Geral

Vazamento de amônia em frigorífico de Goiânia deixa dez pessoas intoxicadas

Vítimas foram encaminhadas ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Novo Horizonte e Bairro Goiá

Modificado em 20/09/2024, 00:10

Homem teve olhos atingidos após vazamento de amônia em frigorífico de Goiânia

Homem teve olhos atingidos após vazamento de amônia em frigorífico de Goiânia (Wesley Costa)

Atualizada às 18h17min

Dez pessoas precisaram de atendimento médico depois de serem intoxicadas por vazamento de amônia em um frigorífico, no Jardim Botânico, em Goiânia, na tarde desta sexta-feira (25). O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CMB-GO) foi acionado e encaminhou as vítimas para os Cais Novo Horizonte e Cais Bairro Goiá.

A reportagem apurou que sete pessoas foram levadas para o Cais Novo Horizonte. Cinco delas estão bem, sem ferimentos, e outros dois estão em observação, sem risco de morte, mas com queimaduras no sistema respiratório e nos olhos. A médica Michele Luz explicou que esse tipo de intoxicação provoca muitas dores, mas não oferece risco de morte.

Não houve explosão e o vazamento de gás foi localizado. A situação foi controlada e as atividades da empresa retomadas.

Intoxicação por amônia

Em frigoríficos, a amônia é utilizada principalmente em sistemas de refrigeração. Os efeitos da sua inalação dependem do nível de exposição à substância. O gás provoca queimaduras no sistema digestivo e respiratório (boca, laringe, faringe) e pode levar a sangramento nasal e labial, conjuntivite, bronquite, redução da oxigenação e danos nos rins.

Homem teve olhos atingidos após vazamento de amônia em frigorífico de Goiânia

Homem teve olhos atingidos após vazamento de amônia em frigorífico de Goiânia (Wesley Costa)

IcEconomia

Emprego

JBS tem mais de 70 vagas de emprego abertas em Goiânia

Modificado em 17/09/2024, 17:22

JBS tem mais de 70 vagas de emprego abertas em Goiânia

(Divulgação)

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está com 75 vagas de emprego em aberto em sua unidade de processamento de proteína animal localizada em Goiânia. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 18 anos e algumas oportunidades não exigem experiência na função. Além disso, todos os postos são elegíveis para pessoas com deficiência.

Há 30 vagas para operador de produção na área de desossa (sem necessidade de experiência prévia), 20 vagas para operador de produção na área de abate e miúdos, 5 vagas para operador de armazenagem e expedição para o período noturno, 10 vagas para faqueiro de abate (necessário ter experiência na função) e 20 vagas para jovens aprendizes (18 a 22 anos).

Entre os benefícios oferecidos estão: restaurante na unidade, transporte municipal e intermunicipal, seguro de vida, cartão alimentação, telemedicina, entre outros. Os interessados devem enviar o currículo para o e-mail vagas.gyn@friboi.com.br, para o whatsapp 62 3272-1379 ou comparecer na sede da empresa no endereço: Av. Lago Azul, S/n - Chácaras Mansões Rosas de Ouro, em Goiânia.

Geral

Itambé é multada em R$ 260 mil após vazamento de amônia provocada por caminhão que tombou

Um funcionário foi levado para o hospital por ter inalado o produto. Outros três foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros no local

Modificado em 19/09/2024, 00:22

Acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (28)

Acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (28) (Wildes Barbosa)

Após o vazamento de amônia nesta sexta-feira (28) na fábrica da Itambé Alimentos, em Goiânia, a prefeitura de Goiânia, por meio da Fiscalização Ambiental da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), multou a empresa em R$ 260 mil. O acidente foi provocado por um caminhão que tombou nas dependências da firma e provocou o vazamento do material por alguns minutos.

A empresa fica localizada no Jardim Novo Mundo, próximo à Escola Municipal João Crisóstomo Rosa. No momento do acidente, que aconteceu no final da manhã, estudantes e funcionários da escola que fica próxima à empresa relataram mal-estar, causado pela inalação do material químico. A Defesa Civil da Guarda Civil Metropolitana (GCM) se deslocou ao local e, como medida de prevenção, recomendou a paralisação das atividades na unidade, que funciona em tempo integral. Representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME) também estiveram presentes no local para prestar auxílio.

Um vídeo feito após o acidente mostra o caminhão guindaste com as rodas fora do chão e o guindaste caído sobre o telhado da fábrica. Em nota, a Lactalis do Brasil, que administra a Itambé, informou que a produção foi temporariamente interrompida (leia a nota abaixo). "Os danos materiais à unidade já estão em reparo para que, em breve, a situação seja normalizada", afirmam.

Os Bombeiros não souberam informar se o motorista estava no caminhão no momento do acidente. "Uma vítima inalou o produto, ficou inconsciente e foi encaminhada pela empresa para o Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), no Parque das Amendoeiras, onde ficou aos cuidados médicos", afirma.

O diretor de Fiscalização da Amma, Renato Medeiros, explicou que, no final da tarde desta sexta-feira (28), o cheiro estava quase nulo. "Agora a empresa será responsabilizada pelo acidente, uma vez que ela deve garantir a segurança ambiental nas suas operações", explica Renato.

Confira a nota na íntegra

A Lactalis do Brasil informa que, na manhã desta sexta-feira (28/04), ocorreu tombamento acidental de um caminhão no acesso à fábrica da Itambé, em Goiânia (GO). No acidente, houve dano à tubulação de amônia da unidade, resultando em um vazamento limitado e que, rapidamente, foi estancado. Os funcionários que estavam nas imediações foram atendidos e o Corpo de Bombeiros acionado.

Em função do episódio, a produção foi temporariamente interrompida. Os danos materiais à unidade já estão em reparo para que, em breve, a situação seja normalizada.

Geral

Caminhão tomba, atinge tubulação e provoca vazamento de amônia na fábrica da Itambé, em Goiânia

Um funcionário foi levado para o hospital por ter inalado o produto. Outros três foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros no local

Modificado em 19/09/2024, 00:24

Vídeo feito após o acidente mostra o caminhão guindaste com as rodas fora do chão e o guindaste caído sobre o telhado da fábrica

Vídeo feito após o acidente mostra o caminhão guindaste com as rodas fora do chão e o guindaste caído sobre o telhado da fábrica (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Um caminhão tombou, atingiu uma tubulação e provocou o vazamento de amônia no fim da manhã desta sexta-feira (28), na fábrica da Itambé, no Setor Novo Mundo, em Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente teve quatro vítimas e uma delas precisou ser levada para o hospital.

Um vídeo feito após o acidente mostra o caminhão guindaste com as rodas fora do chão e o guindaste caído sobre o telhado da fábrica. A reportagem entrou em contato com a empresa por e-mail para questionar como o acidente aconteceu, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Os Bombeiros não souberam informar se o motorista estava no caminhão no momento do acidente. "Uma vítima inalou o produto, ficou inconsciente e foi encaminhada pela empresa para o Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), no Parque das Amendoeiras, onde ficou aos cuidados médicos", afirma.

A vítima já apresenta melhora e está com ardência nos olhos, informou os Bombeiros. O nome dela não foi divulgado e, por isso, a reportagem não pôde solicitar o estado de saúde ao hospital. "Outras três vítimas foram atendidas no local pelas equipes do Corpo de Bombeiros", detalha a corporação.

Geral

Vazamento de óleo em Aparecida de Goiânia ainda não foi contido

Após vistoria realizada na manhã desta sexta, foi constatado que o óleo continua escorrendo na região onde ocorreu o vazamento que provocou mau cheiro na Grande Goiânia

Modificado em 20/09/2024, 06:19

visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio

visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio (Giovanna Campos/O Popular)

Durante vistoria realizada na manhã desta sexta-feira (11), a Defesa Civil de Aparecida de Goiânia e a Polícia Técnico-Científica de Goiás constataram que o escoamento do óleo vazado em uma usina de asfalto não foi totalmente contido. A visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio, atingido pelo produto químico que vazou após explosão em uma caldeira.

O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente, Luziano Severino, explicou que o óleo presente em pedras e no solo da região continua escorrendo para o Córrego Santo Antônio. "A recomendação nossa é para tirar todo o óleo, superficial ou do solo. No entanto, jogaram pó de brita", explicou Luziano, que abriu um inquérito para investigar possíveis crimes ambientais.

O objetivo, segundo o delegado, é retirar todo o óleo do local e fazer uma barragem para proteger o córrego. Entre os crimes, a Polícia Civil investiga se houve mortandade de peixes no local. "A nossa grande preocupação agora é com o manancial", explicou Luziano. A polícia vai juntar os relatórios do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, além do laudo pericial, principal instrumento para avanço das investigações.

O delegado pede que, caso moradores tenham passado por atendimento médico devido ao mau cheiro que atingiu a região, que procurem a delegacia. "Vá até a delegacia com um atestado, uma ficha médica, porque isso é poluição atmosférica, é a prova. A perícia está lutando pra ter provas técnicas", explicou.

A vistoria desta sexta-feira (11) busca apurar se as substâncias liberadas após a explosão são tóxicas, a quantidade de óleo que vazou, se havia bacia de contenção no local, a profundidade de contaminação do solo e das galerias pluviais, além de um levantamento sobre a dinâmica da explosão.

Teor da substância

Ainda não se sabe a dimensão do dano causado e nem se o produto é tóxico ou não. Até que o material seja analisado, a Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia (Semma), orienta que a água do córrego não seja utilizada para consumo humano, animal e nem para a irrigação de plantações.

De acordo com a doutora em Toxicologia, Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira, o óleo Texatherm 46, utilizado para aquecer a massa asfáltica na caldeira, não é tóxico. "Esse produto não é prejudicial, quando manuseado corretamente, mas durante a sua queima, pode emitir gases tóxicos, se tornando irritante para as vias respiratórias, pele, olhos e trato gastrointestinal.

Preocupação

O mau cheiro proveniente da queima de óleo se espalhou pela região na madrugada desta quinta-feira (10) e assustou moradores. Diversos bairros de Goiânia e Aparecida, como Parque Atheneu, Jardim Bela Vista, Jardim Luz e Setor Pedro Ludovico, registraram um cheiro forte que começou na madrugada e se dissipou até o fim da manhã.

Durante a vistoria nesta manhã, o gestor ambiental da Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, Juliano Cardoso, explicou o motivo do mau cheiro. "Quando entra em ignição, o produto libera gases, e quando libera os gases, vem a fumaça. Na parte da noite, o ar está mais frio, então isso se dissipou a uma longa distância, levado pelas correntes de ar", explicou Juliano Cardoso.

Sérgio Machado, morador da região do Jardim dos Buritis, bairro onde a usina Goiás Asfalto está localizada, relatou a sensação ao perceber o cheiro. "Quando foi 3 horas da manhã, comecei a sentir um cheiro de óleo queimado muito forte. Minha esposa me acordou preocupada para vermos o que estava acontecendo, mas saí do lado de fora e não vi nada demais, só um cheiro de fossa!, contou o morador. Sérgio explicou que a população não foi informada sobre o problema.

Outro morador do Jardim dos Buritis, Reinaldo Neres Oliveira, também sentiu o mau cheiro. Ele disse que ficou preocupado, mas não foi informado sobre nada. "Ficamos preocupados de atingir alguma criança, mas ninguém passou mal, nem nada. Não sabemos se é tóxico, mas provavelmente sim, porque ouvir dizer que vazou um produto. Mas não sabemos nada ainda".

Leia também