Geral

Parque da Chapada dos Veadeiros é eleito o melhor do Brasil e está entre os melhores do mundo

Conhecido por atrair turistas de todo o país e até de outros países, a região da Chapada é ideal para quem busca contato direto com a natureza

Modificado em 21/09/2024, 01:28

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás (Divulgação)

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi eleito o melhor do Brasil e um dos 25 melhores do mundo, segundo uma pesquisa realizada pelo site TripAdvisor (Travelers' Choice Awards).

O ranking foi criado com base na avaliação de internautas, e levou em consideração critérios como opções de serviço; satisfação e qualidade; acomodações; destinos; atrações; e restaurantes e experiências.

Patrimônio Mundial Natural da Unesco desde 2001, a região da Chapada dos Veadeiros é composta pelos municípios de Alto Paraíso, Cavalcante, São João D'Aliança, Colinas do Sul e Teresina de Goiás. E, de acordo com os turistas, é o lugar ideal para quem busca contato direto com a natureza, cercado de trilhas e cachoeiras.

Além do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, apenas quatro atrativos turísticos em todo o país apareceram nas listas mundiais de melhores destinos: Campos do Jordão (SP), Natal (RN), Armação dos Búzios (RJ) e Ubatuba (SP).

Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, a Chapada dos Veadeiros é motivo de orgulho para os goianos.

"O Governo de Goiás tem muito carinho pela região, sempre apoiando e investindo em ações de promoção nacional e internacional. Não é por acaso que estamos em primeiro lugar no Brasil e despontando para o mundo", declarou.

Geral

Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil, diz levantamento

Capital goiana se destacou devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. O resultado considerou 53 indicadores públicos

Modificado em 25/01/2025, 14:13

Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)

Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)

Um levantamento do Índice de Progresso Social Brasil (IPS Brasil) revelou que Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil. No ranking, as cinco capitais mais bem avaliadas foram Brasília, em primeiro lugar, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. O resultado considerou 53 indicadores públicos que influenciam no bem-estar social.

No âmbito estadual, considerando os indicadores socioambientais dos 246 municípios de Goiás, Goiânia lidera o ranking, com Goianésia, Nova Aurora, Catalão e Urutaí ocupando as posições seguintes. Em contrapartida, as cinco cidades com os piores índices de qualidade de vida no estado são Mundo Novo, Colinas do Sul, Gouvelândia, Bonópolis e Baliza.

Segundo o IPS Brasil 2024, Goiânia se destaca como a segunda melhor capital brasileira para se viver devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. Entre os principais indicadores positivos estão:

  • Baixo índice de abandono escolar no Ensino Fundamental;
  • Boa nota média no ENEM;
  • Alta densidade de internet banda larga fixa;
  • Densidade significativa de telefonia móvel e amplas áreas verdes urbanas;
  • Acesso a programas de Direitos Humanos;
  • Presença de iniciativas voltadas para os direitos das minorias;
  • Alta taxa de atendimento à demanda da Justiça;
  • Baixa taxa de congestionamento de processos judiciais;
  • Acesso à cultura, lazer e esporte;
  • Reduzido índice de gravidez na adolescência;
  • Elevado número de empregados com ensino superior;
  • Destaque na empregabilidade de mulheres com ensino superior.
  • Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)

    Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)

    Esses fatores reforçam a posição de Goiânia como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, tanto em nível estadual quanto nacional. Para traçar um quadro completo da qualidade de vida dos municípios, o IPS informou que avalia um conjunto de indicadores em três grandes dimensões (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades).

    O índice varia de zero (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos índices de progresso social. Foram utilizados um total de 53 indicadores públicos de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, com fontes como DataSUS, Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

    Geral

    Goiânia lidera a lista com a maior nota no ranking do Índice de Progresso Social (IPS)

    Estudo mostra as dez cidades com melhor qualidade de vida em Goiás; veja lista

    Modificado em 17/09/2024, 17:27

    Goiânia é a segunda capital com melhor qualidade de vida do país em pesquisa IPS Brasil

    Goiânia é a segunda capital com melhor qualidade de vida do país em pesquisa IPS Brasil (Divulgação/Secom Goiânia)

    ++BÁRBARA FERREIRA++

    O Índice de Progresso Social (IPS) de 2024 elencou as dez cidades goianas que oferecem melhor qualidade de vida aos moradores. Goiânia lidera a lista, com a maior nota no ranking que avaliou os 246 municípios de Goiás segundo indicadores socioambientais. Veja a lista completa abaixo.

    10 melhores municípios de Goiás no IPS Brasil 2024:

  • Goiânia - 70,49
  • Goianésia - 65,85
  • Nova Aurora - 65,69
  • Catalão - 65,35
  • Urutaí - 65,11
  • Cachoeira Dourada - 65,10
  • Alto Horizonte - 65,04
  • Ceres - 64,99
  • Lagoa Santa - 64,98
  • Itumbiara - 64,82
  • O IPS é uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos, e aponta áreas de destaque e pontos que os municípios precisam de melhorias. Os dados avaliam se o município garante e protege direitos básicos das pessoas, como moradia, alimentação e segurança, se possuem acesso à informação e se são tratadas igualmente.

    Para as notas, não foram avaliados os investimentos dos municípios, mas os resultados de fato, segundo o IPS. As notas vão de 0 a 100, e contemplam três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.

    Dentre estas dimensões, são avaliados: Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior.

    Goiânia

    A capital do estado levou a melhor nota, com média de 70,49 no IPS. Segundo a pesquisa, Goiânia tem destaques positivos em duas dimensões, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. As notas foram de 72,63 e 58,28, respectivamente. Goiânia já foi considerada a segunda capital brasileira com melhor desempenho em qualidade de vida.

    Em Fundamentos do Bem-estar, os melhores indicadores do município são: baixo índice de abandono no Ensino Fundamental, densidade de internet banda larga fixa, densidade telefonia móvel e áreas verdes urbanas.

    Em Oportunidades, os melhores indicadores são: acesso a programas de Direitos Humanos, existência de ações para direitos de minorias, índice de atendimento à demanda da justiça, taxa de congestionamento líquido de processos, acesso à cultura, lazer e esporte, baixo índice de gravidez na adolescência (<19), empregados com ensino superior, mulheres empregadas com ensino superior e nota média no Enem.

    Já em Necessidades Humanas Básicas, mesmo com a nota mais alta, 80,56, o desempenho do capital foi considerado neutro, e não há destaques, positivos ou negativos. Neste caso, são avaliados cobertura vacinal, hospitalizações, mortalidade, mortalidade infantil até cinco anos, subnutrição, abastecimento de água via rede de distribuição, esgotamento sanitário adequado, índice de abastecimento de água, domicílios com coleta de resíduos, iluminação elétrica, paredes e pisos adequados, assassinatos de jovens, mortes por acidentes de transportes, assassinatos de mulheres e homicídios, e outros.

    Pior avaliação

    Em contrapartida, o município goiano com a pior avaliação foi Mundo Novo, no Norte do Estado. Apresentou nota de 49,06 e áreas que precisam de atenção como esgotamento sanitário adequado, mortes por acidentes de transporte, assassinatos de mulheres, cobertura de internet móvel, mortalidade entre 15 e 50 anos, áreas verdes urbanas, índice de atendimento à demanda de justiça, gravidez na adolescência (<19) e nota média no ENEM.

    Índice de Progresso Social

    O IPS Brasil é uma colaboração entre o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, iniciativa Amazônia 2030, Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento, e o Social Progress Imperative.

    Geral

    Veja quem são os 10 mais ricos do Brasil em 2023

    Vicky Sarfati Safra e família lideram 12ª edição do ranking

    Modificado em 19/09/2024, 01:09

    Ranking da Forbes revela quem são as pessoas mais ricas do Brasil

    Ranking da Forbes revela quem são as pessoas mais ricas do Brasil (Reprodução/Pixabay)

    A Forbes divulgou nesta sexta-feira (1º) a lista dos 10 maiores bilionários do Brasil. Essa é a 12ª edição do levantamento, que, pela primeira vez, tem na primeira posição uma mulher. Neste ano, segundo a Forbes , houve uma alteração na metodologia do levantamento.

    Agora, o patrimônio dos participantes foi agrupado de forma a unificar os recursos dos membros de uma mesma família.

    CONFIRA O RANKING

    1) Vicky Sarfati Safra e família (R$ 87,8 bilhões) - Viúva do banqueiro Joseph Safra, é herdeira de cerca de metade da fortuna atribuída ao empresário.Ela lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes

    2) Eduardo Luiz Saverin (R$ 83,5 bilhões) - Eduardo Saverin é cofundador do Facebook e viu seu patrimônio aumentar graças à valorização das ações da Meta.

    3) Jorge Paulo Lemann e família (R$ 74,9 bilhões) - Patrimônio originado da AB INBEV/3G Capital.

    4) Marcel Herrmann Telles (R$ 50,4 bilhões) - Patrimônio originado da AB INBEV/3G Capital.

    5) Carlos Alberto da Veiga Sicupira e família (R$ 41,3 bilhões) - Patrimônio originado da AB INBEV/3G Capital.

    6) André Santos Esteves (R$ 36,5 bilhões) - Patrimônio originado da BTG Pactual.

    7) Alexandre Behring da Costa (R$ 28,8 bilhões) - Patrimônio originado da 3G Capital.

    8) João Moreira Salles (R$ 22,1 bilhões) - Patrimônio originado do Itaú Unibanco/CBMM

    9) Walther Moreira Salles Junior (R$ 22,1 bilhões) - Patrimônio originado do Itaú Unibanco/CBMM
    10) Fernando Roberto Moreira Salles e Pedro Moreira Salles (R$ 20,65 bilhões) - Patrimônio originado do Itaú Unibanco/CBMM

    Geral

    Brasil fica entre os últimos em prova internacional de alfabetização com 65 países

    No Pirls, os alunos brasileiros obtiveram uma média de 419 pontos. Esse desempenho fica acima apenas de Jordânia, Egito, Marrocos e África do Sul

    Modificado em 19/09/2024, 00:32

    Pontuação média alcançada pelos alunos brasileiros localiza o país no nível baixo da escala de proficiência do Pirls

    Pontuação média alcançada pelos alunos brasileiros localiza o país no nível baixo da escala de proficiência do Pirls (Paula Resende)

    O Brasil ficou à frente de apenas quatro países em uma avaliação internacional de alfabetização aplicada em 2021 a estudantes de 65 países e regiões. Os dados do Pirls (sigla em inglês para Progress in International Reading Literacy Study) foram divulgados nesta terça-feira (16).

    Foi a primeira vez que o país participou da avaliação, realizada pela IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement), uma cooperativa de instituições de pesquisa, órgãos governamentais e especialistas dedicada à realização de estudos e pesquisas educacionais.

    A inclusão do Brasil no Pirls foi uma iniciativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    No Pirls, os alunos brasileiros obtiveram uma média de 419 pontos. Esse desempenho fica acima apenas de Jordânia, Egito, Marrocos e África do Sul, este último com uma média de 288 pontos. É similar, por outro lado, ao resultado de Kosovo e Irã. Já países como Azerbaijão e Uzbequistão conseguiram resultados melhores que os do Brasil.

    Entre esses países, há uma ponderação na comparação com os dados do Marrocos porque foram coletados com os alunos já no início do 5º ano. Nenhum outro país da América Latina participou da avaliação.

    Os melhores desempenhos foram aferidos em Singapura (587), Irlanda (577) e Hong Kong (573).

    No Brasil, uma amostra de 4.941 estudantes do 4º do ano do ensino fundamental fez a prova. Por ter sido realizada em 2021, reflete impactos da pandemia de Covid-19 e do consequente fechamento de escolas.

    Dados da avaliação federal, o Saeb, do mesmo ano, haviam mostrado prejuízos do período nos resultados de aprendizagem dos estudantes de todas as etapas da educação básica, sobretudo entre os mais novos.

    A pontuação média alcançada pelos alunos brasileiros localiza o país no nível baixo da escala de proficiência do Pirls. Quase 4 em cada 10 estudantes brasileiros não dominavam as habilidades mais básicas de leitura ---não sabiam, por exemplo, recuperar e reproduzir um pedaço de informação explicitamente declarada no texto.

    O economista especializado em educação Ernesto Faria, diretor do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), explica que o Pirls, com amostra da avaliação representativa do país, tem grande importância por preencher lacuna de comparações internacionais com relação aos anos iniciais do ensino fundamental. Os únicos dados sobre desempenho educacional comparativos com outros países é o Pisa, que testa jovens na faixa dos 15 anos.

    "A gente não tinha um diagnóstico comparativo dos anos iniciais do fundamental [1º a 5º ano], e os dados do Ideb [indicador de qualidade da educação básica] indicam uma certa evolução nessa etapa nos últimos anos. Claro que tem o contexto de pandemia, mas o que se vê é que não estamos indo bem", diz. "Há muitos desafios também nos anos iniciais e os dados trazem um choque de realidade."

    Em 21 países ou regiões, o percentual de estudantes sem qualquer domínio de compreensão leitora não passa de 5%. A exemplo de Irlanda (2%), Finlândia (4%), Inglaterra (3%), Singapura (3%) e Espanha (5%), de acordo com os resultados.

    Os dados mostram que apenas 13% dos estudantes brasileiros podiam ser considerados proficientes em compreensão leitora, o que os colocaria em nível alto ou avançado de proficiência. Na Espanha e em Portugal, por exemplo, esse percentual atinge a marca de 36% e 35%, respectivamente.

    O Pirls reforça o cenário de desigualdade no sistema educacional brasileiro. A diferença no desempenho médio entre os estudantes com alto nível socioeconômico e baixo nível socioeconômico no país foi de 156 pontos.

    No nível internacional, essa diferença é de 86 pontos entre os dois grupos, ressalta o sumário executivo do estudo produzido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

    Também há desigualdades no âmbito racial. Os estudantes autodeclarados brancos e amarelos possuem um desempenho médio em compreensão leitora de 457 pontos, enquanto os estudantes pretos, pardos e indígenas têm 399 pontos, em média.

    Já o desempenho das meninas se sobressai na comparação com os meninos. Elas conseguem um resultado médio de 431 pontos, "significativamente superior ao resultado médio dos meninos", de 408 pontos.

    A amostra de estudantes brasileiros participantes foi colhida em 187 escolas públicas e privadas do 4º ano (trata-se, predominantemente, de alunos de 9 anos de idade). O Pirls avaliou, no total, mais de 400 mil estudantes em cerca de 13 mil escolas, de 57 países e 8 participantes considerados padrões de referência.

    O 4º ano de escolarização foi escolhido pela IEA por corresponder a uma fase em que os estudantes geralmente já consolidaram seu aprendizado em leitura e, assim, transitam do "aprender a ler" para o "ler para aprender". No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular estipula o 2º ano como meta para a alfabetização, já o PNE (Plano Nacional de Educação) colocou o 3º ano como base de corte.

    O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete apresentar em breve um novo pacto pela alfabetização na idade certa. A ação é considerada uma das prioridades da gestão na área da educação.