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Motoristas morrem após caminhão e ônibus baterem de frente na BR-153; vídeo

Acidente aconteceu em Uruaçu, no norte goiano, e a pista estava molhada, segundo a Polícia Rodoviária Federal em Goiás (PRF-GO)

Modificado em 27/12/2024, 11:52

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Dois motoristas morreram após um caminhão e um ônibus de transporte baterem de frente na BR-153, em Uruaçu, no norte goiano. Segundo a Polícia Rodoviária Federal em Goiás (PRF-GO), o acidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (27). A pista estava molhada no momento da colisão e os condutores ficaram presos às ferragens (assista acima) .

O vídeo mostra os estragos resultantes do acidente. Ainda conforme a PRF-GO, o condutor do caminhão, de 37 anos, estava sozinho. Já o motorista do ônibus, de 47, transportava um grupo de aproximadamente 60 pessoas que saiu de Goiânia com destino a Belém, no estado do Pará.

A Ecovias do Araguaia, concessionária que administra a rodovia, também atendeu a ocorrência. De acordo com a empresa, três passageiros do ônibus tiveram ferimentos leves e foram levados ao Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu. Visto que os nomes não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu o estado de saúde deles até a última atualização desta reportagem. O restante do grupo não se feriu e seguiu viagem.

A concessionária informou ainda que foi necessário interditar a rodovia por um tempo, mas que agora o tráfego flui normalmente nos dois sentidos. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi ao local da ocorrência. As circunstâncias exatas envolvendo o acidente devem ser investigadas.

Estragos causados após a batida frontal entre um caminhão e um ônibus na BR-153. (Divulgação/PRF-GO)

Estragos causados após a batida frontal entre um caminhão e um ônibus na BR-153. (Divulgação/PRF-GO)

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Filha de empresária morta em acidente na GO-139 está internada na UTI, diz Hugol

Criança está internada em estado geral grave, segundo Hugol

À esquerda, a empresária Amanda Magalhães, que morreu na batida. À direita, um dos carros envolvidos no acidente (Reprodução/ Bombeiros/ Redes Sociais)

À esquerda, a empresária Amanda Magalhães, que morreu na batida. À direita, um dos carros envolvidos no acidente (Reprodução/ Bombeiros/ Redes Sociais)

Uma criança de seis anos, filha da empresária morta em um acidente , está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O acidente de carro aconteceu na GO-139, no trecho entre Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro. A mãe da criança, Amanda Nunes Magalhães, de 29 anos, morreu no local.

Conforme nota divulgada pelo Hugol nesta segunda-feira (24), a criança está internada na UTI pediátrica da unidade. A menina está em estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos (confira nota na íntegra ao final da matéria) .

O acidente aconteceu na noite de sábado (22). O carro em que mãe e filha estavam bateu contra outro veículo. Conforme o Corpo de Bombeiros, a empresária ficou presa às ferragens e teve morte confirmada no local.

O outro carro envolvido no acidente era ocupado por um casal. Segundo os bombeiros, eles receberam atendimento no local e, em seguida, foram encaminhados ao Hospital Municipal de Cristianópolis e, posteriormente, a Goiânia. Como as identidades das vítimas não foram reveladas, a reportagem não conseguiu atualizar o estado de saúde delas até a última atualização deste texto.

Empresária morre e filha fica ferida após acidente na GO-139
Câmera de segurança mostra BMW em alta velocidade antes de atingir e matar motociclista na BR-153
Motorista de BMW que dirigia a cerca de 200 km/h é preso após atropelar e matar motociclista na BR-153, diz SSP

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Homenagens

Natural de Cristianópolis e moradora de São Miguel do Passa Quatro, Amanda era empresária no ramo de distribuição de gás, negócio que administrava ao lado do marido. Segundo amigos e familiares, ela era conhecida por sua dedicação ao trabalho e sua alegria contagiante.

Amanda sempre foi alegre. Não tinha um dia que não estivesse com seu sorriso de orelha a orelha no rosto. Ia atender seus clientes sempre transmitindo amor pela profissão", disse uma amiga da família.

Nas redes sociais, inúmeras homenagens foram prestadas à empresária. Em nota, a prefeita de Cristianópolis, Juliana Costa, lamentou a perda. "Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável", declarou.

(Colaborou: Samantha Souza)

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Nota Hugol

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informa que a paciente está internada na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.

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Caso Ana Clara: Autônomo é condenado a 29 anos de prisão pela morte da ex-namorada em Goiânia

Thallyson Vyctor Pires Souto, de 21 anos, também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara. Crime aconteceu em setembro de 2024 e foi registrado por uma câmera de segurança

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

O autônomo Thallyson Vyctor Pires Souto foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da ex-namorada, Ana Clara Alves Gonzaga, e pela tentativa de homicídio do motoboy Peterson Henrique Martins da Silva. Com a decisão da Justiça, Thallyson também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara, um bebê de 1 ano e 8 meses.

A sentença foi proferida na última sexta-feira (21) pelo Tribunal do Júri de Goiânia. A reportagem entrou em contato, por e-mail, com a defesa de Thallyson para pedir um posicionamento. Porém, o veículo não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Thallyson, de 21 anos, foi condenado por dois crimes: homicídio qualificado contra Ana Clara, com pena de 18 anos e 9 meses; e tentativa de homicídio contra Peterson, com pena de 10 anos e 5 meses. Conforme a decisão, a pena deve ser cumprida em regime fechado na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Além disso, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva também determinou a suspensão dos direitos políticos do condenado.

Relembre o caso

O crime ocorreu na madrugada de 1º de setembro de 2024, em uma via no Setor Noroeste, em Goiânia. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Ana Clara, de 20 anos, foi atingida por tiros enquanto voltava do trabalho. A jovem era atendente em uma sanduicheria e estava na garupa de uma moto por aplicativo (assista abaixo).

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O vídeo mostra que outra moto passa ao lado da que Ana Clara estava como garupa. Em seguida, ela cai baleada e Peterson, que estava conduzindo a moto, sai correndo. O suspeito ainda retorna e caminha até a vítima, que está no chão. Ana Clara não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Peterson ficou ferido e chegou a ser hospitalizado, mas já recebeu alta. Segundo um familiar de Ana Clara, a jovem estava a apenas 2 minutos de casa.

Thallyson foi preso no mesmo dia como o principal suspeito do crime. Ele estava em um hotel no Setor Central, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), Thallyson confessou que atirou na vítima e disse que estava arrependido. A arma utilizada no crime foi encontrada na casa de um amigo dele.

Após concluir a investigação do caso, a Polícia Civil (PC) indiciou Thallyson por dois crimes. O primeiro foi homicídio qualificado pela morte de Ana Clara. O segundo foi tentativa de homicídio com uma qualificadora por ferir a tiros o motoboy Peterson, que fazia o transporte da atendente.

Histórico agressivo

À reportagem, um familiar de Ana Clara que preferiu não se identificar revelou que ela e Thallyson tiveram um relacionamento de aproximadamente dois anos. Eles até chegaram a morar juntos, mas haviam terminado cerca de dois meses antes do crime.

Ele [Thallyson] perseguia ela [Ana Clara] sempre. Ele sempre foi uma pessoa ruim. Sempre muito agressivo e ameaçador. Ameaçava muito ela, que se visse ela com outro homem ou na moto de alguém iria atropelar eles na rua", afirmou.

Ainda segundo este familiar, o sonho de Ana Clara era comprar a casa própria para morar com o filho. "Era tudo que ela sempre quis", revelou.

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

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Motorista de BMW que dirigia a cerca de 200 km/h é preso após atropelar e matar motociclista na BR-153, diz SSP

O jovem de 21 anos foi preso em flagrante por homicídio doloso, sem fiança. A batida resultou na morte de Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos

Modificado em 22/03/2025, 17:29

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos, morreu em um acidente na BR-153 (Arquivo Pessoal)

O jovem de 21 anos que dirigia a BMW que atropelou e matou uma motociclista estava a cerca de 200 km/h e não tinha habilitação. As informações são da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A batida aconteceu por volta das 7h da manhã deste sábado (22), na BR-153, perímetro urbano de Araguaína, e resultou na morte de Maria Alice Guimarães Silva, de 25 anos.

Segundo as informações apuradas pela Polícia Civil, o jovem de 21 anos dirigia o veículo da mãe de um amigo. Outras duas pessoas estavam no carro com ele, após saírem de uma festa. No km 144 da BR-153, o carro, a cerca de 200 km/h, bateu na moto em que estava Maria Alice.

O motorista foi preso em flagrante por homicídio doloso, com dolo eventual e sem fiança, por ter assumido o risco de produzir o resultado. O nome dele não foi divulgado pela polícia, por isso a reportagem não conseguiu contato com a defesa.

O motorista passou pela delegacia e depois foi encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

O corpo de Maria Alice foi levado para o Instituto Médico Legal de Araguaína e liberado em seguida. De acorodo com a família, o velório dela deve começar ainda neste sábado.

Veículo do Instituto Médico Legal de Araguaína (Luiz Ernandes/ Alta Tensão)

Veículo do Instituto Médico Legal de Araguaína (Luiz Ernandes/ Alta Tensão)

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Família diz que hospital para onde bebê foi levada após ser picada por escorpião não tinha soro

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano informou que solicitou o medicamento para Unidade de Pronto Atendimento. Tia da criança disse que antídoto foi administrado na paciente depois de 2h.

Bebê e mãe foram vítimas do animal peçonhento em Uruaçu

Bebê e mãe foram vítimas do animal peçonhento em Uruaçu (Reprodução/TV Anhanguera e rede social)

A família da bebê de 1 ano que morreu após ser picada por escorpião denuncia que o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, no norte de Goiás, não tinha soro antiescorpiônico. A unidade de saúde, por nota enviada na quinta-feira (20), informou que o antídoto foi solicitado e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município (veja íntegra da nota ao final do texto).

A criança deu entrada no hospital em grave estado geral na noite de 18/03. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme os protocolos de saúde", cita trecho do comunicado.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (18) e, segundo o HCN, a bebê morreu na quarta-feira (19). A tia da criança Flávia Silva Guedes, em entrevista à TV Anhanguera, acusou o hospital de negligência ao demorar cerca de 2h para administrar o medicamento na paciente.

A gente fica pensando o que poderia ter sido feito nessas 2h, o que poderia ter evitado... se ela tivesse tomado este antídoto antes. Não soro, não dipirona, mas o antídoto necessário. A mãe havia tomado. A mãe é adulta. É mais forte", comparou Guedes.

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Além da criança, a mãe dela também foi picada pelo escorpião. O HCN destacou que ela foi atendida, medicada e recebeu alta hospitalar.

Nós nos oferecemos para buscar a medicação na UPA também, para poder levar, mas eles disseram que tinham que esperar a regulação do sistema aprovar", acrescentou a tia da bebê.

Em nota atualizada, o HCN informou que "o soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme protocolo, sendo prescrito às 22h44. A paciente foi encaminhada à UTI à 1h00, mas não resistiu".

A reportagem entrou com a Secretária Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) para saber o por que a unidade de saúde não possui o soro antiescorpiônico, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Entenda

O pai da criança, Carlos Henrique Sabino, narrou que estava saindo para trabalhar, por volta das 22h, de terça-feira, quando recebeu a ligação da esposa, que disse ter sido picada por um escorpião.

Voltei para casa. Foi quando peguei a neném, que vi o estado dela, que ela tinha vomitado e já corremos para o pronto socorro", contou Sabino, à TV Anhanguera.

O tio da bebê, Níkolas Peixoto, ressaltou que a família foi para uma unidade de saúde e depois foram encaminhadas para o HCN. Ele estima que esse prazo foi de cerca de 10 minutos desde a descoberta que a criança foi picada e a logística entre as duas unidades de saúde.

Íntegra da nota do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano esclarece que a paciente A.L.S.S.G., criança vítima de picada de escorpião, deu entrada na unidade no dia 18/03 às 22h34, já em estado grave. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme protocolo, sendo prescrito às 22h44. A paciente foi encaminhada à UTI à 1h00, mas não resistiu.

Devido à gravidade do caso, a criança precisou ser atendida no próprio HCN, pois necessitava da estrutura da UTI Pediátrica, sem condições de ser levada à UPA. O HCN destaca que, mesmo com a aplicação do soro antiescorpiônico, o efeito pode variar conforme o organismo de cada paciente e nem sempre é imediato.

O HCN segue normas do Ministério da Saúde e da SES-GO, que determinam que apenas a UPA de Uruaçu pode armazenar o soro. O hospital reforça a importância do atendimento imediato em casos de picada de escorpião e se solidariza neste momento de dor com a família da paciente.
Íntegra da nota do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano - de quinta-feira (20)

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) lamenta profundamente o falecimento da paciente A.L.S.S.G, vítima de picada de escorpião, e se solidariza com seus familiares.

A criança deu entrada no hospital em grave estado geral na noite de 18/03. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme os protocolos de saúde.

Apesar da administração do soro, a criança não resistiu. Sua mãe, que também foi picada, recebeu atendimento e teve alta.

Ressalta-se também que o atendimento médico após uma picada de escorpião deve ser imediato, especialmente em crianças e idosos, devido à menor resistência e ao risco de complicações graves.

(Colaborou Vinicius Moraes, do g1; e Márcio Freire, da TV Anhanguera)