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Bolsonaro ataca PT e diz estar se lixando para 2022

Presidente disse que, desde que assumiu a Presidência do Brasil, não houve corrupção no governo federal

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:15

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Instagram/Jair Bolsonaro)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (7) em Chapecó (SC) que não está preocupado com as eleições de 2022 e voltou a criticar o PT ao defender medidas sem eficácia contra a Covid-19.

"Estou me lixando para 2022, vai ter uma pancada de candidatos", afirmou, ao ressaltar que não tomará medidas mais duras de isolamento social para conter a pandemia, como recomendado por autoridades.

Bolsonaro disse que, desde que assumiu a Presidência, não há corrupção no governo federal. "É obrigação nossa, mas não era assim".

Ao defender as decisões que tomou durante a pandemia, o presidente questionou aos presentes como estaria o Brasil caso seu oponente no segundo turno das eleições de 2018, Fernando Haddad (PT), estivesse atualmente em seu lugar.

"Imaginem os senhores se aqui neste local estivesse o Haddad do PT? Como estaria o Brasil? Olhe outros países onde a esquerda fala mais alto, país aqui da América do Sul, como está a população lá. Cidade onde mais fechou no Brasil é onde mais morre gente por milhão de habitantes", declarou.

Bolsonaro citou a palavra "liberdade" em vários momentos do discurso para criticar medidas de contenção ao novo coronavírus e para defender que os médicos possam prescrever medicamentos sem eficácia contra a Covid-19.

"Quem abre mão de um milímetro de liberdade para ter segurança corre o risco no futuro de não ter segurança nem liberdade".

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Bolsonaro está tendo evolução acima do esperado, diz cardiologista de ex-presidente

Ex-presidente permanece internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, com quadro estável, sem previsão de alta e com a recomendação de não receber visitas

Modificado em 16/04/2025, 08:13

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília (Reprodução/Instagram)

O médico cardiologista Leandro Echenique, da equipe que atende Jair Bolsonaro (PL), disse nesta terça-feira (15) que o ex-presidente está com "evolução acima do esperado", dois dias após ter realizado uma longa cirurgia no abdômen.

Bolsonaro permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, com quadro estável, sem previsão de alta e com a recomendação de não receber visitas.

"Está tendo uma evolução acima do esperado. Tanto pela idade, quanto pela complexidade da cirurgia, se considera que foi uma recuperação nessas 48 horas acima da média", disse Echenique à reportagem.

Segundo ele, foi retirado o cateter urinário. "Presidente é muito forte. Ajuda o fato de ele ter organismo de base saudável, sem beber e fumar, e com histórico de exercícios físicos", completou.

Apesar disso, ainda não há previsão de alta nem da UTI, nem do hospital, de acordo com o cardiologista. Na quarta-feira (16), deve haver um novo boletim da equipe médica.

Em nota divulgada pela manhã, o hospital afirmou que Bolsonaro está em acompanhamento do pós-operatório e fará fisioterapias.

"Mantém estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Tem previsão de fisioterapias motora (com deambulação) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI."

Ao longo do dia, foram divulgadas imagens e vídeos do ex-presidente caminhando pelo hospital acompanhado da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e dela recebendo uma massagem nos pés.

Mais cedo, em redes sociais, Bolsonaro disse que "as primeiras 48 horas após a cirurgia são fundamentais para avaliar nossa recuperação" e que, por orientação médica, só "familiares e profissionais de saúde estão autorizados a acompanhar de perto".

"Permaneço concentrado no processo de recuperação, que pelo que entendo foi procedimento mais invasivo que aconteceu, buscando forças para levantar da cama mais uma vez, após enfrentar a sexta cirurgia decorrente da facada sofrida por um antigo integrante do PSOL, aliado histórico do PT", escreveu, voltando a citar a facada da qual foi alvo em 2018.

Declarado inelegível até 2030 e réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de golpe de Estado no final de seu governo, Bolsonaro está internado em Brasília desde sábado (12), após passar mal em evento em Natal no dia anterior.

No domingo (13), passou por uma cirurgia de 12 horas para desobstrução intestinal, procedimento que correu bem, segundo seus médicos, e foi o mais longo dos já realizados desde que o ex-presidente levou a facada na campanha eleitoral de 2018.

Bolsonaro deverá ficar internado pelo menos mais duas semanas e enfrentar restrições no pós-operatório por um período de dois a três meses.

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Bolsonaro permanece na UTI sem previsão de alta e tem 'boa evolução', diz hospital

Ele deve ficar internado pelo menos mais duas semanas e enfrentar restrições no pós-operatório

Jair Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e foi atendido em Hospital Regional de Santa Cruz (RN)

Jair Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e foi atendido em Hospital Regional de Santa Cruz (RN) (Carolina Antunes/PR)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital DF Star, em Brasília, sem previsão de alta, mas com boa evolução clínica, segundo a equipe médica que o acompanha.

Ele deverá ficar internado pelo menos mais duas semanas e enfrentar restrições no pós-operatório por um período de dois a três meses, afirmaram os médicos que fizeram sua cirurgia.

O procedimento, considerado complexo, durou 12 horas. Em nota divulgada no final da tarde desta segunda-feira (14), o DF Star informou que Bolsonaro mantém se "acordado, orientado, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências" e que, ao longo do dia, sentou-se no leito e chegou a caminhar com ajuda.

Inicialmente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro havia publicado em rede social que o ex-presidente já estava no quarto. De acordo com o chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, ela quis dizer que ele já havia saído do centro cirúrgico e ido para a unidade de terapia intensiva.

Na tarde desta segunda-feira, Michelle postou nas redes sociais fotografia do ex-presidente em uma cama hospitalar e a mensagem "já deu tudo certo".

Birolini afirmou que, na primeira avaliação, Bolsonaro não tinha indicações de urgência ou emergência, mas, nas 48 horas de acompanhamento desde que começou a passar mal no interior do Rio Grande do Norte, manteve quadro de distensão abdominal.

O ex-presidente foi levado transferido na sexta-feira (11) para a capital potiguar e de lá para Brasília no sábado (12).

"Gradativamente, desde Natal até a chegada aqui, ele apresentou essa alteração, precisamente, que se chama PCR, que nos indica que tem alguma coisa acontecendo."

O PCR é o indicador de infecção.

Segundo ele, o ex-presidente passa bem, e a equipe optou pela cirurgia por detectar que houve uma alteração significativa em um curto espaço de tempo. "Para a gente, é um sinal precoce que tem uma coisa desandando."

A situação do ex-presidente era foi classificada pela equipe como a de um "intestino hostil", com aderências e uma parede abdominal prejudicada.

"O ponto de início é a facada. Posteriormente, as outras cirurgias de reconstrução, todas elas têm um fator, um papel no quadro atual. O objetivo dessa cirurgia foi reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência", informou Birolini.

Pela dimensão do procedimento, o pós-operatório exige atenção e cuidados específicos, sobretudo nas primeiras 48 horas. Agora, a orientação médica é que Bolsonaro tenha agenda e visitas restritas.

"Ele tem uma agenda bastante intensa, e é difícil segurar ele. Eu vou tentar segurar, na medida do possível, mas ele tem o ritmo dele", disse o chefe da equipe.

Bolsonaro será mantido, neste momento, com nutrição na veia, ainda sem previsão de quando voltará a se alimentar por via oral. A alimentação regular só será retomada quando o intestino voltar ao funcionamento fisiológico normal, segundo os médicos.

Foram necessárias duas horas de cirurgia somente para acessar a parede intestinal do ex-presidente.

Questionado sobre a alimentação e estilo de vida do ex-presidente, o médico afirmou que não foi identificado nenhum alimento que pudesse ter desencadeado o episódio e que "o fato de ele comer pastel com caldo de cana não afeta" o funcionamento dos órgãos.

"O intestino estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro há alguns meses. Isto se reflete pelas pelas várias internações que ele teve nos últimos meses", disse ainda. "Esperamos que ele não precise de uma nova cirurgia nas próximas horas. Novas aderências vão se formar, isto é esperado."

Birolini também informou que o ex-presidente já está acordado e já teria feito, inclusive, piada. Boletins diários de Bolsonaro devem ser divulgados ao público, após autorização da família.

Uma publicação do ex-presidente nas redes sociais, após a coletiva concedida pelos médicos, reforçou as informações dadas pela equipe. "Meus mais sinceros agradecimentos para todos neste momento. Um forte abraço em cada um e repito: voltaremos!", escreveu.

As informações foram dadas nesta segunda-feira (14) pelo chefe da equipe médica e pelos cardiologistas Leandro Echenique e Ricardo Camarinha, por Guilherme Meyer, diretor médico do Hospital DF Star, e por Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do hospital.

Bolsonaro chegou ao DF Star no sábado (12), depois de ser transferido de Natal (RN) para Brasília.

Essa foi a sexta e mais longa cirurgia abdominal de Bolsonaro desde a facada que sofreu na campanha eleitoral de 2018.

Segundo nota divulgada pelo hospital ainda no domingo (13), o ex-presidente foi submetido a cirurgia de grande porte para remoção de aderências no intestino e reconstrução da parede abdominal.

Ainda segundo o texto, não houve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue. O hospital informou que a obstrução intestinal era resultado de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e foi desfeita.

Bolsonaro estava na capital do Rio Grande do Norte desde sexta, quando foi levado de helicóptero após passar mal no interior do estado, onde participaria de um evento do PL, em favor da anistia aos manifestantes dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

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Bolsonaro sente dores e é atendido em hospital no Rio Grande do Norte

O ex-presidente Jair Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e foi atendido em Hospital Regional de Santa Cruz

Jair Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e foi atendido em Hospital Regional de Santa Cruz (RN)

Jair Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e foi atendido em Hospital Regional de Santa Cruz (RN) (Carolina Antunes/PR)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sentiu fortes dores abdominais e foi atendido às pressas nesta sexta-feira (11) no Hospital Regional de Santa Cruz no Rio Grande do Norte.

De acordo com o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), Bolsonaro vai de helicóptero para um hospital em Natal. As dores são devido à facada que recebeu, durante a campanha de 2018, segundo o senador.

Bolsonaro está no Rio Grande do Norte, em sua primeira agenda do Rota 22, uma iniciativa do seu partido para rodar o país com o ex-presidente.

Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe de Estado STF retoma julgamento de Bolsonaro com voto de Moraes; veja os próximos passos

Ele chegou na madrugada desta sexta-feira (11) em Natal, onde foi recepcionado por apoiadores. Deveria estar às 11h em Acari, depois ele seguiria para Oiticica, às 13h, e finalizaria num ato em Pau dos Ferros, às 18h.

O primeiro ato do ex-presidente foi em Bom Jesus com apoiadores. Um vídeo foi divulgado por sua assessoria, por volta das 8h30.

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Em vez de chorar, caia na realidade, diz Lula sobre Bolsonaro virar réu no STF

Bolsonaro se tornou réu com outros sete acusados de integrar o núcleo central da trama golpista de 2022 nesta quarta-feira (26)

Ex- presidente Jair Bolsonaro e Presidente Lula (Montagem/ Redação O Popular / Divulgação/ Ricardo Stuckert)

Ex- presidente Jair Bolsonaro e Presidente Lula (Montagem/ Redação O Popular / Divulgação/ Ricardo Stuckert)

O presidente Lula (PT), no final de uma visita de Estado ao Japão, afirmou que "é visível" que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contribuiu para um plano de assassiná-lo e em uma articulação de golpe.

Bolsonaro se tornou réu com outros sete acusados de integrar o núcleo central da trama golpista de 2022 nesta quarta-feira (26). A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) abre caminho para julgar o mérito da denúncia até o fim do ano.

"Se ele tiver culpado, ele tem que se contentar com a punição. Isso vale para todos os 213 milhões de habitantes. Então, ao invés de chorar, cai na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania desse país", disse Lula, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre a decisão do Supremo.

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O presidente criticou o adversário por pedir anistia sem que exista um processo julgado e afirmou que espera que a Justiça cumpra o seu papel. Para Lula, quem pede anistia antes de julgamento "está dizendo que foi culpado".

"Como não tem como provar que não tentou dar um golpe, faz provocação com a sociedade." diz

Presidente Lula no Japão (Divulgação/ Ricardo Stuckert)

Presidente Lula no Japão (Divulgação/ Ricardo Stuckert)

As declarações foram dadas em Tóquio, na manhã desta quinta-feira (27) no Japão, noite de quarta no horário brasileiro. Lula viajará na sequência para o Vietnã.

"É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país. É visível, com todas as provas, que ele tentou contribuir para o meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente [Geraldo Alckmin], para o assassinato do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira [Alexandre de Moraes]. Não adianta agora ele ficar fazendo bravata dizendo que está sendo perseguido."

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Lula disse ainda que não conhece os autos do processo, mas que todos sabem o que aconteceu no país e que espera que o Supremo "vote com coerência". Também afirmou que o STF está agindo após investigação de meses e meses "muito bem feita" pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. "E com muita delação de gente importante que está acusando."

O presidente também fez uma menção a sua prisão na Operação Lava Jato e disse que não teve, na ocasião, direito à presunção de inocência, além de ver barrada sua candidatura na eleição de 2018.

Só espero que se faça justiça. Não dou palpite." afirmou.

Nesta quarta, Bolsonaro criticou Alexandre de Moraes ao comentar a decisão e retomou a ofensiva contra o sistema eleitoral, iniciada antes mesmo de se eleger presidente da República em 2018.