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Governo do Japão oferece bolsas para estudantes brasileiros

Programa com bolsa integral é voltado para graduandos, pós-graduandos e estudantes de escolas técnicas e de cursos profissionalizantes.

Modificado em 20/09/2024, 00:13

Residentes de Goiás, Tocantins e Distrito Federal devem entregar suas inscrições, presencialmente ou por correio, na embaixada do Japão, em Brasília

Residentes de Goiás, Tocantins e Distrito Federal devem entregar suas inscrições, presencialmente ou por correio, na embaixada do Japão, em Brasília (Reprodução/ Google Street View)

O governo do Japão vai abrir, de 1º a 24 de junho, inscrições para estudantes brasileiros que desejarem estudar no país oriental. O programa, que oferece bolsa integral, é voltado para alunos de graduação, de escolas técnicas, de cursos profissionalizantes ou ainda de mestrado e doutorado. A primeira fase é direcionada aos pós-graduandos.

Residentes de Goiás, Tocantins e Distrito Federal devem entregar suas inscrições, presencialmente ou por correio, na embaixada do Japão, em Brasília (DF). Interessados de outras localidades devem direcionar para o consulado de suas regiões.

Os estudos no Japão terão início em 2023, com duração de dois anos. Além de bolsa integral, os selecionados terão direito a passagem aérea, isenção de taxas escolares e ajuda de custo mensal. O programa prevê ainda um curso de língua japonesa no primeiro ano.

Entre os requisitos exigidos estão escolaridade, proficiência em Inglês ou Japonês e idade máxima de 34 anos até abril de 2023. No caso das bolsas de graduação, escola técnica e curso profissionalizante, serão aceitos candidatos com ensino médio concluído até março de 2023 e com até 24 anos de idade em abril de 2023. Além da análise dos documentos, os candidatos serão submetidos a provas escritas e entrevista.

Toda a documentação será encaminhada para verificação do Ministério da Educação, da Cultura, dos Esportes, da Ciência e da Tecnologia do Japão, responsável pelo programa. Informações adicionais estão disponíveis no site da embaixada japonesa. Dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail: cultural.japao@bs.mofa.go.jp.

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Lula sanciona lei que cria bolsa para manter estudantes no ensino médio

Modificado em 17/09/2024, 15:40

Adolescentes terão bolsa para não abandonar o Ensino Médio

Adolescentes terão bolsa para não abandonar o Ensino Médio (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (16) lei que cria um programa de incentivo financeiro para a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio.

A proposta também prevê o pagamento mensal para estudantes e uma poupança, cujo saldo poderá ser sacado após a conclusão do ensino médio. O governo ainda não divulgou valores, que serão definidos posteriormente, por um decreto.

Segundo o ministro Camilo Santana (Educação), a expectativa é de que o Executivo possa começar os pagamentos já em março.

A sanção do projeto aconteceu na tarde desta terça-feira (16), em uma cerimônia fechada no Palácio do Planalto. Estavam presentes o vice Geraldo Alckmin (PSB) e os ministros Camilo Santana, Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Márcio Macêdo (Secretaria-geral da Presidência) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além de parlamentares.

Serão três modalidades de depósitos: mensal, anual e outro aos que fizerem o Enem (Exame Nacional de Ensino Médio).

"Sou ministro disciplinado, será o presidente que irá anunciar a partir do momento que ele lançar [o programa]. Terá valor que poderá ser sacado mensalmente, e o valor que ficará no nome do aluno na Caixa Econômica Federal e que só poderá ser sacado após a conclusão [do ensino médio]", disse Camilo a jornalistas no Palácio do Planalto.

O programa é uma das apostas do ministro da Educação para reduzir a evasão escolar. Segundo dados da pasta, 8,8% dos alunos deixam a escola no 1º ano do ensino médio. A estimativa é que o programa possa beneficiar 2,5 milhões de estudantes.

A ideia é financiar o dia a dia do estudante, com recursos mensais, e dar uma espécie de bonificação de fim de ano para incentivar a matrícula no ano seguinte. Estudantes que reprovarem perderão o depósito anual, apenas.

"Vamos ter um auxílio também, um 'plus a mais' no terceiro ano, para quem fizer o Enem. Apesar de a gente ter crescido em 10% o número de inscritos no Enem de alunos matriculados em 2023, apenas metade dos registrados no terceiro ano fizeram a prova", disse.

De acordo com o titular da pasta, também serão incluídos no programa estudantes do EJA (Educação para Jovens e Adultos).

Camilo Santana disse ainda que o presidente Lula vetou alguns trechos do projeto, mas o único relevante foi o que diz respeito ao critério da frequência para conceder o benefício. Hoje ele está fixado em 80%, mas a lei previa ainda um aumento para 85% em três anos, o que foi retirado por Lula.

Outros benefícios sociais não têm essa previsão de aumento da frequência, então o governo avaliou que não seria justo. O Congresso vai ainda analisar e pode derrubar os vetos do presidente.

A proposta foi aprovada pelo Senado em 20 de dezembro do ano passado, sem alterações em relação ao texto que veio da Câmara dos Deputados.

Os valores das bolsas e o próprio desenho do incentivo não são detalhados no projeto de lei aprovado pelo Congresso, agora sancionado por Lula. Durante a tramitação, governistas divulgavam que o governo trabalhava inicialmente com um formato com o pagamento de R$ 200 mensais durante dez meses e mais uma poupança de R$ 1.000 por ano, até o 3º ano.

"Um ato conjunto dos ministros da Educação e da Fazenda vai definir valores, formas de pagamento, critérios de operacionalização e uso da poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Os valores serão depositados em conta a ser aberta em nome do estudante. O tipo de conta a ser aberta poderá ser a poupança social digital", informou a Presidência da República, em nota.

Segundo o ministro, a bolsa será paga a alunos que já estão atualmente no ensino médio, do primeiro ao último ano. A previsão é que os primeiros pagamentos sejam feitos em março.

Para ter acesso ao incentivo, os estudantes devem ter frequência escolar mínima de 80% do total de horas letivas, concluir o ano letivo com aprovação e participar nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica e do Enem, entre outras condicionalidades.

Inicialmente, Lula havia editado uma medida provisória para criar um programa desse tipo, com a previsão de um fundo privado de até R$ 20 bilhões. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no entanto, definiu que os parlamentares deixariam o texto caducar -perder validade- e que a Casa discutiria o tema em projeto de lei, como efetivamente aconteceu.

A decisão causou desconforto no governo por conta do protagonismo que se busca com a iniciativa.

Foi escolhido um PL de autoria da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que teve relatoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC) .

O projeto aprovado manteve a o plano do governo da criação do fundo privado -em que a União poderá aportar até R$ 20 bilhões-, além de definir que os beneficiários serão alunos inscritos no CadÚnico, o cadastro adotado para programas sociais como o Bolsa Família, e os estudantes de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio.

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Estudante da UFG é premiado na ONU por desenvolver adoçante sustentável a partir de cacau

Projeto concorreu com outros 3 mil e foi o único a representar o continente americano no evento internacional

Modificado em 20/09/2024, 06:15

Equipe Elixir Foods é formado por Gustavo e Ana Caroline Santos, Namie Yoshioka, Radharani Claro e Jordane Gabriella

Equipe Elixir Foods é formado por Gustavo e Ana Caroline Santos, Namie Yoshioka, Radharani Claro e Jordane Gabriella (Arquivo pessoal/Gustavo Henrique Rocha)

O estudante Gustavo Henrique Rocha, de 24 anos, recebeu um reconhecimento na Organização das Nações Unidas (ONU) por desenvolver um adoçante sustentável a partir do cacau. Ao Daqui, o engenheiro químico e mestrando da área de alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG) destaca que ele e a sua equipe foram os únicos representantes do continente americano no evento.

Ao lado das estudantes Ana Caroline Santos, Namie Yoshioka, Radharani Claro e Jordane Gabriella, Gustavo desenvolveu um novo adoçante a partir de um resíduo obtido no cultivo e extração do cacau. Segundo ele, o resíduo é descartado pelos agricultores, mas eles encontraram uma forma de reaproveitá-lo, pois é rico em antioxidantes, açúcares e de baixíssimo teor glicêmico.

"Durante a pandemia, encontrei esse resíduo líquido na cadeia de produção do cacau. Esse produto tem uma característica peculiar, ele tem o sabor doce. Com isso, estudei formas de melhor aproveitá-lo. Então, vi que ele pode ser um ingrediente para adoçar, ser usado em confeitaria. Com esse produto, convidei as meninas para colaborar do projeto", conta.

Os estudantes formaram a equipe Elixir Foods e representaram o Brasil no evento Generation Fest, promovido pelo programa Thought For Food, que busca soluções que possam auxiliar na alimentação de 10 bilhões de pessoas até 2050. Eles concorreram ao lado de outros 3 mil projetos, apresentaram no início deste mês e venceram a categoria "Economia Circular" no dia 14 de dezembro, em Nova York.

Para Gustavo, a premiação é uma conquista devido às barreiras financeiras que eles enfrentaram durante o período de preparação. "A gente conseguiu vencer os obstáculos da diferença linguística e conseguimos fazer uma vaquinha para ir para os Estados Unidos, representar o nosso país. Então, foi uma grande jornada para conseguir receber esse destaque, mas isso é só o começo", afirma.

Início

O estudante conta que tudo começou com um projeto para ajudar a própria irmã mais nova. "Eu trabalho com chocolate há oito anos, desde o ensino médio no Instituto Federal (IF). Em 2014, fiz um projeto científico em que desenvolvi um chocolate nutritivo para minha irmã, que não comia verduras", narra. Desde então, Gustavo trabalha em projetos científicos com esse produto.

Futuro

Por fim, Gustavo os desafios não podem parar com o prêmio que recebeu, pois, segundo ele, ainda há barreiras sociais que precisam ser superadas. "A gente tem que continuar para esse projeto atingir as pessoas. Tanto na cadeia de produção do cacau, no trabalho dos agricultores e na alimentação das pessoas com um alimento natural, que é mais saudável", enfatiza.

O projeto trabalha diretamente com a Cabruca, um sistema agroflorestal localizado na Bahia, responsável por cultivar o cacau sob as sombras da Mata Atlântica. Os estudantes fornecerão aos cultivadores de cacau as ferramentas e conhecimentos necessários para a estabilização do resíduo para que ele possa ser usado como um novo adoçante.

Eles também fornecerão a distribuição do adoçante para indústrias ligadas à confeitaria e chocolateria. Com a visibilidade da premiação, a Elixir Foods chamou a atenção de multinacionais interessadas em contribuir e utilizar o produto inovador em seus produtos. Além disto, o projeto foi convidado a integrar o portfólio de cases de sucesso da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO).

Equipe Elixir Foods é formado por Gustavo e Ana Caroline Santos, Namie Yoshioka, Radharani Claro e Jordane Gabriella

Equipe Elixir Foods é formado por Gustavo e Ana Caroline Santos, Namie Yoshioka, Radharani Claro e Jordane Gabriella (Arquivo pessoal/Gustavo Henrique Rocha)

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Pesquisadores da UFG denunciam que estão sem pagamento de bolsa após bloqueio orçamentário

Em comunicado, Capes admitiu não ter recursos para honrar seus compromissos

Modificado em 20/09/2024, 06:40

Prédio da UFG

Prédio da UFG (Reprodução)

Pesquisadores e estudantes de programas de pós-graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão aflitos após a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão federal responsável pelas bolsas, admitir não ter recursos para "honrar os compromissos", o que inclui o pagamento de mais de 200 mil bolsas.

Conforme apurado, alunos de áreas que vão desde a comunicação até a residência médica ainda não receberam o último pagamento e receiam que o atraso se estenda ainda mais em decorrência do contingenciamento imposto pelo Ministério da Educação (MEC). Em nota, a UFG disse estar "de mãos atadas e estarrecida" com a situação.

Em um comunicado divulgado na noite desta terça-feira (6), a Capes, que está ligada diretamente ao MEC, informou ter sofrido dois contingenciamentos recentes impostos pela pasta, o que a obrigou a tomar imediatamente "medidas internas de priorização, adotando como premissa a necessidade urgente de assegurar o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios."

No entanto, o órgão declarou ter sido surpreendido com o decreto n° 11.269, de 30 de novembro, que "zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro", impondo a mesma restrição a praticamente todos os ministérios e entidades federais.

"Isso retirou da Capes a capacidade de desembolso de todo e qualquer valor - ainda que previamente empenhado - o que a impedirá de honrar os compromissos por ela assumidos, desde a manutenção administrativa da entidade até o pagamento das mais de 200 mil bolsas, cujo depósito deveria ocorrer até amanhã, dia 7 de dezembro", destacou, acrescentando já ter cobrado das autoridades competentes "a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções, sem o que a entidade e seus bolsistas já começam a sofrer severa asfixia."

Sem dinheiro para despesas
Larissa Cavalcanti, de 33 anos, é uma das afetadas pelo bloqueio orçamentário. A biblioteconomista é doutoranda da pós-graduação em Comunicação da UFG e se mudou de Brasília para Goiânia para poder focar em sua pesquisa.

Ela destaca que, ao ingressar no programa de bolsas da Capes, o pesquisador se compromete a não ter mais nenhum vínculo empregatício ou renda que não seja a da bolsa. Logo, o valor de R$ 2,2 mil depositados pela Capes é sua única fonte para custeio de todas as despesas.

"A gente fica totalmente desolado, sem chão, porque a maioria das pessoas que estão na pesquisa, que dependem da bolsa, vem de outros lugares, como eu, que sou de Brasília. Para pagar aluguel, pagar contas, o custo é proveniente de bolsa", desabafou, ressaltando que já repensa seu futuro na pesquisa.

A doutoranda Kamilla Santos, de 33 anos, também integrante da pós-graduação em Comunicação da UFG, é outra que está sofrendo com os impactos dos bloqueios. Ela conta que o pagamento da bolsa -- também sua única fonte de renda -- é normalmente depositado no dia 5 de cada mês. O prazo final é o dia 7, mas até a última atualização desta reportagem, nada havia caído na conta da pesquisadora.

"Temos compromisso com as contas, cartão, aluguel. Não caiu a bolsa pra ninguém, nem no mestrado e nem no doutorado, nem do pessoal da residência médica", menciona Kamilla, que mora na cidade de Goiás, mas vai a Goiânia semanalmente por conta do doutorado.

UFG diz que não poderá efetuar mais pagamentos neste ano
A UFG se referiu à situação de contingenciamento orçamentário como estarrecedora.

Em nota assinada pela Pró-Reitoria de Administração e Finanças, a universidade informou que terem sido bloqueados R$ 2,4 milhões, sendo que um terço desse valor é usado no custeio do Restaurante Universitário.

Veja a nota na íntegra:

"A UFG já se encontrava com muitas dificuldades após o corte ocorrido no meio do ano. A situação se agravou muito, pois nos foi bloqueado o pouco que havíamos reservado para os compromissos mais importantes, incluindo manutenção do funcionamento do restaurante universitário, viagens para aulas práticas, materiais e alguns equipamentos. Foram bloqueados 2,4 milhões da UFG, sendo ⅓ referente a Assistência estudantil (Restaurante Universitário).

Adicionalmente, foi anunciado pelo MEC que não receberemos o financeiro no mês de dezembro, mesmo para os compromissos cujo empenho já estavam executados. Portanto, não teremos como efetuar pagamentos este ano. Temos explicado a situação às empresas, solicitando que compreendam nossa dificuldade e não interrompam o pagamento de seus funcionários.

Também estamos preocupados com a notícia de que o MEC não terá como pagar em dezembro os médicos residentes de hospitais federais e os bolsistas da Capes. Estamos de mãos atadas, estarrecidos, aguardando alguma decisão por parte do Ministério da Economia que reverta, o quanto antes, esta absurda situação."

A reportagem entrou em contato com o MEC por e-mail, mas ainda não obteve retorno. O espaço permanece aberto.

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Estudante morre após cair de ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia

Marido conta que porta do veículo abriu durante uma curva e afirma que não está recebendo apoio da Metrobus

Modificado em 20/09/2024, 03:51

Mulher chegou a ser internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO

Mulher chegou a ser internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO (Reprodução/TV Anhanguera)

Uma estudante de enfermagem morreu na manhã desta quinta-feira (18) após cair de dentro de um dos ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia. O marido de Leidiane Teixeira, de 28 anos, conta que o acidente aconteceu no horário de almoço desta quarta-feira (17) e que a esposa ficou internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO).

"Minha esposa estava na porta da direita, não na porta da esquerda que abre nas plataforma. Essa porta do fundo abriu quando o ônibus fez uma curva, ela caiu para fora do ônibus e bateu a cabeça", contou Odair José, de 48 anos. Segundo ele, os primeiros socorros foram feitos por outra passageira.

Leidiane deixa dois filhos de 8 e 11 anos, o marido e os familiares que residem no Pará. Odair conta que a esposa tinha projetos de se formar e construir uma casa e que a morte da esposa os deixou sem chão. "Os meninos só sabem sobre o acidente, ainda estamos buscando forças para contar", revelou.

Além disso, Odair afirma que a Metrobus não está prestando apoio à família. "A empresa não está dando assistência nenhuma pra gente. Ontem um rapaz me passou um telefone, mas eles não nos atendem e quando atende ficam jogando para um e para outro, não temos nenhuma posição deles", afirmou.

Posicionamento

Em nota, a Metrobus afirmou que lamenta a morte da passageira, que se solidariza com a família e, apesar das alegações do marido, informa que está prestando assistência desde o momento do acidente. Além disso, abriu um procedimento interno para apurar as causas do acidente.

"Foi aberta uma apuração interna que está averiguando as causas do acidente. Nela, inicialmente, já foi identificado que a porta estava fechada e em funcionamento normal no momento do acidente e abriu após sofrer um grande impacto, cuja causa está sendo apurada", explicam.

Por fim, destacam que veículos possuem sensores que impedem que o ônibus circulem de portas abertas. "Analisamos sempre a possibilidade legal, por ser uma empresa pública, de ressarcimento de eventuais despesas após a apuração devida do caso", finalizou.

Mulher chegou a ser internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO

Mulher chegou a ser internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO (Reprodução/TV Anhanguera)