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The Voice Brasil chega à 9ª temporada e tenta manter a essência em meio à pandemia

Jurado mais vitorioso, Teló diz que técnicos 'disputaram palco' com talentos

Folhapress

Modificado em 24/09/2024, 00:24

The Voice Brasil chega à 9ª temporada e tenta manter a essência em meio à pandemia

(Divulgação)

Tentando manter a essência em meio às mudanças impostas pela pandemia de coronavírus, The Voice Brasil estreia sua nona temporada nesta quinta-feira (15) na Globo. A competição musical vai ocupar a faixa depois de "A Força do Querer" às terças e quintas (com reprise às quartas e sextas no canal pago Multishow) com uma nova leva de candidatos e algumas adaptações.

A temporada, que começa com as Audições à Cega, tem 64 vagas para serem preenchidas pelos técnicos Carlinhos Brown, 57, Iza, 30, Lulu Santos, 67, e Michel Teló, 39. O vencedor, que deve ser revelado em 17 de dezembro, receberá um prêmio de R$ 500 mil e um contrato com a gravadora Universal Music.

"Essa é uma temporada excepcional em todos os sentidos", afirma o apresentador Tiago Leifert, 40, durante evento virtual de apresentação da nova temporada para a imprensa, do qual o F5 participou. "[Mas] na prática, mudou muito pouco. Para mim foi uma experiência muito próxima do normal."

Apresentador também do BBB 20, que estava no ar quando a pandemia estourou e teve que se adaptar raidamente aos novos protocolos sanitários, Leifert diz que hoje já está todo mundo mais familiarizado com os cuidados de prevenção à Covid-19. "Desde o BBB, os protocolos evoluíram muito conforme o entendimento da doença."

O "novo normal" do programa começou já nos vídeos que mostram a rotina dos participantes em suas cidades natais, que foram produzidos de forma remota. A Globo informa ainda que os candidatos fazem testes constantemente, ficam hospedados sem contato uns com os outros, usam camarins individuais e mantêm distanciamento durante a circulação nos bastidores. Assim como o restante do elenco.

Leifert diz que só não se acostumou ainda com o teste de PCR, em que é preciso "enfiar um cotonete na sua alma" para colher a amostra que será testada para a doença. "Parece que estão enfiando um fósforo aceso no seu nariz", diz em tom de brincadeira.

No estúdio, os candidatos também já não recebem aquele tapinha nas costas de Leifert ou de Jeniffer Nascimento, 27, antes da apresentação, já que a conversa ocorre com uma barreira de acrílico entre eles. A atriz, que auxilia na condução do programa e nas entrevistas aos candidatos nos bastidores, diz que, em alguns momentos, não estará mais no palco, pois há limite de pessoas.

Mesmo assim, ela diz que continua a acolher quem não é selecionado. "Infelizmente, não vai ser possível dar aquele abraço caloroso nos candidatos", lamenta. "O desafio é como trazer esse consolo sem ser fisicamente. Tenho tentado entender o que mais a gente pode fazer nesse momento."

Também não há mais a presença de familiares nos bastidores ---sempre havia pelo menos uma pessoa, que era mostrada nos bastidores até alguém virar a cadeira. Leifert considera que isso foi um ganho, já que agora mais pessoas próximas podem acompanhar o candidato de casa. Elas aparecem no programa por um telão. "Isso vai ficar para sempre, é algo que a gente nunca mais vai perder", conta.

O mesmo ocorre com a plateia, que estará presente somente de forma digital. A emissora diz que está usando um recurso que combina imagem, luz e som, o que dá aos candidatos a sensação de estarem diante do público.

"É um lugar que teoricamente estaria vazio, mas está cheio de presença", afirma o diretor artístico Creso Eduardo Macedo. "A plateia reage ao que está acontecendo dentro do estúdio, a sensação que a gente tem no estúdio é igualzinha ou até melhor."

"Tudo está sendo feito estritamente dentro do protocolo dos Estúdios Globo, mas sem perder o calor", acrescenta. "Os desafios vêm e a gente, criativamente, tenta fazer com que o show continue. Vai ser um sopro de ar gostoso entrando na casa da gente."

RETORNO DE CARLINHOS BROWN E LANÇAMENTOS

Os abraços após os participantes serem selecionados por um dos técnicos também estão fora de cogitação. "A gente fica encontrando outras formas de se encontrar, criamos até um abraço à distância e está funcionando", adianta Carlinhos Brown, um dos jurados da temporada.

O músico, que volta ao programa na cadeira que era ocupada por Ivete Sangalo, 48, diz que as gravações estão sendo "um grande teste de resiliência, de como buscar o novo e se portar em segurança". "Tem muita coisa que eu estou levando para o dia a dia."

As sessões dos participantes com os técnicos também ocorrem apenas virtualmente. "Não há encontros presenciais, o primeiro encontro foi feito de forma remota", diz Lulu Santos, único jurado a participar de todas as temporadas do reality.

Ele ressalta que os candidatos não estão sendo menos acolhidos por causa disso. "Cada um de nós [técnicos] tem uma equipe de produção específica para acompanhamento das vozes", revelou. "O principal cuidado é que essa gente esteja se sentindo atendida."

"A gente tem se adequado a tudo isso", relativizou a cantora Iza, que é jurada pelo segundo ano seguido. "Toda a equipe, toda a produção fez um esquema incrível para que pudéssemos fazer parte disso com a maior segurança possível."

A sensação de tranquilidade é tanta que acaba criando a ilusão de que nada está acontecendo do lado de fora do estúdio. "Por alguns segundos, até esquecemos um pouco que está vivendo essa loucura toda", relata.

Sem a possibilidade de fazer show desde o começo da pandemia, Michel Teló (cujo time venceu todas as cinco temporadas anteriores), contou que os técnicos ficaram empolgados de poder apresentar músicas também no palco do programa. "É uma oportunidade num ano tão difícil de levar coisa boa para o público e para nós também", comemora.

"Neste ano a gente praticamente não pôde subir num palco", explica. "Foi emocionante a nossa primeira gravação do nosso musical. Até pedimos para o diretor: 'Dá para cantar mais um pouquinho?' Sentimos saudades do que a gente ama fazer."

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Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

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Gabih, ex-'The Voice Brasil', é atração desta sexta-feira (27)

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Gabih, ex-'The Voice Brasil', é atração desta sexta-feira (27)

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Nesta sexta-feira (27/09), o Lowbrow Lab Arte & Boteco será palco para o show de Gabih & Banda e a discotecagem do DJ Hudson Amaral. As apresentações começam às 21h, mas a casa abre às 19h com a exposição Casa Viva, de Pedro Dias.

Acompanhada por Lucas Ribeiro (bateria), Juliano Leitte (baixo) e Willian Silveira (guitarra), Gabih apresentará um repertório eclético que inclui soul, R&B, pop e brasilidades. O público pode esperar interpretações de artistas como Beyoncé, Duffy, Vanessa da Mata, Stevie Wonder, Ray Charles, Amy Winehouse e muito mais.

Gabih participou do The Voice Brasil em 2022 e recentemente se apresentou em cruzeiros internacionais. Além de sua carreira solo, a cantora integra a dupla Victor & Gabih, focada no rock, que lançou seu DVD em 2023 e já abriu shows para artistas como Humberto Gessinger.

A noite contará ainda com a discotecagem do DJ Hudson Amaral, nome conhecido na cena rock goianiense. Com mais de 30 anos de carreira, Hudson promete um set com blues e rock nacional e internacional das décadas de 1980 e 1990. Reservas podem ser feitas pelo whatsapp (62) 3932-4604.
SERVIÇO Gabih & Banda + DJ Hudson Amaral
Data: 27/09 (sexta-feira)
Horário de abertura da casa: 19h
Horário das apresentações: 21h
Entrada: R$ 20 até às 20h30. R$ 25 após esse horário
Local: Lowbrow Lab Arte & Boteco (Avenida Transbrasiliana, 434, Parque Amazônia, Goiânia - GO)
Em cartaz: Casa Viva, de Pedro Dias - visitação gratuita
Reservas pelo whatsapp (62) 3932-4604

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Última temporada do The Voice Brasil estreia nesta terça-feira (28)

Modificado em 19/09/2024, 01:13

Última temporada do The Voice Brasil estreia nesta terça-feira (28)

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Sob o comando de Fátima Bernardes, os técnicos Carlinhos Brown, Iza, Lulu Santos e Michel Teló estão prontos para virar suas cadeiras e formar times para a última temporada do "The Voice Brasil", da Globo. O reality musical começa nesta terça-feira (28), após a novela "Terra e Paixão", e a expectativa é de vozes goianas na disputa da competição. O formato até a coroação segue o mesmo: Audições às Cegas, Batalhas, Tira-Teima e apresentações finais ao vivo.

Em 11 edições, nenhum goiano foi campeão ainda, mas Goiás sempre fez bonito no programa com representantes chegando nas finais e atualmente com carreiras consolidadas. É o caso da cantora Day Limns, finalista em 2017 no time Lulu Santos, que acaba de lançar novo disco de estúdio, "Vênus≠netuno" e está confirmada no festival Lollapalooza Brasil, que acontece entre os dias 22 e 24 de março de 2024 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

"Tinha zero experiência. O engraçado é que eu fazia de tudo para fugir do que mais queria na vida que era tocar num palco para todo o Brasil. Eu tinha medo dos julgamentos, mas enfrentei e a vida provou que tinha de estar ali mesmo para mostrar o meu trabalho", lembra Day, que também é reconhecida como compositora. Ela é dona do sucesso "Complicado", gravado por Vitão com a Anitta, lançado em 2020.

O segundo goiano a chegar na final do "The Voice Brasil" foi Willian Kessley, que manteve uma identidade pagodeira em toda temporada em 2019 e tinha Ivete Sangalo como técnica. O artista, que estudou música por conta própria e chegou a trabalhar como preparador vocal de artistas como a sertaneja Naiara Azevedo, mora hoje no Rio de Janeiro e acaba de lançar a música "Sob Nova Direção", em parceria com Binho Simões, disponível em todas as plataformas digitais.

"Nasci em um lar onde a música estava por toda parte. Meu pai estudava trombone no quarto, minha irmã mais velha cantava pela casa ensaiando para as apresentações da igreja, e eu ficava batucando nas panelas da minha mãe, além de que quase toda semana todos os parentes se reuniam para ensaiar um enorme coral que a gente formava, a Família Ravi. Então tive incentivo de todos os lados para seguir na música e sou grato ao "The Voice Brasil" por me ajudar a dar esse passo", disse Willian Kessley.

Outro goiano que fez bonito no reality foi Manso, em 2020, chegando nas semifinais. O curioso é que ele tinha participado da seletiva em 2013, mas acabou não sendo escolhido pela produção para entrar na primeira fase. Naquela edição, ele conquistou os jurados e público cantando canções internacionais, caso de "Gravity", de John Mayer. Ele fez parte do time de Michel Teló, que é o técnico que soma mais vitórias na história do programa. Das 11 edições, ele levou 7.

Manso é um velho conhecido da cena regional. Antes da carreira solo, por exemplo, ele fazia parte da banda teen Hazzi, que tocou em grandes festivais, como Vaca Amarela e o Revirada Rock. Pouco tempo depois do "The Voice", o goiano também foi selecionado para participar do projeto Sofar Sounds, maior comunidade de música independente do mundo. Apenas dois artistas foram selecionados para passar uma temporada em Londres, Inglaterra.

Na edição 2021, conquistada pelo cearense Giuliano Eriston, do time Teló, Goiás também chamou a atenção com seis vozes classificadas nas Audições às Cegas. Dona Preta (Itumbiara), Érika Ribeiro (Iporá), Júlia Rezende (Ipameri), Fabiana Gomes (Inhumas), Anna Júlia (Goiânia) e Léo Pinheiro (Mara Rosa) estavam na disputa. Nenhum dos concorrentes chegou nas semifinais. É bom lembrar que o número maior de goianos na disputa havia sido em 2019, com cinco.

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Shopping tem atividades para marcar a estreia da nova temporada do reality 'The Voice Brasil'

A ação conta com espaço instagramável, show com ex–participantes e karaokê

Modificado em 19/09/2024, 01:22

Shopping tem atividades para marcar a estreia da nova temporada do reality 'The Voice Brasil'

(Divulgação)

Neste sábado (25), o Passeio das Águas Shopping promove atividades para celebrar a estreia da nova temporada do 'The Voice Brasil'. Toda programação será aberta ao público e com entrada gratuita.

As ex-participantes do The Voice Brasil, Fabiana Oliveira e Fabiana Gomes, vão fazer um show na praça de alimentação do shopping a partir das 19h30. O evento conta também com um karaokê, para aqueles que desejam soltar a voz e cantar suas músicas preferidas como se estivessem no palco do programa.

A ação terá um espaço instagramável que possui a famosa cadeira, cenário com palco e quatro totens dos jurados Iza, Carlinhos Brown, Lulu Santos, Michel Teló. Fãs do Reality poderão tirar fotos criativas.

Lançamento The Voice Brasil
Data : Sábado (25)
Horário : das 10h às 22h
Show : a partir das 19h30
Local: Praça de alimentação do Passeio das Águas Shopping