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Hacker que levava vida de luxo em Goiânia é preso por invadir computadores para dar golpes bancários

De acordo com a polícia, o suspeito faz parte de uma organização criminosa investigada em São Paulo. Um homem suspeito de trabalhar para o hacker também foi preso

Modificado em 04/11/2024, 08:51

Suspeito foi preso no Jardim Goiás. O carro de luxo foi apreendido

Suspeito foi preso no Jardim Goiás. O carro de luxo foi apreendido (Divulgação / Polícia Civil)

Um hacker de 37 anos que levava vida de luxo, em Goiânia, foi preso suspeito de invadir computadores para aplicar golpes. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, ele faz parte de uma organização criminosa investigada em São Paulo pelo crime de estelionato. Um homem suspeito de trabalhar para o hacker também foi preso na operação.

Por não terem os nomes divulgados, o jornal não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para que pudessem se posicionar.

A prisão ocorreu nesta terça-feira (17), no Jardim Goiás. Ao Daqui, o delegado Samuel Moura, responsável pelo cumprimento dos mandados, disse que o suspeito tinha uma vida de alto padrão financeiro por morar em condomínio de luxo, andar em um carro importado, além de possuir um escritório na região. O carro foi apreendido na operação.

Segundo o delegado, o homem é suspeito de integrar um grupo criminoso interestadual que subtraia valores de contas bancárias das vítimas por meio dos golpes. A função do suspeito goiano era desenvolver vírus para bloquear as contas bancárias das vítimas.

"A função dele é especificamente exercer a função de hacker. Eles utilizam malwares [programas maliciosos] para invadir dispositivos informáticos, em regra, aplicativos bancários. Eles travam esse aplicativo e depois, por meio de engenharia social, eles forçam a vítima ligar para uma central telefônica falsa do banco para praticar os crimes de estelionato", explicou o investigador.

Conforme as investigações, o suspeito era considerado foragido da Justiça e já havia sido preso em Tocantins por uso de documento falso e por crime de corrupção.

Além do hacker, outro homem que estava no escritório foi preso suspeito de favorecimento pessoal, segundo o delegado: "Ele ajudava o hacker a se ocultar, além de fazer as movimentações bancárias aqui".

A operação ocorreu com apoio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), do Grupo Antissequestro (GAS) e com troca de informações com a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Após os procedimentos, os suspeitos foram levados para a Casa de Prisão Provisória, sendo colocados à disposição da Justiça do estado de São Paulo.

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Saiba quem era a vendedora que foi encontrada morta após dias desaparecida em Posse

Amigos e familiares publicaram homenagens para a jovem nas redes sociais

Vanessa Soares, de 24 anos, que desapareceu em Posse, no nordeste goiano.

Vanessa Soares, de 24 anos, que desapareceu em Posse, no nordeste goiano. (Reprodução/TV Anhanguera)

"Menina cheia de sonhos e alegria" é assim que Vanessa Soares, de 24 anos, a vendedora encontrada morta após 13 dias desaparecida, é descrita por amigos e familiares. A morte da jovem gerou comoção na cidade de Posse, onde ela e a família moravam, e inúmeras homenagens foram publicadas nas redes sociais.

De acordo com familiares, Vanessa era a caçula de três irmãos. Além disso, apesar de trabalhar como vendedora em uma loja de construção, ela sonhava em ser pedagoga, segundo a família. Nas redes sociais, amigos de Vanessa, contaram que ela era uma "menina cheia de vida" e que "ela tinha muitos sonhos".

Não consigo acreditar. Menina tão cheia de vida e sonhos", escreveu uma.

Na última vez que vi ela estava alegre, não imaginava que isso iria acontecer. Que Deus te receba de braços abertos", comentou outra.

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Entenda o caso

Vanessa desapareceu na noite de 20 de março. A família dela informou que o marido foi a última pessoa a ver a jovem. O casal estava na casa deles e Paulo disse que teria dormido e, quando acordou na madrugada do dia 21 para ir ao banheiro, não a encontrou no quarto.

"Ele saiu à procura dela, mas desde então a gente não teve mais notícia [...] "[Ela] deixou a aliança e o celular em casa", contou o irmão de Vanessa, o empresário Valdinei Soares, de 28 anos, em entrevista ao POPULAR.

A família registrou ocorrência e a polícia iniciou as buscas na região e em cidades vizinhas. Valdinei também reuniu um grupo para procurar pela irmã em áreas de mata próximas, enquanto amigos divulgam informações nas redes sociais.

O pai de Vanessa, Manoel Mota, de 59 anos, chegou a gravar um vídeo pedindo ajuda para tentar encontrar a filha. Emocionado, ele fez um apelo e pediu informações sobre o paradeiro da jovem (assista abaixo).

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Buscas

De acordo com a Polícia Civil, o marido de Vanessa foi preso na última segunda-feira (31) e as buscas pela jovem foram intensificadas com a solicitação de nova perícia e a realização de diligências externas. O trabalho contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (PM) e da Polícia Científica.

O capitão Alan Barbosa explicou que os bombeiros atuaram no caso com a ajuda de drones e cães farejadores. "As buscas foram direcionadas à residência da vítima e a outro local de trabalho do companheiro dela", informou.

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O POPULAR mostrou que o corpo de Vanessa foi encontrado na noite da última quarta-feira (2) após o marido dela indicar o local. "Após 13 dias de investigações, o corpo de Vanessa foi localizado. Após confrontar o marido dela, mostrando a ele todos os elementos que foram reunidos durante as investigações, ele não teve outra alternativa senão apontar onde estava o corpo da sua companheira", disse o responsável pelo caso, delegado Iago Ideão.

Os bombeiros informaram que o corpo estava em uma cova rasa, próxima a uma estrada de chão, com acesso pela GO-108. O local fica a uma distância de cerca de 11 quilômetros do Batalhão dos Bombeiros de Posse.

'Alívio e tristeza'

À esquerda, Valdinei Soares, de 28 anos. À direita, a irmã dele, Vanessa Soares, de 24. (Arquivo pessoal/Valdinei Soares)

À esquerda, Valdinei Soares, de 28 anos. À direita, a irmã dele, Vanessa Soares, de 24. (Arquivo pessoal/Valdinei Soares)

O irmão da jovem disse que encontrar o corpo da irmã provocou uma "mistura de sentimentos. Alívio e tristeza, alívio por ter encontrado [o corpo] e tristeza por não estar viva. Creio 100% na justiça de Deus e na dos homens," afirmou.

A investigação continua para tentar descobrir a motivação do crime e a causa da morte de Vanessa.

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Helicóptero de transporte médico cai no mar e deixa três mortos no Japão

Três pessoas morreram, incluindo o paciente que estava sendo transportado, segundo a Guarda Costeira do Japão

Três pessoas morreram, incluindo o paciente que estava sendo transportado, segundo a Guarda Costeira do Japão

Três pessoas morreram, incluindo o paciente que estava sendo transportado, segundo a Guarda Costeira do Japão (Reprodução/Redes sociais)

Um helicóptero de transporte aeromédico caiu no mar ontem, próximo à ilha de Tsushima, no Japão. Três pessoas morreram, incluindo o paciente que estava sendo transportado, segundo a Guarda Costeira do Japão.

A guarda costeira recebeu um alerta de que a aeronave havia desaparecido por volta das 14h50 (horário local, 2h50 em Brasília) de ontem. O helicóptero transportava seis pessoas, incluindo um paciente, de Tsushima até um hospital em Fukuoka - uma viagem de aproximadamente 45 minutos, segundo o The Japan Times.

Pouco tempo depois, as autoridades encontraram a aeronave flutuando no mar. Três pessoas foram encontradas vivas, em coletes salva vidas. Eram eles uma enfermeira, o piloto e um mecânico. Eles estavam com hipotermia, mas conscientes, e estão internados.

Outras três, incluindo o paciente, morreram após sofrerem parada cardíaca. As vítimas são o paciente Mitsuko Motoishi, de 86 anos, seu filho Kazuyoshi Motoishi, de 68 anos, e o médico Kei Arakawa, de 34 anos.

A guarda costeira e a SGC Saga Aviation, empresa responsável pelo helicóptero, investigam as causas do acidente. Em um comunicado divulgado hoje, o presidente da companhia pediu desculpas pelo acidente e afirmou que a Saga Aviation está cooperando com as autoridades.

Ontem, um representante da Saga Aviation afirmou à imprensa que nenhuma anomalia foi encontrada no helicóptero durante uma inspeção recente. Ele também afirmou que ninguém da tripulação tem problemas de saúde que poderiam ter interferido no voo.

A guarda costeira suspeita que o helicóptero teve que fazer um pouso forçado na água. O piloto e os outros sobreviventes serão interrogados para determinar a causa do acidente.

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Atlético-GO x Athletic-MG: onde assistir, horário e escalações

Dragão inicia busca pelo 5º acesso à elite nacional, nesta segunda-feira (7), no estádio Antônio Accioly

Modificado em 07/04/2025, 11:00

Rhaldney é um dos quatro remanescentes do último acesso do Atlético-GO à Série A, em 2023

Rhaldney é um dos quatro remanescentes do último acesso do Atlético-GO à Série A, em 2023 (Bruno Corsino / Atlético-GO)

Rebaixado ano passado à Série B, o Atlético-GO inicia nesta segunda-feira (7), às 19 horas, a tentativa de fazer o caminho inverso para voltar à elite nacional. O Dragão, força intermediária no futebol nacional, começa a Segundona no Estádio Antônio Accioly, contra o Athletic-MG, o caçula entre os 20 participantes do torneio e considerado potencial emergente. As agremiações fecham a 1ª rodada.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações, arbitragem e preço de ingressos)

Nos últimos 20 anos, o clube goiano obteve quatro acessos da Série B à elite - 2009, 2016, 2019 e 2023 - e tem a meta de obter o quinto acesso em sua história.

O Atlético-GO, desde o processo de reconstrução do clube, a partir de 2006, não se acostumou a ficar muito tempo na Série B. O Dragão foi rápido ao escalar algumas etapas - disputou a Série C (2006, 07 e foi campeão em 2008), ficou só um ano na Série B (4º colocado em 2009) e passou três temporadas na elite (2010, 2011 e 2012).

A queda de 2012 fez com que o clube disputasse quatro edições seguidas da Série B: 2013 (por pouco não foi rebaixado), 2014 (brigou pelo acesso), 2015 e 2016 (foi campeão da Série B, o principal título da competição em 88 anos de história do clube).

Depois, teve dois rebaixamentos à Série B, mas não demorou muito para voltar à elite: caiu em 2017, jogou 2018 e subiu em 2019 (4º lugar), foi rebaixado em 2022, mas o time voltou em 2023 (4º lugar).

A campanha ruim e a queda no ano passado forçam o Dragão a não passar tanto tempo na Série B. O projeto é disputar a Série A para se manter em evidência, consolidar a marca do clube em nível nacional e faturar numa vitrina lucrativa - os dirigentes do 20 clubes da Série B reclamam muito das cotas a serem pagas às agremiações pelos direitos de transmissão.

Para buscar outro acesso nacional e amenizar a decepção pela eliminação durante a semifinal do Estadual - o Dragão perdeu a chance de brigar pela inédita conquista do tetra do Goianão -, o clube manteve a base do Estadual, mas aposta no comando do técnico Cláudio Tencati, de 51 anos e com quatro acessos no currículo no Brasileiro.

Cláudio Tencati subiu duas séries pelo Londrina: Séries D à C (3º lugar em 2014) e das Séries C à B (vice-campeão na final com o Vila Nova, em 2015). Pelo Criciúma, o técnico foi das Séries C à B (2021) e das Séries B à elite nacional (2023).

O Dragão muda o comando, mantém a base do Estadual, mas terá ajustes e novos nomes: o goleiro Vladimir, é o mais cotado à estreia na vaga de Anderson; o zagueiro Matheus Felipe ganhou a posição de Alix Vinícius e, no meio de campo, o tripé deve ser composto por Rhaldney, Kauan e Shaylon.

Quatro jogadores do atual elenco são remanescentes do último acesso do Atlético-GO à Série A, em 2023. O meia Shaylon, o volante Rhaldney e os zagueiros Alix Vinícius e Heron (recuperando de cirurgia no joelho).

Criticado pela torcida, Shaylon virou o sonho de consumo do Goiás, rival do Atlético-GO na Série B. Desde o ano passado, o meia é citado em tentativas de trocas com o alviverde, mas as negociações não avançaram.

Ele atua numa posição em que o elenco atleticano não apresenta opção segura: o chileno Araos busca se firmar após duas cirurgias no joelho, Jorginho passa por doloroso processo de recuperação de cirurgia no tendão de Aquiles, Robert (cedido pelo Atlético-MG) não foi convincente quando jogou.

A opção mais recente é Ariel, contratado junto ao Anápolis, mas ainda uma incógnita. Kauan, revelado na base do Goiás, é outra opção de meio que joga mais recuado.

No Athletic-MG, o crescimento do clube começou em 2018. Conhecido como Esquadrão de Aço e representante de São João del Rei, o caçula obteve dois acessos no futebol mineiro: da 2ª Divisão ao Módulo 2 (2018) e deste ao Módulo 1 (elite) do Campeonato Mineiro (2020). Em nível nacional, o salto foi duplo: das Séries D à C (2023) e das Séries C à B (2024).

O técnico é Roger Silva, ex-atacante que fez sucesso em alguns clubes do País. Alguns nomes do elenco são conhecidos, como o atacante Lincoln (ex-Flamengo), o goleiro Adriel (ex-Grêmio), o zagueiro Sidimar (ex-Goiás) e o meia canhoto David Braga (ex-Atlético-GO durante a campanha de acesso do clube em 2023, com dois gols, mas poucas atuações).

FICHA TÉCNICA
Campeonato Brasileiro Série B - 1ª rodada
Jogo: Atlético-GO x Athletic-MG
Local: estádio Antônio Accioly (Goiânia/GO)
Data: 7/4/2025
Horário: 19 horas
Onde assistir: ESPN e Disney+

Ingressos: 40 reais (meia-entrada para torcedores com a camisa do Atlético-GO)

Árbitro: Thaillan Azevedo Gomes/AP
Assistentes: Alex Ang Ribeiro/SP e Luan Patrique Pereira da Silva/AP
VAR: Márcio Henrique de Góis/SP

ATLÉTICO-GO: Vladimir; Raí Ramos, Matheus Felipe, Pedro Henrique, Guilherme Romão; Rhaldney, Willian Maranhão, Shaylon; William Pottker, Caio Dantas, Marcelinho. Técnico: Cláudio Tencati

ATHLETIC-MG: Adriel; Wesley Gasolina, Edson Miranda, Sidimar, Yuri; Diego Fumaça, Sandry, Amorim; Welinton Torrão, Lincoln e David Braga. Técnico: Roger Silva

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Vídeo mostra jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia saindo pela portaria do prédio que mora com os pais

Pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique

Modificado em 07/04/2025, 10:52

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O jovem Luís Henrique de Moura, de 19 anos, segue desaparecido desde o dia 1° de abril quando saiu da casa onde mora com os pais no setor Oeste, em Goiânia. À reportagem, o pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique. Imagens de câmeras de segurança do edifício onde a família mora gravaram o rapaz saindo às 09h25 do condomínio (veja no vídeo acima).

O vídeo mostra Luís Henrique saindo pela portaria do prédio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas. Segundo o pai do rapaz, antes do desaparecimento a família havia notado uma mudança no comportamento do filho.

Ele [Luís Henrique] não chegou a falar exatamente nada, só a questão do comportamento que percebemos que ele estava mais agitado, mais inquieto, mais impulsivo", detalhou.

Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares de Luís Henrique se uniram para divulgar sobre o desaparecimento do jovem. Em uma publicação de Rodrigo Gondim, professor da rede pública, ele descreve como o filho saiu de casa.

Ele estava vestido exatamente como aparece na imagem, com uma pequena mochila e boné. Saiu sem celular, levando apenas o documento de identidade", escreveu o pai.

Na publicação, Rodrigo relata que infelizmente tem recebido trotes, o que segundo o pai, abala mais ainda a família.

Pedimos encarecidamente que sejam informações seguras e responsáveis, para evitar ainda mais sofrimento à nossa família", escreveu.

O vídeo publicado pelo pai do rapaz já alcançou 35 mil visualizações e mais de 660 curtidas. Nos comentários os seguidores de Rodrigo escreveram que estão compartilhando a publicação e em orações pela família.

Eu compartilhei no Instagram e coloquei no modo público para mais pessoas terem acesso. Deus abençoe que o encontre logo", comentou uma seguidora.

Para informar sobre o paradeiro de Luís Henrique, deve-se entrar em contato pelos números 197 da Polícia Civil ou pelo (62) 99102-0040, e falar com o pai do rapaz.

Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)