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Oscar 2020: Olivia Colman e Rami Malek entregarão prêmios na cerimônia

Os atores Mahershala Ali e Regina King também foram anunciados na função; pelo segundo ano consecutivo, premiação não terá apresentador

Modificado em 24/09/2024, 01:21

Rami Malek, Olivia Colman, Regina King e Mahershala Ali estarão presentes no Oscar 2020

Rami Malek, Olivia Colman, Regina King e Mahershala Ali estarão presentes no Oscar 2020 (Divulgação)

A organização responsável pelo Oscar anunciou que Rami Malek, Olivia Colman, Mahershala Ali e Regina King estão entre os responsáveis pela entrega dos prêmios na noite da cerimônia, que ocorre em 9 de fevereiro. Os quatro foram os ganhadores das categorias de atuação em 2019.

"Nós gostamos da tradição de contar com atores ganhadores do ano anterior para celebrar os feitos dos companheiros e estamos emocionados em dar as boas-vindas a esses quatro grandes talentos", anunciaram em comunicado as produtoras da cerimônia do Oscar, Lynette Howell Taylor e Stephanie Allain.

Assim como no ano passado, a premiação não terá um mestre de cerimônias em 2020, contando apenas com pessoas que se revezam ao longo do evento para anunciar os vencedores. A organização disse que os demais integrantes que estarão nessa função serão anunciados nas próximas semanas.

Karen Burke, presidente da ABC, emissora responsável por organizar e transmitir a premiação, falou sobre a ausência de um mestre de cerimônias pelo segundo ano consecutivo. Ela disse que a escolha "funcionou no ano passado" e foi decidido repetir o formato.

A escolha de retirar a figura do apresentador da cerimônia foi feita pela Academia de Hollywood em 2019 após a desistência de Kevin Hart, em meio a uma controvérsia ligada a comentários homofóbicos que ele teria feito no Twitter anos atrás.

Foi a primeira vez em 30 anos que o Oscar não teve um apresentador, mas os críticos viram com bons olhos a cerimônia de 2019, e agora outras premiações, como o Emmy, têm optado pelo mesmo.

Diferentemente do Oscar e do Emmy, o Globo de Ouro teve como mestre de cerimônias o comediante Ricky Gervais, pela quinta vez. Seu humor ácido e monólogos que focam na hipocrisia de Hollywood chamaram atenção no dia da premiação.

IcMagazine

Famosos

Casamento de Amado Batista teve fogos de artifício e lanternas chinesas

A cerimônia religiosa foi nas Fazendas AB, no município de Cocalinho, a cerca de 11 horas de carro de Cuiabá

Casamento de Amado Batista e Calita Franciele,

Casamento de Amado Batista e Calita Franciele, (Divulgação/ Redes Sociais)

Casamento de Amado Batista e Calita Franciele, (Divulgação/ Redes Sociais)

Casamento de Amado Batista e Calita Franciele, (Divulgação/ Redes Sociais)

Amado Batista, 74, se casou com a miss Calita Franciele, 23, no último sábado (15). Veja os detalhes da cerimônia no interior do Mato Grosso:

Casamento aconteceu na fazenda do cantor. A cerimônia religiosa foi nas Fazendas AB, no município de Cocalinho, a cerca de 11 horas de carro de Cuiabá. No Instagram, uma das cinegrafistas do evento mostrou a estrada de terra que leva à propriedade, assim como a movimentação de aviões no local ao longo do dia:

A noiva usou dois vestidos. Durante a cerimônia, ela optou por um modelo de saia volumosa e decote ombro a ombro, com véu e coroa. Amado Batista escolheu um terno azul bebê e tênis creme. Depois, Calita curtiu a festa com um vestido justo e brilhante de alcinha.

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Uma pintora eternizou o momento do "sim" ao vivo no casamento. A artista Paula Campos mostrou o resultado para os noivos durante a festa, e compartilhou a reação deles no Instagram:

Para lidar com o calor, convidados ganharam um brinde personalizado. Foram confeccionados leques com os nomes dos noivos. "As convidadas amaram, não sobrou nenhum", escreveu a cerimonialista no Instagram.

O início da festa foi marcado por uma queima de fogos. Depois, Calita posou para fotos soltando no céu uma lanterna chinesa de papel.

Geral

Rainha Elizabeth 2ª é sepultada ao lado do príncipe Philip após 11 dias de cerimônias

Enterro aconteceu na capela de St. George, nos arredores do Castelo de Windsor

Modificado em 20/09/2024, 03:05

Símbolo da monarquia, Elizabeth 2ª ocupou o trono por sete décadas e faleceu serenamente, segundo o comunicado oficial.

Símbolo da monarquia, Elizabeth 2ª ocupou o trono por sete décadas e faleceu serenamente, segundo o comunicado oficial. (Royal.uk)

A rainha Elizabeth 2ª foi sepultada, na tarde desta segunda-feira (19), ao lado de seu marido, o príncipe Philip - morto no ano passado. O enterro aconteceu na capela de St. George, nos arredores do Castelo de Windsor, após 11 dias de sua morte.

"A rainha foi enterrada junto com o duque de Edimburgo, na Capela Memorial do Rei George VI", disse o comunicado da família real britânica.

Multidões saíram às ruas do Reino Unido para se despedir uma última vez da monarca. Os eventos marcam os últimos ritos de um longo adeus iniciado no último dia 8, quando foi anunciada a morte da soberana, aos 96 anos.

As demonstrações de luto começaram naquele mesmo dia, com o povo britânico deixando flores, cartas, pôsteres e até ursinhos de pelúcia nos portões de várias residências da família real. Depois, a protocolar jornada do corpo da rainha do local de sua morte, em Balmoral, na Escócia, foi acompanhada de perto pelo público até a sua chegada à capital inglesa, na terça passada.

O caixão foi exibido por cinco dias no Salão de Westminster, e milhares de britânicos enfrentaram filas gigantescas por uma chance de homenagear pessoalmente a soberana. Era ali que o corpo da rainha repousava até as 6h40 desta segunda quando, ao ser erguido pelos chamados carregadores reais, deu-se início ao funeral de Estado.

Como em procissões anteriores, o caixão foi coberto por uma bandeira com o estandarte real, a Coroa Imperial do Estado e um arranjo com flores de vários jardins da realeza ---sustentável a pedido do rei Charles 3º, historicamente engajado no ativismo ambiental. A novidade era um cartão visível entre as plantas e assinado pelo monarca, com os dizeres "em memória amorosa e dedicada".

O ataúde foi colocado sobre uma carruagem da Marinha Real, e 142 marinheiros escoltaram o trajeto do coche entre o salão e a abadia de mesmo nome. Atrás dele, estavam os quatro filhos da rainha, o rei Charles e seus irmãos, Anne, Andrew e Edward. E dois dos netos de Elizabeth, os príncipes William e Harry, que participavam de sua primeira cerimônia fúnebre oficial desde a morte da soberana.

A maioria dos membros da realeza presentes usava uniformes. As exceções eram o príncipe Harry, que renunciou aos seus títulos militares ao romper com a família real no ano passado, e o príncipe Andrew, que no início do ano foi acusado de abusar de uma adolescente envolvida no esquema de tráfico sexual de Jeffrey Epstein.

Na entrada da abadia, juntaram-se ao cortejo a rainha consorte, Camilla; a esposa de William e princesa de Gales, Kate Middleton; e a mulher de Harry e duquesa de Sussex, Meghan Markle.

Os dois filhos mais velhos de William, o príncipe George, 9, e a princesa Charlotte, 7, também participaram da procissão, marcando a primeira vez que bisnetos de um monarca desempenharam uma função oficial em um funeral de Estado. Segundo a imprensa britânica, a decisão tinha como objetivo mostrar a estabilidade da Coroa, uma vez que George se tornou o segundo na linha de sucessão com a morte de Elizabeth. Já os filhos de Harry e Meghan, de 3 e 1 ano, não compareceram.

O caixão da rainha encontrou os cerca de 2.000 convidados para o evento, cem deles chefes de Estado como Joe Biden e Emmanuel Macron, já sentados em seus lugares.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, também estava presente, e voltou a falar com dezenas de apoiadores que o aguardavam ao se dirigir à cerimônia pela manhã. Irritado com questionamentos sobre o ato eleitoral que promoveu na véspera ---e pelo qual foi criticado nacional e internacionalmente---, o presidente voltou a chamar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ladrão e a criticar investigações que apuram esquemas de corrupção envolvendo sua família.

O funeral foi liderado pelo reverendo David Hoyle, e líderes religiosos e políticos fizeram leituras, incluindo a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss. Também houve sermão do arcebispo de Canterbury, Justin Welby.

"Nossa falecida majestade declarou, na transmissão do seu 21º aniversário, que toda sua vida seria dedicada a servir a nação. Raramente uma promessa como essa é tão bem cumprida", disse Welby. Ele também citou uma fala da rainha durante o período de isolamento social causado pela pandemia. "A transmissão da falecida majestade durante a quarentena da Covid-19 terminava com 'nos encontraremos novamente'. Uma palavra de esperança. Todos os que seguem o exemplo da rainha, e inspiram confiança e fé em Deus, podem dizer com ela: 'Nos encontraremos novamente'."

Perto do fim das solenidades, às 11h58 (7h58 em Brasília), a cerimônia foi interrompida, e dois minutos de silêncio foram feitos em todo o Reino Unido.

A quietude foi respeitada inclusive pelas dezenas de cidadãos que optaram por assistir ao funeral em telões erguidos em locais públicos, junto de seus compatriotas. Este foi o primeiro funeral de Estado a ser televisionado no país, numa síntese simbólica das intensas transformações pelas quais o mundo passou durante o longo reinado de Elizabeth ---ela também foi a primeira soberana a ter sua coroação transmitida pela TV.

Depois do funeral, o caixão foi levado por marinheiros por Londres em um dos maiores cortejos militares já vistos em Londres, com dezenas de membros das Forças Armadas trajando figurinos cerimoniais. Eles marchavam de acordo com a melodia fúnebre tocada pela banda marcial ao mesmo tempo em que o Big Ben marcava os minutos ao fundo.

Ao redor, o público escalava postes e subia portões e escadas para tentar avistar a procissão. Alguns usavam roupas formais, como ternos e vestidos pretos, enquanto outros vestiam moletons e roupas de ginástica.

A procissão foi encerrada com a chegada do corpo de Elizabeth 2ª ao Arco de Wellington, monumento construído no Hyde Park no século 19 para comemorar as vitórias do Reino Unido contra Napoleão. Dali, o caixão viajou em um carro fúnebre até o Castelo de Windsor, a oeste de Londres, onde a rainha seria enterrada ao lado de seu marido, Philip. A rota foi mais uma vez acompanhada de perto pelo povo, que batia palmas e jogava flores sobre o veículo.

Uma última cerimônia oficial ainda foi realizada em Windsor, na Capela de Saint George. Ao final dela, a congregação cantou o hino nacional em sua forma atualizada, God Save The King, ou "Deus Salve o Rei" ---a versão personalizada para Charles da frase que dá título ao hino nacional britânico e que se tornou uma espécie de slogan da monarquia.

O enterro de fato foi restrito aos membros da realeza, um dos raros momentos dos vários dias de cerimônia em que a família teve sua privacidade preservada.

Quando Diana morreu, em 1997, uma das imagens que correram o mundo foi a de Charles e seus dois filhos ainda adolescentes olhando cabisbaixos o caixão com o corpo da princesa.

Quando, no ano passado, o príncipe Philip morreu aos 99 anos em meio à mais grave pandemia do século, foi a imagem de Elizabeth em luto, sozinha na capela do Castelo de Windsor, que comoveu os britânicos.

Agora que o Reino Unido deu seu último adeus à rainha mais duradoura de sua história, talvez a imagem que fique é a de seu filho, o novo rei, parecendo tentar conter as lágrimas.

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Famosos

Por coronavírus, Lucas Lucco cancela cerimônia de casamento

O cantor informou a decisão ao lado da noiva, Lorena Carvalho, em um vídeo publicado em sua conta no Instagram

Modificado em 24/09/2024, 04:51

Por coronavírus, Lucas Lucco cancela cerimônia de casamento

(Instagram/@lucaslucco)

O cantor Lucas Lucco publicou um vídeo nesta terça-feira, 24, em seu Instagram em que anunciou que o seu casamento com Lorena Carvalho, que ocorreria em 24 de abril, foi cancelado. O motivo é a pandemia causada pelo novo coronavírus.

Lucco e Lorena explicaram que a cerimônia contaria com mais de cem convidados, e portanto decidiram atender as recomendações do Ministério da Saúde e cancelar o evento. A cerimônia deve ocorrer em uma data posterior.

Apesar disso, o cantor reforçou que ele e a noiva ainda se casarão no civil no mês de abril, em uma cerimônia pequena que envolverá apenas os dois e os pais do casal. Lucco comentou que, devido ao casamento, havia dado férias para toda a equipe e não marcou nenhum show, por isso não precisou enfrentar cancelamentos em sua agenda.

Ver essa foto no Instagram

Por favor, peço que dediquem um pouco do seu tempo pra ver este vídeo. Deixem seus comentários, estou lendo tudo. Estamos juntos!

Uma publicação compartilhada por Lucas Lucco (@lucaslucco) em 17 de Mar, 2020 às 6:07 PDT

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Famosos

Diretor de 'Parasita' diz ser fã de Glauber Rocha e que 'fica de boca aberta com filme brasileiro'

Bong Joon-ho contou que acompanha as produções latino-americanas

Modificado em 24/09/2024, 01:35

Bong Joon-ho,

Bong Joon-ho, (The Academy/Instagram/@theacademy)

O cineasta coreano Bong Joon-ho, diretor do filme "Parasita", grande vencedor do Oscar 2020 ao levar os prêmios de roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história, fez uma revelação. Ele diz que acompanha as produções latino-americanas e que "Deus e o diabo na terra do sol", do baiano Glauber Rocha, chamou muito a sua atenção.

"Sempre que posso, confiro o que estão fazendo os novos diretores chilenos, peruanos, argentinos, brasileiros. Porém, de todos eles, 'Deus e o diabo na terra do sol' (1964), do Glauber Rocha, foi o filme que jamais saiu de minha cabeça. É impressionante, ainda hoje fico de boca aberta ao rever aquela maravilha", afirmou o coreano em entrevista ao jornal O Globo, em 2017, quando promovia outro filme seu, 'Okja', pela Netflix. Bong também disse que Alfred Hitchcock é uma inspiração para os seus filmes.

Quem é Bong Hoo Jo
Grande nome do Oscar 2020, Bong Joo Ho nasceu no dia 14 de setembro de 1969 na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Apesar de ter cursado Sociologia, seu interesse maior, desde cedo, era o cinema, especialmente os filmes de Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien e Shohei Imamura. Suas primeiras experiências cinematográficas foram curtas em 16mm e dois deles, Memory in the Frame e Incoherence, foram exibidos em festivais internacionais como de Vancouver e Hong Kong.

Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother -- A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele -- o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."