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Parque Mutirama terá Bilheteria Solidária em julho

Ação ocorre durante o mês, quando há as férias escolares. Visitantes podem fazer doações no parque

Modificado em 20/09/2024, 00:52

Tobogã do Parque Mutirama foi liberado para receber o público durante as férias escolares.

Tobogã do Parque Mutirama foi liberado para receber o público durante as férias escolares.
 (Benedito Braga)

Durante o mês de julho, os visitantes do Parque Mutirama poderão doar alimentos não perecíveis destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social da capital. É a segunda vez que a Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul), realiza a Bilheteria Solidária.

Em 2021, mesmo com a entrada gratuita no parque - como é até hoje, a capital conseguiu arrecadar mais de 26 toneladas de alimentos, e a expectativa da Agetul é que o número neste ano seja ainda maior, já que são esperadas oito mil pessoas em cada final de semana do mês de julho. "Ações solidárias como esta são bem-vindas, e têm o nosso apoio e incentivo", afirma o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), os alunos da rede de ensino municipal estão de férias a partir desta sexta-feira (1º), quando também começa a alta temporada no Parque Mutirama e no Zoológico, os quais funcionarão normalmente durante todo o mês de julho.

O Parque Mutirama funciona com entrada gratuita de quinta-feira a domingo, das 10h às 16h, e o Zoológico, localizado no Lago das Rosas, está aberto ao público para visitação de quarta-feira a domingo, das 08h30 às 17h, com a bilheteria funcionando até as 16h. A entrada custa R$ 5, e a meia-entrada, R$ 2,50. Crianças de 4 a 12 anos de idade e estudantes, mediante apresentação de carteirinha, têm direito à meia-entrada.

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Brinquedos do Mutirama param de funcionar por falta de manutenção

Empresa que verifica condições dos equipamentos paralisa os serviços de manutenção e alega não ter recebido qualquer fatura do contrato

Funcionários da empresa contratada para a manutenção nos equipamentos aderem à suspensão do serviço

Funcionários da empresa contratada para a manutenção nos equipamentos aderem à suspensão do serviço (Diomício Gomes / O Popular)

Nenhum brinquedo no Parque Iris Rezende Machado - Mutirama, no Centro de Goiânia, funcionou nesta quinta-feira (20), pois os funcionários da Opção Engenharia, empresa contratada desde agosto passado para fazer a manutenção nos equipamentos, pararam de trabalhar. A empresa alega que não recebeu qualquer valor desde que começou a trabalhar para o Paço Municipal e, há 40 dias, teve a promessa da atual gestão municipal de resolver a situação, o que não ocorreu.

A Opção Engenharia alega que não tem mais condições de funcionar sem os recursos e a única maneira era liberar os trabalhadores. Sem o aval da empresa sobre a segurança dos brinquedos, não foi possível que os brinquedos operassem nesta quinta-feira (20). A previsão é mesmo deve ocorrer neste final de semana.

"A administração municipal esclarece que todas as atrações estão paralisadas para garantir segurança às famílias goianienses, e reforça seu compromisso com a correta aplicação e transparência com os recursos públicos", informou a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp). A Prefeitura afirma que "está avaliando as alternativas legais para que o Parque seja reaberto com todos os brinquedos revisados e liberados para uso, o que garantirá a segurança dos frequentadores e trabalhadores".

Se a empresa recebesse hoje, do total de 25 atrações, apenas 6 poderiam voltar a funcionar (Roda Gigante, Carrossel, Mini Helicóptero, Barca, Music Express e Palácio de Alhambra). As demais precisariam de reparos.

O Mutirama ficará aberto, mas o único atrativo para as crianças é o Parque dos Dinossauros, um local com simulacros dos animais já extintos. Na semana passada, a reportagem mostrou, com exclusividade, que apenas oito brinquedos estavam funcionando por falta de peças de reposição para a realização da manutenção. De lá para cá, deixaram de funcionar o Mini Tornado e o Dumbinho, destinados às crianças menores. Os dois brinquedos precisam de troca de óleo e lubrificação, mas não há em estoque as substâncias, o que impede a manutenção, situação que agora é agravada pela paralisação da terceirizada. A reportagem apurou que os seis restantes também estão com a troca de óleo atrasada, o que deve ocorrer a cada três meses, mas que, por não apresentarem barulhos, estariam liberados para operar até então.

A Opção informa que, caso recebesse os valores atrasados, as 22 atrações que compõem o contrato estariam em funcionamento em até duas semanas. Há casos, como dos trenzinhos, que o problema é apenas a troca do óleo e o enchimento das rodas, mas que o equipamento está parado pela falta das peças e da solda utilizada nas rodas. Não consta no contrato, no entanto, a manutenção da Casa Mal Assombrada, Teleférico e Montanha Russa, por exemplo. Esta última está condenada pelos técnicos, não sendo possível mais realizar a manutenção do equipamento. O Teleférico, por outro lado, teria um custo de manutenção na ordem de R$ 2 milhões.

A Segenp afirma que os pagamentos para a Opção Engenharia não foram realizados porque a atual gestão "identificou inconsistências e irregularidades no contrato firmado pela gestão anterior com a empresa responsável pela manutenção preventiva dos brinquedos do Mutirama, e suspendeu o repasse de novos valores até a regularização da situação". "O contrato não prevê a manutenção de todos os brinquedos, além de também não oferecer todos os serviços e peças necessárias para os reparos. Entre as várias fragilidades legais do contrato, a empresa recebeu o pagamento de serviços que não foram realizados e não devolveu valores glosados após pagamentos equivocados", informa.

Já a Opção Engenharia explica que os pagamentos realizados se devem a peças que foram adquiridas dentro do contrato, além de outros equipamentos, como os tapetes a serem utilizados no Tobogã, brinquedo que está sem uso justamente pela falta do item utilizado pelos visitantes para se acomodar no aparelho com segurança. No entanto, segundo a empresa, os pagamentos dentro do contrato de manutenção nunca foram feitos porque o acordo não teria sido certificado pela Controladoria-Geral do Município (CGM), o que impede o envio dos pagamentos ou mesmo a emissão das notas fiscais. "Ressaltamos que os problemas atuais do parque foram ocasionados pela gestão anterior, e a atual gestão trabalha para solucionar com a maior brevidade possível, sem comprometer a segurança da população", informa a secretaria.

A empresa Trip Eventos, que é contratada para a operação dos brinquedos, organização e bilheteria também está sem receber, mas por menor tempo, 4 meses. Em fevereiro passado, o parque teve de abrir mais tarde em uma quinta-feira porque haveria paralisação dos funcionários e o Paço Municipal cogitou colocar servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para que o local funcionasse, o que poderia causar um problema jurídico devido ao contrato com a empresa terceirizada. Houve, então, um acordo para o pagamento de duas parcelas em atraso (estavam em seis). A reportagem apurou que a gestão Rogério Cruz deixou o governo sem arcar com os meses de outubro, novembro e dezembro. A atual gestão pagou os meses de outubro e novembro, mas estão em atraso dezembro, janeiro, fevereiro e março.

Neste caso, não há paralisação dos trabalhadores, mas como eles operam os brinquedos apenas com o aval dos técnicos da manutenção e, estes sim, pararam os serviços, não foi possível colocar as atrações em funcionamento. Também está em atraso a diferença salarial dos servidores terceirizados referente ao reajuste anual da data-base referente a 2023/2024. A nova data-base da categoria é neste mês, o que também deve acarretar em um maior repasse à Trip Locações. A reportagem apurou que, até hoje, não houve uma reunião entre o Paço e a empresa para a solução da dívida.

O acordo entre as partes é de 2022, e já foi aditivado por três vezes, a última em abril passado, mas sem um aumento no valor total do contrato de serviços, que custa em torno de R$ 3,1 milhões. Já o contrato com a Opção Engenharia tem um valor de cerca de R$ 1,3 milhão e é válido por 12 meses. Ao assumir o cargo em janeiro, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que renegociaria as dívidas deixadas pela gestão anterior, mas pagaria os contrata, o que não ocorreu.

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Zoológico faz trocas e recebe animais em risco de extinção

Duas raposas-do-campo, espécie do Cerrado em situação de vulnerabilidade, foram resgatadas na região de Catalão e devem ser apresentadas em Goiânia nesta quarta-feira (22)

Modificado em 22/01/2025, 07:28

Juca e Mel já estão em seu recinto no Zoológico de Goiânia para se ambientar: intenção é induzir o casal de raposas-do-campo à reprodução

Juca e Mel já estão em seu recinto no Zoológico de Goiânia para se ambientar: intenção é induzir o casal de raposas-do-campo à reprodução (Wildes Barbosa / O Popular)

O casal Juca e Mel chegou a Goiânia na última semana e se apossou de seu novo recinto no Parque Zoológico de Goiânia nesta segunda-feira (20). Na quarta-feira (22), eles serão apresentados ao público. As duas raposas do Cerrado -- conhecidas como raposas-do-campo e raposinhas, entre outras denominações -- vieram do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Catalão, na região Sul de Goiás, órgão vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A espécie é classificada como vulnerável em relação à extinção, especialmente pelo desmatamento do seu habitat, o bioma Cerrado, e a ação humana.

Juca foi entregue por fazendeiros ao Cetas após ser encontrado em fazendas próximas a Catalão, enquanto que Mel foi encontrada com uma lesão de membros posterior direito e que teve de ter parte dele amputada. A supervisora do Zoológico e médica veterinária, Jamile França, explica que "ambos estão aptos à reprodução e já foram pareados", chegando ao parque da capital "com a finalidade de reprodução para conservação da espécie", considerada importante para o Cerrado. As duas raposas-do-campo são os primeiros exemplares da espécie Lycalopex vetulus a habitar o Zoológico de Goiânia.

Cientificamente, esses animais, característicos do Cerrado, não são considerados raposas, sendo catalogados em um gênero diferente. Os novos habitantes do Zoológico são mais próximos, na linha evolutiva, de outros canídeos, como o lobo-guará e o cachorro-do-mato. Em relação aos "parentes" próximos, a raposa-do-campo apresenta uma pelagem mais castanha, com uma mancha negra na base da cauda e se mantém restrita ao Cerrado, já que é uma espécie exclusiva dessa região. A distribuição variada do cachorro-do-mato, por exemplo, faz com que possa até ser encontrado em áreas urbanas do País, enquanto as moradoras do planalto central brasileiro sejam buscadas por pesquisadores em expedições, dada a restrita ocorrência no bioma. O cachorro-do-mato não se encontra em processo de extinção.

A apresentação da dupla ao público deve ser realizada nesta quarta-feira (22) e o período foi necessário para eles se acostumarem com a nova morada. Além delas, o parque ainda espera uma jiboia e um casal de papagaios-campeiros, que serão doados pelo Cetas de Goiânia. A gestão da Prefeitura também negocia uma troca de animais com o Zoológico de Brasília.

Segundo o secretário de Gestão de Negócios e Parcerias, Lucas Kitão, ainda ocorrem discussões para a ação, de modo que ainda não há confirmação de quais os animais envolvidos. Ele conta também que, além da chegada das raposas, em acordo com o Cetas, está sendo negociado uma cooperação para usar o laboratório do órgão, a sala cirúrgica e também receber algumas doações. Kitão revela que a Prefeitura deve realizar um chamamento público nos próximos meses para a adaptação da bilheteria, a qual poderá receber o pagamento dos ingressos via Pix, cartão e compras digitais.

"Mas sem custo para o município, que é a intenção nossa, neste primeiro momento, por parceria com a iniciativa privada. Mas isso ainda depende do chamamento que a gente está formulando para fazer junto com outro projeto aqui da secretaria", diz Kitão. Atualmente, a entrada do Parque Zoológico só pode ser paga por dinheiro, diretamente no caixa. Em julho do ano passado, foi instituído o pagamento digital a partir do aplicativo Prefeitura 24 Horas. A função, no momento, está fora do ar, mas deve voltar a funcionar nos próximos dias. Porém, no caixa, o pagamento só é possível por dinheiro.

A implantação de outras formas de pagamento para a entrada no Parque Zoológico de Goiânia foi uma determinação de Sandro Mabel desde sua eleição em outubro. Em visita ao local, já eleito, ele afirmou ser "uma vergonha" não ter outra opção de pagamento ao usuário do parque e que isso poderia ser viabilizado por parcerias com a iniciativa privada. Na época, ele chegou a citar que qualquer instituição bancária teria o interesse de manter uma central bancária na porta do parque para receber os valores, aceitando todas as formas de pagamento possíveis.

Com essa mesma ideia, Mabel informou, em dezembro, a intenção de que os parques Zoológico e Mutirama deixassem de ser deficitários e dependentes do poder público. Para tanto, a intenção era buscar parcerias para manter as duas unidades. Segundo Kitão, a Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias já está fazendo os estudos para as modelagens das parcerias que pretendem ser negociadas para o Parque Zoológico. Ainda não há uma data para a publicação e a formalização das parcerias.

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Mutirama é declarado patrimônio cultural de Goiânia

Com 55 anos de história, o parque foi considerado parte da memória coletiva dos moradores da capital

Roga gigante do Parque Mutirama, no Setor Central, em Goiânia

Roga gigante do Parque Mutirama, no Setor Central, em Goiânia (Jhotanas Franco)

O Parque Mutirama foi declarado patrimônio cultural material de Goiânia, por ser significativo para a memória coletiva dos moradores da capital. O decreto que sancionou a lei nº 11.268 foi assinado pelo prefeito Rogério Cruz na quarta-feira (6), e publicado no Diário Oficial de Goiânia. O projeto de lei foi de autoria da vereadora Aava Santiago.

De acordo com o decreto, por conta do "valor histórico, cultural e social" do Mutirama, o parque será protegido e preservado para as futuras gerações. Portanto, será cuidado de acordo com as leis e regulamentações de preservação do patrimônio cultural material.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Cultura, para a preservação do patrimônio material e imaterial da cidade de Goiânia são realizadas "vistorias técnicas detalhadas, internas e externas dos prédios, para verificar o estado de preservação e de conservação, com devidos relatórios", além de vistoria "com elaboração de fichas e registros fotográficos".

Mutirama
Com 55 anos de história, o Mutirama é um parque de diversões público e gratuito. O parque tem mais de 20 atrações em funcionamento, incluindo um Parque de Dinossauros - com réplicas em tamanho real que proporcionam uma experiência imersiva -, mini montanha-russa, roda gigante e o brinquedo Autorama.

O parque tem capacidade para receber até 10 mil pessoas por dia, de acordo com a Prefeitura de Goiânia. O projeto inicial, do então prefeito Iris Rezende, tinha como objetivo democratizar o acesso ao lazer. A visitação é gratuita, de quinta-feira a domingo, das 10h às 16h.

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Férias escolares requerem atenção redobrada com as crianças

Neste período do ano aumentam os casos de otites e acidentes com a introdução de corpos estranhos no nariz e nos ouvidos

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Férias escolares requerem atenção redobrada com as crianças

(Site Lillo)

A chegada das férias escolares é um momento muito aguardado pelas crianças. Entretanto, é neste período de descanso e diversão em que elas ficam mais suscetíveis a situações de riscos para a saúde. Os banhos de piscina, mar, rios e cachoeiras podem causar otites.

Existe ainda o risco de acidentes com corpos estranhos, quando as crianças acabam introduzindo objetos pequenos no nariz, nos ouvidos e, em situações mais graves, engolem ou aspiram esses objetos. Quem faz o alerta é a médica otorrinolaringologista Juliana Caixeta.

Em pleno verão, as crianças aproveitam as férias para se refrescar em piscinas, cachoeiras, rios ou mar. Mas a diversão pode ser a porta de entrada para a otite, a inflamação do ouvido que pode causar vermelhidão e dor intensa.

"Os resquícios de água na orelha após a diversão criam um ambiente úmido propício para o crescimento de bactérias ou fungos, podendo causar a otite externa", alerta. "A dor é intensa e pode piorar até mesmo ao encostar a orelha, o que causa um grande incômodo", explica a médica.

Em crianças menores pode ser um pouco mais difícil identificar a otite, já que elas não conseguem falar que sentem dor. Por isso, os pais devem ficar atentos ao comportamento dos pequenos. "Quando uma criança está com um quadro de otite, ao engolir pode doer e a criança chorar. Nos casos de otite externa, os pais vão notar vermelhidão e inchaço na orelha, acompanhados de muita dor quando tocada mesmo que levemente. A criança também passa a levar a mão ao ouvido várias vezes, como se algo estivesse errado", esclarece Juliana Caixeta.

A médica orienta os pais que um erro comum é usar cotonetes para limpar o ouvido externamente, que pode causar a perfuração da membrana timpânica. Ela aconselha os pais a levar a criança para atendimento médico, mas antes, para amenizar a dor, pode-se fazer uma compressa morna e colocá-la no ouvido externamente.

Identificados os sintomas, os pais devem sempre procurar imediatamente um pronto-socorro pois, se não tratada, a otite pode comprometer até mesmo a audição. Uma vez com otite, as crianças não podem ter nenhum contato do ouvido com a água até serem examinadas adequadamente por um médico para que o tratamento seja iniciado corretamente.

Juliana Caixeta explica que como não há prevenção para a otite, o importante é cuidar do ouvido após o contato com a água. "Por isso, depois da brincadeira na água, durante o banho da criança, é importante lavar a parte externa da orelha com água corrente para tirar o excesso de areia ou até mesmo de cloro". E esse conselho é válido também para adultos.

Acidentes com objetos estranhos
Outro risco para as crianças durante as férias são os acidentes com corpos estranhos, quando as crianças acabam introduzindo objetos pequenos no nariz e nos ouvidos engolem ou aspiram esses objetos. E um fato que chama atenção é que a maioria desses acidentes acontecem na presença de um adulto. Por isso, a melhor maneira de evitar que isso ocorra é verificando sempre se o ambiente oferece riscos para as crianças, aconselha a otorrinolaringologista Juliana Caixeta.

A médica alerta que os pais devem ficar atentos também a moedas, grãos de feijão, pistache, castanhas, amendoim, frutas como uva e tomate cereja, balinhas de gelatina e miçangas de pulseiras e colares. "O grupo de maior risco são as crianças abaixo de três anos de idade. Entre os objetos mais perigosos estão as baterias de brinquedos e balanças, por exemplo, porque tem potencial corrosivo", explica a especialista.

"Se você tem crianças pequenas em casa, fique atenta aos sinais de engasgo: tosse, mudança na voz, perda da voz, dificuldade para engolir até mesmo a saliva e coloração azulada da pele", alerta a médica. E, em caso de dúvida, ela orienta que se procure sempre o serviço de urgência para avaliação. "E, lembre-se: o mais importante é estar atento ao ambiente para prevenir a ocorrência desses acidentes", enfatiza Juliana Caixeta.