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Praça do Trabalhador em Goiânia vai ter novo adiamento de obra

Prevista para ter a sua revitalização, finalmente, entregue nesta quinta-feira (22), a Praça vai precisar de pelo menos mais uma semana para ser finalizada

Modificado em 20/09/2024, 05:33

Cenário ainda é de muitos serviços a serem executados na Praça do Trabalhador. Primeira previsão de término foi para outubro de 2019

Cenário ainda é de muitos serviços a serem executados na Praça do Trabalhador. Primeira previsão de término foi para outubro de 2019 (Fábio Lima/O Popular)

A entrega das obras de revitalização da Praça do Trabalhador foi adiada por mais uma vez, mas ainda com a expectativa de ser entregue neste ano. Sob a responsabilidade da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) desde o fim de junho, o contrato firmado com a Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh) recebeu aditivo em setembro, data prevista para a entrega, até o dia 28 próximo, mas havia a promessa da empresa de finalizar o serviço nesta quinta-feira (22). O prazo não será mais cumprido.

A companhia informa que isso ocorre "em função das fortes chuvas que caem com grande intensidade desde o início do mês de dezembro", mas que "trabalha diuturnamente, e espera entregar os serviços ainda neste ano de 2022". Outra situação que teria prejudicado a entrega na data prevista foi a ida das feiras Hippie e da Madrugada para a Praça do Trabalhador desde novembro, o que impedia a continuidade dos serviços ao longo da semana, além de ter de refazer alguns trabalhos em razão de estragos.

A reportagem apurou que ainda resta fazer toda a parte elétrica das estruturas, como as sedes da associação dos feirantes e da Rádio Hippie, e dos banheiros, assim como o serviço de acabamento final do espaço. O projeto também teve de ser modificado em novembro, até para agilizar a obra. A princípio, todo o piso da praça seria de paver, um tipo de acabamento que é montado e assentado, mas foi permitido que, onde ainda não havia a instalação dos itens, o revestimento fosse de concreto, o que já está adiantado.

Coordenador da Unidade Executora do Parque Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama), Flavio Máximo, afirma que, até então, a Comurg mantinha a data de entrega para 22 de dezembro. "Nós somos os gestores e fiscais do contrato, tenho gente lá diariamente olhando isso e estamos acompanhando. O contrato de obra se encerra no dia 28, se não for entregue até lá vai ser preciso fazer um novo aditivo", explica.

Máximo, cuja unidade que coordena é vinculada à Seplanh, e por isso é responsável pela obra da Praça do Trabalhador, reforça que o acordo assinado com a Comurg tem validade até março por questões burocráticas, mas que para a entrega da obra é no dia 28. Ou seja, a companhia tem mais uma semana para terminar a revitalização da Praça. A finalização da obra para o dia 22 próximo foi uma data estimada e prometida pela própria Comurg, que assinou o acordo de R$ 2.652.683,20 para finalizar cerca de 26% da obra no fim de junho.

Na época, a opção do Paço Municipal em conceder o serviço para a Comurg se deu após distrato com a Construtora Ventuno, que venceu a licitação em 2019. A obra estava orçada em R$ 6.897.038,09 e com prazo de entrega em 120 dias, ou seja, até meados de outubro daquele ano. Depois disso, a obra chegou a ser prometida para ser entregue pelo menos três vezes em 2020 e mais duas em 2021, sendo a última também em outubro. Mas já no começo de 2022 houve o distrato com a empresa anterior, em abril, e o acordo com a Comurg ainda custou mais dois meses.

Feirantes preocupados com a falta dos banheiros

Uma das mudanças com a revitalização da Praça do Trabalhador é a instalação de três banheiros públicos, cada estrutura dividida em espaço destinado às mulheres, homens, para Pessoas Com Deficiência (PCDs), além de local familiar. Até então, durante a realização das obras, os feirantes e demais frequentadores das feiras que ocorrem no espaço, estavam utilizando banheiros químicos. Presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, revela que já devolveram os itens, que eram alugados, pela promessa de finalização da obra nesta semana.

"Falamos aqui com os diretores da Comurg, com o pessoal, precisamos pelo menos dos banheiros para esta semana. Eles dizem que querem entregar, mas não sabem se vão conseguir. Vai ficar essa semana sem banheiro, se for assim", afirma Silva. Ele relata ainda que já está em acordo com a Prefeitura para que a associação fique responsável pela manutenção e limpeza das estruturas, já que seriam benefícios diretos para os trabalhadores das feiras. "Acho que a obra já está mais de 90% pronta, se não entregar essa semana vai ser na próxima. Mas tem chuva e pode ser que não termine."

A reportagem apurou, no entanto, que há sim risco de não finalizar a obra neste ano. Isso se dá porque há uma previsão de uma redução no ritmo de trabalho na próxima semana, em razão das festas de fim de ano e os pontos facultativos, além da própria continuidade do período chuvoso, com previsão de continuidade até a próxima semana. Porém, o presidente da associação acredita que será possível a entrega. "A sede e a rádio estão todas prontas, só falta o acabamento mesmo, coisa que até a gente mesmo pode fazer. Já queria até mesmo mudar para lá na segunda-feira agora."

Silva lembra ainda que falta discutir com a Prefeitura o formato de ocupação da Praça do Trabalhador, desde o modelo das barracas, que será padronizado e diferente do atual, e até a localização dos feirantes. A previsão é que a distribuição das quadras possa ser mantida de acordo com o atual, já que a Feira Hippie funciona no local há pelo menos um mês. Havia também uma discussão sobre a quantidade de feirantes e se eles caberiam na nova Praça, mas atualmente há cerca de 4 mil bancas no local, o que seria dentro da capacidade.

IcMagazine

Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

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Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

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Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

Modificado em 18/04/2025, 19:14

Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)