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Cris Dias discute com seguidores após criticar festas de fim de ano

Cris Dias repostou vídeo de um evento com aglomeração que ocorreu em São Luís (MA)

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:30

Cris Dias discute com seguidores após criticar festas de fim de ano

(Reprodução / Instagram)

A jornalista Cris Dias, 40, discutiu com alguns de seus seguidores no Instagram, na manhã deste sábado (2), após publicar na rede social uma critica às festas de Réveillon realizadas pelo país, em meio a alta de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus.

"Entendam atraves dessas imagens chocantes porque falhamos como sociedade e estamos nesse atraso infinito: ignorancia e egoismo. Vou adorar ver os negacionistas/defensores desse absurdo me xingando aqui para eu saber o RG da ignorancia de cada um deles. Feliz ano novo, Brasilzao! Segue o baile macabro!", escreveu.

Um deles comentou: "E os artistas em Noronha, Pipa, ilhas particulares...não irão ganhar um post de críticas? Eles praticam aglomeração do bem né? Coloca o nome da galera aí..." A jornalista respondeu: "Foi uma crítica generalizada. Um vídeo aleatório dos muitos publicados no @brasilfedecovid. Não tente distorcer ou manipular de forma pífia." Ela afirmou ainda que não a sua insatisfação não era seletiva.

Outro seguidor escreveu: "É muito fácil chamar qualquer um que discorda de você de negacionista [...] Vocês estão na vida boa com seus salários altíssimos, indo se 'isolar' em praias 'vazias', e ainda querem empurrar para a gente ficar em casa."

Cris Dias rebateu irônica. "Tô super me aglomerando em festas com multidões, né. Você não quer entender a mensagem, quer apenas lacrar para chamar a atenção. Me diga: tem como discordar de mim vendo essa imagens?" Segundo o publicado em seu Instagram, Cris Dias passou o Réveillon ao lado do parceiro, Caio Paduan, do filho e a família na praia de Xangri-lá, no Rio Grande do Sul.

Outros seguidores, incluindo jornalistas e artistas famosos, concordaram com as críticas dela. "Faço de suas palavras as minhas. As pessoas sendo o que elas são. Show de falta de empatia", escreveu Renata Ceribelli. "Inacreditável", afirmou a atriz Samanta Schmütz.

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Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

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Cliente é espancado até a morte ao tentar defender dono de distribuidora de bebidas de agressão; vídeo

Suspeitos tiveram prisão convertida em preventiva, segundo a Polícia Militar (PM)

Homem de 40 anos jogando latinha em comerciante, em Senador Canedo (Divulgação/Polícia Militar (PM))

Homem de 40 anos jogando latinha em comerciante, em Senador Canedo (Divulgação/Polícia Militar (PM))

Um homem de 37 anos foi espancado até a morte ao tentar defender o dono de uma distribuidora de bebidas, em Senador Canedo, na região metropolitana da capital. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), dois irmãos de 40 e 23 anos foram presos preventivamente suspeitos de envolvimento no espancamento.

Conforme o delegado Adriano Jaime Carneiro, a briga começou porque o dono de uma distribuidora cobrou o pagamento de bebidas ingeridas para um dos irmãos e a vítima, um cliente do bar que observava a situação, foi atrás dos suspeitos e acabou morto.

O POPULAR entrou em contato com a defesa dos suspeitos, que não quis se pronunciar até a última atualização desta reportagem.

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Segundo a PM, o caso aconteceu na madrugada deste sábado (15). O dono de uma distribuidora cobrou um dos irmãos para fazer o pagamento das bebidas ingeridas, e o homem de 40 anos jogou a latinha no dono do comércio. Em contrapartida, o comerciante lançou a maquininha de cartão no suspeito. Após o ocorrido, eles resolveram ir para outra distribuidora, segundo o delegado Adriano Jaime.

Parece que o rapaz não gostou de ter sido cobrado. Outras pessoas, entre elas a vítima que estava nessa distribuidora, começaram a se desentender. Ele (a vítima) estava defendendo o dono da distribuidora", contou o delegado.

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Em relato ao delegado, os suspeitos e outras duas pessoas foram para outra distribuidora, já a vítima de 37 anos, observando a situação, resolveu ir atrás dos suspeitos acompanhado de outras duas pessoas. "Eles pegaram o carro e foram até essa distribuidora para tirar a satisfação. No relato, falou que a vítima desceu do veículo com um facão, o rapaz que estava com ele com uma faca e um desceu sem arma", informou o delegado.

Os suspeitos pegaram pedaço de pau para se defender. "Os dois irmãos pegaram dois pedaços de madeira que acharam lá e foram se defender. Eles alegam que a vítima deu um golpe de facão em um dos autores, e um deles deu uma paulada na cabeça dele. Parece que a vítima caiu desacordada", afirmou o delegado.

Apesar da vítima já no chão, o delegado ainda disse que eles continuaram com as pauladas e o homem acabou morrendo no local.

A princípio, se eles tivessem cessado a agressão naquele momento em que (o homem) caiu desacordado, poderia ser configurada uma legítima defesa. Mas acredito que não vai ser configurado, estou indo atrás de filmagens e mais testemunhas, mas o que tudo indica é que eles excederam a legítima defesa. Hora em que ele caiu desacordado, os autores não corriam mais risco nenhum. Segundo as testemunhas, eles continuaram agredindo a vítima", segundo delegado.

Após o ocorrido, a PM divulgou que os suspeitos foram localizados na GO-010, em Senador Canedo, na companhia de mais dois homens que também prestaram depoimento.

Os dois autores foram presos em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e por traição, emboscada e outros recursos que impossibilitaram a vítima de se defender, explicou Adriano Jaime. "Agora as investigações seguem para apurar melhor os fatos", afirmou o delegado.

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Preta Gil reaparece nas redes sociais e diz que colocou a bolsa de colostomia de forma definitiva

Cantora explicou que ficou afastada da internet para focar na reabilitação da cirurgia de retirada de tumores

Modificado em 27/01/2025, 10:09

Momento em que Preta Gil falou sobre seu tratamento em um vídeo nas redes sociais.

Momento em que Preta Gil falou sobre seu tratamento em um vídeo nas redes sociais. (Reprodução/Redes Sociais Preta Gil)

Preta Gil, 50, usou as redes sociais neste domingo (26) para atualizar os seguidores sobre seu estado de saúde, após mais de 15 dias sem dar notícias. A cantora explicou que esteve afastada para focar na reabilitação da cirurgia de retirada de tumores, que teve duração de 21 horas, e ainda contou que irá utilizar, de forma definitiva, uma bolsa de colostomia - dispositivo que coleta fezes e gases quando o intestino não funciona adequadamente.

A cantora iniciou o vídeo relatando que não imaginava o quão desafiadora seria a cirurgia. 'Os médicos avisaram, mas a gente nunca acredita, né?', disse. Ela também comentou que o pós-operatório tem sido ainda mais difícil. 'É um desafio diário. Estou no hospital, no Sírio-Libanês, me reabilitando. Estou me alimentando bem, andando, me exercitando e melhorando a cada dia mais'."

A filha de Gilberto Gil não escondeu seu otimismo em relação aos resultados dos exames. "Tudo só melhora, mas é difícil. É um reaprender a fazer muitas coisas. Estou me acostumando com a minha bolsinha de colostomia. Sim, eu precisei colocar uma bolsa de colostomia novamente. Desta vez, definitiva, e não provisória como foi a do ano passado", contou a cantora." Agora vou ficar para sempre com essa bolsinha, e sou muito grata a ela por isso. Estou me adaptando"', avisou.

Por fim, Preta agradeceu aos profissionais do hospital e aos fãs. "O amor de vocês faz toda a diferença. Sei que vocês estavam preocupados, porque estou sumida há algum tempo, e eu não gosto de deixar vocês aflitos. Por isso, quis vir aqui falar com vocês pessoalmente. Estou me cuidando", concluiu

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PM é suspeito de atirar em idosa e neto após cachorro da família avançar contra ele, no Setor Jaó

Um dos disparos atingiu a idosa na barriga e um outro atingiu o celular que estava no bolso do neto dela. A Polícia Militar disse que instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso

Imagem mostra marcas de tiros no portão de uma casa e no celular de uma das vítimas

Imagem mostra marcas de tiros no portão de uma casa e no celular de uma das vítimas (Reprodução/Polícia Militar)

Um policial militar da reserva, de 60 anos, é suspeito de atirar em uma idosa, de 73, e o neto dela, de 35, após o cachorro da família avançar contra ele, no Setor Jaó, em Goiânia. À polícia, o neto contou que estava na porta de sua casa passeando com o seu cachorro, um vira-lata caramelo de médio a pequeno porte, quando o militar caminhava com uma criança em uma bicicleta. Segundo ele, uma discussão teria começado quando o seu cachorro avançou contra o militar. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Em nota, a Polícia Militar disse que instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso e que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (24). O neto relatou à polícia que durante a discussão o policial militar sacou uma arma e disparou contra ele e a sua avó. A idosa foi atingida na barriga e um outro tiro atingiu o celular que estava no bolso do neto dela.

À TV Anhanguera, Fabiana Rodrigues, filha da idosa, contou que o filho costuma sair à tarde com o cachorro para passear na rua. Com a discussão, segundo ela, a idosa acabou saindo no portão para ver o que estava acontecendo.

Ele [o policial militar] se assustou com o cachorro e veio tirar satisfação com o meu filho, agredindo ele, e já sacou a arma e disse que iria atirar no cachorro. Os dois correram para dentro de casa e fecharam o portão, aí foi quando ele atirou. Ele atirou com o portão fechado. Graças a Deus ele não estava enxergando o alvo", relatou Fabiana Rodrigues.

A idosa foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). A reportagem entrou em contato com a unidade de saúde para saber o estado de saúde da idosa, mas o hospital disse que fornece informações de atendimentos médicos apenas aos pacientes e seus familiares ou responsáveis legais.

A Polícia Militar informou que o PM se apresentou espontaneamente na delegacia e que foi liberado após prestar depoimento. Ele pode responder por lesão corporal.

Nota da Polícia Militar na íntegra:

A Polícia Militar de Goiás informa que, na última sexta-feira, foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal registrada no setor Jaó, em Goiânia-GO. O suposto autor, posteriormente identificado como policial militar da reserva, apresentou-se espontaneamente na Delegacia após o ocorrido. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a PMGO permanece colaborando com as autoridades competentes para a devida elucidação dos fatos. A Polícia Militar de Goiás reforça que instaurou o procedimento administrativo apuratório cabível e reitera seu compromisso com a ética e a transparência, não compactuando com desvios de conduta de seus integrantes.