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22 anos de saudade: filhos do cantor Leandro prestam homenagem no dia da morte do pai

O sertanejo morreu em 23 de junho de 1998, aos 36 anos, menos de três meses após a revelação de um diagnóstico de câncer no pulmão

Modificado em 24/09/2024, 00:46

22 anos de saudade: filhos do cantor Leandro prestam homenagem no dia da morte do pai

(Reprodução/Instagram/@lyandramotacosta/@thicosta)

A morte do cantor sertanejo Leandro, que formou dupla com Leonardo, completa 22 anos nesta terça-feira (23), e dois dos seus filhos, Lyandra e Thiago, publicaram homenagens para o pai em suas contas no Instagram, mostrando fotos deles na infância junto com artista.

"22 anos sem você... o que ficou são as fotos, algumas roupas suas e com certeza o amor imortal que existe entre nós!", disse Lyandra na publicação. A jovem de 24 anos é médica dermatologista, e uma dos quatro filhos do cantor, além de Thiago Costa, Leandro Costa e Leandro Borges.

Na publicação Lyandra lamentou a ausência do pai em sua vida: "Queria tanto você aqui... sei que você também queria estar aqui, mas os planos de Deus são os planos de Deus. Não vou me delongar aqui porque eu sofro com as minhas emoções. Te amo e até breve".

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22 anos sem vc.. o que ficou sao as fotos, algumas roupas suas e com certeza o amor imortal que existe entre nós!! Saber que um dia nos encontraremos é reconfortante e traz paz ao meu coração. Queria tanto vc aqui.. sei que vc tb queria estar aqui, mas os planos de Deus são os planos de Deus. Não vou me delongar aqui pq eu sofro com as minhas emoções. Te amo e até breve ❤️

Uma publicação compartilhada por @lyandramotacosta em 23 de Jun, 2020 às 5:01 PDT

Thiago Costa, filho mais velho do cantor, também fez uma publicação nesta terça-feira para homenagear o pai: "Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de conviver nem que fosse um pouco com o senhor... lembranças jamais serão esquecidas".

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E lá se vão 22 anos sem o sr !!!Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de conviver nem que fosse um pouco com o sr ...lembranças jamais Serão esquecidas ,nossos jogos de ping pong,tantas vezes na fazenda juntos ...se soubesse que era por pouco tempo tinha sido muito mais grudado do eu já era...,mas a vida é assim né ,Deus quer pessoa boas ao lado dele tb e sei que o sr tá em ótimo lugar ao lado de Deus pai !!!te amo até o infinito!!!!

Uma publicação compartilhada por Thiago Gonçalves Costa (@thicosta) em 23 de Jun, 2020 às 5:44 PDT

Leandro ficou famoso nas décadas de 1980 e 1990 após formar uma dupla sertaneja com o irmão, o cantor Leonardo. Ele morreu em 23 de junho de 1998, aos 36 anos, menos de três meses após a revelação de um diagnóstico de câncer no pulmão.

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Morre Quincy Jones, lendário produtor musical, aos 91 anos

Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop

Modificado em 05/11/2024, 16:57

Quincy Jones, morreu aos 91 anos

Quincy Jones, morreu aos 91 anos (Reprodução / Redes Sociais)

O músico, arranjador e produtor Quincy Jones, um dos principais nomes da música americana, morreu neste domingo (3), aos 91 anos. Ele foi reconhecido por trabalhos que vão de Count Basie a Frank Sinatra e pela reformulação da música pop, ao colaborar com Michael Jackson.

Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop. Em seis décadas de carreira, foi ainda trompetista e líder de banda. Uma de suas produções mais celebradas é o disco "Thriller", de Michael Jackson, que entrou para a história como um dos mais vendidos de todos os tempos.

O assessor de Jones, Arnold Robinson, informou que ele morreu em sua casa, na região de Bel Air, em Los Angeles, ao lado da família. A causa da morte não foi informada.

"Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones", disse a família, em um comunicado. "Embora esta seja uma perda imensa para nossa família, celebramos a grande vida que ele teve e sabemos que nunca haverá outro como ele."

Um workaholic de estúdio e virtuoso em lidar com egos delicados, Jones moldou gravações de grandes nomes do jazz, como Miles Davis, produziu Sinatra e reuniu o conjunto de superestrelas que gravou o projeto beneficente "We Are the World", de 1985, a música de maior sucesso na época, com nomes como Bob Dylan e Lionel Richie.

Jones ainda escreveu trilhas sonoras de filmes e coproduziu "A Cor Púrpura", assim como o programa de televisão dos anos 1990 "Um Maluco no Pedaço", que lançou a carreira de Will Smith.

O produtor recebeu 80 indicações ao Grammy e venceu 28. Foi o primeiro compositor negro a assumir um alto cargo em uma grande gravadora, a Mercury, e foi pioneiro também no cinema hollywoodiano. Além disso, recebeu títulos honorários de Harvard, da Berklee School of Music e de outras instituições de renome.

Nascido em Chicago, Jones trabalhou com Ray Charles na adolescência e, como músico, viajou com as big bands de Lionel Hampton e de Dizzy Gillespie.

O interesse pela música surgiu quando ele e alguns amigos de infância encontraram um piano após entrarem escondidos em um centro comunitário.

"A música era a única coisa que eu podia controlar", escreveu em sua autobiografia. "Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não precisava procurar por respostas. As respostas estavam ali, não mais longe do que o bocal do meu trompete e das minhas partituras rabiscadas a lápis. A música me tornava completo, forte, popular e autossuficiente."

Seu círculo de amigos incluía algumas das figuras mais conhecidas do século 20. Ele jantou com Pablo Picasso, conheceu o Papa João Paulo 2º, ajudou Nelson Mandela a celebrar seu 90º aniversário e uma vez se refugiou na ilha de Marlon Brando no Pacífico Sul para se recuperar de um colapso.

Era fã da música brasileira e chegou a desfilar na Portela em 2006, no alto de um carro alegórico, em defesa do enredo "Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo". Na década de 1960, compôs "Soul Bossa Nova", uma canção instrumental de jazz, após voltar de uma turnê no Brasil com Gillespie.

Em fevereiro de 2018, o artista pediu desculpas após entrevistas polêmicas em que acusou Michael Jackson de roubar canções e dizer que os Beatles eram os piores músicos do mundo. Com Jackson, além de "Thriller", em 1982, ele fez "Off the Wall", de 1979, e "Bad", de 1987.

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Morre Emiliano Queiroz, o Dirceu Borboleta de 'O Bem-Amado', aos 88

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Morre Emiliano Queiroz, o Dirceu Borboleta de 'O Bem-Amado', aos 88

(Divulgação)

O ator Emiliano Queiroz morreu, aos 88 anos, na manhã desta sexta-feira (04), no Rio de Janeiro. Participou do elenco de inúmeras novelas –inclusive a primeira exibida pela TV Globo, "Ilusões perdidas" de 1965– e atuou para o teatro.

Segundo um comunicado do produtor teatral Eduardo Barata, a causa da morte foi uma parada cardíaca. Queiroz internado há 10 dias na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul da capital fluminense, para tratar problemas do coração.

Queiroz interpretou o personagem Dirceu Borboleta, um dos mais conhecidos de sua carreira, em "O bem-amado", de 1973. Em "Alma gêmea" –que é a reprisada atual da Globo no "Vale a pena ver de novo" –, viveu Tio Nardo. Também atuou, entre várias outras produções, "Senhora do destino" de 2004 e "Éramos seis", de 2020.

Na esfera do teatro, Queiroz também colecionava papéis. Atuou na primeira montagem de "O pagador de promessas", texto de Alfredo Dias Gomes, que ocorreu no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em 1960. Em 1978, viveu Geni na primeira montagem de "Ópera do malandro", de Chico Buarque e Ruy Guerra.

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Mister M. lamenta morte de Cid Moreira

Modificado em 04/11/2024, 08:49

Mister M. lamenta morte de Cid Moreira

(Divulgação)

Sucesso na década de 1990 no Fantástico, o ilusionista americano Mister M. lamentou a morte de Cid Moreira nesta quinta-feira (3).

Em entrevista à Globonews, Val Valentino, verdadeiro nome do mágico mascarado, disse que até hoje as pessoas imitam a voz do jornalista quando o encontram.

"Eu pessoalmente amo muito o Cid, assim como todo o Brasil", disse Valentino. "Quando as pessoas me encontram, imitam a voz dele. Sempre falam comigo sobre ele. Somos como uma dupla. É como perder um companheiro. Cid Moreira, sabemos que você está aí em cima. Obrigado", falou o mágico.

O quadro de Mister M. no Fantástico, narrado por Cid Moreira, era um hit de audiência. O ilusionista revelava o segredo por trás dos truques mais comuns feitos pelos mágicos. A atração rendeu processos contra a Globo movidos por associações profissionais, que alegavam que Valentino estragava seus truques.

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Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

(Divulgação)

Ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível, Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos. A notícia foi dada ao vivo na TV Globo por sua mulher, Fátima Sampaio, durante o programa Encontro com Patrícia Poeta. O apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Ele sofreu uma falência de múltiplos órgãos.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Estão previstos dois velórios: um na quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Nascido em 1927, em Taubaté, no interior paulista, Moreira escutava rádio até tarde da noite durante a infância e escondido dos pais, a dona de casa Elza e o bibliotecário Isauro Moreira.

Carreira

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga - pela qual passaram estrelas como Carmen Miranda. Lá, apresentou o programa da jovem cantora Maysa e conviveu com astros como Orlando Silva, Dorival Caymmi e Cauby Peixoto. A cantora Elizeth Cardoso ensinou a ele o truque de chupar cravo para melhorar a voz. Foi na Rádio Mayrink Veiga, entre 1951 e 1956, que ele começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como "Além da Imaginação" e "Noite de Gala", na TV Rio. Além das locuções de programas, atuou como galã de radionovela.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no "Jornal de Vanguarda", da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

Com a vaidade aflorada, foi levado, por sugestão de amigos da publicidade, a se submeter a aplicações de silicone líquido na região entre os olhos, acima do nariz, com a intenção de minimizar um suposto vinco. A substância se espalhou pelo rosto e formou calombos, levando Cid a uma série de cirurgias corretivas.

A vaidade ainda estava por trás de outro arrependimento, esse de muitos anos depois, em 1993. Sexagenário e uma celebridade ligada à sobriedade, posou para a capa da revista Caras em uma banheira, com as pernas jogadas para cima, cheias de espuma, sob a manchete "o Jornal Nacional na banheira". Quase foi demitido.

Nos quase 27 anos de bancada, noticiou de tudo. Nos primeiros anos, com a TV em preto e branco, e lendo o roteiro em um papel na bancada, não no teleprompter. A chegada das cores, em 1972, deu o que falar. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, diretor da Globo, trouxe de casa suas melhores gravatas para emprestar a Moreira.

Sua saída do "Jornal Nacional", em 1996, causou comoção, com cartas e mais cartas de telespectadores inconformados. Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes.

Vida pessoal

Aos 73 anos, ele se casou com Fátima Sampaio, sua quarta mulher, 36 anos mais jovem do que ele. Já com mais de 90, gostava de falar nas entrevistas sobre a sua vivacidade e a vida sexual.

As manchetes, nessa fase, também deram espaço ao lado difícil de sua vida pessoal. Sua única filha morreu de enfisema pulmonar. Seus dois filhos, um deles adotado, travaram uma batalha judicial com o apresentador e o tentaram interditar.

Profissionalmente, seu sonho era trabalhar até o último dia, e ele se tornou influencer aos 92, em parceria com a sua mulher, que é jornalista. Seus vídeos iam de lives sobre a Bíblia a cenas de seu cotidiano e lembranças do tempo do "Jornal Nacional".