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Saúde na Praça alerta para a prevenção do câncer de útero e colorretal

Atendimentos serão realizados das 7h às 12 horas, na Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG

Modificado em 17/09/2024, 16:18

Saúde na Praça alerta para a prevenção do câncer de útero e colorretal

Março é o mês de alerta para a prevenção dos cânceres de colo de útero e colorretal. A detecção precoce desses carcinomas é essencial para a cura. Nesta terça-feira (26) o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) realizará mais uma edição do projeto Saúde na Praça, oferecendo serviços gratuitos para toda a população.

Nesta semana, a ação destaca a importância da prevenção do câncer de útero e do colorretal. Os atendimentos serão realizados das 7h às 12 horas, na Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG.

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer colorretal é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo, enquanto o câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais comum em mulheres. Portanto, é recomendável realizar exames de rotina, além de ser fundamental estar informado sobre essas doenças para evitar tratamentos tardios e manter a saúde em dia.

Durante as atividades, fisioterapia explicará a correta evacuação e realizará demonstrações em um vaso sanitário instalado na tenda. As equipes de enfermagem e psicologia estarão presentes para fornecer orientações sobre HPV. Já a fonoaudiologia irá abordar questões relacionadas à oncologia, e a nutrição dará orientações gerais para a prevenção do câncer colorretal com demonstrações em maquetes do intestino.

Além disso, a população terá acesso a orientações médicas sobre métodos contraceptivos, distribuição de preservativos, informações sobre câncer de colo de útero e colorretal com as médicas Rosicleia de Vlieger e Daniela Milhomen. Os visitantes também poderão realizar testes de glicemia e pressão durante o evento.
Saúde na Praça
O Saúde na Praça é um projeto do HGG que acontece desde 2017, com ações promovidas pela equipe médica da unidade. Seu objetivo é conscientizar a população, prevenir doenças e fornecer orientações para melhorar a qualidade de vida. Todos os serviços oferecidos na "tenda da saúde" do HGG são gratuitos.
Serviço: Saúde na Praça - Prevenção do câncer de útero e colorretal
Data : 26 de março (terça-feira)
Horário: 7h às 12h
Local: Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG

Geral

Atendimento a transexuais avança, mas preconceito continua

Data que lembra a causa tem HGG levando o Estado a liderar cirurgias de redesignação sexual, mas revela população ainda alvo de violência e preconceito no País

Érica Monteiro, no leito do HGG: transfobia durante processo de transição a fez mudar até de profissão

Érica Monteiro, no leito do HGG: transfobia durante processo de transição a fez mudar até de profissão (Wildes Barbosa / O Popular)

Aos 50 anos, a costureira Érica Monteiro acaba de passar por uma cirurgia de redesignação sexual pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), unidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES), localizada em Goiânia. "Estou muito feliz em realizar esse sonho", disse ela ao POPULAR. O procedimento encorpa as estatísticas que entre os anos de 2023 e 2024 colocaram Goiás como o Estado que mais realizou cirurgias do tipo no País. A informação do DataSUS é motivo de comemoração para o Serviço de Identidade de Gênero, Transexualidade e Desvios da Diferenciação Sexual (Ambulatório TX), do HGG, no Dia Nacional da Visibilidade Trans, lembrado nesta quarta-feira (29).

A partir das 9h30, no Auditório Luiz Rassi, 5º andar do HGG, gestores do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), à frente da gestão da unidade hospitalar, representantes da SES-GO, profissionais do Ambulatório TX e pacientes vão mostrar por que hoje Goiás é líder em cirurgias de redesignação sexual, com 26 procedimentos nos dois últimos anos, à frente de Rio de Janeiro (17) e Rio Grande do Sul (10), e anunciar novos serviços. Também conhecida como cirurgia genital afirmativa de gênero, o procedimento adequa os órgãos sexuais do indivíduo ao gênero com que ele se identifica. O Processo Transexualizador foi instituído no SUS em 2008, dentro da Política Nacional de Saúde Integral LGBTI do Ministério da Saúde.

Goiás foi o segundo Estado brasileiro, depois do Rio Grande do Sul, a implantar um programa de transexualidade. Foi em 1999 que a ginecologista e obstetra Mariluza Terra, a partir de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) dois anos antes, autorizando o procedimento, passou a receber pacientes no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mariluza morreu em 2019 e o Projeto Transexualidade continuou funcionando com profissionais voluntários até 2022. Em mais de duas décadas, foram realizadas no HC mais de 80 cirurgias de redesignação sexual. Barrados pela falta de estrutura, os pacientes do HC que aguardavam na fila para cirurgias foram absorvidos pelo HGG, que em 2017 criou o serviço para oferecer acompanhamento médico e multiprofissional a transexuais, travestis e outras identidades de gênero, o Ambulatório TX.

A tocantinense Érica Monteiro entrou no HC em 2017 e foi transferida para o HGG. Ainda internada, ela revela que enfrentou resistência de amigos e familiares por insistir em fazer o procedimento aos 50 anos. "Muita gente me disse que não valia a pena e a minha resposta sempre foi a mesma: se eu viver um dia em conformidade com o que sou, já valeu a pena." Érica sofreu preconceitos nos 25 anos em que atuou como cabeleireira. "Quando comecei o processo de transição, enfrentei transfobia, por isso hoje trabalho como costureira." O acadêmico de Estatística, Lucas Araújo, 22, fez mastectomia no HGG em junho do ano passado. "Estou superfeliz. Meus seios me incomodavam muito", diz o jovem, que está vibrando com a notícia de que o Ambulatório TX vai distribuir hormônios para os pacientes. "Com o uso do hormônio, que não é barato, passei a ser reconhecido pelo meu gênero."

Coordenador do Ambulatório TX, o obstetra e ginecologista João Lino não tem dúvidas de que atualmente Goiás possui o mais estruturado serviço de transexualidade do País. "O serviço cresceu muito, em número de usuários, de atendimentos e de possibilidades, como a inclusão de novos procedimentos cirúrgicos. A grande conquista é o caráter formador, que também visa replicar as cirurgias em outras partes do País." A primeira turma, formada por quatro médicos -- dois de Goiânia, um de Belo Horizonte (MG) e um de Campinas (SP) --, começou o curso em outubro do ano passado. "Sempre quis formar outros profissionais para retirar a pessoalidade do serviço, para que ele não sofra descontinuidade", explica Lino.

Nesta quarta-feira (29), a SES vai anunciar que, além do atendimento ambulatorial à população trans nas Policlínicas de Senador Canedo e Itumbiara, o serviço será levado também para unidades de Formosa, Goianésia, São Luís dos Montes Belos e Quirinópolis. "A ideia é que o atendimento fique mais perto do paciente e ela só venha para Goiânia para o procedimento cirúrgico", explica João Lino. O HGG também vai iniciar a dispensa de medicamentos para hormonioterapia, uma antiga reivindicação da comunidade trans. Por causa do custo, é comum o uso de hormônios por conta própria, gerando uma série de complicações de saúde. A terapia de readequação vocal é outra melhoria do serviço. Por meio de um software, a voz do paciente será reproduzida e fonoaudiólogos poderão criar exercícios para adequar a voz ao gênero.

Fila de espera foi reduzida no último ano

A enfermeira Lorena Brito, 33, nunca teve dúvidas sobre sua condição de gênero e foi acolhida desde sempre pelas duas irmãs e pela mãe. Quando chegou a Goiânia, em 2017, vindo de Marabá (PA), procurou o HC/UFG e de lá foi para o HGG, mas a pandemia atrasou seus planos. Em 2022, conseguiu fazer a cirurgia de redesignação sexual e desde então já colocou prótese nos seios e realizou a tireoplastia, uma espécie de raspagem do pomo-de-adão. "Foi a melhor decisão da minha vida e graças a Deus consegui fazer tudo pelo SUS", afirma. Lorena, enquanto se preparava para o procedimento cirúrgico, se graduou e hoje atua em vários hospitais por uma cooperativa. "Não sinto preconceito. Minha mãe sempre dizia que, independente de qualquer coisa, somente o estudo poderia fazer diferença na minha vida."

Lorena é grata pelo que recebeu no Ambulatório TX. "É muito importante o acompanhamento. Os profissionais são capacitados para nos orientar." O médico João Lino explica que há um processo que o paciente precisa seguir. Depois de procurar uma unidade da rede básica (postinho), ele será encaminhado para o Ambulatório TX e precisa pegar uma fila de espera que é coordenada pelo serviço de regulação da SES. Em 2023 havia 480 pessoas na fila, mas no último dia de 2024 esse número caiu para 280. Somente após dois anos de atendimento psicoterápico, o candidato à cirurgia poderá ser submetido ao procedimento. "A estruturação da rede tem melhorado muito", comemora João Lino. Atualmente, pelo menos 18 pessoas atuam no Ambulatório TX, entre médicos de várias especialidades, psicólogos e fonoaudiólogos. Desde 2017, foram realizados 15.511 atendimentos, 4.034 somente em 2024.

País segue líder de mortes de trans

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) reafirma neste 29 de janeiro que pessoas trans continuam a enfrentar uma realidade alarmante no Brasil, marcada pela violência e exclusão. O dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras 2024, divulgado há pouco pela Rede Trans, mostra que pelo 16º ano consecutivo, o país lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans e travestis no mundo.

Dos 105 homicídios registrados no ano passado, a maioria ocorreu no Nordeste (40), seguido pelas regiões Sudeste (35), Centro-Oeste (14), Norte (10), Sul (5) e Distrito Federal (1). A expectativa de vida dessa população é de apenas 35 anos, bem menor do que o restante dos brasileiros -- 73,1 anos (homens) e 79,7 anos (mulheres).

Os dez Estados que mais registraram assassinatos da população trans em 2024 foram São Paulo (16), Minas Gerais (12), Ceará (11), Rio de Janeiro (10), Bahia (8), Mato Grosso (8), Pernambuco (8), Alagoas (6), Maranhão (5) e Pará (5). Conforme a Rede Trans, 68% dos casos ocorreram em cidades do interior. Nesse ranking, Goiás ocupa o 16º lugar, com dois assassinatos.

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Pacientes especiais recebem tratamento odontológico pelo SUS em Goiânia

Hospital oferece serviço específico para público que tem dificuldade de ser atendido até mesmo na rede particular

Suely Maria de Almeida leva i filho Vitor Paulo de Almeida para ser atendido pelo Serviço Odontológico para Pacientes Especiais do HGG

Suely Maria de Almeida leva i filho Vitor Paulo de Almeida para ser atendido pelo Serviço Odontológico para Pacientes Especiais do HGG (Fábio Lima / O Popular)

Pacientes com condições especiais têm encontrado no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) um refúgio para a promoção de tratamentos odontológicos. Com dificuldade para serem atendidos até mesmo na rede particular, pacientes com complexidades no sistema biológico, psicológico ou social encontram acolhimento no Serviço Odontológico para Pacientes Especiais (Sope), especialidade que tem por objetivo o diagnóstico, a preservação, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal dessas pessoas.

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A coordenadora do Serviço de Odontologia do HGG, Camila de Freitas, explica que esses pacientes não conseguem atendimento em consultórios convencionais em virtude de suas condições neurológicas. No HGG, eles são recebidos, avaliados e submetidos aos procedimentos odontológicos necessários sob o efeito de anestesia e dentro de um centro cirúrgico. A dificuldade de encontrar esse tipo de atendimento em outros locais faz com que muitos desses pacientes sofram com dores, problemas de fala e dificuldade de alimentação.

A portaria do Ministério da Saúde nº 1.032, de 5 de maio de 2010, inclui procedimentos odontológicos na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses e próteses e materiais especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento às pessoas com necessidades especiais. Esse atendimento consiste justamente em procedimentos odontológicos realizados em ambiente hospitalar, sob anestesia geral ou sedação.

Na última quinta-feira (19), Vitor Paulo de Almeida, de 33 anos, foi atendido pelo Sope do HGG. Ele tem paquigiria, uma má formação no cérebro, e precisa de cuidados especiais. Desde que era apenas um bebê, a mãe dele, Suely Maria de Almeida, junta dinheiro anualmente para submetê-lo aos procedimentos odontológicos necessários sob sedação pela rede privada. "Neste ano, não consegui. Então, a dentista que o atende desde que ele tem apenas 1 aninho me recomendou procurar o serviço", conta.

Em agosto deste ano, Suely foi até a Unidade Básica de Saúde (UBS) Buriti Sereno com o filho para que ele passasse por uma consulta com um dentista. De lá, ele foi regulado para o HGG. Em menos de uma semana, Vitor Paulo se consultou, fez os exames e foi para a sala de cirurgia. No momento, se recupera bem. "No geral, o atendimento é muito bom", elogia Suely.

Com 15 cirurgiões dentistas em atuação, o HGG é referência estadual nesse tipo de trabalho. A unidade disponibiliza de 40 a 50 vagas de consulta por mês e os pacientes chegam até o hospital por meio de regulação, ou seja, primeiro eles se consultam em uma UBS e depois, com encaminhamento, eles vão para o HGG, onde são submetidos a outra consulta, exames pré-operatórios e, posteriormente, aos procedimentos odontológicos necessários. "Normalmente, são pacientes com paralisia cerebral, sequelas de AVC, esquizofrenia, autismo severo, dentre outros", detalha Camila.

Segundo a coordenadora do serviço, os episódios de dor desses pacientes podem ser tão fortes que chegam a fazer com que eles tenham episódios de comportamento agressivo. "Muitos são não verbais e essa é a forma que eles têm de expressar a dor", relata. Depois que os pacientes passam pelos procedimentos odontológicos e recebem alta, eles continuam sendo acompanhados pelo HGG. "Já saem de alta com um retorno agendado", frisa Camila. Atualmente, a unidade faz de 300 a 400 atendimentos do tipo por mês.

Atendido pelo Sope em novembro, Eduardo Macedo da Silva, de 45 anos, vivia com engasgos por não conseguir mastigar os alimentos adequadamente devido às fortes dores que sentia. A mãe dele, Edneusa Maria Macedo da Silva, conta que o filho, que tem esquizofrenia e autismo severo, dependia do uso de analgésicos diariamente. "Nem abria a boca", lembra. Desde que foi submetido ao tratamento odontológico, parou de usar os medicamentos. "Agora ele está bem", celebra Edneusa.

Humanização

A coordenadora do serviço revela que a maioria dos pacientes atendidos no HGG são homens adultos que são cuidados pelas mães, em grande maioria idosas. Com o intuito de ampliar o cuidado com essas famílias, a unidade está elaborando um e-book que será distribuído gratuitamente para essas mulheres com instruções de como cuidar da saúde bucal dos filhos em casa. "É importante destacar que alguns desses pacientes podem ser condicionados, desde pequenos, a fazer o tratamento odontológico no consultório", lembra Camila.

No HGG, o atendimento é feito de forma humanizada. O hospital possui, por exemplo, uma máquina de sorvete para que os pacientes possam tomar no pós-operatório. A diretora de serviços multidisciplinares do HGG, Rogéria Cassiano, explica que a unidade conta com uma assistência multidisciplinar para os pacientes internados. Por isso, caso necessário, eles podem ser assistidos por psicólogos e assistentes sociais. "Avaliamos todas as demandas", finaliza.

Serviço conta com UTI e cuidados paliativos

Além dos procedimentos cirúrgicos para pacientes especiais, o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) também oferta um acompanhamento odontológico diário a todos os pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e no Núcleo de Atenção ao Paciente Paliativo (NAPP). Os dentistas passam, de leito em leito, avaliando a qualidade da higiene oral dos pacientes a fim de evitar lesões, infecções e até o contágio por doenças.

Nos últimos meses, no âmbito dos atendimentos odontológicos de pacientes internados, o HGG passou a realizar a aplicação da toxina botulínica a fim de controlar os sintomas da sialorreia, condição caracterizada por uma produção abundante de saliva. Os sintomas de sialorreia são prevalentes em pacientes acamados, com doenças neurodegenerativas ou com sequelas neurológicas graves. O uso da toxina minimiza o risco de broncoaspiração e infecções respiratórias.

Neste ano, além do trabalho com a toxina botulínica, o HGG passou a contar com uma plastificadora odontológica a vácuo, equipamento que confecciona protetores bucais para pacientes internados no CTI e NAAP. A partir do objeto produzido pela máquina, os pacientes sedados e aqueles que apresentam déficit neurológico estarão mais seguros contra reflexos de mordeduras, que podem provocar lesões graves na língua, mucosa oral e lábios.

Outros atendimentos

Nas demais áreas assistenciais do hospital, dentistas se revezam para atender os pacientes que, por ventura, necessitem de acompanhamento odontológico. Na Clínica Médica, os profissionais realizam visitas aos leitos de manhã e de tarde. Se necessário, são feitas intervenções. Na Clínica Cirúrgica, todos os pacientes são avaliados. Os que passarão por cirurgias na cabeça, pescoço e tórax, por exemplo, são submetidos a atendimentos odontológicos onde são removidos todos os focos infecciosos.

Os pacientes que fazem transplante de medula óssea também são acompanhados desde o dia da indução até a chamada pega da medula, quando a medula óssea volta a funcionar. Os dentistas realizam laserterapia preventiva, tanto para estímulo das glândulas salivares quanto para a prevenção da mucosite, lesões na boca que podem levar a uma incapacidade de dieta via oral e a grandes infecções que podem ser fatais. Até o momento, o acompanhamento preventivo tem sido bem-sucedido, já que não foram registrados casos de mucosite nos pacientes que fizeram esse tipo de transplante no hospital.

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HGG realiza 11ª edição do projeto Doe Sangue ao Som do Rock neste sábado (23)

Show de solidariedade será marcado pela apresentação das bandas Sweet Sour e The Oldies Punk Rock

HGG realiza 11ª edição do projeto Doe Sangue ao Som do Rock neste sábado (23)

(Divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza a 11ª edição do Doe Sangue ao Som do Rock, no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) em parceria com a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos (Rede Hemo), neste sábado (23), das 8h às 14h.

A ação que celebra o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado anualmente em 25 de novembro, conta com o apoio de diversos doadores de sangue, grupos de moto clubes de Goiás, além da comunidade de amigos e familiares que prestigiam o evento ao longo dos últimos 11 anos.

Neste ano, o show de solidariedade será marcado pela apresentação das bandas Sweet Sour e The Oldies Punk Rock, que trarão o melhor do Rock and Roll. O objetivo do evento é contribuir com o aumento do estoque de sangue da Rede Hemo, para o mês de dezembro, que fica em alerta com a queda das doações.

Nos últimos 11 anos, o Doe Sangue ao Som do Rock tem se tornado uma comunidade única, com apenas um propósito: salvar vidas. A cada evento um novo recorde de doações é alcançado e o público segue cada vez mais engajado pela causa nobre e altruísta. O coordenador técnico do Idtech, instituição que faz a gestão do HGG, Marcelo Rabahi, ressalta que essa é uma atividade importante para a unidade.

"O rock é algo que vai passando de geração em geração, é um estilo de música atemporal, sempre muito marcante, com muita vibração e muita energia, e é exatamente isso que reflete a campanha de doação de sangue. Então, doar sangue significa doar vida, e a alegria do rock contagia as pessoas, e os amantes do rock possuem um importante papel em nosso projeto. Então, estamos muito felizes em realizar mais uma edição do Doe Sangue ao Som de Rock, uma iniciativa que une solidariedade e paixão pela música. Esperamos levar alegria para essas pessoas, pois a doação de sangue é um gesto nobre, que tem um impacto transformador na vida de quem mais precisa."

A diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart comenta que o evento já é uma tradição entre as instituições. Além disso, ressalta que a campanha em prol das doações de sangue é fundamental para a manutenção do banco de sangue, que atende 223 unidades de saúde em todo o estado, no período de férias e festas de fim de ano.

"Essa festa é muito importante para nós, além de ser um momento de descontração, é um ato solidário aos que precisam e um agradecimento a todas as pessoas que nos apoiam. Além disso, é uma oportunidade de acabarmos com os estigmas de que pessoas com tatuagens não podem ser doadores. Com a presença dos moto clubes, que tem várias pessoas tatuadas, podemos afirmar que sim, é possível doar sangue, basta se organizar. Esse público se preocupa muito com a nossa causa, eles são engajados e se emprenham muito para compartilhar esse dia conosco", destacou.

Um dos organizadores do evento, o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), instituição que administra o HGG e a Rede Hemo, Adonai Andrade, além de motociclista e ouvinte do bom e velho rock, está a frente do projeto desde o inicio.

Ele comenta que é gratificante ajudar na mobilização das pessoas e ver os resultados positivos há tantos anos. "Nossos parceiros só aumentam a cada ano. Os próprios clubes nos procuram, sempre engajados e animados para participar mais uma vez desse encontro. Quero agradecer a todos os moto clubes que nos apoiam, prestigiam e fazem esse momento de união acontecer. Além disso, agradecemos também o apoio excepcional da 89 Rádio Rock nos últimos anos. A influencia e engajamentos dessa galera é crucial em nossas divulgações, muito obrigado a todos que estão conosco nessa jornada."

Serviço: 11ª edição do Doe Sangue ao Som do Rock Data: 23 de novembro (sábado)
Horário: das 8 às 14 horas
Local: Hospital Estadual Alberto Rassi -- HGG
Entrada franca

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Saúde na Praça alerta para prevenção da doenças respiratórias

Evento acontece nesta quarta-feira, 19 de junho, na Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG

Modificado em 17/09/2024, 16:10

Saúde na Praça alerta para prevenção da doenças respiratórias

(Freepik)

Nesta quarta-feira (19) o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) realizará mais uma edição do projeto Saúde na Praça, na Praça Abrão Rassi, em frente ao hospital. O evento, em alusão ao Junho Violeta - Campanha de Prevenção de Doenças Respiratórias, tem como objetivo alertar sobre doenças como DPOC -- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, tuberculose e câncer de pulmão.

Durante a ação, a população terá acesso gratuito a atendimento multidisciplinar, com serviços de aferição de pressão, teste de glicemia e exame de espirometria, que auxilia no diagnóstico de distúrbios respiratórios. Os atendimentos ocorrerão durante toda a manhã, das 7h às 12 horas. Profissionais capacitados das áreas de enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, fisioterapia e psicologia estarão presentes para oferecer orientações sobre a saúde pulmonar, uso do tabaco, sinais e sintomas de doenças pulmonares comuns e formas de prevenção.

Atividades educativas e interativas serão realizadas, incluindo o jogo "Pulmões em Ação", com estações sobre conhecimentos básicos, doenças pulmonares, sintomas, diagnóstico e prevenção. Os participantes poderão testar seus conhecimentos em um quiz rápido com opções de respostas em cada estação. Além disso, uma peça anatômica semelhante a um pulmão humano estará disponível para demonstração aos presentes.
Projeto Saúde na Praça
O Saúde na Praça é um projeto do HGG realizado desde 2017, com ações periódicas organizadas pela equipe médica da unidade. O objetivo é promover ações de conscientização, prevenção de doenças e orientações para a melhora da qualidade de vida da população. Todos os serviços são oferecidos de forma gratuita na Praça Abrão Rassi, que fica em frente ao hospital e foi adotada como palco para a iniciativa, com o intuito de ampliar o acesso da população aos serviços de saúde do HGG.
Serviço: Saúde na Praça -- Junho Violeta - Campanha de Prevenção de Doenças Respiratórias
Data : 19 de junho
Horário : 7h às 12 horas
Local: Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG