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Com 2 de Debinha, Brasil goleia a África do Sul por 6 a 0 em amistoso

Seleção de Pia Sundhage voltou a vencer equipe que já tinha batido na sexta-feira por 3 a 0

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 03:43

Debinha marcou dois gols sobre a África do Sul

Debinha marcou dois gols sobre a África do Sul (Rafael Ribeiro / CBF)

Jogando no estádio Moses Mabhida, na África do Sul, o Brasil goleou a seleção sul-africana, por 6 a 0, na tarde desta segunda-feira (5), em amistoso. A equipe comandada pela técnica Pia Sundhage contou com gols de Debinha [duas vezes], Adriana, Bia Zaneratto, Duda Francelino e Kathellen para sair com o resultado positivo.

Para o segundo amistoso seguido contra as sul-africanas [o primeiro aconteceu na última sexta-feira (2) e terminou com vitória brasileira por 3 a 0], a técnica Pia Sundhage mandou a campo uma equipe com: Lorena; Antônia, Kathellen, Rafaelle e Tamires; Duda Francelino, Ary Borges e Adriana; Jaqueline, Debinha e Bia Zaneratto.

O time contou com três mudanças em relação às atletas que iniciaram a última partida entre as seleções. Duda Francelino entrou na vaga de Duda Sampaio, enquanto Jaqueline e Bia Zaneratto ocuparam os lugares de Geyse e Kerolin.

A África do Sul foi a campo com a seguinte escalação montada pela técnica Desiree Ellis: Swart; Hadebe, Van Wyk, Mbane e Gamede; Jane, Kgoale e Motlhalo; Cesane, Magaia e Seoposenwe.

Os primeiros 15 minutos foram de amplo domínio do Brasil. Apostando nos lances pelo lado esquerdo durante os movimentos iniciais, a seleção levou perigo ao gol adversário em chute de Tamires, que Swart caiu no canto para espalmar.

Pouco tempo depois da defesa, a goleira sul-africana virou 'vilã'. Ao tentar repor a bola, acertou sua própria companheira. A sobra ficou com Adriana, que, dentro da área, bateu rasteiro no canto para abrir o placar para o Brasil.

Ainda antes antes dos 20 minutos, a seleção brasileira teve mais uma chance clara com Bia Zaneratto. A atacante recebeu um cruzamento e se posicionou entre as defensoras adversárias para cabecear no canto, mas acabou tirando demais a bola da goleira e mandou para fora.

Depois dos 20 minutos, o ritmo do jogo caiu. A seleção brasileira passou a errar muitos passes e, quando teve chances de finalizar, mandou longe do alvo ou deixou o trabalho da goleira Swart mais fácil com chutes fracos.

Por outro lado, a África do Sul começou a incomodar mais a defesa brasileira. As principais jogadas das sul-africanas saíram pelo lado esquerdo, obrigando a goleira Lorena a sair nos pés de Seoposenwe em um cruzamento e Tamires a fazer corte crucial em uma bola alçada.

Nos acréscimos, Debinha recebeu lançamento de Antônia pelo lado direito. De frente para o gol, encobriu a goleira Swart e levou o placar em 2 a 0 a favor do Brasil para o intervalo.

O Brasil voltou do intervalo no mesmo ritmo que começou o jogo. Logo aos dois minutos, Bia Zaneratto aproveitou novo erro da goleira adversária e, ao entrar na área, foi derrubada por Swart, que tentava consertar o vacilo. Com o pênalti marcado, a própria atacante foi para a bola e bateu no canto direito da meta para fazer o terceiro.

Poucos minutos depois, o Brasil chegou ao quarto gol. Debinha recebeu na área e finalizou. Swart deu rebote e a bola se ofereceu para Duda Francelino, que tirou a marcação e empurrou para as redes.

O quinto gol veio ainda antes dos 15 minutos. Debinha bateu falta na área, Bia Zaneratto tentou o cabeceio e a bola se ofereceu para Kethellen. A zagueira mergulhou e deixou o seu na partida.

Depois do gol de Kethellen, a técnica Pia Sundhage mexeu na seleção em busca de dar tempo em campo para outras jogadoras.

Uma das atletas que não saiu, Debinha foi a protagonista do Brasil na reta final do confronto. Aos 29 minutos, teve uma chance cara a cara com Swart, mas finalizou errado e mandou a bola para fora.

Se não deu pelo chão, a camisa 9 da seleção resolveu pelo alto. Kerolin fez boa jogada individual pelo lado esquerdo e cruzou na área. Mesmo com pouca estatura, Debinha subiu e cabeceou para o gol, fechando o placar em 6 a 0.

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Zagueiro do Goiás já sonha com conquista pela seleção brasileira

Convocado para a disputa do Sul-Americano Sub-20, Anthony inicia próxima temporada com desafio de defesa do título do Brasil

Zagueiro Anthony vai se apresentar à seleção brasileira sub-20: preparação começa no dia 7 de janeiro

Zagueiro Anthony vai se apresentar à seleção brasileira sub-20: preparação começa no dia 7 de janeiro (Wesley Costa / O Popular)

O zagueiro Anthony já sonha com a conquista do primeiro título com a seleção brasileira. O jogador do Goiás, convocado para a disputa do Sul-Americano sub-20, conversou com o POPULAR e disse que é um atleta competitivo e que será a realização de um sonho vencer o torneio com a seleção brasileira.

"Eu me imagino vencendo o título sul-americano pela seleção. Nós vamos defender o título, e eu sou um cara bem competitivo. Não gosto de perder, tudo que disputo eu quero ganhar, independentemente do que seja", afirmou Anthony, que viaja para Teresópolis, no Rio de Janeiro, no dia 6 de janeiro de 2025 - a preparação na Granja Comary começa no dia 7.

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O Brasil é o atual campeão do Sul-Americano sub-20 e maior vencedor do torneio com 12 conquistas. O último título foi em 2023, com campanha invicta na Colômbia. A próxima edição vai ocorrer na Venezuela, entre os dias 23 de janeiro e 16 de fevereiro de 2025.

É apenas a segunda convocação de Anthony, que está com 19 anos. A anterior foi no final de outubro, para um período de treinos na Granja Comary com atletas sub-20, alguns deles como o meia Kauan (ex-Goiás e hoje no Fortaleza), o zagueiro Iago (Flamengo), o goleiro Felipe Longo (Corinthians) e o atacante Rayan (Vasco), que também foram convocados para o Sul-Americano.

"Ser convocado para defender as cores da seleção é um sonho, acredito que vestir a camisa amarelinha é o sonho de todos os jogadores do Brasil. A sensação desta vez foi melhor do que a outra (para o período de treinos). Desta vez, vou sabendo que vou jogar um campeonato, foi uma emoção ainda maior", completou Anthony, que recebeu a notícia no início da manhã da última sexta-feira (20), minutos antes do treino da equipe sub-20 do Goiás, que se prepara para a disputa da Copa São Paulo.

O anúncio foi feito pelo técnico Alexandre Lemos, que pediu para os atletas fazerem uma rodinha antes da atividade e avisou ao zagueiro que ele foi convocado.

"Eu fiquei surpreso. Sabia que a convocação seria na sexta, mas não sabia o horário. A outra vez foi no horário do almoço, então imaginei que seria por volta desse horário, mas foi antes e fiquei muito feliz no momento. Meus companheiros me abraçaram, foi um momento especial", contou o zagueiro do Goiás e da seleção brasileira.

Anthony viajou para Santa Bárbara de Goiás, onde sua família mora, mas vai passar o Natal em Paraúna, onde seu avô materno (Geraldo Ciriaco) vive - a cidade fica a pouco mais de 150 km de Goiânia. O zagueiro passa o período de folga ao lado dos seus pais, Clarice Maria Jesus de Oliveira (mãe) e Wesley Alves de Oliveira (pai), e também do irmão Andrey Ciriaco e outros familiares.

"Foi um ano muito especial para o Anthony. Muito gratificante por causa de tudo que ele conquistou e realizou. Nós somos muito gratos ao Goiás pelas oportunidades que deram ao Anthony, por acreditar no trabalho dele. A convocação para a seleção é um presente de Natal para todos nós, a coroação de um ano brilhante", declarou a professora Clarice Maria, mãe de Anthony, e que promete colocar em um quadro a camisa da seleção brasileira que o garoto vai usar no Sul-Americano.

"Da outra convocação, ele não conseguiu ficar com uma camisa, mas do Sul-Americano ele vai trazer e vai ficar em um quadro lá em casa. Vai ficar ao lado das camisas do Goiás, da estreia da Copinha (contra o Madureira, no dia 4 de janeiro deste ano) e da estreia no profissional (contra o Goiânia, na 1ª rodada do Goianão deste ano, no dia 18 de janeiro)", planejou a mãe do zagueiro esmeraldino.

Anthony se apresenta com o elenco do time profissional do Goiás na próxima sexta-feira (27). Ele será cortado da lista da Copa São Paulo e vai treinar com a equipe principal até a apresentação para a seleção brasileira, no início de janeiro.

Cobrança da mãe por estudos e família ansiosa por Sul-Americano

Não é só o técnico Alexandre Lemos, do sub-20 do Goiás, e o próprio Anthony, que exigem o melhor do defensor. A mãe do esmeraldino de 19 anos cobra muito foco e disciplina do zagueiro do time goiano e da seleção brasileira.

Professora de língua portuguesa em Santa Bárbara de Goiás, Clarice Maria de Jesus Oliveira sempre ficou no pé de Anthony para que o zagueiro estudasse. "Eu falava que ele tinha que conciliar o futebol com os estudos ou teria que largar o futebol para estudar. O Anthony sempre foi um aluno excelente", elogiou a mãe do jogador, que brincou que Anthony não era um aluno nota 10, mas garantia uns 9,5. "Tudo por mérito dele, só faltou às aulas quando estava doente. Eu não deixava ele faltar de jeito nenhum", completou Clarice Maria, que pediu para o filho seguir os estudos até concluir o ensino médio em dezembro de 2022.

Ela mantém o nível de exigência com o irmão de Anthony, o também jogador Andrey Felipe Ciriaco, que tem 16 anos e é goleiro na base do Trindade. O garoto está no 2º ano do Ensino Médio.

A mãe de Anthony é presente no dia a dia do jogador do Goiás, inclusive nas negociações que envolvem contratos do jogador com o clube esmeraldino. Na mais recente, que foi concluída em maio, ela pediu para que o contrato de renovação até o fim de 2026 tivesse uma cláusula para que o zagueiro continue morando na Casa do Atleta, no CT Edmo Pinheiro.

"Eu fiz esse pedido e falei que é para constar no contrato. O Anthony sempre foi muito tímido. Em um apartamento, ia ficar sozinho, então na Casa dos Atleta tem os companheiros", explicou a mãe do jogador.

Anthony chegou ao Goiás com 8 anos, mas desde os 4 já jogava futebol em uma escolinha. Jogar futebol desde cedo foi um incentivo do pai do zagueiro esmeraldino, o motorista Wesley Alves de Oliveira, que tentou jogar futebol, sem sucesso.

"Quando o Anthony estava na barriga da mãe, eu já falava que ele ia se tornar jogador. Com 10, 11 meses, pegava ele pelos braços e colocava para chutar a bola", contou o pai do zagueiro do Goiás.

O desejo de ver o filho jogar futebol foi o que motivou Wesley Alves e Clarice Maria a colocar Anthony em escolinhas desde cedo.

"Quando ele tinha 4 anos, eu levei o Anthony para Goiânia e matriculei em uma escolinha de futebol. Chamava Pit. Depois de cerca de quatro anos, o lugar fechou. Como já estávamos na rotina de ir e voltar para Goiânia todos os dias, levamos para a escolinha no Goiás. Ele foi matriculado e depois de seis meses foi aprovado para integrar a pré-equipe, depois de uma peneira com meninos de todos os centros de treinamentos do Goiás", detalhou o motorista Wesley Alves.

No início dessa trajetória, a mãe de Anthony abriu mão de um período de trabalho para acompanhar o filho em Goiânia. "Eu levava todos os dias, íamos de carro, era cerca de 1h10 dependendo do trânsito. Foram cerca de 10 anos nessa rotina. Teve um período em que ele morou com a madrinha, em Goiânia, em outro eu aluguei um apartamento pra ele, mas só até ele conseguir a vaga em definitivo na Casa do Atleta", completou Clarice Maria.

Orgulho e felicidade são as palavras com que os pais de Anthony resumem o atual momento do filho. Por causa da rotina nos trabalhos, eles não devem acompanhar Anthony no Sul-Americano - os pais do zagueiro sempre vão aos jogos dele, incluindo na base -, mas vão se organizar para assistir a todos os jogos com a família e amigos do jogador em Santa Bárbara.

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Dorival confirma ausência de Neymar, e convoca Murillo, ex-Corinthians, e Estevão, do Palmeiras

Zagueiro que atua no Nottingham Forest, da Premier League, e o atacante do time alviverde são as principais novidades na lista

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Dorival Júnior convocou a seleção brasileira para jogos contra Peru e Uruguai

Dorival Júnior convocou a seleção brasileira para jogos contra Peru e Uruguai (Rafael Ribeiro / CBF)

O técnico Dorival Júnior divulgou nesta sexta-feira (1º) a lista de convocados para os próximos confrontos da seleção brasileira nas Eliminatórias. Neymar, ainda sem ritmo de jogo, ficou fora da lista, mas chamou atenção também a ausência de Endrick, do Real Madrid, que vinha sendo convocado.

Entre as novidades, o técnico chamou Estevão, do Palmeiras, e zagueiro Murillo, ex-Corinthians e que atua no Nottingham Forest, da Premier League. No dia 14, após período de treinos em Belém, o Brasil pega a Venezuela, em Maturín, às 17h (de Brasília). Depois, no dia 19, encara o Uruguai, às 21h45, na Fonte Nova, em Salvador.

Dorival aponta saldo positivo após vitórias sobre Chile e Peru. Atualmente, a equipe canarinho está na quarta colocação das Eliminatórias, com 16 pontos, empatada com o Uruguai, a três pontos da Colômbia, que está em segundo, e a seis da Argentina, líder do torneio.

O retorno de Neymar à seleção ficou para 2025. Recuperado de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, sofrida há um ano, o jogador fez apenas um jogo pelo Al Hilal desde seu retorno para os gramados.

Por isso, mesmo que esteja totalmente recuperado, ficou decidido entre ele e a comissão técnica da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de que ele ainda precisa entrar em forma para retornar à seleção.

Depois de um ano e dois meses de inatividade, Neymar voltou aos gramados no último dia 21, na vitória por 5 a 4 sobre o Al Ain pela Champions da Ásia. O brasileiro entrou aos 32 minutos do segundo tempo e jogou cerca de 27 minutos contando os acréscimos.

Como o Brasil conseguiu duas vitórias nas últimas rodadas das Eliminatórias, contra Chile e Peru, Dorival viu diminuir a pressão sobre seu trabalho e também a expectativa de torcedores de que Neymar teria de retornar o quanto antes para ajudar o time.

Veja os convocados Goleiros: Bento (Al-Nassr), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras)

Laterais : Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Abner (Lyon) e Guilherme Arana (Atlético-MG)

Zagueiros: Éder Militão (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Murillo (Nottingham Forest)

Meio-campistas : André (Wolverhampton), Andreas Pereira (Fulham), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Lucas Paquetá (West Ham) e Raphinha (Barcelona)

Atacantes: Estevão (Palmeiras), Igor Jesus (Botafogo), Luiz Henrique (Botafogo), Rodrygo (Real Madrid), Savinho (Manchester City) e Vini Jr (Real Madrid)

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Brasil deslancha com mudanças de Dorival, goleia o Peru e respira aliviado

Seleção brasileira aproveita fragilidade do adversário e volta a vencer duas consecutivas nas Eliminatórias

Modificado em 04/11/2024, 08:56

A seleção brasileira goleou o Peru, por 4 a 0, nesta terça-feira (15), pelas Eliminatórias da Copa 2026. Além do placar elástico, o resultado foi crucial para diminuir a tensão sobre o time de Dorival Júnior.

Os gols foram de Raphinha, em duas cobranças de pênalti certeiras, Andreas Pereira e Luiz Henrique.

O Brasil chegou aos 16 pontos, mantendo a quarta posição -respirando mais na concorrência pelas vagas na Copa 2026. Só não passou o Uruguai por causa do saldo de gols.

Coletivamente, o Brasil teve um primeiro tempo problemático, mas deslanchou na etapa final. Duas alterações de Dorival foram cruciais: as entradas de Andreas Pereira e Luiz Henrique.

A seleção deixa a data Fifa com duas vitórias sobre as duas piores seleções das Eliminatórias. Primeiro, o Chile. Agora, o Peru.

Na próxima rodada, o Brasil enfrenta a Venezuela, fora de casa, dia 14 de novembro, às 18h (de Brasília).

A data Fifa do mês que vem ainda terá o duelo contra o Uruguai, encerrado os jogos do Brasil em 2024.

O JOGO

A seleção começou com problemas de criatividade. As alterações de Dorival na escalação do Brasil não significaram, de início, um comportamento tático diferente.

O lateral-direito Vanderson replicou a função de Danilo. Ficou muito preso, formando uma linha de três na defesa. Enquanto Abner, pela esquerda, tinha total liberdade.

Rodrygo jogou como um meia - e não ponta -, com a proposta de se aproximar mais de Raphinha pelo meio.

Mas o Brasil teve um jogo muito lento. Pouco espaço e não chegou a estabelecer uma pressão sobre a seleção peruana no primeiro tempo.

Tanto que na etapa inicial, o Brasil só deu quatro finalizações certas, segundo números do Footstats.

ÁRBITRO NÃO AJUDA

A proposta peruana era se fechar na marcação e fazer o tempo passar. Muita reclamação, papinho, algumas chegadas duras e a colaboração do árbitro uruguaio Esteban Ostojich para o jogo não fluir.

O retrato da falta de interesse no tempo de jogo foi a comparação entre tempo de paralisação para checagem no VAR do pênalti que gerou o gol do Brasil e os acréscimos. A dinâmica durou cerca de seis minutos. E o tempo adicional foi três minutos.

O LADO BOM DO GOL

A parte tática da jogada do pênalti do Brasil: lance raro, que não deveria ser tão escasso, foi a bola em profundidade de Gerson para Igor Jesus. O atacante tentou limpar o zagueiro Zambrano, mas o peruano tocou com a mão na bola.

O árbitro não marcou na hora e ficou esperando a posição do VAR. Quase três minutos até Ostojich ser chamado à beira do campo. Penalidade marcada, muita reclamação do Peru, e a batida certeira de Raphinha, fazendo 1 a 0.

O jogo se arrastou até o término do primeiro tempo.

Revoltado sem razão, López derrubou o monitor do VAR na saída para o vestiário.

MELHORA DO BRASIL

Bruno Guimarães se entenderam bem no meio-campo. O time melhorou no segundo tempo, tanto que não demorou muito para outro pênalti e o segundo gol.

Desta vez, sem VAR. Savinho recebeu de Raphinha, partiu para dentro da marcação e foi derrubado por Zambrano. Outra cobrança certeira de Raphinha, ainda aos 8 minutos da etapa final.

O Peru ficou mais corajoso. Em contrapartida, abriu mais espaço para o Brasil. Vanderson até ficou mais solto.

ALTERAÇÕES DÃO CERTO

As primeiras trocas foram Luiz Henrique no lugar de Savinho e Andreas Pereira no lugar de Rodrygo.

Efeito rapidíssimo: dois minutos depois, o atacante do Botafogo cruzou e o meia do Fulham fez um golaço, de voleio.

Luiz Henrique já tinha salvado o Brasil contra o Chile e, on fire (como o Botafogo atual), fez o quarto gol. Bela jogada individual e tapa de canhota no canto.

Quatro minutos e quarenta segundos depois de entrarem, Andreas e Luiz Henrique já tinham um gol, cada.

Dorival ainda colocou Endrick, Matheus Pereira e André. Mas aí já para administrar o resultado.

Com o 4 a 0 consolidado, foi só esperar o tempo passar. Agora em um contexto muito mais favorável. A calmaria vem, pelo menos até os jogos de novembro.

Ficha técnica

Brasil 4 x 0 Peru

BRASIL: Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães (André), Gerson e Raphinha (Matheus Pereira); Savinho (Luiz Henrique), Rodrygo (Andreas Pereira) e Igor Jesus (Endrick). Técnico: Dorival Júnior.

PERU: Gallese, Miguel Araujo, Zambrano e Callens; Advíncula (Andy Polo), Jesús Castillo (Sonne), Cartagena, Sergio Peña (Murrigarra) e Marcos López; Edison Flores (Grimaldo) e Bryan Reyna (Luís Ramos). Técnico: Jorge Fossati

Estádio: Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Juiz: Esteban Ostojic (URU)
Assistentes: Carlos Barreiro e Andrés Nievas (URU)
Cartões amarelos: Vanderson (BRA); Bryan Reyna, Castillo, Zambrano, Cartagena, Gallese (PER)
Gols: Raphinha, aos 37'/1ºT (1-0); aos 8'/2ºT (2-0); Andreas Pereira, 25'/2ºT (3-0); Luiz Henrique, 28'/2ºT (4-0)

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Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

Competição contou com 10 equipes com o intuito de transformar o futebol feminino na capital goiana

Modificado em 04/11/2024, 08:58

Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

(Divulgação)

Goiânia foi palco da 1ª edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino. O torneio ocorreu no Goiânia Society e teve a equipe do Madrid como campeã, onde também teve a melhor atleta do campeonato, Iandra Fonseca e a goleira menos vazada, Thayrine Borges, consolidando ainda mais o nome do time no cenário regional.

Com a participação de 10 equipes, cada uma pôde inscrever até 11 atletas -- 7 titulares e 4 reservas -- a Copa Benkers ofereceu mais de R$10.000 em premiações. A equipe campeã (Madrid) levou R$ 4.000, enquanto a vice-campeã ( Black Pool) recebeu R$ 3.000 e o terceiro colocado (Milionários) ganhou R$ 2.000.

Além disso, a goleira menos vazada (Thayrine Borges) foi premiada com R$ 300. Troféus e medalhas foram entregues às três primeiras colocações. O formato do torneio foi de dupla eliminatória até a fase classificatória, com jogos de dois tempos de 15 minutos. A grande final foi disputada em dois tempos de 20 minutos.

As organizadoras do evento, Aline Benker e Layla Pablícia, destacam a importância da competição para o futebol feminino e seu desejo de inspirar mulheres que sonham em alcançar grandes conquistas no esporte.

"Tivemos um público diversificado, fugindo do habitual, pois estamos determinadas a trazer grandes nomes e marcas para o futebol feminino, proporcionando maior visibilidade, divulgação, melhorias na infraestrutura, premiações mais atrativas e, principalmente, desenvolvimento. Mostramos como é fácil apoiar um esporte muitas vezes deixado de lado, revelando o talento existente e a necessidade de valorizá-lo", afirmam.

A Copa Benkers foi um marco no cenário esportivo goiano, elevando o futebol feminino a novos patamares, incentivando o crescimento da modalidade e com a promessa de futuras edições.