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Feira da Madrugada volta para a Praça do Trabalhador

Prefeitura de Goiânia decidiu colocar todos os eventos na Praça do Trabalhador e retirar barracas das ruas. Mudança dificulta desejo da Feira Hippie de atuar nas sextas-feiras

Modificado em 19/09/2024, 00:48

Atualmente, a Feira da Madrugada acontece na Viela da Rua 44 entre a Praça do Trabalhador e a Rodoviária

Atualmente, a Feira da Madrugada acontece na Viela da Rua 44 entre a Praça do Trabalhador e a Rodoviária
 (Wildes Barbosa)

A partir do próximo dia 16, a Feira da Madrugada vai voltar a ocupar a Praça do Trabalhador, o que não ocorria desde 2019, quando foram iniciadas as obras de revitalização do espaço público. Desde então, o evento, que possui cerca de 500 feirantes, estava sendo montado na Viela da Rua 44, a rua localizada entre a praça e a Rodoviária de Goiânia. Na semana passada, os trabalhadores da Feira da Madrugada se reuniram e fizeram uma montagem como teste na praça, no espaço que deverão ocupar. O local será semelhante ao que se tem hoje, em localização mais próxima da Rodoviária, mas na praça.

A presidente da Associação da Feira da Madrugada, Patrícia Mendes, confirma que já está acertada a ida do evento para a Praça do Trabalhador, em um local que é o desejo dos feirantes. "Da nossa parte está resolvido, fizemos teste na segunda-feira. Estaremos do lado aqui mesmo, dentro da praça", diz. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) informa que a mudança vai ocorrer no dia 16 em "acordo que foi feito diretamente com os representantes da feira". A Feira da Madrugada funciona das 4 horas de quarta-feira até às 22h de quinta-feira desde maio deste ano. Até então, o funcionamento era apenas nas quintas, desde a pandemia de Covid-19.

A mudança para a Praça do Trabalhador deve impactar a instalação da Feira Hippie, que tem o interesse de passar a ocorrer também na sexta-feira, além dos sábados e domingos, que já são próprios do evento. Isso porque a desmontagem da Feira da Madrugada na noite de quinta-feira poderia prejudicar a montagem da Feira Hippie para sexta-feira. A Associação da Feira Hippie, inclusive, enviou um ofício para a Sedec no final de maio deste ano pedindo que fosse cumprido um acordo que teria sido firmado na gestão anterior do Paço Municipal sobre a distribuição dos eventos na Praça do Trabalhador.

Segundo o documento, direcionado ao secretário Diogo Franco, o acordo era que a Feira Hippie ficasse na Praça do Trabalhador enquanto que a Feira da Madrugada passasse a ser montada no espaço que era da praça anteriormente e foi recortado pela passagem da Avenida Leste-Oeste, ficando entre esta via e a Avenida Independência. O local hoje é ocupado, aos finais de semana, irregularmente por parte dos feirantes da Feira Hippie, aqueles que estão na chamada Quadra I. A Sedec já determinou que todos os trabalhadores da Feira Hippie montassem suas barracas dentro da Praça do Trabalhador. Não há interesse da Feira da Madrugada em ocupar o espaço, visto que o local na praça é próximo de onde estão atualmente e de conhecimento dos clientes.

O ofício da Associação da Feira Hippie cita que o acordo tem de ser cumprido para evitar confronto entre os dois eventos. "Com relação às montagens e horários em datas especiais e também horários de final de ano, peço que cumpra o que foi estabelecido em negociações anteriores, não dando espaço para pedidos políticos que não vivem a realidade da Feira Hippie", relata o ofício, que ainda cita a presença de trabalhadores que atuam nas duas feiras e, assim, a realização de ambas no mesmo local poderia ser um impeditivo. O espaço destinado à Feira da Madrugada corresponde ao que está sendo ocupado pela chamada Quadra R da Feira Hippie.

Por outro lado, ainda não está definido que a Feira Hippie vai poder funcionar às sextas, já que a legislação municipal permite o funcionamento apenas aos finais de semana. Ocorre que a Prefeitura, em ocasiões específicas, publica decretos permitindo que a feira ocorra com um dia a mais, sobretudo em datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal, o que ocorre até por mais de um final de semana. Isso ocorreu, por exemplo, entre 20 de janeiro e 19 de fevereiro deste ano, sob o argumento de impulsionar as vendas em razão do carnaval.

Uma reunião entre o Paço Municipal e a Associação da Feira Hippie deve ocorrer no próximo dia 14, justamente para que seja discutido o funcionamento da feira nas sextas de forma permanente. Presidente da entidade, Waldivino da Silva, reforça que a falta deste dia representa uma queda de até 50% nas vendas do evento e que seria uma solução até mesmo para a sobrevivência da feira. No entanto, ele reforça que haverá problemas caso a Feira da Madrugada funcione no mesmo lugar, reforçando a necessidade de cumprir o acordo que teria sido realizado na gestão anterior do Paço.

Cadastro ainda não foi iniciado

Em julho, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) anunciou que abriria um processo de revalidação da autorização que os feirantes da Feira Hippie possuem junto à Prefeitura de Goiânia. O objetivo era comprovar qual a quantidade de trabalhadores que participam do evento, visto que a Associação da Feira Hippie apresenta uma contagem de 5,7 mil feirantes. A estimativa da Sedec, no entanto, seriam 3,5 mil trabalhadores, sendo 1,1 mil regulares e outros 1,4 mil com protocolos. Na época, a previsão era que o chamamento começasse ainda naquele mês, mas ainda não foi sequer publicado o chamamento no Diário Oficial da União.

Segundo a Sedec, o "cadastro ainda não foi iniciado no aguardo da publicação do chamamento que acontecerá nos próximos dias". Após isso ocorrer, os feirantes terão 30 dias para atualizar o cadastro junto à Sedec e confirmar que atuam na Feira Hippie. É com base nessa atualização que será definido o modelo de ocupação da Praça do Trabalhador por cada feirante, ou seja, onde cada um será locado, com o fim do sistema de quadras que ocorria até então e ainda prevalece. Válido lembrar que a obra de revitalização da praça ainda não foi finalizada.

Os feirantes ainda trabalham sem utilizar os banheiros e as estruturas de alvenaria. A questão seria ainda a ausência da implantação de subestações de energia na praça. Além disso, a Sedec ainda discute quais as atividades que serão desenvolvidas no local nos dias em que não funcionarão as feiras.

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Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

Modificado em 20/03/2025, 13:01

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

Desabamento em igreja

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

"Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

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Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

Com fim de pregão eletrônico para modernizar parque semafórico, unidade técnica do TCM-GO não leva adiante averiguação sobre possível trava que impediria novas empresas de atuarem e sugere que administraçã municipal analise este ponto

Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

A decisão de revogar o pregão eletrônico que renovaria o parque semafórico de Goiânia fez com que a Secretaria de Controle Externo de Contratações (Secex Contratações) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) resolvesse não avançar na denúncia de que os semáforos da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática possuem "protocolo fechado". Isso inviabiliza que outras empresas assumam a manutenção de 99,39% dos 805 cruzamentos semaforizados da capital. O processo licitatório se arrastou durante toda a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) e estava parado desde julho do ano passado, mesmo não havendo nenhum entrave administrativo.

A reportagem mostrou na sexta-feira (14) que a Prefeitura desistiu de levar adiante a licitação ainda em 20 de dezembro de 2024, nos últimos dias de Rogério no cargo, porém a decisão só foi oficializada pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) já na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), horas antes da publicação da reportagem e após o jornal acionar a administração municipal em busca de esclarecimentos.

A decisão, entretanto, já era de conhecimento do TCM-GO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e da própria Dataprom, empresa de Curitiba cujas chances de vencer o pregão eram baixas. Ao justificar a revogação em dezembro, a Prefeitura alegou morosidade no processo e desatualização dos estudos que embasaram o pregão.

A licitação estava avaliada em até R$ 53 milhões e foi dividida em três lotes: um para o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO); outro para o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego; e o último para a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema semafórico. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, venceu o primeiro lote e passava por teste de capacidade para ver se levava os outros dois. Já a Dataprom estava, respectivamente, em segundo e quarto nesses lotes ainda em disputa.

Mabel já havia anunciado a intenção de passar a gestão do parque semafórico para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. A partir daí, caberia à RMTC fazer a contratação da empresa responsável pela manutenção do sistema. A Prefeitura informa que o processo de transferência está em fase de elaboração de um acordo de cooperação técnica e não deu uma data para que ela se efetive. O prefeito diz que os primeiros novos semáforos seriam instalados ainda em março em três avenidas de grande circulação.

Denúncias

O parecer da Secex Contratações ainda depende de análise por parte dos conselheiros do TCM-GO. No documento, a que O POPULAR teve acesso com exclusividade, o órgão explica que a apuração sobre o suposto "protocolo fechado" demandaria uma avaliação pormenorizada dos produtos fornecidos, inclusive a realização de perícia técnica e avaliação laboratorial, pontos que fogem ao escopo legal do tribunal e que, de qualquer forma, o processo deve ser arquivado após a Prefeitura ter se manifestado, ainda em dezembro, pelo fim da licitação. Outras três denúncias foram consideradas procedentes, o que levou o órgão a sugerir que sejam feitas recomendações.

A equipe da Secex Contratações também alega não possuir "profissionais com alta expertise no tema" para averiguar a parte técnica da denúncia envolvendo os equipamentos da Dataprom. "Não obstante, esta unidade técnica frisa que se trata de uma temática sensível, de grande repercussão à disputa e de elevado nível de discussão técnica, típica de especialista do ramo de comunicação semafórica", afirma o relatório. No documento enviado aos conselheiros do TCM-GO, a equipe da Secex Contratações afirma que o problema levantado na denúncia é "o principal ponto a ser observado pela nova gestão, pois foi o cerne da discussão deste processo e dos grandes embaraços na condução do pregão".

A Dataprom foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Depois, por meio de um consórcio, desde novembro de 2023 fornece material para que equipes da própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) faça a correção dos problemas. O contrato mais recente foi renovado em novembro, com validade por 12 meses.

Entre as denúncias confirmadas pela unidade técnica do TCM-GO, todas já haviam sido noticiadas e, de certa forma, resolvidas quando o tribunal liberou o procedimento licitatório em julho. Uma é que o Consórcio Goiânia Semafórica foi prejudicado pelo "efeito surpresa" na prova de conceito do lote 3. Também não foram apresentados "elementos técnicos robustos" para justificar a redução do checklist dos lotes 2 e 3. E faltou deixar mais claro qual o período a ser disponibilizado para que a licitante possa demonstrar sua capacidade nos testes. No relatório da Secex, esses pontos são tratados como recomendações de atenção se a Prefeitura decidir fazer um novo pregão.

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Veja fotos: Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares, em Goiânia

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano

Modificado em 19/03/2025, 16:16

O teto de uma igreja desabou nesta quarta-feira (19) enquanto trabalhadores instalavam placas solares, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia . De acordo com os bombeiros, quatro trabalhadores estavam sobre o telhado no momento do desabamento.

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano (confira as fotos acima) .

O POPULAR entrou em contato com a Igreja Videira para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Responsáveis por casas com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36 mil

Primeiramente, os donos de casas e lotes edificados serão notificados, com prazo de 10 dias para a resolução do problema

Modificado em 19/03/2025, 08:16

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

Os responsáveis por casas e lotes edificados com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36,6 mil, em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Antes da aplicação das penalidades, os agentes vão notificar e dar as orientações para que o problema seja resolvido, no prazo geral de 10 dias. Caso o responsável não promova as adequações, será aplicada a multa.

As autuações podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária. Conforme a SMS, os valores podem variar de R$ 3,6 mil a R$ 36,6 mil, a depender da quantidade de focos encontrada no local, ou em casos de reincidência.

Outras multas

Em relação ao descarte irregular de resíduos em locais públicos e lotes baldios, é prevista a multa a partir de R$ 5 mil, além da apreensão do equipamento usado para cometer a infração, de acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Além disso, a falta de manutenção em lote, como mato alto e acúmulo de resíduos, o responsável poderá ser punido com multa de R$ 1 mil, mais o valor cobrado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para fazer a limpeza ou/e poda do local.

Dengue

Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (18), o estado registrou 22.487 casos confirmados e 44.236 notificados. O número representa -77% em relação ao ano passado, que foi o período de maior proliferação da dengue desde a série histórica.

Neste ano, cinco pessoas perderam a vida pela doença, cada uma nas cidades de Mozarlândia, Ceres, Goianésia, Heitoraí, Novo Planalto e São Simão. Em Goiânia, há 5.593 casos de dengue, e 14 mortes em investigação.

Cuidados

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas simples que podem ser implementadas na rotina para evitar a formação de criadouros do mosquito aedes egypti, transmissor da dengue:

  1. Tampe caixas d'água, ralos e pias;
  1. Higienize bebedouros de animais de estimação;
  1. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
  1. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
  1. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
  1. Coloque areia nos vasos de plantas;
  1. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
  1. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
  1. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
  1. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.