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Vídeo mostra banheiro de rodoviária que escondia fábrica de "sacolé"; assista

Baldes com a bebida estavam espalhados pelo chão sujo do local

Modificado em 26/09/2024, 00:48

Policiais militares descobriram que uma produção de "sacolés" funcionava no banheiro da rodoviária do Plano Piloto, no Distrito Federal. Um vídeo do flagrante está circulando nas redes sociais e foi compartilhado em um canal do YouTube nesta segunda-feira (23).

Procurados pelo jornal Extra, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não soube informar o dia da gravação, mas informou que o material usado na fabricação do "sorvete" foi apreendido.

Nas imagens é possível ver que os agentes se depararam com bebidas alcoólicas, limão, açúcar na pia do banheiro. Baldes com a bebida estavam espalhados pelo chão sujo do local.

Ainda de acordo com a corporação, ninguém foi responsabilizado, pois não havia ninguém no banheiro no momento da abordagem.

Assista ao vídeo compartilhado no canal Gleysondf do Youtube:

Vídeo mostra banheiro de rodoviária que escondia fábrica de "sacolé"; assista

(Reprodução / Youtube)

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Cocaína é apreendida em avião e seria distribuída para cidades do Tocantins, Goiás e Bahia

Suspeitos de tráfico interestadual foram presos em pista de pouso clandestina de Marianópolis. Drogas, aeronave, veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Mais de 470 quilos de cocaína foram apreendidas em um avião em Marianópolis, no oeste do estado, e tinham como principais destinos os estados de Goiás e Bahia, além de cidades do Tocantins. Cinco suspeitos de tráfico interestadual foram presos na operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (Ficco/TO).

O fragrante aconteceu na tarde de domingo (23). A organização criminosa é investigada pelas autoridades por armazenamento, distribuição e comercialização de entorpecentes. Na ação, o avião e pelo menos três veículos também foram apreendidos com os suspeitos.

Segundo a Polícia Federal, no total foram apreendidos 475 kg de cocaína, 800g de haxixe e uma pistola 9mm. O piloto do avião estava utilizando documentos falsos.

De acordo com o delegado-chefe da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), Evaldo de Oliveira Gomes, há pelo menos sete dias as equipes ficaram monitorando pista clandestina em uma fazenda às margens da TO-080, onde a aeronave pousou no início da tarde.

A investigação conduzida pela Ficco do Tocantins e Goiás apurou que, além dos estados de Goiás e Bahia, a droga tinha possibilidade de também chegar ao Maranhão e Mato Grosso. Uma facção goiana era responsável pela droga que seria destinada a abastecer o mercado interno brasileiro.

"Há indicativos de que essa pista foi utilizada outras vezes. Eles pousam com a droga em Marianópolis e de lá essa droga é distribuída por camionetes para cidades tocantinenses como Palmas, Araguaína e Gurupi, além de Goiânia (GO) e Imperatriz (MA)", disse o delegado.

Quanto à fazenda, o delegado informou que ela era utilizada anteriormente para a atividade pecuária e existe a possibilidade de os proprietários terem arrendado para outras pessoas para o cultivo de soja. "Os proprietários não estavam no local, portanto, não há indicativo de que tenham alguma ligação com o tráfico", disse.

Além das Polícias Federal e Civil, também ajudaram nas prisões e apreensões equipes das Agência Central de Inteligência da Polícia Militar do Tocantins e da PM/2, da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Foi apurado que os cinco homens presos são de fora do estado, mas os nomes m não foram divulgados.

As drogas, a aeronave, os veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas, para os procedimentos cabíveis.

A FICCO é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal do Tocantins e tem o objetivo de combater o crime organizado.

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Drogas são encontradas dentro de tanque de combustível em carro transportado por caminhão cegonha

Caminhão cegonha ia para São Bernardo do Campo (SP) e foi parado em Guaraí, região central do Tocantins. Segundo a PRF, o motorista do caminhão foi qualificado como testemunha

Modificado em 21/12/2024, 12:04

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de nove quilos de drogas que estavam escondidas no tanque de combustível de um carro, em Guaraí, região central do Tocantins. O veículo era transportado em um caminhão cegonha na BR-153.

A ação aconteceu nesta sexta-feira (20), no quilômetro 332, quando a PRF deu ordem de parada ao caminhão. O motorista de 49 anos informou aos policiais que havia recebido o carro para embarque em Belém (PA), com destino à São Bernardo do Campo (SP).

Drogas são encontradas em tanque de combustível de carro em Guaraí (Reprodução/PRF-TO)

Drogas são encontradas em tanque de combustível de carro em Guaraí (Reprodução/PRF-TO)

Durante inspeção em um dos carros transportados, a equipe encontrou dentro do tanque de combustível vários sacos, enrolados em fita adesiva.

Imagens mostram um policial levantando o banco traseiro do carro, abrindo o tanque e retirando vários sacos com drogas. Foram apreendidos 9,6 kg de substâncias análogas a skunk, também conhecida como 'supermaconha'.

No local, os policiais encontraram documentos que indicavam que o carro pertencia a uma pessoa, que foi identificada como remetente e destinatário do automóvel.

A PRF informou que foi constatado a princípio o crime de tráfico de drogas e que o motorista do caminhão foi qualificado como testemunha. O veículo e as drogas foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil do município.

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Rodoviária de Anápolis é alvo de reclamações

Queixas vão desde situação de pista de rolamento até segurança. Prefeitura diz que tem planos para melhorar serviços

Modificado em 19/09/2024, 01:20

Após cessão por parte do Estado, cabe agora à Prefeitura de Anápolis manter e conservar o terminal

Após cessão por parte do Estado, cabe agora à Prefeitura de Anápolis manter e conservar o terminal
 (Wesley Costa)

Os usuários e os profissionais que trabalham no Terminal Rodoviário Josias Moreira Braga, em Anápolis, reclamam das condições estruturais do terminal intermunicipal de passageiros. As queixas vão desde pistas de rolamento esburacadas que estragam os ônibus até a falta de segurança no local. A prefeitura da cidade afirma que tem planos para melhorar serviços e modernizar o espaço.

O diretor da Viação Evolução, que faz viagens diárias para a região Norte de Goiás e passa pela rodoviária, Dorcilo Rabelo, aponta as condições da pista de rolamento do local como o principal problema vivenciado pelas empresas de ônibus. "São muitos buracos, ainda mais na época de chuva. Os veículos que passam por lá são de quatro eixos, com uma carga grande. Chega a estragar a suspensão e os amortecedores", diz.

O jovem Gabriel Diniz, de 24 anos, frequenta a rodoviária quase todos os finais de semana. Ele costuma pegar um ônibus rumo a Goiânia para visitar a namorada. Ele reclama, principalmente, da limpeza do local. "Os banheiros são sujos, às vezes a descarga não funciona. O bebedouro, quando funciona, só tem água quente", afirma. Atualmente, a taxa de embarque, que serve para viabilizar o funcionamento do terminal, é de R$ 6,55.

Um taxista que trabalha na rodoviária há mais de 10 anos e preferiu não se identificar conta que falta segurança no lugar, especialmente durante a noite. "Aqui acontece de tudo. Você cruza com todo tipo de gente e tem que ficar quietinho, porque não tem ninguém pra te proteger de nada. Nós ficamos com medo, mas não tem jeito, temos que trabalhar", desabafa.

Gestão

O vice-prefeito de Anápolis, Márcio Cândido, admite que a rodoviária está em condições estruturais ruins. "É um problema antigo", conta. Apesar de o edifício do terminal ter sido do governo estadual, o terreno sempre pertenceu à prefeitura da cidade, o que gerou uma série de entraves para o desenvolvimento do local. "Dessa forma, o estado não conseguia avançar, porque o terreno nunca foi dele", diz Cândido.

Depois de uma longa negociação, no dia 4 de outubro deste ano foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a cessão do terminal à Prefeitura de Anápolis. Pelo extrato de renúncia de indenização, o governo estadual abriu mão de R$ 26,6 milhões, valor estimado da rodoviária. Em troca, caberá à administração municipal manter, conservar e 'dar correta destinação' ao terminal.

Agora, Cândido afirma que o Executivo municipal aguarda a celebração de um termo de transição de gestão para que a prefeitura possa cuidar da operação do terminal intermunicipal. "Nele vai constar a obrigação da prefeitura e do Estado. Precisamos dessa segurança jurídica. Deve sair em até 90 dias."

Segundo Márcio, ainda não se sabe se a atual empresa que toma conta do terminal, a Atlântica Construções Comércio e Serviços, permanecerá na gestão. "Temos três opções: a própria prefeitura cuidar da gestão da rodoviária, terceirizar ou então privatizar. Só vamos conseguir decidir depois que tivermos esse termo de transição de gestão em mãos", enfatiza.

De qualquer forma, em um primeiro momento, Cândido diz que a prioridade é melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento aos atuais usuários do terminal. "Estamos falando de melhorias nos banheiros, na praça de alimentação, na limpeza, na promoção de segurança, dentre outros", pontua. Para isso, ele aponta que a prefeitura não descarta a possibilidade de um contrato emergencial com a Atlântica ou outra empresa. "Para tirar ela (a rodoviária) da UTI", destaca.

Modernização

A longo prazo, os planos visam uma modernização do terminal. "Aquela é uma área muito valorizada. Está no coração de Anápolis. Tem acesso pelos quatro cantos da cidade. Por isso, a ideia é potencializar o que a rodoviária já tem, com serviços agregados ali dentro. O estacionamento, por exemplo, é muito grande. Podemos aproveitar isso. A praça de alimentação também pode ser muito mais explorada", finaliza o vice-prefeito da cidade.

Empresa não tem interesse em seguir com a gestão

A Atlântica Construções Comércio e Serviços, empresa responsável pelo Terminal Rodoviário Josias Moreira Braga, em Anápolis, informou, por meio de nota, que não tem interesse em continuar no terminal nas condições atuais. Entretanto, a empresa esclareceu que isso não impedirá uma composição com o município de Anápolis, caso seja procurada a esse respeito, para que permaneça no terminal "durante um curto período de transição".

A Atlântica comunicou que, no momento, não pode descartar a participação numa futura licitação do terminal "desde que haja viabilidade do contrato de concessão". A empresa se tornou concessionária do local por meio da vitória de uma concorrência pública. Na segunda metade do ano de 2001, foi assinado o contrato de concessão com prazo de 15 anos, renovável por igual período, totalizando o prazo de 30 anos.

A empresa argumentou que algum tempo após o início do contrato, ela tomou conhecimento do imbróglio envolvendo o fato de que o prédio do terminal pertencia ao Estado e o terreno à prefeitura, o que "impediu a exploração plena do contrato". A situação teria gerado insegurança jurídica, "o que impediu que a empresa conseguisse, por exemplo, trazer um grande lojista para o local e explorasse o estacionamento", diz trecho da nota. Segundo a empresa, mesmo com um contrato deficitário e todas as dificuldades enfrentadas, ela sempre se colocou "como parceira do estado de Goiás na continuidade dos serviços aos usuários".

Sobre a cessão do terminal à prefeitura, a empresa comentou que essa movimentação "permitirá segurança jurídica para uma futura licitação, caso seja o entendimento do município de Anápolis na sua realização" e afirmou ter "muito orgulho de ter contribuído para esse desfecho".

Após cessão por parte do Estado, cabe agora à Prefeitura de Anápolis manter e conservar o terminal

Após cessão por parte do Estado, cabe agora à Prefeitura de Anápolis manter e conservar o terminal
 (Wesley Costa)

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Suspeito de tráfico é preso após pular de sobrado para fugir da polícia e quebrar a perna, diz PC

Com o suspeito, os policiais apreenderam diversas porções de drogas, uma arma e munições calibre 357

Modificado em 19/09/2024, 01:17

Drogas e munições foram apreendidas pela Polícia Civil

Drogas e munições foram apreendidas pela Polícia Civil (PC-GO)

Um suspeito de tráfico de drogas quebrou a perna direita após fugir da polícia pulando de um sobrado, no bairro Recreio Mossoró, na Cidade Ocidental, na região do Entorno do Distrito Federal (DF). Além do detido, outro homem foi aututado por tráfico de drogas.

A prisão do suspeito de tráfico aconteceu durante a Operação Paz, que aconteceu nesta quarta-feira (4), que apura a venda de drogas na região. Os suspeitos usavam uma distribuidora de bebidas de fachada para o crime. Ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e munições.

A polícia chegou até os investigados por meio de denúncias. Segundo o delegado, Del Rony Loureiro, durante a abordagem o homem tentou fugir e se jogou de uma janela.

"Os policiais ingressaram na residência, (o homem) desceu até o segundo andar e se jogou de uma abertura de janela de uma altura de cinco metros aproximadamente, que causou fratura na perna em três pontos" informou o investigador.

Na distribuidora de bebidas, que fica no térreo do sobrado, os policiais apreenderam mais de 3,5 kg de cocaína, diversas porções para venda, uma arma de fogo calibre 357, munições do mesmo calibre e de 9 mílimetros (mm).

Segundo informações da Polícia, há anos a distribuidora funcionava no local e o suspeito atuava em uma praça em frente ao estabelecimento. A distribuidora terá o Alvará de funcionamento cassado por desvio de finalidade, de acordo com o delegado do caso.

O delegado ainda destacou que o número do WhatsApp do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (GENARC) funciona para denúncias, com sigilo absoluto, por meio do telefone (61) 99891-6746.