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'Pra ter onde morar': Governo abre inscrições de casas a custo zero em cinco novos municípios

Programa de moradia chega em Palmeiras de Goiás, Chapadão do Céu, Palmelo, Campo Limpo e São Miguel do Passa Quatro. Inscrições podem ser feitas até 28 de agosto

Modificado em 19/09/2024, 01:04

Uma das exigências do edital é morar há pelo menos três anos no município em que se pretende concorrer a uma habitação

Uma das exigências do edital é morar há pelo menos três anos no município em que se pretende concorrer a uma habitação (Divulgação/Secom Goiás)

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) abriu as inscrições para casas a custo zero em mais cinco municípios: Palmeiras de Goiás, Chapadão do Céu, Palmelo, Campo Limpo e São Miguel do Passa Quatro. Os moradores dessas cidades podem se inscrever até o dia 28 de agosto pelo site da Agehab .

De acordo com edital, podem participar dos processos seletivos famílias com renda de até um salário mínimo, inscritas no CadÚnico e que nunca foram beneficiadas em programa de moradia. Um outro requisito é morar há pelo menos três anos no município em que se pretende concorrer a uma habitação. Os editais com as regras para seleção também estão disponíveis no site.

As inscrições para as casas são abertas para 50 unidades habitacionais em Palmeiras, 30 em Chapadão do Céu, 30 em Palmelo, 31 em Campo Limpo e 50 em São Miguel do Passa Quatro. Elas podem ser feitas pela internet ou nos pontos de apoio oferecidos pelas Prefeituras, parceiras do Governo de Goiás nesta modalidade do Pra Ter Onde Morar.

Depois que se inscreverem, as famílias que atenderem aos critérios e entregarem a documentação exigida pelo edital seguirão para a fase de sorteio das casas.

Confira os pontos de apoio para inscrições:

++Palmeiras++ : Secretaria Municipal de Assistência Social -- Rua Quintino Bocaiuva, Centro, Palmeiras de Goiás;
++Chapadão do Céu++ : Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) -- Rua Cedro Leste, nº 1.027, Chapadão do Céu;
++Palmelo++ : Centro de Referência de Assistência Social -- Rua Aloísio Aessio Gomide, nº 350, Centro, Palmelo;
++Campo Limpo++ : Secretaria Municipal de Assistência Social -- Rua Benvinda Gomes da Silva, nº 45, Bairro Jardim Sol de Verão, Campo Limpo de Goiás;
++São Miguel do Passa Quatro++: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) -- Av. Alcides Pereira de Castro, nº 1.040, Setor Guarujá, São Miguel do Passa Quatro.

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Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

Modificado em 17/09/2024, 17:25

Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

(Matheus Alcântara)

O Orum Aiyê Quilombo Cultural realiza a primeira edição do Projeto Aya, que conta com dois módulos: no primeiro estão sendo oferecidas oficinas de formação em macramê, conduzida pela artista visual Rafaela Rocha. No segundo módulo, a artista Raquel Rocha vai oferecer oficina de estamparia nos dias 14, 21 e 28 de setembro das 15h às 18h.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até sábado, 31 de agosto. A formação acontece na sede do quilombo, no Residencial Nossa Morada. Este projeto foi contemplado pelo edital Dinamização de Empresas e Espaços Culturais da Lei Federal Paulo Gustavo. As interessadas nas oficinas de estamparia devem ter, pelo menos, 15 anos e não é necessária formação prévia.

O link para inscrição está disponível no Instagram @orumaiyecultural e há 30 vagas disponíveis. O público desta formação é, exclusivamente, de mulheres negras, surdas ou com audição reduzida, neste último caso, não haverá critério étnico-racial na seleção. Haverá tradução simultânea em libras.

As oficinas de macramê e de estamparia oficinas foram escolhidas por permitirem uma grande versatilidade de atuação no mercado de trabalho e artístico. "Além disso, oferecem um estudo técnico para pessoas negras como uma possibilidade de garantir que esses artistas desenvolvam plenamente suas habilidades e talentos, promovendo a representatividade em todos os níveis do mercado de trabalho", justifica Raquel.

A finalidade da oficina de estamparia é utilizar de técnicas artísticas para dar vida aos tecidos e pensá-los como uma plataforma de expressão e comunicação artística. "O tecido possui uma linda maleabilidade de ser no mundo, podendo ser utilizado para decoração, para vestimentas, assim como várias outras maneiras na sociedade. Esta formação visa realizar um contato inicial às diversas técnicas de estamparia em tecido pensando em um público iniciante", comenta a artista.

O projeto
O Projeto Aya, explicam as irmãs Raquel e Rafaela Rocha, tem o nome inspirado no adinkra africano, que significa um símbolo de independência, resistência, perseverança e desenvoltura. A partir dessa proposta, o projeto Aya pensa a formação técnico - artística como um laboratório de imersão e pesquisa que visa aprimoramento de pessoas negras para o mercado de trabalho e cultural. Assim, a iniciativa foi gestada tendo em vista o apagamento das mulheres negras enquanto agentes de arte e de cultura.

"Ações culturais que promovem esse tipo de arte são uma forma de resistência cultural e política a dar continuidade e voz a essas pessoas", comenta Rafaela Rocha. "A partir disso, este projeto nasce da necessidade de se pensar uma formação educacional técnica para pessoas negras visando uma melhor inserção no mercado de trabalho", continua.

A artista Raquel Rocha enfatiza o fato de que, historicamente, pessoas negras enfrentam barreiras sérias para o acesso à educação e a oportunidades no campo das artes. "Neste sentido, o Orum Aiyê Quilombo Cultural visa oferecer suporte e recursos adequados que permitam que essas pessoas tenham mais chances e oportunidades de crescimento profissional e qualidade de vida. Essa busca por equidade de oportunidades é essencial para combater a sub-representação e as disparidades no acesso a oportunidades profissionais, garantindo que todos os artistas possam mostrar seu trabalho e alcançar seu potencial máximo", complementa.

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Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

O número se refere ao período de janeiro a julho. Para reconhecer o direito legal e afetivo da paternidade e da maternidade, a Defensoria Pública Estadual realiza no dia 17, o Dia D do programa Meu Pai Tem Nome

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

Mãe de cinco filhos, 37 anos, Suely Fernandes Neves Rocha tinha um vazio existencial. Por decisão dos avós maternos, a dona de casa nunca teve a chance de conhecer o próprio pai. Em 2023 ela colocou um fim às suas incertezas ao localizá-lo no Tocantins. Mais do que isso, ele concordou em constar seu nome na certidão de nascimento dela, movimento possível através do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). Realizado nacionalmente, em 2024 o dia D do programa será no dia 17 deste mês, mas as inscrições precisam ser feitas até sexta-feira (9).

O caso de Suely se assemelha à situação de 97.104 crianças registradas no Brasil entre janeiro e julho deste ano sem o nome do pai, 2.852 delas em Goiás, segundo dados do Portal da Transparência de Registro Civil. Em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás, a DPE de Goiás realizou de forma pioneira a primeira versão do programa que visa garantir o reconhecimento legal e afetivo de paternidade ou maternidade independentemente da idade. O sucesso do programa foi tamanho que em 2022 ele foi levado para todo o País. Em 2023 foram mais de 4 mil atendimentos no Brasil.

Suely não esconde a emoção de ter sido beneficiada pelo programa. Ela perdeu a mãe para um câncer há seis anos e não pode dar a ela a alegria do encontro com o pai. "Ela sempre me pediu isso." A mãe, com pouco mais de 14 anos, se casou com um vizinho de fazenda na região de Gurupi. Ele tinha 24 anos. Os pais de Suely nunca se conformaram com a união da única filha e, quando a neta nasceu, tomaram uma decisão radical. Foram até a fazenda, retiraram ambas da propriedade e passaram a morar em localidades longe do alcance do pai. "Eles tinham medo de ele requerer a minha guarda."

Suely ficou sem o registro de nascimento, mas com o constrangimento vivido na época de escola, os avós decidiram registrá-la como filha. "O sonho da minha mãe era ter o nome dela no meu registro. E o meu, o de conhecer meu pai. Todas as crianças tinham um pai, eu não." Quando encontrou o pai, Suely foi recebida com muito afeto. Pai e filha fizeram um exame de DNA confirmando a paternidade. Ela permaneceu na fazenda do pai por 15 dias. "Saber que foi ali que minha mãe esteve comigo quando nasci me impactou muito", contou. A partir daquele momento, Suely só queria colocar o nome da mãe e do pai no registro.

Quando soube do programa da DPE, Suely deu um jeito de se inscrever. "Fiquei muito feliz quando ganhei o DNA da minha família materna", disse chorando. Ao unir o resultado de ambos os DNAs, da mãe e do pai, pode, finalmente, alterar o registro de nascimento. "Eu sou a única filha do meu pai. Ele não se casou de novo com medo de acontecer alguma coisa parecida." Mesmo à distância, o pai de Suely fez uma videoconferência com os defensores públicos e ratificou o desejo de seu nome constar no registro da filha. Agora, o sonho de Suely é viver intensamente todos os momentos possíveis ao lado do pai que, como a mãe, também faz tratamento contra um câncer.

Inscrições podem ser feitas até sexta-feira (9)

Pessoas de todo o Estado podem participar do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). As inscrições para a nova etapa vão até sexta-feira (9) e podem ser feitas online, pelo WhatsApp ou presencialmente. Coordenador do programa, o defensor público, Bruno Malta, lembra que, para quem necessita de um DNA, é importante antecipar a inscrição para que as audiências no dia D, sejam realizadas já com os resultados.

Para obter informações mais detalhadas, os interessados devem acessar o portal da Defensoria Pública do Estado de Goiás (https://www2.defensoria.go.def.br/pai-tem-nome ), onde existe uma lista de documentos indicados.

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Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

Evento será realizado pela EVO e Flow Metropolitan, no Metropolitan Mall, e destinará toda a renda arrecadada com as inscrições às vítimas das enchentes

Modificado em 17/09/2024, 15:56

Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

(Divulgação)

Neste sábado (18), a EVO e a Flow Metropolitan se unem para promover um Aulão Solidário de boxe e funcional em prol do Rio Grande do Sul. O evento acontecerá a partir das 9h, no Metropolitan Mall, que fica na Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). Toda a renda arrecadada com as inscrições será destinada para a população afetada pelas enchentes.

Para participar, os interessados devem se inscrever pelo link na bio do Instagram @seja.evo. A taxa de inscrição é de R$ 50 e a totalidade da renda arrecadada será direcionada às pessoas que estão atuando na linha de frente do auxílio às vítimas das enchentes, no Rio Grande do Sul, e lidando com necessidades diárias a fim de garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficaz.

Além das aulas e da arrecadação de fundos, o evento contará com um coffee break especial oferecido pela Flow Metropolitan. Quem quiser contribuir com doações, o restaurante também será ponto de coleta de água potável na ocasião.
Serviço: Aulão Solidário em prol do Rio Grande do Sul
Quando : sábado (18)
Horário : A partir das 9h
Onde : Metropolitan Mall - Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO)
Atividades : Aulas de boxe e funcional, coffee break e coleta de água potável
Inscrições : https://form.respondi.app/jDJBQEqb ou no link na bio do Instagram @seja.evo
Taxa de inscrição : R$ 50 (toda a renda revertida às vítimas das enchentes)
Mais informações : instagram @seja.evo @sejaflow_metropolitan

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Curso pré-vestibular em Goiânia recebe inscrições grátis

Modificado em 17/09/2024, 15:42

Curso pré-vestibular em Goiânia recebe inscrições grátis

(Freepik)

O Sesc Goiás está com as inscrições abertas para o seu curso pré-vestibular, o Super Médio. São 30 vagas gratuitas para estudantes e egressos nas categorias trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes, estudantes da rede pública da educação básica e demais estudantes na categoria Público em Geral, todos de baixa renda (cuja renda familiar seja de até três salários mínimos).

As vagas fazem parte do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc Goiás e o período de inscrição é do dia 12 a 21 de fevereiro de 2024. Veja o edital aqui .

Para se inscrever é necessário acessar, a partir do dia 12 de fevereiro, o site sescgo.com.br , clicar na aba "Credencial Sesc" e realizar seu login ou inscrição no Meu Sesc. A divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 23 de fevereiro.

O Super Médio é um programa de aprimoramento da aprendizagem visando os melhores resultados na realização dos exames regulares, olimpíadas, vestibulares, além das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir do oferecimento de metodologias diferenciadas de aulas, mais focadas e mais interativas.

As aulas para o curso pré-vestibular Super Médio serão ministradas presencialmente, no período vespertino, das 14h às 17h40, de segunda-feira à sexta-feira. As disciplinas que serão trabalhadas são: Física, Química, Biologia, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História.

O início das aulas está previsto para dia 11 de março de 2024, na unidade Senac Aparecida de Goiânia (Av. Maria Cardoso, Quadra 29, Lote 6/22, Jardim Luz), com duração total de sete meses.