Geral

Em um mês, Detran apreende 5 carros com mais de R$ 38 milhões em multas e dívidas

Veículos tinham mais de 7.350 multas

Modificado em 28/09/2024, 23:51

Em um mês, Detran apreende 5 carros com mais de R$ 38 milhões em multas e dívidas

Em um mês, o Detran (Departamento de Trânsito), ligado à gestão Geraldo Alckmin (PSDB), apreendeu cinco carros com mais de R$ 38,6 milhões entre multas, taxas e licenciamento e mais de 7.350 multas.

A última apreensão aconteceu nesta quinta-feira (8), quando policiais militares pararam um Volkswagen Gol prata no cruzamento das avenidas Aricanduva e Rageb Chofi, na zona leste da capital paulista.

Com registro de São Paulo, o carro, ano 2007 e modelo 2008, tem R$ 16.226.906,42 em pendências e 2.118 multas municipais, a maioria delas referente a rodízio, circulação em faixa exclusiva e excesso de velocidade.

O Detran diz que boa parte dos débitos ocorre porque a pessoa jurídica, proprietária do veículo, não indicou o condutor que cometeu as infrações. A pessoa jurídica que não indicar o condutor até a data que consta nas instruções do formulário receberá, além da multa originária que foi cometida com o veículo, a Multa por Não Indicação de Condutor.

De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, o valor da multa é calculado com base no valor da multa originária, cujo condutor não foi indicado, multiplicado pelo número de infrações iguais praticadas nos últimos 12 meses. Se o veículo foi multado por avançar o sinal vermelho dez vezes no último ano, será aplicada uma multa por não indicação de condutor no valor de R$ 2.934,70 -o valor original de R$ 293,47 multiplicado por dez.

Além do Gol, o Detran apreendeu no último mês um Kadett Ipanema, com R$ 1.528.338,58 em pendências; um Fiat Uno Mille, com R$ 9.038.872,87; um Peugeot Hoggar Escapade, com R$ 9.111.515,40; e um Fiat Fiorino, com R$ 2,7 milhões. A maioria das multas são por excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio municipal e desrespeito à faixa exclusiva de ônibus.

Geral

Travessia de veículos e pedestres por balsa começa após 64 dias da queda da ponte entre Tocantins e Maranhão

O desastre deixou 14 mortos e três desaparecidos. A balsa que atua na região foi contratada pela Prefeitura de Estreito. A empresa contratada pelo DNIT ainda não começou a operar no local

Modificado em 25/02/2025, 18:51

Balsa contratada pela Prefeitura de Estreito começa a operar no Rio Tocantins (Reprodução/TV Anhnaguera/SFR Imagens Aereas)

Balsa contratada pela Prefeitura de Estreito começa a operar no Rio Tocantins (Reprodução/TV Anhnaguera/SFR Imagens Aereas)

Carros, motos, caminhões e pedestres começaram nesta semana a travessia por balsa no Rio Tocantins 64 dias após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O serviço será realizado pela empresa Pipes, de forma gratuita e em horário comercial, das 8h às 18h.

O contrato da balsa, feito por meio de uma requisição administrativa, foi realizado pela Prefeitura de Estreito. O trabalho também contou com apoio da Marinha do Brasil. Nas redes sociais, o município maranhense informou que a embarcação cabe até 122 passageiros, carros, motos e caminhões de até 10 toneladas.

A travessia pelo rio iniciou na manhã desta segunda-feira (24). Imagens registradas pelo vereador Elias Júnior mostram o momento em que uma fila de carros se prepara para embarcar na balsa do lado do Tocantins, com direção ao Maranhão (veja o vídeo acima) .

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já havia contratado uma empresa para operar balsas na região, mas o serviço ainda não foi iniciado. O órgão informou que a concessionária pediu uma prorrogação do prazo para começar as operações, que encerra nesta sexta-feira (28). A embarcação deve passar por testes e receber a autorização da Marinha do Brasil e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (veja nota completa abaixo).

A empresa contratada pelo Departamento é a Amazonia Navegações LTDA e irá operar na região pelo valor de R$ 39.959.771,81. Os serviços devem ser prestados 24 horas por dia, durante um ano.

No dia 23 de janeiro, o DNIT revogou a dispensa de licitação com a PIPES, por descumprimento das obrigações contratuais por parte da empresa. Ela havia sido contratada por R$ 6,4 milhões, para transportar passageiros e veículos.

Desabamento

A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50 . Ao todo 18 pessoas sofreram o acidente, sendo que um homem de 36 anos foi resgatado com vida, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda está sendo investigada, de acordo com o órgão. A Polícia Federal também abriu uma investigação para apurar a responsabilidade da queda da estrutura.

No desabamento caíram no Rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.

As partes restantes da ponte foram implodidas no dia 2 de fevereiro. Imagens aéreas feitas por drone registraram o momento exato que os explosivos foram acionados e levaram a estrutura ao chão.

Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024 (Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)

Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024 (Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)

Íntegra da nota do DNIT

O DNIT esclarece que a empresa contratada emergencialmente pela autarquia solicitou dilação de prazo para iniciar a operação da primeira balsa para veículos leves e pedestres. O novo prazo encerra na sexta-feira (28), quando a embarcação, que já está montada e passará por testes, deve começar a prestação do serviço com autorização da Marinha do Brasil e da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Importante destacar que o serviço de transporte hidroviário no Rio Tocantins será gratuito para todos os usuários, garantindo o deslocamento da população de forma acessível e eficiente entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

O contrato, que prevê a operação das embarcações, oferecerá a travessia de forma ininterrupta todos os dias da semana por 24 horas. Desta forma, o DNIT restabelecerá temporariamente a trafegabilidade da BR-226/TO/MA até que a nova ponte, que substituirá a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, seja concluída.

Com relação a construção da nova ponte, após a implosão da estrutura remanescente da ponte existente sobre o Rio Tocantins, em 2 de fevereiro, está sendo feita a retirada dos detritos do local. Parte desse material está sendo reutilizada nos caminhos de serviços. Esta etapa deve ser concluída até o dia 10 de março. Em paralelo, o projeto da Obra de Arte Especial está em andamento, com prazo de até 60 dias para o início das aprovações, que serão parciais para agilizar o início dos trabalhos de construção.

A previsão de entrega da obra é dezembro de 2025 e a ponte seguirá os padrões atuais de construção de Obras de Arte Especiais (OAEs), sendo mais larga e extensa, que a travessia anterior e contemplada com passeio e barreiras New Jersey.

Geral

Cocaína é apreendida em avião e seria distribuída para cidades do Tocantins, Goiás e Bahia

Suspeitos de tráfico interestadual foram presos em pista de pouso clandestina de Marianópolis. Drogas, aeronave, veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Momento da apreensão das drogas na aeronave, em Marianópolis do Tocantins (Ficco/Divulgação)

Mais de 470 quilos de cocaína foram apreendidas em um avião em Marianópolis, no oeste do estado, e tinham como principais destinos os estados de Goiás e Bahia, além de cidades do Tocantins. Cinco suspeitos de tráfico interestadual foram presos na operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (Ficco/TO).

O fragrante aconteceu na tarde de domingo (23). A organização criminosa é investigada pelas autoridades por armazenamento, distribuição e comercialização de entorpecentes. Na ação, o avião e pelo menos três veículos também foram apreendidos com os suspeitos.

Segundo a Polícia Federal, no total foram apreendidos 475 kg de cocaína, 800g de haxixe e uma pistola 9mm. O piloto do avião estava utilizando documentos falsos.

De acordo com o delegado-chefe da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), Evaldo de Oliveira Gomes, há pelo menos sete dias as equipes ficaram monitorando pista clandestina em uma fazenda às margens da TO-080, onde a aeronave pousou no início da tarde.

A investigação conduzida pela Ficco do Tocantins e Goiás apurou que, além dos estados de Goiás e Bahia, a droga tinha possibilidade de também chegar ao Maranhão e Mato Grosso. Uma facção goiana era responsável pela droga que seria destinada a abastecer o mercado interno brasileiro.

"Há indicativos de que essa pista foi utilizada outras vezes. Eles pousam com a droga em Marianópolis e de lá essa droga é distribuída por camionetes para cidades tocantinenses como Palmas, Araguaína e Gurupi, além de Goiânia (GO) e Imperatriz (MA)", disse o delegado.

Quanto à fazenda, o delegado informou que ela era utilizada anteriormente para a atividade pecuária e existe a possibilidade de os proprietários terem arrendado para outras pessoas para o cultivo de soja. "Os proprietários não estavam no local, portanto, não há indicativo de que tenham alguma ligação com o tráfico", disse.

Além das Polícias Federal e Civil, também ajudaram nas prisões e apreensões equipes das Agência Central de Inteligência da Polícia Militar do Tocantins e da PM/2, da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Drogas e avião foram apreendidos em operação (Divulgação/FICCO)

Foi apurado que os cinco homens presos são de fora do estado, mas os nomes m não foram divulgados.

As drogas, a aeronave, os veículos e os suspeitos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Palmas, para os procedimentos cabíveis.

A FICCO é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal do Tocantins e tem o objetivo de combater o crime organizado.

Geral

Começa a proibição de estacionar na 3ª faixa em vias de Goiânia

SET inicia sinalização que proíbe estacionamento nas faixas de ônibus e moto das avenidas 136/Jamel Cecílio e Castelo Branco/Mutirão

Na Avenida 136, no Setor Sul, trabalhadores fazem a troca das placas de sinalização: agora, na via, é proibido tanto parar como estacionar

Na Avenida 136, no Setor Sul, trabalhadores fazem a troca das placas de sinalização: agora, na via, é proibido tanto parar como estacionar (Wildes Barbosa / O Popular)

A retirada das placas antigas ao longo das avenidas 136/Jamel Cecílio foi iniciada nesta segunda-feira (10) para a implantação das novas, que contêm as informações "proibido parar e estacionar" ao longo das vias e sobre o início do corredor preferencial de ônibus/motos na terceira faixa, mais à direita. O mesmo será feito nas avenidas Castelo Branco/Mutirão. O serviço, de acordo com a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), deve ser finalizado até o carnaval, no início de março. Após isso, a SET dará 15 dias de período educativo ao motorista e, depois disso, valerá a proibição com validade para fiscalização.

Serão os dois corredores iniciais dos dez que fazem parte da primeira leva de um total de 26, que juntos somam 250 quilômetros de extensão, dentro do Programa de Desobstrução de Vias Arteriais da Prefeitura de Goiânia, que tem o objetivo de aumentar a fluidez dos veículos privados e do transporte coletivo. Além de proibir o estacionamento, há a previsão de retirada das caçambas para entulhos da construção civil, de tachões e outros objetos que impedem o fluxo. Com isso, ônibus e motos vão ocupar essa faixa e, em tese, desobstruir as demais para os outros veículos, o que aumentaria a velocidade da viagem.

A medida, porém, foi criticada por lojistas sob o argumento de que prejudicaria a chegada dos clientes e o transporte de mercadorias, o que diminuiria as vendas. O mesmo ocorreu quando da implantação dos corredores T-7, 85 e T-63, entre os anos de 2015 e 2016. Proprietário de uma loja de iluminação na Avenida Jamel Cecílio, Willian Luiz conta que a situação na via vai ficar complicada. "Aqui os funcionários e a gente já para nas ruas de lado para deixar a avenida para os clientes e nessas ruas já não cabem mais que dois carros. Aqui, por serem muitas lojas, às vezes não se encontra vaga e o cliente deixa de comprar por não ter onde parar", diz.

O empresário relata que hoje em dia está bem melhor de vendas na região, mas que os lojistas sofreram com os processos que já ocorreram, como a construção do Complexo Viário Jamel Cecílio, entre 2019 e 2020. "Muitos fecharam as portas, eu mesmo até anunciei a loja por falta de cliente. Não tinha como passar e para estacionar era mais longe", diz. Ele se lembra também que, com o fim do estacionamento, tem a questão dos caminhões das transportadoras que fazem as entregas e precisam parar na porta dos comércios, já que muitas vezes são materiais pesados.

Willian Luiz não acredita que a situação chegará a ser como foi em relação à construção do viaduto, mas pensa que haverá perda de vendas. Outro problema é que não houve aviso ou conversa com os comerciantes locais. "Não foi falado, nem esperávamos (essa medida). Em frente a nossa loja, eles haviam retirado o semáforo no começo do ano, que foi também uma surpresa para nós." O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) entende que o comércio das avenidas deve ser profundamente prejudicado pela proibição de estacionamento.

A entidade classista reforça "que vem há anos pedindo à Prefeitura de Goiânia justamente o contrário, ou seja, a criação de mais vagas públicas nas principais ruas e avenidas da capital". "Os comerciantes e a própria população devem ser chamados para o diálogo antes de decisões de alto impacto como essa, que coloca em xeque a sobrevivência de milhares de empresas", afirma o Sindilojas-GO. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia) manifestou preocupação com a decisão da Prefeitura. "Embora a entidade apoie medidas que visem melhorar a fluidez do trânsito e a mobilidade urbana, considera inaceitável que tal iniciativa seja implementada sem um planejamento adequado que leve em conta os impactos no setor comercial e na economia local."

Para a entidade, "a retirada das vagas de estacionamento nessas importantes regiões comerciais afetará o fluxo de consumidores, desestimulando o consumo, reduzindo as vendas e colocando em risco a sobrevivência de centenas de estabelecimentos". Engenheiro de transporte e integrante do Mova-Se Fórum de Mobilidade, Matheus Duarte lembra que boa parte da Avenida 136 já tinha a proibição do estacionamento na via e que a medida visa melhorar o fluxo dos ônibus, que em média carregam 3 mil pessoas por dia. "Ao contrário dos outros corredores, que tinham a faixa só para os ônibus e receberam as motos e então perderam, essas vão só ganhar, porque não tinham nada e agora vão ter uma faixa, mesmo que não fosse o ideal para o transporte coletivo."

O engenheiro entende que a inclusão das motocicletas nos corredores tenha facilitado a implantação de novas vias compartilhadas, já que não houve reclamações dos motoristas, apenas dos comerciantes locais. Duarte reforça que o metro quadrado dessas avenidas é muito valioso para ser usado por um carro parado e que é uma tendência urbanística as construções nessas vias terem recuos e estacionamentos. "Isso ocorreu também na implantação de outros corredores e não houve desvalorização do metro quadrado. As vias, como a T-63, continuam com seus comércios e sendo locais dos mais valorizados da cidade", reitera.

Geral

Leilão virtual tem lances a partir de R$ 50 em mais de 380 veículos no Tocantins; saiba como participar

Evento será em formato online e ocorre entre os dias 25 e 26 de fevereiro. Visitações aos veículos começam na segunda-feira (17)

Modificado em 05/02/2025, 15:38

Lances serão feitos pela internet

Lances serão feitos pela internet (Marcello Casal Jr./ Agência Brasil/Divulgação)

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) vai leiloar 386 veículos apreendidos em Colinas do Tocantins, no norte do estado. Os itens incluem carros e motos para circulação e sucatas. O evento será realizado em formato online, nos dias 25 e 26 de fevereiro, a partir das 9h. Os lances iniciais variam entre R$ 50 e R$ 800.

Para participar os interessados devem fazer um cadastro no site da Sancar, empresa responsável pelo leilão, pelo menos 48 horas antes do evento. Pode dar lances pessoas físicas e jurídicas. Segundo o Detran, as sucatas só poderão ser adquiridas por pessoas jurídicas.

O edital do leilão foi publicado no Diário Oficial do dia 3 de fevereiro. No documento, os participantes podem conferir a lista dos veículos que serão leiloados, a partir da página 60. Veja aqui.

Visitações

Todos os veículos poderão ser visitados a partir do dia 17 de fevereiro. As visitas podem ser feitas das 8h às 12h e das 14h às 18h. Elas encerram 24h antes da realização do evento.

As motos e carros estão no pátio da empresa concessionária do Detran/TO, Sancar, que fica na Rua Isabel Cardoso da Silva, quadra 07, lote 09, no setor Industrial.

Veículos leiloados

Após o leilão, o arrematante terá um prazo de 30 dias para retirada do veículo. Os veículos classificados como conservados que tiverem dívidas não quitados, terão os débitos desvinculados pelo órgão de registro, após prévia comunicação.

Já as sucatas que pertencem a outra unidade federativa só poderão ter as peças aproveitadas após baixa do registro pelo Estado de origem.