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Ocupação de UTIs para Covid cresce em Goiás, no DF e outros 17 estados em uma semana

Ao menos oito unidades da federação já têm 80% ou mais das vagas públicas de UTI para Covid-19 em uso

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 02:40

Ocupação de UTIs para Covid cresce em Goiás, no DF e outros 17 estados em uma semana

(Divulgação/CRM-PB)

Impulsionada pela nova escalada dos casos de Covid no país, a ocupação de leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para pacientes com coronavírus cresceu em 18 estados e no Distrito Federal na última semana, aponta levantamento da repoortagem realizado junto aos governos estaduais.

Ao menos oito unidades da federação já têm 80% ou mais das vagas públicas de UTI para Covid-19 em uso. Há uma semana, eram apenas quatro estados nesse mesmo patamar.

Distrito Federal, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Piauí e Pernambuco são os que estão em situação mais crítica.

A piora aconteceu a despeito de os governos estaduais terem reaberto leitos para o tratamento de pacientes com a doença. Em uma semana, o número de vagas para pacientes graves cresceu de 15.115 para 15.876 no país, um aumento de cerca de 5%.

O Distrito Federal está entre as unidades da federação que apresentam cenário mais grave. A capital federal tinha 90% dos leitos públicos de UTI ocupados no final da tarde desta terça-feira (25).

Ao todo, a capital possui 73 vagas de UTI para Covid, sendo que 58 estão ocupadas, 10 estão aguardando liberação (bloqueadas) e 5 estão vagas.

A taxa de ocupação chegou a 100% no DF na manhã desta terça, mas o governo local liberou alguns leitos que estavam bloqueados e o percentual caiu a 90%. O governo informou que 9 em cada 10 internados não estão vacinados ou não receberam ao menos duas doses.

Por causa da explosão de casos, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu que, a partir desta segunda, o Hospital Regional de Samambaia vai atender apenas casos de Covid, com exceção da maternidade.

Há 98 pacientes aguardando leitos de UTI na capital federal, sendo 7 desses com confirmação ou suspeita da Covid-19, que devem ser direcionados para unidades com atendimento da doença.

Outros dois estados do Centro-Oeste também superaram o patamar de 80% de ocupação. Em Goiás, 84% dos leitos de terapia intensiva já têm pacientes. Na capital, a pressão é ainda maior: mesmo com o incremento de 73 novas vagas em uma semana, 97% estão cheias.

Nas últimas semanas, a prefeitura de Goiânia reduziu o limite de público de eventos e estabelecimentos para 500 pessoas. Bares, restaurantes, celebrações religiosas, shopping centers, academias, salões de beleza e teatros só podem funcionar com 50% da sua capacidade.

Em paralelo, a administração municipal reforçou a fiscalização contra festas clandestinas. No último final de semana, 8 locais foram fechados dentre 20 visitados por infrações às regras sanitárias.

Em Mato Grosso, o índice de UTIs ocupadas é de 85%, superior ao da semana passada. Na capital, UBSs (unidades básicas de saúde) de quatro bairros suspenderam os atendimentos na segunda (24) após profissionais de saúde terem sido diagnosticados com gripe ou Covid-19.

Nos estados do Nordeste, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí enfrentam os piores quadros.

No Rio Grande do Norte, a ocupação das unidades de terapia intensiva chega a 84%. As UTIs públicas pediátricas, com apenas três vagas, estão lotadas.

O governo do estado informou nesta terça que, diante da situação atual, está expandindo a oferta de leitos críticos e clínicos na rede. A média móvel de pedidos por leitos quadruplicou de 15, em 26 de dezembro, para cerca de 60 um mês depois.

O Piauí também teve um aumento repentino na ocupação de UTIs na última semana, saindo de 58% para 82%. Agora figura na lista de estados com maior risco de colapso no sistema de saúde.

Pernambuco, por sua vez, reduziu o percentual de 86% para 80%, mas se mantém em um cenário considerado crítico. A queda proporcional foi causada pelo aumento no número de leitos disponíveis, que subiu de 952 para 1.002.

Por causa da escalada de casos da influenza H3N2 e da Covid-19, o estado retomou medidas restritivas. Os eventos foram limitados a 3.000 pessoas pelo menos até a próxima segunda (31), e o passaporte vacinal passou a ser exigido em bares, restaurantes, cinemas, teatros e museus.

Especialistas defendem o endurecimento desse tipo de limitação. O médico Bruno Ishigami, do Recife, explica que, mesmo com a variante ômicron provocando mais casos leves, a quantidade de casos é tão elevada que o número absoluto de pessoas que precisam de internação é muito alto.

"Festas privadas, por serem uma aglomeração com 3.000 pessoas, podem ajudar a aumentar a taxa de contaminação com vírus circulantes. O ideal é a proibição das festas agora", afirma.

Nos estados do Norte, Rondônia também enfrenta um quadro crítico, com 91% das 55 vagas para pacientes graves com Covid-19 ocupadas. Um dos três hospitais com leitos públicos para Covid da capital, Porto Velho, já não tem mais vagas.

O Amazonas, que viu o seu sistema de saúde colapsar nas duas primeiras ondas da doença, tinha 81% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados neste domingo (23). Desde o início do mês, o número de pacientes graves internados na capital amazonense mais do que triplicou, saltando de 23, em 1º de janeiro, para 74 neste domingo.

Em meio à explosão da transmissão do vírus, o governo do estado decidiu alterar o registro de leitos nesta segunda, deixando de informar quantos estão disponíveis para Covid-19 e quantos estão ocupados.

O Amazonas divulgou apenas o número de pacientes internados com a doença e a ocupação total das UTIs (60%), incluindo as que não são direcionadas para Covid. Questionada pela reportagem sobre o motivo da mudança, a secretaria de Saúde não respondeu.

No estado do Rio de Janeiro, a ocupação de UTIs públicas deu um salto de 10% para 62% em apenas uma semana, mesmo com a abertura de 60 leitos. A maioria dos internados é de idosos com comorbidades e pessoas que não tomaram o reforço da vacina, segundo médicos.

O tempo médio de espera para hospitalização já chega a mais de dois dias na capital fluminense, onde a ocupação pulou de 64% para 77% no período. Estado e cidade não informaram a situação dos leitos pediátricos.

Em São Paulo, a taxa também cresceu e chegou a 65% no estado e 72% na capital, segundo a Fundação Seade. Ambas as gestões seguem ampliando o número de leitos de UTI para Covid-19, mas ainda assim a ocupação segue em alta.

Na avaliação de Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19, a escalada de casos do novo coronavírus está disseminada em todo o país.

"É tão maior o número de novos casos que, mesmo se a gente tiver 90% de redução na proporção das hospitalizações de antes da vacina, isso ainda pode pressionar o sistema de saúde", afirma.

Outro problema, diz Schrarstzhaupt, é que a disseminação da doença também atinge os profissionais de saúde, que estão desfalcando os hospitais. "Um leito não é só a cama, mas também equipamento e equipe", ressalta.

Ele avalia que, para frear a atual curva crescente, seria necessário voltar a reforçar cuidados adotados antes da vacinação, como o uso de máscaras com boa vedação e o distanciamento social.

(Divulgação/CRM-PB)

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Ainda na UTI, prefeito de Anápolis apresenta melhora no estado clínico

Equipe de Márcio Corrêa informou que ele teve uma “melhora clínica considerável nas últimas 24h”

Modificado em 02/03/2025, 13:43

Márcio Correa (PL)

Márcio Correa (PL) (Wesley Costa)

Márcio Correa (PL) (Wesley Costa)

Márcio Correa (PL) (Wesley Costa)

Embora ainda esteja internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Ânima Centro Hospitalar, o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), apresentou melhora em seu estado de saúde, informou a equipe do administrador municipal. Ainda não há previsão de alta.

Ele foi internado na última sexta-feira (28) após passar mal e apresentar inchaço no rosto e sinais de cansaço, com hipótese diagnóstica de inflamação viral.

Em nota divulgada na manhã deste domingo (2), a assessoria de imprensa relatou que o prefeito "apresentou melhora clínica considerável nas últimas 24 horas, com redução do inchaço no rosto e na garganta em cerca de 80%.

Ainda de acordo com o comunicado, Márcio Corrêa respira normalmente, fez exercícios e voltou a se alimentar com dieta sólida. "Neste domingo, deverá repetir exames e segue em observação pela equipe do Dr. Hans Stauber Kronit, coordenador médico das UTIs, no Ânima Centro Hospitalar".

Como mostrou à redação, no mesmo dia em que passou mal, na última sexta, o prefeito fez uma prestação de contas relativas ao terceiro quadrimestre financeiro de 2024 na Câmara Municipal de Anápolis.

Prefeito Márcio Corrêa apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas na Câmara antes de ser atendido (Divulgação/Câmara de Vereadores de Anápolis)

Prefeito Márcio Corrêa apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas na Câmara antes de ser atendido (Divulgação/Câmara de Vereadores de Anápolis)

Na ocasião, o prefeito utilizou máscara e reforçou que a administração municipal enfrenta um quadro de dificuldades financeiras, e que tem adotado medidas para ajustes de gastos e também de ampliação na fiscalização.

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Prefeito de Anápolis é internado na UTI após passar mal

Márcio Corrêa deu entrada no Ânima Centro Hospitalar após apresentar inchaço no rosto, com hipótese diagnóstica de inflamação viral

Modificado em 01/03/2025, 16:30

Márcio Corrêa (Reprodução/Rede social)

Márcio Corrêa (Reprodução/Rede social)

O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), foi internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Ânima Centro Hospitalar, na tarde desta sexta-feira (28), após passar mal e apresentar inchaço no rosto e sinais de cansaço, com hipótese diagnóstica de inflamação viral.

Segundo a nota enviada pela equipe do prefeito, após medidas clínicas, "ele demonstrou melhora significativa, sem sinais de quaisquer patologias cardíacas, e encontra-se internado para observação, sob os cuidados da equipe do Dr. Hans Stauber Kronit, coordenador médico das UTis".

No mesmo dia, o prefeito apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas relativas ao terceiro quadrimestre financeiro de 2024 na Câmara Municipal de Anápolis.

Prefeito Márcio Corrêa apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas na Câmara antes de ser atendido (Divulgação/Câmara de Vereadores de Anápolis)

Prefeito Márcio Corrêa apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas na Câmara antes de ser atendido (Divulgação/Câmara de Vereadores de Anápolis)

Na oportunidade, Márcio Corrêa afirmou enfrentar um quadro de dificuldades financeiras na administração municipal nos primeiros meses de 2025. Segundo ele, as dívidas do município, em longo prazo, somam R$ 1,4 bilhão em empréstimos. As parcelas, que começaram a ser pagas em janeiro de 2025, somam R$ 18 milhões mensais. Além disso, a dívida ativa do município está em R$ 800 milhões.

O prefeito informou que a administração tem adotado medidas para ajustes de gastos e também de ampliação na fiscalização para sanar as dificuldades financeiras.

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Ferrari de Goiás avaliada em R$ 34 milhões tem o IPVA mais caro do país

Veículo é uma edição especial da marca italiana e possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais caro do Brasil é de uma LaFerrari registrada no estado de Goiás, no valor de R$ 1,2 milhão, segundo levantamento do g1 Carros. O veículo é avaliado em R$ 34,8 milhões e é uma edição especial da marca italiana.

A máquina foi produzida pela Ferrari entre os anos de 2013 e 2018 como o primeiro carro híbrido da marca. Ela possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência e é um modelo raro, com apenas 499 exemplares fabricados no mundo.

Governo diz que IPVA atrasado de 2024 pode ser parcelado
Calendário do IPVA 2025 é divulgado com desconto de 10% para pagamento até 31 de janeiro

A LaFerrari atinge os 100 km/h em apenas 2,6 segundos, e sua velocidade máxima é de 350 km/h. Seu IPVA no ano de 2025 foi de R$ 1.200.738 exatos.

Impostos mais caros do Brasil

O cálculo do IPVA varia de estado para estado, com alíquota girando entre 1% e 4%, sendo assim, os modelos iguais podem ter valores diferentes.

1° lugar

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

Em Goiás a LaFerrari, avaliada em R$ 34.804.000, possui o IPVA mais caro do Brasil, no valor de R$ 1.200.738.

2° lugar

LaFerrari 2016

No estado de Sergipe, uma LaFerrari avaliada em R$ 36.492,246, tem um IPVA no valor de R$ 1.094.767,38.

3° lugar

LaFerrari

No Distrito Federal o IPVA mais caro custou R$ 1.044.140,04 e é de uma LaFerrari avaliada em R$ 34.804,668.

4° lugar

LaFerrari 2016

Em Santa Catarina, assim como em Goiás, existem os carros mais caros. Uma LaFerrari de 2016 avaliada em R$ 38.093.218 gerou um imposto de R$ 761.864,36 em 2025.

5° lugar

Aston Martin Valour

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Este diferente carro localizado em São Paulo é avaliado em R$ 15.412.514, gerando um imposto de R$ 616.500,56.

6° lugar

Ferrari Daytona SP3

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari Daytona SP3, localizada na Paraíba, foi avaliada pela Secretaria da Fazenda por R$ 10.574.470,21, gerando um IPVA no valor de R$ 447.243,10.

7° lugar

Porsche 918 Spyder

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

No Rio Grande do Sul, uma Porsche de 2014 com valor de R$ 13 milhões, gera um imposto de R$ 393.486,90.

8° lugar

Lamborghini Revuelto

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

No Rio de Janeiro tem uma Lamborghini avaliada em R$ 7.220.901 que gera um IPVA de R$ 288.836,04.

9° lugar

Ferrari SF90 Spider

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari SF90 Spider de 2023 localizada no Paraná, avaliada por R$ 7.628.728, gera um imposto de R$ 267.005,48.

10° lugar

Ferrari 812 GTS

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Em Minas Gerais, o IPVA no valor de R$ 263.085,18, é de uma Ferrari 812 GTS do ano de 2023, avaliada em R$ 6.577.130.

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Preta Gil sai da UTI e passa o Ano-Novo em hospital com a família e amigos

A cantora trata um câncer no intestino desde 2023

A aparição nas redes é a primeira após uma cirurgia delicada para retirada de tumores e anunciou a saída da cantora da UTI

A aparição nas redes é a primeira após uma cirurgia delicada para retirada de tumores e anunciou a saída da cantora da UTI (Reprodução/Redes sociais)

Preta Gil passou a virada do Ano-Novo em um quarto de hospital, em São Paulo, com sua família. A aparição nas redes é a primeira após uma cirurgia delicada para retirada de tumores e anunciou a saída da cantora da UTI.

A postagem com Preta foi compartilhada por parentes e pessoas próximas. Estavam ao lado da cantora seu pai, Gilberto Gil, além de Francisco Gil, Bela Gil, Gominho e mais alguns familiares.

Internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Preta Gil está sob cuidados especiais após a operação desde o dia 19 de dezembro. A cantora trata um câncer no intestino desde 2023 ---na época, chegou a ter alta, mas retomou o tratamento contra a doença oito meses depois.

As regiões afetadas incluem duas estruturas do sistema linfático, conhecidos como linfonodos; no peritônio, membrana que reveste órgãos como intestino, fígado e estômago; e no ureter, tubo por onde passa a urina. A cirurgia mais recente para retirada dos tumores durou 21 horas.

Ainda na virada do ano, Preta foi homenageada por Ivete Sangalo durante apresentação na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, a cantora compartilhou o vídeo informando que havia saído da UTI. "Meu coração está cheio de alegria por ter ao meu lado pessoas tão especiais, que me enchem de amor todos os dias e me fazem querer viver cada vez mais", diz Gil na postagem.