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Renovação de matrículas para alunos da rede municipal de Goiânia começa nesta segunda-feira (4); veja o cronograma

Pais e responsável deverão realizar a renovação de forma presencial nas próprias unidades educacionais onde as crianças estão matriculadas

Renovação de matrículas para alunos da rede municipal de Goiânia começa nesta segunda-feira (4); veja o cronograma

(Marcos Santos/Fotos Públicas)

A renovação de matrículas para os alunos da rede municipal de Goiânia começa nesta segunda-feira (4). O processo deverá ser realizado de forma presencial nas próprias unidades educacionais onde as crianças estão matriculadas. Os pais e responsáveis legais devem, obrigatoriamente, apresentar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cartão de Vacinação atualizado dos estudantes. O prazo para renovação de matrículas vai até o dia 14 de novembro.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, as matrículas para os novatos iniciam em 10 de dezembro e para os Cmeis em 7 de janeiro. Já as famílias que têm a intenção de transferir os estudantes entre unidades da própria Rede Municipal de Ensino devem aguardar até o dia 2 de dezembro para realizar o procedimento de transferência via internet, por meio do portal da Secretaria de Educação , no ícone E-matrícula.

Cadastro Antecipado

O cronograma de matrículas para 2025 prevê ainda o início do Cadastro Antecipado para os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Centros de Educação Infantil (CEIs) para o dia 18 de novembro. Nesta fase, os pais e responsáveis devem cadastrar e atualizar informações pessoais das crianças no sistema da Prefeitura de Goiânia.

Esse processo não garante a vaga de imediato. O cadastro deverá ser feito pela internet, também por meio do portal da Secretaria da Educação .

Confira o cronograma abaixo:

Renovação de matrículas - de 4 de novembro a 14 de novembro (presencial)

Cadastro antecipado e atualização de cadastro - a partir de 18 de novembro (internet)

Validação do cadastro (somente para Cmeis e Ceis) - a partir de 18 de novembro (internet)

Transferência para outras unidades - a partir do dia 2 de dezembro (internet)

Pré-matricula e efetivação de matrícula para novatos nas escolas - a partir do dia 10 de dezembro às 12h (internet)

Pré-matricula e matrículas de novatos nos Cmeis e Ceis - a partir de 7 de janeiro de 2025 (internet)

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Alunos de Goiânia estão sem uniforme 3 meses após início das aulas

SME diz que demora ocorre devido à necessidade de realizar levantamento das idades e tamanhos das crianças após a efetivação das matrículas. Previsão é que vestimentas sejam entregues na próxima semana

Modificado em 17/09/2024, 16:18

Crianças sem uniforme em Cmei de Goiânia: SME diz que entrega de kits começa a partir de segunda-feira (22)

Crianças sem uniforme em Cmei de Goiânia: SME diz que entrega de kits começa a partir de segunda-feira (22)
 (Diomício Gomes)

++GABRIELLA BRAGA++

Prestes a completar três meses de aulas em creches e escolas da rede municipal de educação de Goiânia, os alunos ainda não receberam os uniformes escolares. O atraso na entrega das vestimentas se soma a outros problemas vivenciados pelas famílias de crianças matriculadas no início deste ano letivo, como a falta de professores. A Secretaria Municipal de Educação (SME) estima que os uniformes devem começar a ser entregues já na próxima semana.

No dia 30 de janeiro, oito dias após o início do ano letivo, o então titular da SME, Rodrigo Caldas, havia dito, durante entrevista com a jornalista Cileide Alves, que a expectativa de entrega dos materiais era para o mês de fevereiro. Dois meses depois, pais e mães de alunos apontam que ainda não foram informados de uma previsão para o recebimento dos uniformes. Em nota, a pasta afirma que as vestimentas serão ofertadas a partir da próxima segunda-feira (22).

"A demora ocorre devido à necessidade de realizar um levantamento das idades e tamanhos das crianças após a efetivação das matrículas, o que aconteceu em março. Após esse período, foram encaminhados os dados para fabricação. Como a idade dos estudantes da rede estão em fase de crescimento, é necessário um levantamento preciso após o período de matrículas, e são cerca de 114 mil matriculados", justifica a pasta.

Para a aquisição de 114.059 kits de uniformes para alunos da educação infantil à EJA, foram feitos quatro contratos por adesão à ata de registro de preços, no total de R$ 26,5 milhões. Conhecido como "carona", o processo é previsto em lei para acelerar a contratação de serviços ou de obras, ou para compra de produtos pela administração pública, e pode ser feito com qualquer ata de registro de preço de órgãos públicos municipais, estaduais ou federal.

A adesão, neste caso, foi junto ao pregão feito pelo Consórcio Intermunicipal Dom Mariano (Condomar), de Pernambuco, com quatro empresas selecionadas: MJS Indústria de Confecções, PBF Gráfica Têxtil, Guerra e Dantas Serviços e Comércio de Vestuário (Pernambuco) e Boreste Indústria e Comércio (Santa Catarina). O jornal falou com representantes de uma delas que garantiu que os materiais estão sendo confeccionados e serão entregues nas datas previstas no contrato junto à SME. Entretanto, não soube precisar a data.

Conforme a SME, os kits de uniforme escolar consistem em duas camisetas manga curta, duas bermudas ou shorts-saia, e um par de meia com solado, para os alunos das creches. Já para os estudantes da pré-escola, de 4 e 5 anos, são duas camisetas, bermuda ou short-saia, calça, jaqueta e o par de babuche (sapatos).

Para as crianças matriculadas no ensino fundamental, são entregues duas camisetas, bermuda ou short-saia, calça, jaqueta, dois pares de meia e um tênis. Alunos da EJA recebem apenas duas camisetas manga curta. Já os kits escolares, compostos por lápis, borracha, caderno, caneta, cola, lápis de cor, tesoura, dentre outros itens, são fornecidos exclusivamente para matriculados no ensino fundamental e na EJA.

Familiares de crianças matriculadas nas unidades de ensino da rede municipal de Goiânia ouvidas pelo jornal relatam que não foram informadas, até o momento, de uma previsão para entrega dos uniformes. Para uma delas, que tem três filhos, o atraso tem ocasionado em mais um gasto. "Tem que comprar roupas. E para quem vive de aluguel, e não tem condições de comprar, fica bem pesado", reclama ela.

Este não é o primeiro ano em que há demora para a entrega dos uniformes escolares. Em 2022, os kits só foram fornecidos no início do segundo semestre letivo. O jornal mostrou na ocasião que a entrega era anunciada desde dezembro do ano anterior, mas foi adiada se explicações por parte da Prefeitura. Em março de 2022, o prefeito Rogério Cruz chegou a apresentar o kit que seria entregue durante inauguração de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei).

À época, o contrato também foi feito por adesão à ata de registro de preços de pregão presencial feito por um consórcio de municípios em São Paulo. No valor inicial de R$ 15,6 milhões para 108 mil kits de uniformes escolares, o contrato teve aditivo de R$ 2,8 milhões. A SME justificou, na ocasião, que o aditivo se tratava de aquisição de quantidade adicional de itens.

O jornal mostrou em janeiro deste ano que, em informativo à imprensa divulgado no dia 21 daquele mês, o então secretário Rodrigo Caldas sugeriu que atrasos são comuns e apontou que, em 2023, a entrega das vestimentas ocorreu em março. A compra de materiais e uniformes para todos os estudantes foi iniciada no último ano da gestão do prefeito Iris Rezende, para início do fornecimento em 2021, já na administração de Rogério.

Aulas serão normalizadas até a próxima semana, diz secretária

Nos primeiros três meses do ano letivo de 2024, a rede municipal de educação de Goiânia também tem sofrido com a falta de professores. A situação tem feito com que creches e escolas funcionem em esquema de revezamento, ou em tempo parcial, para aquelas de período integral. O jornal mostrou nesta quarta-feira (17) que a irregularidade no atendimento tem impactado as famílias de alunos matriculados.

Mãe de Isabella, de 5 anos, aluna da Escola Municipal Nossa Senhora da Terra, no Jardim Curitiba, a costureira Anna Queiroz lamenta a falta de profissionais na unidade. "Eu não estou conseguindo trabalhar, ela não pode ficar sozinha, e eu não consigo apagar uma cuidadora e tempo integral. Essa situação não prejudica só ela, mas leva a diversas situações, prejudicando também eu que sou mãe e preciso trabalhar para poder nos sustentar", comenta.

Como a reportagem mostrou nesta quarta, a Secretaria Municipal de Educação (SME) estima que o atendimento será normalizado com a convocação e lotação dos aprovados no processo seletivo simplificado para substituição de servidores efetivos que estão afastados. A pasta alega que, ao todo, já foram convocados 5,2 mil aprovados e, destes, apenas 1,1 mil foram lotados. A falta de efetivação ocorre por divergências nos documentos obrigatórios.

Em entrevista à TV Anhanguera na manhã desta quarta, a titular da pasta, Millene Baldy, informou que até a próxima semana o serviço será regularizado. "Já estamos retomando à normalidade. Já estamos na terceira convocação do processo seletivo e a cada chamada consigo atender uma quantidade de escolas para que elas possam voltar ao atendimento e horário normal", alegou a secretária.

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Prefeitura de Goiânia inicia renovação de matrículas para estudantes veteranos

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Cronograma de matrícula se estende até janeiro e pais e responsáveis devem se atentar para datas

Cronograma de matrícula se estende até janeiro e pais e responsáveis devem se atentar para datas (Jucimar de Souza)

A Prefeitura de Goiânia iniciou nesta quinta-feira (16) o processo de renovação de matrículas para 2024 para estudantes veteranos da Rede Municipal de Ensino. O processo deverá ser realizado de forma presencial nas próprias unidades educacionais onde as crianças já estão matriculados.

Para a renovação de matrícula, pais e responsáveis legais devem, obrigatoriamente, apresentar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cartão de Vacinação atualizado dos alunos. O prazo vai até o dia 30 de novembro.

As famílias que têm a intenção de transferir os estudantes entre unidades da própria Rede Municipal De Ensino devem aguardar até o dia 18 de dezembro para realizar, via internet, por meio do portal sme.goiania.go.gov.br , no ícone E-Matrícula, o procedimento de transferência.
Cadastro Antecipado para Cmeis
O cronograma de matrículas para 2024 prevê, ainda, o início do Cadastro Antecipado para os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Centros de Educação Infantil (CEIs) para o dia 4 de dezembro. Nesta fase, os pais e responsáveis devem cadastrar informações pessoais das crianças no sistema da Prefeitura de Goiânia.

Secretário municipal de Educação da Capital, Rodrigo Caldas explica que o Cadastro Antecipado visa facilitar os requerimentos de matrículas e dar celeridade ao processo. "Esse projeto é totalmente digital e garante vagas para grupos prioritários, que incluem beneficiários de programas sociais e filhos de mães trabalhadoras, e para o público em geral", explica.

Após o cadastro antecipado de dezembro e a fase de validação das informações inseridas no sistema, pais e responsáveis devem solicitar as vagas a partir de janeiro de 2024. Para escolas, a efetivação das matrículas de novos estudantes ocorrerá a partir do dia 8 de janeiro, a partir das 12 horas. Para Cmeis e CEIs, a solicitação de vagas deverá ser realizada a partir do dia 11 de janeiro, também a partir das 12 horas.

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Transferência de alunos de Cmeis para escolas em Goiânia deixa pais angustiados

Medida é questionada na Justiça. Enquanto isto, alguns alunos já foram matriculados em colégios

Modificado em 19/09/2024, 00:07

Sala de leitura de escola municipal de Goiânia antes da desativação

Sala de leitura de escola municipal de Goiânia antes da desativação (SME)

O impasse criado pela disputa judicial sobre a transferência de crianças de unidades municipais de educação infantil para as de ensino fundamental de Goiânia tem confundido e preocupado os familiares.

O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu, no fim da última semana, manter a proibição de que a Prefeitura efetive as transferências. Isso porque ação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) argumenta que o remanejamento é uma manobra da gestão municipal para criar vagas de forma artificial e que isso acarreta efeitos negativos.

As transferências fazem parte de uma reorganização das unidades que busca dar lugar a novas vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). A gestão municipal precisa cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que determina a criação de 7 mil vagas em Cmeis até 31 de março deste ano.

Para isso, determinou o remanejamento de espaços em unidades de ensino fundamental para que esses sejam transformados em novas salas de aula, incluindo o fechamento de salas de leitura - item negado pelo município. De forma que essas unidades teriam mais vagas, que seriam então preenchidas por crianças de 4 a 5 anos vindas de Cmeis e assim abrindo novas vagas nos locais destinados à educação infantil.

Em ação de execução ajuizada pelo MP-GO, a Justiça concedeu liminar que, entre outros pontos, determinou que a administração municipal suspendesse a remoção de crianças de 4 a 5 anos dos Cmeis para as escolas fundamentais com o intuito de criação forçada de vagas para crianças de 0 a 3 anos. Na decisão, a juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva reconhece que a transferência só poderá ser feita diante da vontade dos pais.

Por nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) da capital diz que, a despeito das reclamações, o planejamento prevê a matrícula de crianças com idade adequada para a pré-escola em unidades que já atendem "há anos" esta modalidade de ensino "para um melhor acolhimento pedagógico". Afirma, então, que a decisão do TJ partiu de um pressuposto equivocado do MP-GO. Aponta, sobretudo, que a decisão não altera o planejamento da rede.

Na prática os pais não sabem como devem proceder. A funcionária doméstica Rosimeire Assis, de 43 anos, é mãe de um menino de 5 anos que poderia ficar matriculado por mais um ano no Cmei Tio Romão. No entanto, por instrução da unidade, a mãe diz que já realizou a matrícula do filho em uma escola de ensino fundamental. "A informação é de que é para levar para a escola. Mas a diretora do Cmei disse que se tiver alteração, ele terá a vaga de volta", afirma.

A professora Grasielle Verônica Rosa, de 37 anos, também tinha uma filha de 5 anos matriculada em Cmei e que agora pode ser transferida para uma escola. "A rematrícula no Cmei foi negada, porque as crianças de 4 e 5 anos deveriam ser transferidas para uma escola de educação infantil. Esta mudança foi avisada faltando apenas um mês e meio para finalizar o ano letivo. Tivemos um choque muito grande uma vez que sabemos que esta mudança irá prejudicar muito o processo de ensino e aprendizado da nossa filha", considera.

A principal preocupação, conforme explica Grasielle, que tem um grupo com dezenas de outros pais na mesma situação, é principalmente com a estrutura das novas unidades e com o fato de elas não serem de tempo integral, assim como os Cmeis.

"É um retrocesso da Educação de Goiânia e um desrespeito e não comprimento dos direitos das crianças ferindo as leis que regem a Educação Nacional. Toda a criança tem direito à educação integral e de qualidade, e foi tirado de nossas crianças esse direito adquirido", reclama.

No grupo de pais de Grasielle, um pai questionou, durante a tarde desta segunda-feira (9), como ficaria a situação do filho. Como a criança já está matriculada em uma escola, o temor do pai é de que haja risco de desassistência caso ele busque mantê-la no Cmei. "Quando a decisão do STF for realmente acatada pela Prefeitura, meu filho poderá retornar ao Cmei mesmo já estando decorrendo o ano letivo?", perguntou para os demais pais, que responderam com questões também incertas.

A promotora Maria Bernadete Ramos Crispim, titular da ação acatada pelo TJ e ratificada pelo STF, diz que a questão principal não é a irregularidade ou não nas transferências, mas que também esta questão é passível de análise. "O ponto é que a Prefeitura assinou um TAC para criar novas vagas e não cumpriu e agora busca fazer isso de forma artificial que está trazendo dificuldade para os pais, que estão em desespero", explica a promotora.

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) diz que a postura da Prefeitura tem sido irresponsável. Segundo o sindicato, a gestão municipal está ignorando e não acatando a decisão do STF quanto às mudanças das crianças da Educação Infantil para as escolas de ensino fundamental.

Acordo de 2019 previa criar vagas na educação infantil

O TAC em questão foi assinado pelo Paço em abril de 2019, durante a gestão municipal anterior. Pelo acordo, havia ficado definido que o Município assumiria a responsabilidade de ofertar, no mínimo, 10.796 novas vagas para o atendimento da educação infantil em creches e no mínimo 4.813 novas vagas para o atendimento da educação infantil em pré-escola, para o período compreendido entre os anos de 2018 a 2021, o que não foi cumprido.

No entanto, passado esse período, a situação na rede municipal de ensino não apresentou qualquer evolução, mantendo-se o ponto crítico que já vinha se desenrolando nos anos anteriores, chegando a um déficit de 8 mil vagas para a educação infantil, de acordo com dados da própria secretaria. Diante disso, segundo a promotora, ficou evidente o prejuízo irreparável causado aos alunos em razão do atraso generalizado de ingresso na rede de ensino.

Assim, acatando tais argumentações, a juíza fixou um prazo até 31 de março de 2023 para que o Município de Goiânia oferte 7.096 novas vagas de educação infantil para creches (crianças de 0 a 3 anos) e 2.233 novas vagas para pré-escola (crianças de 4 a 5 anos), sob pena de pagamento de multa por dia de descumprimento.

Ao analisar a questão, a ministra Rosa Weber, do STF, verificou que a medida proposta pela Prefeitura de Goiânia para cumprimento do TAC não atende adequadamente a devida ampliação das vagas escolares, isto porque, conforme o plano detalhado na ação do MP-GO, prejudicaria as crianças com a retirada das bibliotecas e salas de leitura.

Ao recorrer contra a decisão do TJ, o município argumentou ao STF que a decisão prejudica a população local, porque interfere em políticas públicas de competência municipal.

Segundo a ministra, a medida para abertura de vagas deve continuar, mas não no modelo proposto. Em seu entendimento, a decisão não prejudica a população local, como alega o município, mas a situação em que se busca o adequado cumprimento do plano de expansão de vagas da educação infantil municipal é que causa danos à ordem pública.

Mudança na função de salas foi anunciada no ano passado

Em novembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Educação pegou a comunidade escolar de surpresa ao anunciar o fechamento de salas de leitura em cerca de 50 das 173 escolas municipais para transformar estes espaços em salas de aula. Cerca de dez unidades conseguiram reverter a decisão.

Após o anúncio, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) se posicionou de forma contrária e determinou em medida cautelar para que nenhuma sala de leitura fosse fechada. Já a promotora Maria Bernadete Ramos Crispim, entrou com a ação para tentar impedir o fechamento destes espaços, o que foi acatado pelo TJ.

Desde o momento em que a Prefeitura anunciou a medida, diversas instituições acadêmicas e especialistas da área da educação repudiaram o fechamento das bibliotecas e salas de leitura. Segundo a maioria que se posicionou, a mudança afetaria os alunos que não têm acesso a livros fora da escola, seja por falta de bibliotecas públicas ou por não terem condições financeiras para comprá-los.

A SME diz que em nenhum momento foi cogitado o fechamento das bibliotecas de nenhuma escola. No entanto, a gestão mudou de versões diversas vezes sobre o que seria feito nas estruturas escolares. Entre as justificativas está a de que os espaços estavam sendo remanejados para, na verdade, ampliar os espaços de leitura.

Sobre a criação de novas vagas na educação infantil, a gestão municipal diz que segue atuando para a concretização de esforços, com a retomada de obras paralisadas e a entrega de novas unidades educacionais. "Em 2022 foram ofertadas 9.927 vagas em Cmeis e CEIs. Para 2023, com a política de ampliação de vagas, 14.976 vagas serão ofertadas para a educação infantil", destaca.

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Ataques em duas escolas em Aracruz (ES) deixam 3 mortos e 11 feridos

Governador Renato Casagrande (PSB) afirmou que os ataques foram registrados nas escolas Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral

Modificado em 20/09/2024, 05:18

O responsável pelos disparos fugiu

O responsável pelos disparos fugiu (Reprodução/Twitter)

Ataques a tiros em duas escolas do Espírito Santo deixaram ao menos 3 mortos e 11 feridos na manhã desta sexta-feira (25). As ações criminosas foram confirmadas pela Polícia Militar.

A instituição, no entanto, não forneceu números até o momento de quantas pessoas foram atingidas no total.

O governador Renato Casagrande (PSB) afirmou que os ataques foram registrados nas escolas Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral, ambas na mesma avenida em Aracruz, município de 104 mil habitantes no interior capixaba.

Policiais militares, civis e o Corpo de Bombeiros atendem a ocorrência. Casagrande informou ter determinado a ida dos secretários de Segurança e Educação para a cidade.

De acordo com o secretário da Segurança Pública e da Defesa Social do Espírito Santo, Marcio Celante, em uma escolas foram 11 vítimas, sendo duas mortas e nove atingidas por disparos.

A ação ocorreu dentro da sala dos professores. Todas as vítimas eram docentes. O atirador ainda fez outras três vítimas na segunda escola invadida. Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas.

O responsável pelos disparos fugiu.

"Informações preliminares, inclusive através de imagens, [indicam que] ele estava sozinho. Ele arrombou um cadeado para ter acesso à escola. E próximo a esse acesso do portão estava a sala dos professores. Ele teve acesso direto à sala dos professores naquele momento do intervalo e assim surpreendeu, infelizmente, e vitimou nove professores, que foram socorridos, e dois foram a óbito", disse Celante.

O responsável pelos disparos fugiu

O responsável pelos disparos fugiu (Reprodução/Twitter)