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Urso 'abraça' árvore após ser resgatado de 20 anos em cativeiro

Animal foi levado ainda filhote para uma casa na Ucrânia

Modificado em 27/09/2024, 00:15

Urso 'abraça' árvore após ser resgatado de 20 anos em cativeiro

(Lionel De Lange/ Magnus News Age)

(Lionel De Lange/ Magnus News Age)

Buri foi resgatado há três semanas na Ucrânia e sua história está comovendo amantes de animais por todo o mundo - e lembrando sobre as inúmeras espécies que ainda sofrem com cativeiros. O urso foi capturado ainda filhote na Ucrânia e mantido em péssimas contidições em uma jaula, de onde foi retirado por voluntários da Lawrence Anthony Earth Organization Ukraine (LAEO), uma organização sem fins lucrativos.

A gaiola que continha Buri havia sido construída ainda na era da União Soviética, e foi sua casa durante 20 anos - toda sua vida. Pela primeira vez em liberdade, o grupo liderado por Lionel De Lange levou o urso para o Parque Nacional Synevir e a alegria foi tanta de conhecer a neve que Buri foi filmado "abraçando" uma árvore.

"Ele esteve em cativeiro durante a vida toda, e teve um teto sobre a cabeça durante a vida toda", disse Lionel ao Mirror UK. "Ele ficava olhando para o céu, como se estive pensando por que não não tinha nada em cima. Minha noiva chorou muito porque nunca tinha nos visto libertar um urso como ele antes. Vê-lo aproveitar a neve e brincar pela primeira vez foi muito emocionante".

Até recentemente não havia leis na Ucrânia que impedissem o uso de animais para entretenimento, e eles eram mantidos normalmente em casas, restaurantes, circos e outros locais.

Veja o vídeo de Buri na neve:

(Lionel De Lange/ Magnus News Age)

Animal ficava preso em jaula muito pequena para o seu tamanho.

Animal ficava preso em jaula muito pequena para o seu tamanho.

Resgate de Buri comoveu os voluntários.

Resgate de Buri comoveu os voluntários. (Lionel De Lange/ Magnus News Age)

(Lionel De Lange/ Magnus News Age)

Geral

Ucrânia aceita cessar-fogo; EUA dizem que bola está com Putin

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz

Modificado em 11/03/2025, 17:33

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia (Reprodução/Pixabay)

Após nove horas de reunião na Arábia Saudita nesta terça (11), negociadores da Ucrânia e dos Estados Unidos divulgaram um comunicado segundo o qual Kiev se compromete a aceitar um cessar-fogo na guerra com a Rússia em troca do início de negociações de paz.

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz. Negociações entre Moscou e Kiev ocorreram antes, mas foram abortadas logo no começo do conflito, e houve uma frágil pausa em combates no Natal ortodoxo de 2023.

Falando a repórteres, o pai da oferta, Donald Trump, disse estar otimista. "Acho que teremos um cessar-fogo nos próximos dias", afirmou, dizendo que deverá ligar para o presidente russo, Vladimir Putin. "São precisos dois para dançar um tango", resumiu.

Pouco antes, seu secretário de Estado, Marco Rubio, havia adotado a mesma linha "A bola está com a Rússia. O melhor gesto de boa vontade que os russos podem ter é aceitar o acordo", afirmou ele, que liderou a delegação americana.

"A Ucrânia expressa prontidão em aceitar a proposta americana para decretar um cessar-fogo provisório de 30 dias, que pode ser estendido por acordo mútuo entre as partes, e que está à disposição para aceitação e implementação pela Rússia", diz o comunicado conjunto do encontro.

Segundo o texto, "os EUA irão comunicar a Rússia, e a reciprocidade russa é a chave para chegar à paz". Em um vitória para Kiev após semanas sendo bombardeada politicamente por Trump, "os EUA irão levantar imediatamente a pausa no compartilhamento de inteligência e retomar a assistência de segurança à Ucrânia".

"A Ucrânia aceita essa proposta, nós a consideramos positiva e estamos prontos para dar esse passo. A Ucrânia está pronta para a paz", disse o presidente Volodimir Zelenski em um comunicado à parte. Até a semana passada, ele era chamado por Trump e por Rubio de alguém que não queria encerrar o conflito.

Zelenski estava em Jeddah, onde encontrou-se com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, mas sua delegação foi encabeçada pelo chefe de gabinete, Andrii Iermak. Ao fim do encontro, o poderoso auxiliar publicou que as conversas "haviam sido muito produtivas".

Os reais termos de acordo ainda não são conhecidos. Antes do encontro, Rubio havia deixado claro que Kiev não poderia contar com suas fronteiras anteriores a 2014, quando Vladimir Putin anexou a Crimeia. Hoje, o russo domina 20% do país.

Questionado por repórteres acerca do tema das garantias de segurança de longo prazo para manter a paz, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, disse que o tema foi discutido, sem dar detalhes. Trump quer empurrar isso para a Europa, aliás ausente em Jeddah, mas na prática ninguém sabe o que fazer: uma força de paz ocidental é rejeitada hoje pelo Kremlin.

Também nada se sabe ainda sobre o acordo de exploração de minerais estratégicos ucranianos, que havia sido negociado e depois suspenso quando Zelenski e Trump bateram boca na Casa Branca, na sexta retrasada (28). A expectativa é de que o acerto seja retomado: após o anúncio na Arábia Saudita, o americano disse que irá convidar o ucraniano a voltar a Washington.

MOSCOU VAI SER INFORMADA DE TERMOS

A única manifestação em Moscou foi da chancelaria, que disse de forma lacônica "que não descartamos contatos com os americanos nos próximos dias", um tom abaixo do "seremos informados pelos EUA" de mais cedo.

Antes também, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia alertado a políticos do país empolgados com o alinhamento da Casa Branca à Rússia no conflito que "não colocassem óculos com lentes róseas". "É sempre bom esperar pelo pior", disse.

Se foi presciente acerca do encontro em Jeddah, duas semanas após uma delegação de Moscou se encontrar com o mesmo Rubio e outros negociadores em Riad, a capital saudita, ainda não se sabe, mas o tom geral nesta terça parecia na superfície favorável a Zelenski.

O próprio Rubio buscou tirar a impressão de vaivém do chefe, que vem sendo criticado mesmo nos EUA por sua proximidade com a visão de Putin do conflito. "Isso é coisa séria. Não é 'Meninas Malvadas', não é algum episódio de alguma série de TV. isso é bem sério", afirmou, citando uma comédia adolescente de costumes.

Particularmente ruim para Moscou é a volta da assistência, embora seus termos também não tenham sido divulgados, logo depois de Kiev tentar mostrar força com o maior ataque de Kiev na guerra.

KIEV FEZ MAIOR ATAQUE HORAS ANTES DA REUNIÃO

Ele ocorreu poucas horas antes do encontro, com o envio de 343 drones contra diversas regiões russas. O foco em Moscou deixou três mortos perto da capital, a segunda ocorrência do tipo até aqui.

O duro ataque visava passar uma mensagem de força em um momento de pressão militar e política extrema sobre a Ucrânia, com Kiev talvez acreditando que Trump só entenda a linguagem da força.

O momento é péssimo em campo para a Ucrânia, não só pelas perdas territoriais no leste para os russos, mas pelo avanço de Moscou na retomada da região de Kursk, invadida por Zelenski para servir de ficha de barganha em negociações. Nesta terça, a Rússia anunciou ter reconquistado 100 km2, deixando Kiev com menos de um quarto do que havia dominado em agosto passado.

Quando foi à Casa Branca, na sexta retrasada, Zelenski falou grosso sobre o alinhamento de Trump com Putin acerca dos motivos da guerra e, em troca, recebeu uma descompostura pública inédita para um presidente.

A crise já vinha cozinhando desde o dia 12 de fevereiro, quando o americano ligou para o russo e começou um processo de negociação bilateral sem Kiev ou a Europa. Houve vaivéns e Rubio chegou com palavras relativamente suaves à Arábia Saudita, que havia sido palco do primeiro encontro com os russos, há duas semanas.

Mas ele repetiu o que Trump vinha dizendo, por sua vez repetindo Putin: era preciso saber se Zelenski quer a paz. O ucraniano mostra que está disposto a lutar, mesmo que só com o apoio dos europeus, para não receber um prato feito pelos russos e americanos.

Geral

Rússia diz que Zelensky está 'obcecado por guerra' e cita fracasso nos EUA

Zelensky afirmou que quer o fim da guerra em 2025 e que a Ucrânia "não está a venda"

Modificado em 01/03/2025, 19:38

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história (Reprodução/ Jornal Nacional)

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a viagem do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, nos EUA, foi um "fracasso político e diplomático". A declaração da porta-voz russa ocorreu um dia após o bate-boca com o presidente Donald Trump, na Casa Branca.

Ministra Maria Zakharova escreveu sobre o que chamou de "incapacidade" do presidente ucraniano. "O lado russo afirmou repetidamente sobre a inadequação, a corrupção e a incapacidade de Zelensky de negociar a todos os níveis." Ex-presidente russo Dmitry Medvedev disse que Zelensky recebeu um "tapa sólido" na reunião com Trump.

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Zakharova descreveu o comportamento do presidente da Ucrânia como "escandalosamente grosseiro" durante a estadia em Washington. Ela disse ainda que as ações dele na ocasião são "uma ameaça mais perigosa para a comunidade mundial como instigador irresponsável de uma grande guerra."

A ministra disse ainda que Zelensky está "obcecado em continuar a guerra". "Nas atuais condições políticas cada vez mais deterioradas para o regime de Kiev, esta figura não é capaz de demonstrar responsabilidade e está, portanto, obcecada em continuar a guerra, rejeitando a paz, que para ele é como a morte.

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história e na diplomacia internacional. Segundo ela, a discussão é "uma prova da fraqueza política e da extrema degradação moral dos líderes europeus que continuam a defender o apoio ao líder insano do regime nazi, que perdeu o contato com a realidade."

Ministra disse que objetivos da Rússia continuam a sendo a "desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia". "Quanto mais cedo Kiev e as famosas capitais europeias perceberem isso, mais próxima estará a resolução pacífica da crise ucraniana."

Trump chama Zelensky de ditador

Declaração de 19 de fevereiro é mais um capítulo na história tensa que vive a relação entre Kiev e Washington. O mandato do ucraniano terminou em 2024. Zelensky foi eleito para um mandato de cinco anos, mas já completou mais de 9 meses como presidente. A lei ucraniana prevê a possibilidade de não haver eleições durante períodos de guerra.

Resposta veio após ucraniano dizer que americano vive em um "espaço de desinformação". Trump tem se aproximado da retórica de Moscou, demonstrando um alinhamento cada vez mais afinado com o presidente Vladimir Putin.

Zelensky afirmou que quer o fim da guerra em 2025 e que a Ucrânia "não está a venda". Um assunto que deve ser pauta no encontro entre o enviado americano à Kiev, Keith Kellogg, e o presidente ucraniano é o acordo proposto pelos EUA sobre os recursos minerais do país europeu. Washington esperava obter acesso a 50% dos minerais estratégicos da Ucrânia como compensação por sua ajuda militar e econômica. O acordo foi negado pelo europeu.

Geral

Mulher fica presa em elevador e descobre gravidez durante resgate em Luziânia

Vizinhos tentaram ajudar a moradora do prédio, mas a vítima só conseguiu sair após o resgate dos bombeiros

Equipe dos bombeiros após resgate de mulher que ficou presa em elevador. Ela descobriu que está grávida

Equipe dos bombeiros após resgate de mulher que ficou presa em elevador. Ela descobriu que está grávida (Divulgação/ CBMGO)

Uma mulher de 34 anos ficou presa no elevador do prédio onde mora, em Luziânia, ao tentar sair para trabalhar na última sexta-feira (7). Os bombeiros foram acionados e, no meio do sufoco e ainda durante o resgate, ela recebeu uma notícia surpreendente: a confirmação de que ela está grávida.

Conforme o relato do bombeiros que foram chamados para a ocorrência, por volta de 6h a mulher ficou presa no elevador e tentou pedir ajuda para os moradores, até que uma vizinha escutou os gritos e começou a conversar com ela do outro lado da porta.

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Essa vizinha chamou outros moradores, que tentaram achar a chave do elevador e até mesmo abrir a porta com um pé de cabra, mas sem sucesso.

Os bombeiros então foram chamados, tranquilizaram a mulher e confirmaram que ela estava bem. A equipe tentou abrir a porta com uma chave específica para o trabalho, mas a porta estava empenada por conta do uso do pé de cabra.

Então, a guarnição subiu até a casa de máquinas e conseguiu acessar e liberar a trava da porta. Com isso, a vítima saiu do elevador sem perigo.

Ela contou ainda durante o trabalho dos bombeiros que recebeu a notícia que ela está grávida. A equipe ressaltou que a vítima conseguiu manter a tranquilidade durante todo o trabalho mesmo após receber a notícia da gestação, o que contribuiu para o sucesso do resgate.

Geral

Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

Modificado em 02/02/2025, 10:47

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

Quem pode participar do Censo Animal?

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

Cães e gatos que vivem domiciliados;
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
Animais em situação de rua, também serão contemplados.

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

"É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

"Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.