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Técnico do Atlético Goianiense está desaparecido e clube marca coletiva

Marcelo Cabo está desaparecido desde a madrugada de domingo (15)

Modificado em 27/09/2024, 00:20

Marcelo Cabo, técnico do Atlético

Marcelo Cabo, técnico do Atlético (Claudio Reis)

O técnico Marcelo Cabo, do Atlético Goianiense, está desaparecido desde às 3 horas de domingo. A direção do clube rubro-negro convocou uma entrevista coletiva para 14h30 desta segunda-feira (16) para falar sobre o caso.

A coletiva será com o diretor de futebol Adson Batista, no CT do Atlético, no Setor Urias Magalhães.

Marcelo está desaparecido desde às 3h de domingo (15), quando teria sido visto saindo de carro do seu apartamento no Jardim Goiás, em Goiânia.

Veja o comunicado do Atlético:

O Atlético Goianiense confirma a informação do desaparecimento do técnico Marcelo Cabo. Mais informações às 14h30, em entrevista coletiva. --- Atlético Goianiense (@ACGOficial) January 16, 2017

Geral

Técnico de ar-condicionado desaparecido estava com depressão e só saia de casa para o trabalho, diz irmã

Irmã também relatou que a família não faz ideia de onde Geraldo esteja e que ele nunca havia feito isso antes

Geraldo Nogueira saiu de casa na manhã do dia 11 de abril e disse que iria trabalhar em Aparecida de Goiânia, mas não voltou mais (Arquivo Pessoal/Débora Thaís)

Geraldo Nogueira saiu de casa na manhã do dia 11 de abril e disse que iria trabalhar em Aparecida de Goiânia, mas não voltou mais (Arquivo Pessoal/Débora Thaís)

Débora Thaís Nogueira, irmã do técnico de ar-condicionado Geraldo Nogueira, de 31 anos, que está desaparecido desde o dia 11 de abril, disse que o irmão estava com depressão e só saia de casa para o trabalho. A irmã também relatou que a família não faz ideia de onde o irmão esteja e que ele nunca havia feito isso antes.

Não temos nem ideia [de onde ele esteja], porque ele nunca fez nada disso antes, nunca. Ele sempre foi muito rotineiro, de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Só saía com a esposa", contou.

Débora Thaís relatou que o técnico fazia acompanhamento médico para tratar depressão, mas parou por conta própria.

Desde o ano passado ele fazia acompanhamento e tomava remédio, mas parou por conta própria", disse.

Desaparecimento

Geraldo Nogueira saiu de casa na manhã do dia 11 de abril e disse que iria trabalhar em Aparecida de Goiânia, mas não voltou mais. Em uma troca de mensagens com a irmã no mesmo dia do desaparecimento, Geraldo disse que precisava ver seu carro que estava na oficina e pediu R$ 20 a ela.

Em boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil por Débora Thaís, ela relata que o técnico é depressivo e foi diagnosticado com TDH. A família fez contato com todos os amigos e parentes próximos, mas ninguém tem notícias do desaparecimento dele.

A suspeita da família é de que o sumiço esteja relacionado às dívidas acumuladas por ele com apostas online feitas no ano passado. Desde então, perceberam que ele apresentava sinais de depressão.

Ao procurar informações do técnico no local de trabalho, a família foi informada de que ele permaneceu no local até as 14h do dia 11.

Segundo Débora, depois de mensagem enviada às 14h50 por Geraldo a ela, a família não teve mais nenhum sinal do técnico.

Tudo tão difícil. A gente acaba se chateando, mas tudo dentro do normal", escreveu Geraldo.

Geraldo Nogueira Cavalcante, de 31 anos, mandou uma mensagem para a irmã antes de desaparecer, em Aparecida de Goiânia (Arquivo Pessoal/Débora Thaís)

Geraldo Nogueira Cavalcante, de 31 anos, mandou uma mensagem para a irmã antes de desaparecer, em Aparecida de Goiânia (Arquivo Pessoal/Débora Thaís)

A reportagem entrou em contato com o Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID) da Polícia Civil de Goiânia nesta terça-feira (22) para saber como estão as investigações do desaparecimento, mas até a última atualização desta reportagem não tivemos retorno.

Geral

Mãe de jovem desaparecida que pode ter sido assassinada pede respostas: 'Esperança de encontrar minha filha viva'

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em 2023, em Guaraí. Adair Gonçalves, de 53 anos, está preso por suspeita de ter matado a jovem e ocultado o corpo, segundo a polícia

Modificado em 11/04/2025, 12:13

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em agosto de 2023 (Reprodução/g1 Tocantins)

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em agosto de 2023 (Reprodução/g1 Tocantins)

Sem ter notícias da filha há um ano sete meses, mãe de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, Aldener Mendes Sousa Lima, pede justiça. O inquérito policial do caso foi concluído com o indiciamento de Adair Gonçalves, de 53 anos, companheiro da vítima e que, segundo a polícia,teria matado e jogado o corpo na fornalha de uma cerâmica. Mesmo após as conclusões da pólicia, a mãe tem esperança de encontrar a filha viva.

Ela até agora nunca foi encontrada. As investigações apontam que ele tenha assassinado ela, mas não foram encontradas pistas, não foi encontrado corpo, nada. Eu venho pedir justiça para que ela seja encontrada de qualquer forma. Eu não tenho mais a quem recorrer. Mas a minha esperança é de encontrar minha filha viva. Já tem um ano e sete meses que a gente não tem notícias dela e não temos certeza do que realmente aconteceu com ela", afirmou Aldener.

A jovem desapareceu em agosto de 2023 em Guaraí, na região centro-norte do Tocantins. A cerâmica que pertence ao suspeito passou por perícia após a Polícia Civil receber informações de que o corpo dela teria sido queimado no local, após a morte.

A defesa do suspeito informou que recebeu o resultado do indiciamento com 'indignação e surpresa' e que 'serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair' (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas (PCTO/Divulgação)

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas (PCTO/Divulgação)

Segundo Aldener, que mora em Porto Franco (MA), a filha se mudou para Guaraí em 2022 para morar com o suspeito. Mas a família não o conhecia, nem sabia sobre a possível violência doméstica.

Ela foi morar em Guaraí na compahia de um homem, a gente não tinha total conhecimento desse homem. Ela tinha um relacionamento com esse homem e pela convivência deles, que eu fiquei sabendo, eles tinham muitos problemas, brigas, tinham vários desentimentos. E com tudo isso eu fiquei sabendo que ele era uma pessoa agressiva, maltratava, torturava ela", explicou, afirmando que a Míria nunca contou para ela o que estava passando.

Sobre a prisão de Adair, ela disse que ficou sabendo no dia 18 de março deste ano, quando a polícia entrou em contato afirmando que ele era suspeito de ter assassinado Míria. Desde então, ela luta por justiça pela crueldade que acredita que a jovem passou.

"Se ela não estiver viva, peço à Justiça que tome providências, que descubra o que realmente aconteceu com ela. Não temos uma conclusão do que aconteceu com ela. Isso eu preciso saber, porque não tenho tido sossego, eu tenho chorado por isso e é muito difícil para mim", lamentou Aldener.

Adair está preso preventivamente. A ação ocorreu após uma testemunha informar à polícia que recebeu informações de que ele confessou a uma terceira pessoa que matou Míria.

Entenda

Adair foi indiciado pela Polícia Civil na terça-feira (8) pelos crimes de tortura, estupro, feminicídio tentado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver.

Segundo a polícia, o crime teria sido motivado porque Míria descobriu que Adair teria abusado sexualmente das filhas de Míria. "Já ao final das investigações, fomos surpreendidos com essa nova informação [...] Nesse sentido, após os fatos terem sido descobertos por Míria, esta acabou sendo morta e com requintes de crueldade", explicou o delegado Joelberth Nunes de Carvalho.

Antes do desaparecimento da jovem, o indiciado tinha tentado matá-la jogando-a de um carro em movimento, conforme a polícia.

Além das agressões contra Míria, a polícia apurou que Adair também cometeu crimes semelhantes com outras mulheres e em diferentes cidades do Tocantins.

Após ser concluído o inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais do caso.

Íntegra da nota da defesa

A defesa manifesta indignação e surpresa com o indiciamento do nosso constituinte, destacando a desnecessária espetacularização do caso, que tramita desde o início em segredo de justiça, mas tem cada andamento reportado em tempo real à mídia, talvez com o objetivo de atrair protagonismo a quem não conseguiu elucidar um suposto crime mesmo após mais de 2 anos de investigação. A equipe de defesa reforça que serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair. Vinícius Moreira, Wagner Nascimento, José Augusto Nascimento e Leonardo Almeida (advogados).

Geral

Pai de jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia desabafa: 'Não tivemos notícias e estamos desesperados'

Família contou que Luís Henrique tem TDAH e estava fazendo teste para diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (TEA)

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

O professor Rodrigo Gondim, pai de Luís Henrique de Moura, disse à redaçãoque a família está desesperada sem notícias do filho que desapareceu após sair de casa no dia 1° de abril. Segundo a Polícia Civil, o jovem de 19 anos que morava com a família em um apartamento no Setor Oeste, em Goiânia, segue desaparecido.

Rodrigo desabafou sobre a angústia à espera de informações sobre o filho.

"Infelizmente, nós não tivemos notícias até o presente momento. As investigações estão em curso com a Polícia Civil e a Polícia Militar. A família está desesperada. E eu como pai estou desesperado, minha esposa está desesperada, toda a família está desesperada. Enfim, até o momento nós não tivemos nenhuma notícia e nenhuma informação concreta sobre o paradeiro do Luís Henrique", disse o pai.

Jovem de 19 anos desaparece após sair de casa em Goiânia
Vídeo mostra jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia saindo pela portaria do prédio que mora com os pais

Rodrigo disse que o filho tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), tinha poucos amigos e estava fazendo teste para diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (TEA).

Luís Henrique era de poucos amigos, e os mesmos também não querem falar a respeito. Ele estava em avaliação para diagnóstico do autismo, e em função dessa avaliação eu fiz também o teste e fui diagnosticado com TEA e TDAH. Nós estamos desesperados, porque é um mistério o desaparecimento dele, e até agora não há pistas e informações", completou.

Segundo o pai de Luís Henrique, a família também está tendo que lidar com trotes e recebendo informações falsas.

A redação entrou em contato com a Polícia Militar, mas até a finalização da matéria, não teve retorno. A Polícia Civil informou que o caso não tem atualizações, mas as investigações ainda estão em andamento.

Desaparecimento

undefined / Reprodução

Câmeras de segurança do edifício onde Luís Henrique mora com a família registraram o rapaz saindo às 9h25 do condomínio . O vídeo mostra ele passando pela portaria do prédio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas.

Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares de Luís Henrique se uniram para divulgar sobre o desaparecimento do jovem.

Para informar sobre o paradeiro de Luís Henrique, deve-se entrar em contato pelos números 197 da Polícia Civil ou pelo (62) 99102-0040 e falar com o pai do rapaz.

Geral

Jovem de 19 anos desaparece após sair de casa em Goiânia

Luís Henrique de Moura foi visto pela última vez na terça-feira (1º). Informações sobre o paradeiro dele podem ser compartilhadas pelos números 197 e (62) 99102-0040

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

Uma família de Goiânia procura pelo jovem Luís Henrique de Moura, de 19 anos, que desapareceu após sair da casa onde mora com os pais, no Setor Oeste. Ao DAQUI , o professor Rodrigo Gondim, de 43 anos, que é pai do rapaz, informou que o filho foi visto pela última vez na terça-feira (1º). Segundo o pai, Luís Henrique saiu sozinho e não disse para onde ia.

Ele [Luís Henrique] saiu com a roupa do corpo, uma mochila pequena e um documento de identidade. A família está desesperada, tanto nós como pais, os avós, enfim, todos os familiares ficaram desesperados", revelou Rodrigo.

Segundo o pai, Luís Henrique possui Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e estava fazendo uma avaliação para diagnosticar um possível autismo. Além disso, o jovem faz uso de medicação, mas, nos últimos dias, não estava tomando os remédios. Rodrigo também revelou que, antes do desaparecimento, notou uma certa mudança nas atitudes do filho.

Ele [Luís Henrique] não chegou a falar exatamente nada, só a questão do comportamento que percebemos que ele estava mais agitado, mais inquieto, mais impulsivo", detalhou.

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Ainda de acordo com Rodrigo, a família já registrou o caso na Polícia Civil (PC). A assessoria do órgão informou ao DAQUI que o caso está aos cuidados do Grupo de Investigação de Desaparecidos. Além disso, parentes estão divulgando a foto do jovem nas redes sociais e já entraram em contato com os amigos de Luís Henrique. Porém, até o momento, não conseguiram nenhuma notícia.

Para dar alguma informação sobre o paradeiro de Luís Henrique, a pessoa pode entrar em contato pelos números 197 e (62) 99102-0040. A pedido da família do jovem, a reportagem relembra a questão de evitar trotes e passar informações realmente úteis.