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Início das buscas por Lázaro Barbosa completa um ano

Mais de 270 agentes trabalharam nas buscas pelo suspeito, informa Secretaria de Segurança Pública

Modificado em 20/09/2024, 00:56

Buscas por Lázaro em Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás

Buscas por Lázaro em Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás (Fábio Lima/ O Popular )

No dia 9 de junho de 2021, os moradores de Cocalzinho de Goiás e Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, receberam mais de 270 agentes da Segurança Pública do estado para as buscas por Lázaro Barbosa, de 32 anos. Nesta quinta-feira (9), completa um ano do início da força-tarefa para encontrar o suspeito de matar uma família na região e cometer vários crimes pelo Brasil.

Com repercussão nacional, o caso Lázaro se tornou emblemático devido à união de forças entre as polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros, com custo de R$ 19 milhões.

Durante quase 20 dias, os agentes se dividiram em uma das matas fechadas da região para encontrar o suspeito, que parecia brincar de "pique-esconde" com os policiais, que utilizaram até mesmo helicópteros e drones na ação.

As buscas só finalizaram no dia 28 de junho após uma intensa troca de tiros entre Lázaro e os agentes de segurança pública. O suspeito acabou sendo capturado com vida, mas com diversos ferimentos e, por isso, foi levado para o hospital de Águas Lindas de Goiás. Entretanto, ele morreu antes mesmo de chegar ao local, segundo o Instituto Médico Legal (IML).

A reportagem entrou em contato com o delegado que foi responsável pela investigação na época, Cleber Martins, de Águas Lindas de Goiás, por ligações e mensagens, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

Relembre

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, era suspeito de ter matado quatro pessoas da mesma família a tiros na zona rural de Ceilândia, no DF, ter roubado um carro em uma fazenda no Incra 9 e feito um casal e um adolescente reféns, em Edilândia. Na época, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou que ele era investigado por mais de 30 crimes, cometidos no estado, na Bahia e no DF.

Além disso, afirmou que a "megaoperação policial" durou 15 dias, mobilizou mais de 270 agentes e contou com apoio de quatro helicópteros e cerca de 10 drones. A captura do suspeito foi anunciada pelo Governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que parabenizou as forças de segurança do estado e ainda publicou nas redes sociais que "Goiás não é Disneylândia de bandido".

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Esquema de jogos de azar é desmontado depois de jogador reclamar prêmio de R$ 43 mil e procurar a polícia

Quatro pessoas foram levadas à delegacia para depoimentos e depois foram liberadas. Polícia apreendeu milhares de bilhetes que seriam comercializados na região de Guaraí

Modificado em 03/04/2025, 14:02

Bilhetes de loteria foram apreendidos pela Polícia Civil

Bilhetes de loteria foram apreendidos pela Polícia Civil (Polícia Civil/Divulgação)

Um suposto esquema de loteria irregular, que explorava três jogos de azar em Guaraí, na região nordeste do estado, começou a ser investigado depois que um morador procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, o que levou a polícia a desmontar a exploração de jogos na manhã desta quarta-feira (2).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o apostador relatou na delegacia ter ganhado um prêmio de R$ 43 mil, porém, afirmou que não havia recebido a premiação. A partir do registro, a Polícia Civil iniciou o inquérito para desmantelar o grupo suspeito de ser o responsável pelos sorteios.

"A partir desse registro, diligenciamos e apuramos que os suspeitos, que são dos estados do Maranhão e Piauí, não tinham autorização junto à SIGAP (Sistema de Gestão de Apostas), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que concede autorização para fazer os sorteios", disse o delegado-chefe da 47ª DP, Andreson Alves de Sousa.

Durante a operação, foram apreendidos milhares de bilhetes que seriam comercializados para a população. Quatro pessoas foram levadas para delegacia, mas foram liberadas para responder em liberdade.

Os nomes não foram divulgados e o Daqui não conseguiu contato com a defesa dos investigados.

Além da exploração de jogos de azar, que é considerada uma infração penal no Brasil, a polícia também investiga outros crimes.

Inicialmente é notório a exploração de jogos de azar, mas acreditamos que outras infrações penais estão interligadas aos jogos. Por isso, a Polícia Civil alerta à população de Guaraí para que não adquira ou participe de nenhum jogo de azar que não tenha autorização, uma vez que isso pode fomentar vários crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa", alerta.

Os suspeitos foram levados para a 7ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Guaraí, onde foram autuadas por contravenção penal de jogo de azar. Todos foram ouvidos e liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência.

A ação foi realizada pelas equipes da 47ª e 48ª Delegacias da Polícia Civil e intitulada de Operação Trapaça. Também foram apreendidos cadernos com anotações e dinheiro.

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Buscas por vendedora que desapareceu em Posse são intensificadas

Investigação da Polícia Civil (PC) conta com o apoio dos bombeiros, que estão usando drones e cães farejadores. O marido da jovem, um pedreiro de 24 anos, passou por audiência de custódia e segue preso

À esquerda, Vanessa Soares, de 24 anos, que desapareceu em Posse. À direita, parte da equipe dos bombeiros que ajudou nas buscas.

À esquerda, Vanessa Soares, de 24 anos, que desapareceu em Posse. À direita, parte da equipe dos bombeiros que ajudou nas buscas. (Arquivo pessoal/Valdinei Soares e Divulgação/Corpo de Bombeiros)

As buscas pela vendedora Vanessa Soares, de 24 anos, que desapareceu em Posse, no nordeste goiano, foram intensificadas. Segundo a Polícia Civil (PC), a investigação conta com o apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (PM) e da Polícia Científica. Vanessa foi vista pela última vez no dia 20 de março.

Segundo o capitão Alan Barbosa, comandante da 10ª Companhia Independente de Bombeiro Militar de Posse, a corporação foi acionada pela Polícia Civil na noite da última segunda-feira (31). Os bombeiros estão atuando no caso com a ajuda de drones e cães farejadores.

Ontem, as buscas foram direcionadas à residência da vítima e a outro local de trabalho do companheiro dela. Hoje, a Polícia Civil indicou outros locais, outras áreas de busca. Nós usamos bombeiros a pé, utilizamos cães que vieram nos apoiar do 5º Batalhão de Bombeiro Militar de Luziânia e também utilizamos drones da própria companhia para fazer essas buscas", ressaltou o capitão Barbosa.

Segundo a delegada Jocelaine Braz, da Delegacia de Posse, o marido de Vanessa, preso na última segunda-feira, passou por audiência de custódia e continua na cadeia. A investigadora informou à reportagem que o caso segue em sigilo e que não pode passar mais detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia.

A reportagem entrou em contato, na manhã desta quarta-feira (2), com a defesa do marido de Vanessa. O homem tem 24 anos e trabalha com pedreiro. Entretanto, o veículo não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Para compartilhar informações sobre o paradeiro de Vanessa, a pessoa pode ligar nos seguintes números: 197, (62) 99981-1477, (61) 99671-5612 e (62) 99969-2151.

Desaparecimento

Conforme a família, o marido de Vanessa foi a última pessoa a ver a jovem. O casal estava na casa deles. O pedreiro contou que adormeceu e acordou na madrugada do dia 21 de março para ir ao banheiro. Ao voltar para o quarto, porém, ele não encontrou a vendedora. "Ele saiu à procura dela, mas desde então a gente não teve mais notícia", contou o irmão de Vanessa, o empresário Valdinei Soares, de 28 anos, em entrevista à reportagem. "[Ela] deixou a aliança e o celular em casa. Ela está sem documentos", pontuou o irmão.

Sem notícias da vendedora, a família registrou uma ocorrência e a polícia iniciou as buscas na região e em cidades vizinhas. Valdinei também reuniu um grupo para procurar pela irmã em áreas de mata próximas, enquanto amigos divulgam informações nas redes sociais.

O pai da vendedora, Manoel Mota, de 59 anos, revelou que a filha não tinha o hábito de sair de casa sem avisar. Ainda segundo a família, nos dias que antecederam o desaparecimento, Vanessa seguiu sua rotina normalmente. Sobre o relacionamento da filha, Manoel disse que nunca presenciou problemas entre o casal, mas ouviu comentários de vizinhos sobre discussões antigas. Ele chegou a gravar um vídeo para tentar encontrar a filha (assista abaixo).

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Operação da PF mira grupo suspeito de lesar clientes da Caixa Econômica Federal em GO, DF e Ceará

Polícia cumpre três mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Até o momento, a investigação identificou dez vítimas do golpe envolvendo troca de cartões, todas idosas

Modificado em 18/03/2025, 10:59

Polícia Federal cumprindo os mandados da operação "Falsa Ajuda". (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia Federal cumprindo os mandados da operação "Falsa Ajuda". (Divulgação/Polícia Federal)

Uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã desta terça-feira (18) busca combater um grupo suspeito de praticar golpes de troca de cartões bancários. Até o momento, a investigação identificou dez vítimas, sendo todas idosas. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em Goiás, Distrito Federal e Ceará. Os policiais estão atuando nas cidades de Senador Canedo (GO), Brasília (DF) e Novo Oriente (CE).

Segundo a PF, os clientes são da Caixa Econômica Federal em Goiás e foram lesados entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. O veículo pediu um posicionamento para a Caixa na manhã desta terça-feira, por e-mail, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Além disso, visto que os nomes dos investigados não foram divulgados, não foi possível localizar a defesa deles.

Conforme a polícia, os suspeitos simulavam ajuda em caixas eletrônicos. Após a vítima usar a máquina, um dos investigados exibia um falso comunicado do banco informando a necessidade de troca da senha. Durante a suposta assistência, ele realizava a troca do cartão sem que a vítima percebesse e descobria a nova senha. Depois, com o cartão e a senha em mãos, os suspeitos faziam saques, transferências e até compras fictícias em maquininhas controladas pelo grupo.

De acordo com a PF, os três mandados de prisão são nas cidades de Goiânia, Senador Canedo e Brasília. A operação desta terça-feira envolve clientes da Caixa. Entretanto, a polícia encontrou indícios de que as fraudes podem ter sido praticadas contra usuários de outros bancos.

Chamada "Falsa Ajuda", a operação também cumpre ordens judiciais de sequestro de bens dos investigados. Além disso, segundo a polícia, o grupo possui ramificações no Centro-Oeste e no Nordeste do Brasil. Os suspeitos irão responder pelos crimes de organização criminosa e de furto qualificado mediante fraude.

Segundo a PF, a operação é realizada com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, da Unidade de Inteligência do Comando de Policiamento da Capital da Polícia Militar do Estado de Goiás (CPC/2 da 1ª CRPM/PMGO), do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva da PMGO (Giro) e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado de Goiás, Distrito Federal e Ceará (Ficco/GO, Ficco/DF e Ficco/CE).

Polícia cumprindo um mandado na cidade de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia cumprindo um mandado na cidade de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. (Divulgação/Polícia Federal)

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Conflito de terras é alvo de operação que prende cinco pessoas em assentamento

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em um assentamento em Palmeirante, região norte do Tocantins. Suspeitos presos serão ouvidos e levados para a unidade de prisão

Modificado em 07/02/2025, 18:41

Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em assentamento de Palmeirante

Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em assentamento de Palmeirante (Luiz de Castro/Governo do Tocantins)

Cinco pessoas foram presas por posse ilegal de arma de fogo durante uma operação contra conflitos agrários na zona rural de Palmeirante, no norte do Tocantins. A ação da Polícia Civil aconteceu nesta sexta-feira (7), após equipes receberem denúncias sobre possíveis ameaças entre fazendeiros e moradores do Assentamento Dina Guerrilheira.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Jodivan Benevides, em 2024 a delegacia de Colinas do Tocantins recebeu informações de que os moradores estavam sendo vítimas de ameaças com armas de fogo. Logo depois, os policiais receberam denúncias dos proprietários de uma fazenda, informando que eles eram as vítimas de ameaças com armas.

Na operação nomeada de 'Adsumus - Estado presente' foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Os policiais encontraram armas de fabricação caseira e munições.

Os presos foram levados para 6ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Colinas, onde serão ouvidos e depois encaminhados para Unidade Penal da cidade.

"As investigações continuam no sentido de elucidar todo esse contexto de ameaças e responsabilizar as pessoas envolvidas", informou o delegado.