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Grupo suspeito de distribuir cocaína por 'delivery' é alvo de operação na Grande Goiânia

Segundo a Polícia Civil, os entregadores trabalhavam por escalas para que as drogas fossem entregues ao longo do dia

Modificado em 17/09/2024, 16:00

Momento em que um dos suspeitos entrega droga em Goiânia

Momento em que um dos suspeitos entrega droga em Goiânia (Divulgação/PC)

Sete pessoas foram presas nesta sexta-feira (23) durante uma operação contra um grupo criminoso suspeito de distribuir cocaína por 'delivery' em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, os entregadores trabalhavam por escalas para que as drogas fossem entregues ao longo do dia.

"O grupo criminoso estava vendendo uma quantidade expressiva de cocaína em Goiânia por meio de um sistema de delivery e o responsável pelo esquema recebia centenas de pedidos diários. Ele repassava esses pedidos aos entregadores que entregavam ao longo de todo o dia fazendo regime de escala para que não faltasse entrega.", informou o delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida.

O Daqui não localizou as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta matéria.

A polícia informou que as investigações tiveram início no final de 2023 e, durante cerca de três meses, policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) monitoraram a movimentação da quadrilha para identificar seus membros e suas funções.

De acordo com o delegado, foram cumpridos 12 mandados judiciais, sendo sete de prisão e cinco de busca e apreensão, em Trindade e Goianira.

"Foram alvos de prisão membros dessa quadrilha em Trindade e Goianira, porém as vendas eram feitas todas em Goiânia [...] Era um grupo criminoso que movimentava uma quantidade grande [de dinheiro]", explica o delegado.

Foram presos durante a operação

  • Matheus Avalos Carvalho - apontado pela polícia como líder do esquema criminoso. Ele recebia os pedidos e repassava os locais e para quem os entregadores do grupo deveriam realizar as entregas das drogas;
  • Lais Lauane Dias Correa - (companheira de Matheus) responsável por auxiliá-lo;
  • Thales Gomes Carvalho - (braço direito do líder) responsável por armazenar as drogas, repassar aos entregadores, recolher o dinheiro das vendas e ainda treinar os novos entregadores cooptados pelo esquema criminoso;
  • Isabella Santos Moreira - (companheira de Thales) responsável por lhe prestar auxílio;
  • Welter Ferreira Barbosa e Walter Ferreira Barbosa Filho (irmãos) e João Victor de Souza Ribeiro - principais entregadores do grupo criminoso.
  • A PC divulgou a imagem dos presos nos termos da Lei n.° 13.869, para que possa auxiliar na sequência das investigações.

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    IFood deve encerrar cobrança do valor mínimo em pedidos, determina Justiça de Goiás

    Ação é do Ministério Público, que informou que a decisão vale para todo o Brasil. Empresa respondeu que "pedido mínimo está mantida" e que recorrerá da sentença

    Modificado em 09/02/2025, 13:29

    IFood: plataforma de delivery

    IFood: plataforma de delivery (Divulgação)

    O IFood deve encerrar a cobrança do valor mínimo em pedidos feitos na plataforma, decidiu a 10ª Vara Cível de Goiânia. A sentença assinada pela juíza Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo foi em resposta a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que classificou a prática da plataforma como "abusiva".

    A empresa, por meio de nota, informou que a decisão não impactará "a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida" (veja a íntegra da nota ao final) .

    A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios", cita trecho da nota.

    Segundo o MP, essa decisão terá impacto em todo o Brasil. Ao acatar a ação, a magistrada considerou abusiva a prática do iFood de exigir um valor mínimo para pedidos. Elaine Christina classificou a medida da empresa como venda casada, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

    Como consequência, determinou que a empresa elimine gradualmente essa exigência no prazo de 18 meses. A redução será feita de forma escalonada: após o trânsito em julgado da decisão, o limite será reduzido para R$ 30, diminuindo R$ 10 a cada seis meses até chegar a zero. O descumprimento acarretará multa de R$ 1 milhão por etapa não cumprida.

    Além disso, a juíza declarou nulas as cláusulas contratuais entre o iFood e seus parceiros que permitiam a exigência de pedido mínimo. De acordo com ela, a plataforma faz parte da cadeia de fornecimento e, portanto, possui responsabilidade solidária, mesmo atuando como marketplace.

    O IFoodressaltou que a proibição do pedido mínimo impactará na "democratização do delivery". A empresa destacou que isso irá prejudicar principalmente os pequenos negócios que dependem da plataforma.

    Além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços", acrescenta o comunicado.

    Para as promotoras de Justiça, Maria Cristina de Miranda e Sandra Mara Garbelini, essa prática de valor mínimo para os pedidos força os consumidores a adquirirem produtos adicionais apenas para atingir o valor mínimo exigido. A juíza acolheu o argumento, destacando que não há justificativa para a imposição e que o equilíbrio financeiro da operação não pode ser transferido aos consumidores.

    Na decisão judicial, a empresa também foi condenada ao pagamento de R$ 5,4 milhões por danos morais coletivos, valor que será destinado ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

    Íntegra da nota do iFood

    O iFood informa que a decisão não impacta a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida. A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios.

    Sem essa prática, os restaurantes seriam obrigados a pararem suas operações para realizar pedidos de pequenos itens do cardápio, como, por exemplo, um refrigerante. A empresa esclarece que o valor mínimo também é cobrado em pedidos feitos por telefone, WhatsApp e aplicativos dos próprios restaurantes.

    A proibição do pedido mínimo teria impacto na democratização do delivery, porque prejudicaria sobretudo pequenos negócios que dependem da plataforma para operar, além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços.

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    Suspeito de tráfico é preso após pular de sobrado para fugir da polícia e quebrar a perna, diz PC

    Com o suspeito, os policiais apreenderam diversas porções de drogas, uma arma e munições calibre 357

    Modificado em 19/09/2024, 01:17

    Drogas e munições foram apreendidas pela Polícia Civil

    Drogas e munições foram apreendidas pela Polícia Civil (PC-GO)

    Um suspeito de tráfico de drogas quebrou a perna direita após fugir da polícia pulando de um sobrado, no bairro Recreio Mossoró, na Cidade Ocidental, na região do Entorno do Distrito Federal (DF). Além do detido, outro homem foi aututado por tráfico de drogas.

    A prisão do suspeito de tráfico aconteceu durante a Operação Paz, que aconteceu nesta quarta-feira (4), que apura a venda de drogas na região. Os suspeitos usavam uma distribuidora de bebidas de fachada para o crime. Ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e munições.

    A polícia chegou até os investigados por meio de denúncias. Segundo o delegado, Del Rony Loureiro, durante a abordagem o homem tentou fugir e se jogou de uma janela.

    "Os policiais ingressaram na residência, (o homem) desceu até o segundo andar e se jogou de uma abertura de janela de uma altura de cinco metros aproximadamente, que causou fratura na perna em três pontos" informou o investigador.

    Na distribuidora de bebidas, que fica no térreo do sobrado, os policiais apreenderam mais de 3,5 kg de cocaína, diversas porções para venda, uma arma de fogo calibre 357, munições do mesmo calibre e de 9 mílimetros (mm).

    Segundo informações da Polícia, há anos a distribuidora funcionava no local e o suspeito atuava em uma praça em frente ao estabelecimento. A distribuidora terá o Alvará de funcionamento cassado por desvio de finalidade, de acordo com o delegado do caso.

    O delegado ainda destacou que o número do WhatsApp do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (GENARC) funciona para denúncias, com sigilo absoluto, por meio do telefone (61) 99891-6746.

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    Goiana é presa em aeroporto de Brasília com 1kg de cocaína dentro de peça de carro

    A droga, de origem boliviana, foi despachada através do Aeroporto de Rio Branco (AC), com destino a Brasília

    Modificado em 19/09/2024, 01:11

    Droga estava escondida dentro de uma peça de automóvel

    Droga estava escondida dentro de uma peça de automóvel (Divulgação / Polícia Civil DF)

    Uma goiana de 20 anos foi presa, nesta quarta-feira (13), após ser flagrada tentando passar com um quilo de pasta base de cocaína escondida dentro de uma peça automotiva, no Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, o Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com a Polícia Civil, a mulher é moradora de Luziânia, cidade goiana localizada no Entorno do Distrito Federal (DF).

    A Operação Yen é resultado de uma ação conjunta da Polícia Civil do Distrito Federal e Receita Federal do Brasil.

    De acordo com os investigadores, a droga, de origem boliviana, foi despachada através do Aeroporto de Rio Branco (AC). Os policiais encontraram a substância, na bagagem da goiana, durante uma fiscalização com cães farejadores no Aeroporto de Brasília.

    A droga estava escondida dentro de uma peça de carro, que estava embalada em uma caixa de papelão. A suspeita é de que a substância fosse comercializada em cidades do Entorno do Distrito Federal.

    A Polícia Civil explicou ainda que a quantidade de 1 kg da droga, depois de misturada com outras substâncias, pode render até 6 quilos de cocaína. A substância é avaliada em R$ 120 mil.

    Após ser autuada em flagrante, a goiana foi encaminhada à Divisão de Controle e Custódia de Presos.

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    Alunos goianos desenvolvem aplicativo de transporte e apresentam na Campus Party

    Plataforma oferece serviços de delivery, mototáxi e transporte particular

    Modificado em 20/09/2024, 00:14

    Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek.

    Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek. (Ciro Rockert)

    Alunos de uma escola de Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal (DF), vão apresentar um aplicativo de transporte de passageiros e entrega de comida durante a Campus Party Goiás, que ocorre entre 15 a 19 de junho, no Passeio das Águas.

    Quatro estudantes do Centro Educacional (CED) Myriam Ervilha criaram um aplicativo de mobilidade urbana que desenvolve as mesmas funções que os programas de transporte por um valor muito menor que os concorrentes.

    Lançado dia 28 de maio na Play Store e Apple Store, o aplicativo Tilary foi desenvolvido para ajudar a população que sofria com o transporte público e privado do município.

    Com a mentoria do professor Ciro Rockert, os alunos Lucas Carneiro e Luiz Fernando, ambos de 17 anos; e Gabriela Dourado e Thalis da Silva, de 16, começaram a desenvolver o aplicativo em fevereiro deste ano e já estão recebendo propostas de várias multinacionais, como a Triumph Motorcycles.

    "Em uma das apresentações da escola, um dos alunos homenageados foi ovacionado e contou que o pai chorou de emoção. Vai muito além de apenas uma conquista mercadológica. O aluno começa a acreditar em si mesmo, quando eu vejo isso, percebo que é uma transformação catártica", conta o professor, que também leciona na Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek, parceira do CED.

    De acordo com Ciro, o que não se desenvolve na escola é feito na EFG por causa da estrutura, dos aparelhos modernos e do corpo docente diferenciado. Após ganhar emenda parlamentar, o idealizador do projeto vai contar com óculos de realidade aumentada e impressora 3D, para que os alunos consigam criar todos os objetos em 3D e estejam cada vez mais inseridos no multiverso.

    Aplicativo

    O Tilary oferece, por meio de uma plataforma digital, serviços de delivery, mototáxi e transporte particular, com uma taxa menor que a dos concorrentes. Atualmente, os desenvolvedores estão trabalhando para levantar mais motoristas e usuários, e aumentar o número de cidades que utilizam o app, cliques de anúncios e faturamento.

    Antes de começar o trabalho, os alunos passaram por uma verdadeira imersão de conteúdos de empreendedorismo, códigos, ferramentas tecnológicas, teorias e metodologias usadas por grandes empresários do Vale do Silício. Ciro Rockert contou ao O Popular, que chama carinhosamente o município de "Vale do Santo Antônio", devido a grande transformação digital e tecnológica de Santo Antônio do Descoberto.

    "A cidade saiu de um estado de desemprego e passou a ser tecnológica e digital, com formas alternativas de renda e exportação de talentos. O app Tyler, por exemplo, tirou muitos motoristas de condições irregulares e lhes deu seguro de vida", explica. A expansão de atuação prevê, para breve, os municípios de Águas Lindas de Goiás e cidades-satélites, como Samambaia e Recanto das Emas.

    Inovação

    Na Escola do Futuro Sarah Kubitschek, haverá a criação de um núcleo específico para desenvolvimento de aplicativo. Além deste projeto, outros 12 devem ser desenvolvidos em parceria com o Centro Educacional Myriam Ervilha.

    De acordo com Ciro, 12 obras de NFT também foram desenvolvidas pelos alunos, e uma delas, foi comprada pelo jogador Neymar. "Non-fungible Token" (NFT) é uma espécie de certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais.

    Com a chegada dos novos aparelhos (óculos de realidade e impressora 3D), os alunos vão desenvolver seus projetos em melhor qualidade, com um tempo de produção muito menor. "O que era feito em quatro anos, poderá ser feito em apenas duas horas", explica.

    Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek.

    Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek. (Ciro Rockert)