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Mais pessoas denunciam médico por tratamento estético malsucedido em Goiânia

Arquivo pessoal
Uma das vítimas, Alexandre Garzon, disse que queria tratar acne e diz que foi orientado a aplicar botox

Mais duas mulheres formalizaram denúncia contra o médico Wesley Murakami na tarde desta segunda-feira (3), no 4º Distrito Policial de Goiânia, que é acusado de deformar os rostos de pacientes após procedimentos estéticos. Seis pessoas já estiveram na delegacia desde a última sexta-feira (30), quando o caso veio à tona.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Caetano Junior, as vítimas fizeram denúncias de procedimentos estéticos que teriam apresentado reações adversas, entre elas deformações na face. “As vítimas ainda estão prestando depoimento e foram encaminhadas para o Instituto Médico Legal (IML), onde farão os exames que podem comprovar os erros médicos que foram denunciados”, afirmou o delegado. Nos próximos dias outras vítimas devem ser ouvidas. As denúncias vieram a público na última sexta-feira, quando três pessoas procuraram o distrito policial para fazer denúncias contra o médico. 

Murakami mantém uma clínica na Avenida T-7, no Setor Bueno, em Goiânia, e outra em um shopping de Brasília. Ele já foi processado anteriormente por queixas semelhantes. Caetano diz que o profissional foi denunciado por outro caso da mesma natureza em 2012. Na época foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e o caso encaminhado para a Justiça.

Advogado vai à delegacia se colocar a disposição

O advogado de Murakami, André Bueno, foi ao distrito policial na manhã desta segunda-feira para dizer que o cliente dele está à disposição da Justiça. Bueno afirmou que o cliente não fez nenhum procedimento errado. “Ainda não há inquérito contra o médico, somente há reclamações das vítimas, que ainda estão procurando a delegacia”, afirmou o advogado que acrescentou ainda que não teve acesso aos documentos do caso.

De acordo com o delegado Carlos Caetano, ainda não é o momento oportuno para que o médico seja ouvido. “Ainda escutaremos todos os relatos das vítimas, aguardaremos os laudos médicos, para que seja formalizado um inquérito e, posteriormente o médico será ouvido”. (Dayrel Godinho é estagiário do convênio GJC e PUC Goiás)

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