi nesse momento que três deles atingiram o cabo Paulo Vitor Coelho Campos, além do sargento José Carlos Rodrigues Mendes. Ambos foram socorridos, mas o primeiro não resistiu aos ferimentos; o segundo foi atingido de raspão no braço, sem maior gravidade.

Fábio Bernardo dos Santos, de 37, tinha extensa ficha criminal (Reprodução)

Fábio Bernardo dos Santos, de 37, tinha extensa ficha criminal (Reprodução)

Fábio Cigano não se entregou e continuou resistindo, apesar do grande número de policiais do Bope nas proximidades da casa. Ele optou por fazer reféns a mulher e a enteada. Mais tarde, em depoimento informal à PM, ela contou que ele estava disposto "a matar ou morrer". E foi o que aconteceu. Após cinco horas de negociação, outros atiradores de elite entraram em ação. Em nota, a PM explicou que foram "mobilizados todos os recursos necessários" e adotados "protocolos técnicos de gerenciamento de crise, incluindo o isolamento do local e a tentativa de negociação". Conforme o comunicado, "mesmo após intensas tratativas, o agressor permaneceu resistente e, diante da ameaça cada vez maior de violência contra as vítimas, foi alvejado e veio a óbito".

Fábio mantinha em casa um verdadeiro arsenal. A PM apreendeu diversos armamentos, como vários fuzis e espingardas, além de munições e bananas de dinamite. Segundo sua mulher, eles tinham saído da Bahia em 2023 e se deslocado para Garimpinho. O distrito, cercado de serras, fica depois do distrito do Muquém, que agosto sempre recebe a romaria religiosa em homenagem a Nossa Senhora da Abadia do Muquém. E foi com oração que o Bope homenageou o colega morto, no mesmo local onde tudo aconteceu, tendo como testemunha o armamento apreendido. Abraçados, os policiais fizeram a oração do Bope.

Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Cássio Arantes disse que Fábio Bernardo foi baleado em uma tentativa de evadir do local. "Ele teria utilizado a companheira como escudo para sair e verificar a situação do lado de fora e, dentro da janela de oportunidade, o sniper (atirador de elite) do Bope conseguiu efetuar um disparo e neutralizar a ameaça antes de acontecer um mal maior", informou. Em vídeo dos policiais sobre a ocorrência e divulgado pela emissora, a mulher dizia que havia solicitado ao marido para que a deixasse sair junto com a filha. "Pedi várias vezes para sair, para ele deixar a gente ir embora, por causa da minha filha. Ele disse não, porque se eu saísse não tinha jeito para ele."

Planejamento

Durante coletiva de imprensa no velório do cabo nesta terça-feira, na Academia da PM, em Goiânia, o chefe do Estado-Maior Estratégico da PM de Goiás, coronel Durvalino Câmara dos Santos Júnior, relatou que havia indícios de que Fábio Bernardo "estava se preparando para diversas ações" na região. Contudo, tal suspeita está sendo investigada pela Polícia Civil. "Ele era morador da região havia quatro anos e, nesse intervalo, tivemos diversas ações na Bahia e em todo o Nordeste de roubos a carro-forte e novo cangaço."

O coronel ponderou ainda que houve "surpresa" pela reação de Fábio Bernardo. "Cabo Campos era um homem com curso de ações de comandos, operador tático do Bope e altamente treinado, e estava portando o melhor de equipamento. Mas infelizmente tínhamos um agressor que nos surpreendeu pela agressividade. Sabíamos que ele estava com a mulher e filha, então não acreditávamos que teria uma reação tão violenta. Mas, da mesma forma, a resposta foi à altura", acrescentou. (Colaborou Gabriella Braga)

Cabo é homenageado em velório na Academia da PM

O corpo do cabo Paulo Vitor Coelho Campos começou a ser velado durante a tarde desta quinta-feira (11) no auditório do Comando da Academia de Polícia Militar, em Goiânia. A cerimônia no local teve início após um cortejo que saiu de uma funerária no Setor Bueno, passando pela Praça Cívica até à Academia da PM, no Setor Leste Universitário. Logo após o cortejo feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO), o caixão foi levado para o auditório por oito militares do Bope. O espaço foi lotado por familiares e amigos, os colegas de farda, além de policiais federais, policiais rodoviários federais e membros da Polícia Técnico-Científica.

Corpo do cabo Campos chega à Academia da PM para o velório (Wildes Barbosa / O Popular)

Corpo do cabo Campos chega à Academia da PM para o velório (Wildes Barbosa / O Popular)

Governador em exercício devido à viagem de Ronaldo Caiado (UB) à Índia, Daniel Vilela (MDB) esteve na cerimônia para prestar solidariedade à família e amigos e, ao falar com a imprensa, lamentou o ocorrido, classificando Paulo Vitor como "um grande policial". "Sentimos muito, porque os nossos policiais literalmente doam a vida para garantir a segurança da nossa sociedade. E situações como essa nos trazem uma profunda tristeza porque perdemos um grande profissional, um grande policial que, ao combater um caso de alta periculosidade que se escondia aqui no nosso Estado, acabou sendo abatido. Venho reforçar nossa posição de garantir com que Goiás continue sendo um Estado seguro", disse Vilela.

Chefe do Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar de Goiás, o coronel Durvalino Câmara dos Santos Júnior também teceu elogios ao companheiro de corporação ao falar com a imprensa. "Paulo Vitor era um homem vocacionado e que tinha uma vontade muito grande de fazer a diferença na vida do cidadão. A sociedade goiana hoje reconhece nosso suor, nosso trabalho e nossas lágrimas, e reconhece o quanto nós nos sacrificamos e o quanto somos capazes de doar o bem mais precioso, que é nossa vida, por quem não conhecemos. É uma perda irreparável para nossa instituição, mas sabemos que estamos no caminho certo. Somos uma instituição que não recua para o crime e hoje estamos aqui honrando o nosso irmão de farda que deu a vida por vocês", destacou.

Homenagens

A operação, que mobilizou cerca de 200 policiais, repercutiu em todo o País pela morte do atirador de elite da PM goiana. O cabo Paulo Vitor Coelho Campos, que deixa dois filhos menores, foi homenageado pela corporação e pelo governador Ronaldo Caiado, que está em viagem à Índia. "Ele faleceu cumprindo sua missão de proteger os cidadãos goianos e será lembrado por sua coragem e dedicação", afirmou, em nota. Daniel Vilela também expressou condolências ao cabo Paulo Vitor que, conforme ele, "dedicou sua vida à missão de proteger a sociedade goiana, atuando com coragem, honra e comprometimento no Bope". "Sua bravura e espírito de serviço permanecerão como legado para todos que integram a segurança pública do nosso Estado", disse, em nota publicada nas redes sociais.

Nas páginas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), mais homenagens ao cabo Paulo Vitor. "Hoje nos despedimos de um guerreiro que dedicou sua vida à proteção da sociedade. CB Campos tombou em combate, cumprindo sua missão com honra, coragem e lealdade. Não foi apenas a tropa que perdeu um irmão -- a sociedade perdeu um defensor incansável, um combatente que jamais hesitou em enfrentar o perigo para garantir a segurança de todos. Seu sacrifício jamais será esquecido. Seu nome será lembrado nas fileiras do Bope e na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo." E até mesmo a PM Rodoviária de Santa Catarina fez um tributo ao goiano. Em vídeo publicado nas redes sociais, os militares catarinenses bateram continência ao colega de farda.

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PM morre após ser baleado por homem que faz família refém, em Niquelândia, diz polícia

Outro policial ficou ferido durante a ocorrência, mas não corre risco de morte

Policial militar foi morto durante cumprimento de uma operação para prender um suspeito de alta periculosidade

Policial militar foi morto durante cumprimento de uma operação para prender um suspeito de alta periculosidade ((Reprodução/ TV Anhanguera))

O policial militar Paulo Vitor Coelho Campos morreu após ser baleado por um homem que faz a própria família como refém, em Niquelândia, no norte goiano. Outro policial foi baleado no braço. Ele já recebeu atendimento médico e não corre risco de morte. As informações foram confirmadas ao Daqui pelo batalhão da cidade. O caso aconteceu nesta terça-feira (11) na zona rural do município.

Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), a ocorrência segue em andamento e o agressor está mantendo membros da própria família como reféns. A PMGO também informou que o local já foi isolado pela corporação e está aplicando protocolos de gerenciamento de crise (leia na íntegra abaixo).

Paulo Vitor era cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), segundo a PMGO. Ainda não se sabe as motivações e o histórico do suspeito. Conforme a polícia, assim que chegou na propriedade, a equipe foi recebida com tiros de fuzil.
Nota da PMGO

A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, na madrugada desta terça-feira, durante uma ocorrência na zona rural do município de Niquelândia, dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foram alvejados.

A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) informa que a ocorrência na zona rural de Niquelândia ainda está em andamento. O agressor mantém membros de sua própria família como reféns em um local totalmente isolado pela corporação.

Todas as forças necessárias já foram mobilizadas para garantir uma resolução segura da situação. No local, equipes especializadas atuam com protocolos técnicos de gerenciamento de crise, visando preservar vidas e assegurar a segurança da população.

Matéria em atualização.

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Procissão marca ápice de Romaria do Muquém nesta terça-feira

Cerca de 500 mil pessoas passaram pela romaria dedicada à Nossa Senhora D’Abadia de Muquém, em Niquelândia, que termina nesta terça-feira (15) após uma intensa programação que uniu orações e shows de artistas consagrados

Modificado em 19/09/2024, 00:40

Concentração de romeiros em celebração em Niquelândia

Concentração de romeiros em celebração em Niquelândia
 (Reprodução/TV Anhanguera)

Termina nesta terça-feira (15) a romaria 2023 em homenagem a Nossa Senhora D'Abadia de Muquém, em Niquelândia, norte de Goiás. Completando 275 anos, a festa religiosa é a mais antiga do estado, reunindo milhares de pessoas no mês de agosto. Desde o dia 5 cerca de 500 mil devotos passaram pela região, um movimento que não era visto desde os anos de 2020 e 2021 quando a pandemia da Covid-19 impediu a realização da romaria. O ápice da festa está previsto para às 17h30 desta terça-feira, com a procissão com o andor e logo depois a coroação de Nossa Senhora D'Abadia.

Em 2023, com a suspensão das restrições sanitárias, aumentou consideravelmente a circulação de pessoas na região. Apesar da intensa programação religiosa, vários problemas foram registrados nos dias de romaria. Segundo o titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil em Niquelândia, delegado Cássio Arantes do Nascimento, além de acidentes rodoviários e prisões por embriaguez e tráfico de drogas, dois homicídios foram registrados. Nenhum deles ocorreu na área do santuário, mas sim na região comercial da Vila de Muquém, fora do espaço da Igreja.

Na madrugada de sábado (12), Djair Costa da Cruz, de 26 anos, que tinha saído da prisão um dia antes, foi assassinado na Vila de Muquém. Ele tinha diversos antecedentes criminais.

Comparação

Cássio Nascimento lembra que a romaria de Muquém tem uma característica diferente da romaria de Trindade. "Além de grande parte dos moradores de Niquelândia migrar para o Muquém, onde armam barracas, é grande o movimento de pessoas de fora. E a festa mudou muito nos últimos anos, com o incremento do lado profano. São vários shows e comercialização de bebidas alcoólicas". Amado Batista fez a apresentação de encerramento nesta segunda-feira (14).

Ainda não há confirmação oficial se o acidente que matou o filho do ex-prefeito de Niquelândia, Valdeto Veloso, teve alguma influência do uso de bebidas alcoólicas. Robledo Veloso, 31, morreu na manhã de sábado (12), na GO-237, que liga Niquelândia a Muquém, quando o veículo em que estava com outros dois ocupantes se aproximava da sede urbana. O Fiat Uno, que era conduzido pelo advogado Caio Henrique Brito Rocha, 30, capotou, Também estava no carro João Vitor Veloso, 34, primo de Robledo. Os dois últimos ficaram feridos e foram hospitalizados.

Para o final da romaria, a Polícia Rodoviária Federal intensificou o monitoramento e as orientações a motoristas e romeiros nas rodovias federais BRs- 153, 080 e 414. Todas elas dão acesso à área do Santuário de Nossa Senhora D'Abadia. Na quarta-feira (16), o bispo diocesano dom Giovani Caldas Carlos Barroca, de Uruaçu, estará à frente da celebração da missa de despedida dos romeiros, a partir das 7 horas. Mas, conforme o delegado Cássio Nascimento, as atenções das autoridades para o lugarejo ficam redobradas até o final de semana, porque muita gente ainda permanece na região desmontando barracas.