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Rússia fecha parte do mar Negro para navios de guerra estrangeiros

Para o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, a decisão "usurpa a soberania" do país e viola leis internacionais sobre trânsito marítimo

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:20

Rússia fecha parte do mar Negro para navios de guerra estrangeiros

Em mais um movimento na sua disputa com a Ucrânia sobre o destino das áreas habitadas por russos étnicos no leste do país, Moscou decidiu fechar parte do mar Negro para navios de guerra estrangeiros.

O anúncio foi feito nesta sexta (15), após a Marinha ucraniana alertar que barcos russos estavam tomando posições próximo à ponte da Crimeia, a gigantesca estrutura que Vladimir Putin construiu para ligar a península anexada em 2014 a seu país.

Na sua margem leste, a Crimeia é banhada pelo mar de Azov, um trecho do mar Negro que no chamado estreito de Kerch tem a ponte de 19 km como estrela.

"Das 21h do dia 24 de abril às 21h de 31 de outubro, a passagem de navios estrangeiros militares ou estatais estará suspensa", disse o Ministério da Defesa russo.

É receita para confusão. Além da Crimeia e da Rússia mais a leste, o mar banha um trecho considerável de costa ucraniana, com portos centrais para a exportação de aço e cereais do país. Kiev teme que esses navios acabem afetados pelas medidas.

As restrições ocorrerão também em outros pontos em torno da Crimeia, como na cidade de Sebastopol, que já sediava a Frota do Mar Negro russa antes mesmo da anexação, por meio de um acordo.

Com isso, quer delimitar também a movimentação de navios da Otan (aliança miltiar ocidental), que fazem exercícios frequentes na região em apoio aos ucranianos e em coordenação com os turcos, que controlam a ligação do mar Negro com o Mediterrâneo.

Para o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, a decisão "usurpa a soberania" do país e viola leis internacionais sobre trânsito marítimo.

Confusões são velhas conhecidas naquela região. Em 2018, a Rússia apreendeu três navios militares ucranianos no mar de Azov, e um barco russo foi abordado no ano seguinte.

Mas a medida agora vem no contexto da disputa pelo Donbass, área que vive um instável cessar-fogo na sua guerra civil iniciada em 2014, após Putin anexar a Crimeia para impedir que o governo pró-Ocidente que derrubou o pró-Moscou em Kiev conseguisse ser absorvido pela Otan.

Após a Ucrânia reforçar suas posições em torno dos bolsões rebeldes, os russos concentraram mais de 80 mil soldados nas fronteiras com o vizinho e na Crimeia.

A tensão gerou uma escalada retórica com o Ocidente e uma série de exercícios militares provocadores de lado a lado.

Na quinta, dois dias depois de sugerir por telefone a Putin uma reunião de cúpula, presidente americano, Joe Biden, determinou as mais duras sanções contra a Rússia desde 2018.

Elas incluem, além da expulsão de diplomatas acusados de espionagem, medidas econômicas para restringir negociações com títulos do governo russo. Na prática, são em sua maioria contornáveis.

Nesta sexta, o Kremlin disse que se reserva o direito a retaliar na mesma medida, como é a praxe, mas quem tomará a decisão final será Putin.

"Claramente eles [Putin e Biden] diferem no entendimento de como construir uma relação mutualmente benéfica levando em conta os interesses do outro", disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin. Ele disse que "a obsessão com sanções de nossos contrapartes americanos seguem inaceitáveis".

A China, aliada da Rússia no Conselho de Segurança das Nações Unidas e crítica contumaz das sanções econômicas que recebe dos EUA devido à restrição da autonomia de Hong Kong, defendeu Putin. "[As medidas] constituem política de força bruta e 'bullying' hegemônico", disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian.

Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, foi a Paris pedir apoio ao seu colega Emmanuel Macron.

Tanto o francês quanto a chanceler alemã, Angela Merkel, foram exortados por Peskov a convencer o ucraniano a buscar uma saída diplomática para a disputa. Alemanha e França têm diversos negócios energéticos com os russos, e têm buscado apoiar a introdução da vacina russa Sputnik V no continente.

Na guerra de versões, Putin quer impingir a Zelenski a pecha de ter começado a crise. E busca a implantação dos Acordos de Minsk, que em sua segunda versão de 2015 devolvem as áreas rebeldes para Kiev, mas as mantêm autônomas, garantindo a separação do Ocidente desejada por Putin.

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F1 diz estar 'monitorando situação' na Rússia e Vettel diz que não correrá no país

O GP da Rússia é um dos mais lucrativos do ano para a categoria e, embora o financiamento não seja estatal, o evento é pago por empresas que têm relação com o governo de Putin

Modificado em 20/09/2024, 02:21

GP da Rússia é realizado em Sochi

GP da Rússia é realizado em Sochi (Divulgação / Fórmula 1)

Sebastian Vettel foi o primeiro piloto da Fórmula 1 a se posicionar fortemente contra a ida da categoria à Rússia nesta temporada devido ao conflito com a Ucrânia. O GP da Rússia está marcado para o final de setembro, e a Fórmula 1 divulgou um comunicado oficial algumas horas antes da entrevista coletiva concedida pelo piloto alemão dizendo que está "monitorando a situação" e que não tomou nenhuma decisão a respeito.

Vettel, por sua vez, já decidiu: se a F1 correr na Rússia, ele não participará. "A minha opinião é que de não devemos ir. Eu não vou. Acho que é errado correr naquele país. Sinto muito pelas pessoas, pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, sendo mortas por motivos estúpidos. Um homem muito estranho e uma liderança maluca", disse o tetracampeão, referindo-se ao presidente russo, Vladmir Putin. "É algo que vamos discutir, mas a associação de pilotos ainda não se reuniu. Pessoalmente, estou chocado e triste com o que está acontecendo. Veremos o que acontece, mas eu acho que minha decisão está tomada.

Vettel é presidente da associação de pilotos. Ao seu lado na coletiva de imprensa realizada em Barcelona, onde a Fórmula 1 faz os testes de pré-temporada, o atual campeão da categoria, Max Verstappen, disse que "quando um país está em guerra, não é certo correr lá. Mas não é uma questão do que eu acho. O paddock tem que decidir o que nós vamos fazer."

Do lado da Fórmula 1, a palavra de ordem é aguardar o desenrolar do conflito. Em comunicado, a categoria afirmou que está "observando de perto os desenvolvimentos bastante fluídos e neste momento não tem nenhum comentário adicional a respeito da corrida que está marcada para setembro. Vamos monitorar a situação de perto."

O GP da Rússia é um dos mais lucrativos do ano para a categoria e, embora o financiamento não seja estatal, o evento é pago por empresas que têm relação com o governo de Putin.

Outro laço da categoria com a Rússia é por meio da UralKali, patrocinadora principal da equipe Haas. A empresa de fertilizantes é do bielorrusso Dmitry Mazepin, pai do piloto russo Nikita Mazepin e empresário bilionário que é próximo de Putin. O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, teve sua participação na coletiva de imprensa desta quinta-feira (24) cancelada de última hora. A equipe ainda não informou o motivo.

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Biden expulsa diplomatas russos e impõe sanções a Moscou por interferência em eleições

Região anexada pela Rússia em 2014 tem sido palco de movimentações militares recentes que acentuaram os sinais de uma crise diplomática

Modificado em 21/09/2024, 01:22

Joe Biden

Joe Biden (Reprodução/Instagram)

O governo do presidente Joe Biden anunciou nesta quinta-feira (15) a expulsão de dez diplomatas russos dos EUA e a imposição de novas sanções econômicas contra Moscou, em resposta à interferência de Kremlin nas eleições americanas e às operações de hackers de países em agências governamentais e empresas privadas.

Segundo o anúncio da Casa Branca, os EUA impuseram sanções contra 32 entidades e indivíduos russos por campanhas de desinformação com o objetivo de interferir nas eleições presidenciais de 2020, em que Biden foi eleito ao derrotar o republicano Donald Trump.

O governo americano também se juntou a União Europeia, Reino Unido, Austrália e Canadá e anunciou medidas contra oito pessoas e entidades associadas à ocupação russa na Crimeia, exigindo que o país de Vladimir Putin "cesse imediatamente seu acúmulo militar e retórica inflamada".

A região anexada pela Rússia em 2014 tem sido palco de movimentações militares recentes que acentuaram os sinais de uma crise diplomática envolvendo Moscou, Washington, Kiev e a Otan (a aliança militar liderada pela Casa Branca).

"O governo Biden deixou claro que os Estados Unidos desejam um relacionamento estável e previsível com a Rússia. Não achamos que precisamos continuar em uma trajetória negativa", diz o comunicado divulgado pela Casa Branca. "No entanto, também deixamos claro ---pública e privadamente--- que defenderemos nossos interesses nacionais e imporemos custos para as ações do governo russo que buscam nos prejudicar."

Além das acusações de interferência nas eleições, os EUA acusam a Rússia de se envolver em "atividades cibernéticas maliciosas", usar a "corrupção transnacional" para inflluenciar outros governos, agir contra dissidentes e jornalistas, minar a segurança países e regiões aliadas dos americanos e "violar princípios consagrados do direito internacional".

Biden também assinou um decreto em que instrui o Tesouro americano a proibir instituições financeiras dos EUA de participarem de negociações envolvendo novos títulos públicos que sejam emitidos pela Rússia a partir de 14 de junho.

Os títulos públicos são um mecanismo usados por governos em todo o mundo para se financiarem. Assim, a medida anunciada por Washington tem como objetivo declarado asfixiar economicamente a Rússia, algo que as sanções já impostas anteriormente foram incapazes de conseguir.

A ordem executiva ainda designa como alvos seis empresas russas que teriam dado suporte a ataques cibernéticos orquestrados pelo serviço de inteligência de Putin. Esta foi a primeira vez em que o governo americano acusou formalmente o Serviço de Inteligência Estrangeiro da Rússia (SVR) pelo ataque, no passado, à empresa de software SolarWinds.

Considerada uma das ações de espionagem cibernética mais audaciosas de que se tem notícia, a inserção de vírus em aplicativos da SolarWinds permitiu que hackers se infiltrassem em órgãos do governo americano e empresas do porte da Microsoft, o que pode levar ao roubo de informações secretas por um longo período.

O conjunto de sanções também é apontado pelo governo Biden como uma resposta aos relatórios da inteligência americana que acusam a Rússia de ter oferecido recompensas ao Taleban para matar tropas da coalizão liderada pelos EUA no Afeganistão. Nesta quarta-feira (14), Biden divulgou um plano para a retirada de soldados americanos e da Otan do país e "acabar com esta guerra eterna".

Antes mesmo do anúncio, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, adiantou que Moscou consideraria ilegais as sanções impostas pelos EUA e que reagiria com base no princípio da reciprocidade, respondendo na mesma moeda.

Após tomar conhecimento das novas medidas, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse que as sanções contradizem o desejo declarado de Biden de normalizar os laços com Moscou.

"Advertimos repetidamente os Estados Unidos sobre as consequências de seus passos hostis, que aumentam perigosamente a temperatura do confronto entre nossos dois países", disse Zakharova, durante entrevista coletiva.

"Esse comportamento agressivo sem dúvida receberá uma rejeição decisiva. Precisamos reconhecer que alguém precisa pagar pela degradação em nossas relações bilaterais. A responsabilidade pelo que está acontecendo é inteiramente dos Estados Unidos."

A porta-voz disse ainda que o embaixador dos EUA em Moscou, John Sullivan, já havia sido convocado para consultas no Ministério das Relações Exteriores. "Eu dificilmente teria dito isso antes, mas posso dizer agora: não será um encontro agradável para ele", afirmou.

Na última terça-feira (13), Biden e Putin conversaram por telefone para, segundo o Kremlin e a Casa Branca, tratarem piora da crise envolvendo as atividades militares em torno da Ucrânia. Na ocasião, o americano alertou que os EUA agiriam para proteger seus interesses, mas também levantou a perspectiva de uma reunião de cúpula entre os dois líderes.

Ainda não está claro quando ---ou se--- essa reunião vai acontecer, mas o anúncio das novas sanções se estabelece como um obstáculo nas relações entre os dois presidentes, que já vinham protagonizando altercações desde que Biden tomou posse, em janeiro.

No mês passado, durante entrevista à emissora ABC, Biden prometeu que Putin sofreria as consequências das ações contra os EUA e, ao ser questionado se considerava o líder russo um assassino, assentiu e disse que sim.

Putin, por sua vez, reagiu com ironia. "Sempre observamos nos outros nossas próprias qualidades e pensamos que eles são iguais a nós", disse, antes de propor um debate ao vivo com seu homólogo americano ---algo que parece longe de acontecer.

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ATRITOS ENTRE EUA E RÚSSIA NOS ÚLTIMOS ANOS

Interferência nas eleições

Agências de inteligência dos EUA concluíram que a Rússia interferiu na campanha presidencial de 2016, com o objetivo de eleger o republicano Donald Trump. Moscou teria envolvimento no ataque contra o email da então candidata democrata, Hillary Clinton, e no vazamento das informações confidenciais. O Kremlin nega todas as acusações.

Já no pleito de 2020, as agências de inteligência americanas produziram um relatório no qual afirmam que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou esforços para interferir na campanha presidencial americana em benefício de Trump, operação que contou com ações de inteligência para influenciar pessoas próximas ao agora ex-presidente e para prejudicar a imagem de Joe Biden.

Ataques hackers

Doze agentes de inteligência russos foram acusados de promoverem um ataque hacker aos computadores do Partido Democrata e da campanha de Hillary em 2016. Segundo denúncia do Departamento de Justiça, que isentou a campanha do republicano de ter se aliado à Rússia, eles trabalhavam para o GRU, o departamento central de inteligência do governo Putin.

Os agentes chegaram, sem sucesso, a tentar invadir os sistemas dos órgãos eleitorais que comandam a votação nos estados americanos. Em um deles, os russos conseguiram roubar nomes, endereços, data de nascimento e número de documento de 500 mil eleitores.

No fim de 2020, o governo Trump reconheceu que hackers agindo sob comando de um governo estrangeiro ---provavelmente uma agência de inteligência russa, de acordo com especialistas federais e privados--- invadiram uma série de redes governamentais, incluindo as dos departamentos de Tesouro e do Comércio, e tiveram livre acesso aos seus sistemas de email.

Sanções no caso Alexei Navalni

O governo Biden anunciou no mês passado, sanções contra autoridades acusadas de tramar a prisão de Alexei Navalni, opositor russo detido assim que voltou à Rússia após tratar-se por 150 dias na Alemanha. As medidas incluem o banimento de viagem aos EUA e o congelamento de bens no exterior.

O grupo inclui o diretor do Serviço Federal de Segurança, apontado pela Casa Branca como responsável pelo envenenamento de Navalni, dois ministros-adjuntos da Defesa, dois responsáveis por política doméstica do Kremlin, o procurador-geral e o administrador do Serviço Penitenciário Federal, Alexander Kalachnikov.

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Modelo de 14 anos morre após colapso por exaustão

Vlada contraiu meningite crônica e entrou em coma antes de fazer uma de suas últimas entradas na passarela. Ela chegou a ficar internada por dois dias

Modificado em 27/09/2024, 00:29

Modelo de 14 anos morre após colapso por exaustão

(Reprodução/The Siberian Times)

Escalada para desfilar em um evento de moda em Xangai, na China, a modelo russa Vlada Dzyuba, de 14 anos, foi submetida a 13 horas intensas de trabalho e teve um colapso. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, ela entrou em coma e morreu dois dias depois.

Vlada estava no País há três meses. No dia de sua morte, ela teve uma exaustão total e contraiu meningite crônica, que a levou ao coma minutos antes de fazer uma de suas últimas entradas na passarela.

A agência que a contratou, segundo o jornal, não pagava seguro saúde para a adolescente e a forçava a trabalhar muitas horas além do permitido - ela poderia trabalhar somente três horas por semana. Agora, a empresa está sendo acusada de promover trabalho escravo.

Oksana, mãe da menina, disse à publicação que sua filha lhe telefonou por algumas vezes nos intervalos reclamando de cansaço. "Ela me chamava e dizia: 'Mamãe, estou tão cansada. Eu quero tanto dormir'", relatou.

Pavel Mikov, ombudsman dos direitos humanos em Perm, cidade natal da modelo, disse que assumiria pessoalmente as investigações sobre o caso.

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XP inaugura espaço para investidores em Goiânia

Proposta é de um hub de experiências para clientes e profissionais do mercado financeiro na região

Modificado em 23/03/2025, 23:19

Inauguração do Espaço XP em Goiânia, o primeiro aberto pela empresa em 2025 e o oitavo no Brasil: presença do governador Ronaldo Caiado (UB)

Inauguração do Espaço XP em Goiânia, o primeiro aberto pela empresa em 2025 e o oitavo no Brasil: presença do governador Ronaldo Caiado (UB) (Governo de Goiás)

O economista chefe da XP, Caio Megale, concorda que os juros altos tornaram a renda fixa bem mais atrativa, pois os títulos do governo estão pagando inflação mais 7%. Apesar de terem volatilidade, eles também oferecem mais segurança. "Ainda temos os títulos de empresas, que pagam mais que isso", destaca.

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Já a Bolsa ainda requer mais coragem para investir, principalmente olhando para os efeitos Trump e das eleições brasileiras em 2026, que produzem um ambiente de barulho e aumentam a volatilidade. "Ela exige nervos de aço e horizonte longo. As ações brasileiras estão baratas no momento, mas não significa que estarão mais caras amanhã", adverte o economista.

A XP inaugurou, na última semana, o Espaço XP em Goiânia, projetado para ser um hub de experiências para investidores e profissionais do mercado financeiro na região. Ele faz parte do plano de regionalização da marca, que quer expandir a operação onde já exista uma presença sólida, por meio de escritórios de investimentos parceiros. "É uma região estratégica para a XP, pois temos hoje aqui um dos maiores polos industriais e agrícolas do Brasil, com um perfil de investidor e uma veia muito empreendedora, uma oportunidade", explica Marco Loureiro, líder da XP no Centro-Oeste.

A empresa busca fortalecer o relacionamento com clientes, impulsionar o crescimento e capturar oportunidades de negócios locais. A expectativa é que, após a inauguração, a operação local cresça 100% em custódia (volume financeiro) e em mais de 50% a base de clientes. Além disso, o time deve ser ampliado 50%. "São metas ousadas, mas baseadas nas experiências de sucesso nas inaugurações em outras regiões. Em Brasília, desde que lançamos o espaço físico, crescemos 100% em custódia e dobramos o time de assessoria", conta o executivo.

O espaço, que também visa democratizar o acesso ao mercado financeiro, promoverá educação financeira por meio de palestras, eventos e workshops com especialistas do mercado.