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Dwayne Johnson, o The Rock, afirma que ele e sua família se recuperaram da Covid-19

Ator incentivou as pessoas a usarem máscaras faciais para conter a disseminação do coronavírus

Modificado em 24/09/2024, 00:28

Dwayne Johnson, o The Rock, afirma que ele e sua família se recuperaram da Covid-19

(Estadão Conteúdo)

O ator de Hollywood Dwayne "The Rock" Johnson, 48, disse em uma mensagem de vídeo postada nas redes sociais na quarta-feira (2) que ele, a esposa e as duas filhas testaram positivo para Covid-19 nas últimas semanas, mas que todos se recuperaram e estão saudáveis.

Johnson afirmou no post do Instagram que ele e sua esposa, Lauren, 35, e as filhas Jasmine, 4, e Tiana, 2, pegaram o vírus duas semanas e meia atrás de "amigos muito próximos da família".

"Posso dizer que esta foi uma das coisas mais desafiadoras e difíceis que já tivemos de suportar como família e para mim pessoalmente", declarou ele no vídeo.

O ator contou que sua família, assim como seus amigos que pegaram o vírus primeiro, foram "incrivelmente disciplinados" quanto a aderir às medidas de segurança para evitar o vírus.

As duas meninas sofreram apenas "uma pequena dor de garganta nos primeiros dias" e se recuperaram, embora Johnson e a esposa tenham tido "uma experiência difícil", disse ele. "Mas estou feliz em dizer a vocês que nós, como família, estamos bem", acrescentou o ator, que incentivou as pessoas a usarem máscaras faciais para conter a disseminação do coronavírus.

Dwayne Johnson, que antes de se tornar ator era lutador, está no topo da lista dos atores mais bem pagos do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo a revista Forbes. Ele ganhou US$ 87,5 milhões (cerca de R$ 474 milhões) entre 1º de junho de 2019 e 1º de junho de 2020, incluindo US$ 23,5 milhões (cerca de R$ 128 milhões) da Netflix para estrelar o thriller "Red Notice". Ele também lucrou com sua linha de vestuário fitness "Project Rock", para a empresa Under Armour.

Geral

Mãe comemora o nascimento do 10º filho e revela que chegou a pensar em ter só um: 'Amor transbordou'

Caçula, Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no sábado

Modificado em 16/03/2025, 17:23

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

A influenciadora digital Tatiane Amaral, de 42 anos, concluiu sua 10ª gestação com o nascimento de Ângelo, que acabou de completar 1 mês de vida. Moradora de Anápolis, a 55 km de Goiânia, ela revelou ao Daqui que chegou a pensar em ter apenas um filho, mas mudou de ideia e a família aumentou ao longo dos anos. Ela e seu marido Walter Welington estão casados há 16 anos.

Depois do nascimento da minha primeira filha, com as demandas da maternidade, pensei em parar somente nela. Três anos depois mudei de ideia e tivemos nosso segundo filho, Bernardo. A terceira gestação foi a que mudou tudo dentro de mim. Quando engravidei, o Bernardo tinha 4 meses de nascido. Ao mesmo tempo que senti muito medo, me senti também desafiada. Essa gestação me ajudou demais a crescer. Crescer como ser humano e como mãe. A partir dessa gestação e do nascimento dessa filha é que passou a fazer sentido ter mais filhos. Eu sempre digo que todos os meus filhos são o amor meu e do meu esposo que transbordou"

Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no último sábado (15).Tatiane contou que a gestação de Ângelo foi tranquila, mas precisou de cuidados específicos e um pré-natal bem feito, já que sofreu com diabetes gestacional desde a oitava gravidez. Por isso, precisou ter um cuidado maior.

Segundo Tatiane, o parto de Ângelo foi um pouco mais difícil, pois o bebê tinha duas circulares de cordão em volta do pescoço, que dificultou a descida. "Mas no final deu tudo certo, pois minha obstetra Ana Paula Vasconcelos agiu sabiamente retirando as voltas do cordão, e também ajudando o bebê a girar e sair do canal. Parto doloroso, mas sem laceração e ótima recuperação", relata.

Cuidados

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

De acordo com ela, a amamentação está sendo tranquila e a dinâmica da casa tem seguido normalmente. Tatiane conta que "tem sido tudo muito bom" e as crianças se adaptaram rapidamente com o novo irmão, em especial, Álvaro, de 3 anos, e Vicente, de 1.

"O primeiro banho quem deu foi a minha filha mais velha, ela fez questão de dar o primeiro banho. O mais difícil é administrar quando os irmãos querem segurar o bebê. Porque sempre dois ou três querem e eu preciso fazer com que seja igual, cada um pega um pouco", conta.

Tatiane sempre fala sobre sua rotina aos mais de 290 mil seguidores em uma rede social. Ela também dá dicas de cuidados com tarefas de casa e aborda questões sobre o casamento.

Geral

Familiares de mulher assassinada há oito anos revelam decepção: 'Tinha esperança de encontrar ela viva', diz irmã

Manoel Pereira da Silva foi condenado em 2024, quando ainda estava foragido. Ele foi localizado em uma fazenda de Paranã e levou os policiais até o lugar onde escondeu o corpo da companheira

Modificado em 28/02/2025, 12:55

Rosilene Duarte da Silva foi assassinada pelo companheiro em 2017 (Arquivo pessoal)

Rosilene Duarte da Silva foi assassinada pelo companheiro em 2017 (Arquivo pessoal)

Após quase oito anos, a família da empregada doméstica Rosilene Duarte da Silva teve informações sobre o paradeiro dela. O companheiro dela, Manoel Pereira da Silva, condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver cometidos em 2017, foi preso nesta quarta-feira (26) . Na ação, ele contou aos policiais onde escondeu o corpo, que vai passar por exame de DNA para comprovar a identidade.

A denúncia do Ministério Público afirma que além de matá-la, Manoel ainda se passou por Rosilene utilizando o celular dela em conversas com parentes, para simular que ela ainda estava viva. O homem foi condenado pelo crime em 2024, mas até esta quarta-feira (26) não tinha revelado onde estava o corpo. Por isso a família esperava encontrar Rosilene com vida.

Ele mentia tanto que não dava para acreditar nele. Tantas coisas que ele dizia que a gente achava que era verdade. A gente ainda tinha esperança de encontrar ela viva. Mas já que encontrou ela desse jeito, agora é aceitar", afirma Rosângela Duarte da Silva, irmã da vítima.

Rosângela afirma que nos primeiros seis meses após o crime, Manoel ainda mantinha contato com a família, negava o crime e contava várias versões do que poderia ter acontecido. "Depois ele foi se afastando. Mas minha mãe confiava muito nele. Tanto que até hoje ela não acreditava que ela tinha morrido, nem que ele tinha feito isso com ela", contou.

A defesa de Manoel afirmou que acompanhou o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade. Sobre ele ter indicado o local onde ocultou o corpo, a defesa informou que não vai se pronunciar, pois não teve acesso aos autos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

Ainda segundo a irmã, o relacionamento de Rosilene e Manoel era conturbado,marcado por muitas brigas, mas ele contornava a situação e os dois continuavam juntos.

"No relacionamento deles sempre havia briga, mas se você olhasse para ele nunca dizia que era uma pessoa perigosa. Ninguém desconfiava dele. Era o homem perfeito, que toda mulher queria ter e dava tudo pra ela", comenta Rosângela.

A família foi informada que nos próximos dias será colhido o material genético da mãe de Rosilene para fazer o exame de DNA e comprovar a identidade. Rosilene deixou dois filhos, hoje com 20 e 26 anos.

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Relembre o caso

Manoel Pereira estava foragido desde a condenação em novembro de 2024. Ele foi localizado pela Polícia Civil escondido em uma propriedade rural de Paranã. Com ele foram apreendidas armas de fogo. Durante o flagrante, ele contou que havia deixado o corpo de Rosilene em um local às margens da TO-374.

Junto com Manoel, um homem de 36 anos foi detido e se identificou como dono de uma espingarda que foi apreendida pela polícia. Depois de pagar fiança o homem foi liberado para responder em liberdade.

A área indicada é de difícil acesso e os policiais da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi), com apoio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi) e da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, conseguiram encontrar ossos humanos que foram encaminhados à sede do Instituto Médico Legal para passar por exames.

Na denúncia, o Ministério Público apontou que Manoel a matou com um objeto cortante e após o crime escondeu o corpo em Dueré.

O réu foi denunciado pelos crimes no ano de 2022 e o julgamento aconteceu no dia 8 de novembro de 2024. Considerado foragido, Manoel não participou do julgamento e, na época, foi expedido o mandado de prisão para início do cumprimento da pena em razão dos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas de urgência.

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Geral

Família vítima de acidente na BR-153 é velada no sul do Tocantins

Acidente aconteceu em Goiás, quando a família estava a caminho de Goiânia. Os corpos das vítimas serão velados e enterrados em Gurupi, onde moravam

Modificado em 24/02/2025, 20:32

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Familiares e amigos se despedem do empresário Clovis Duarte, sua esposa Maria José Turíbio e o filho Wenzzy José Carlos durante velório realizado nesta segunda-feira (24), em Gurupi. Os três morreram após um acidente entre uma caminhonete e dois caminhões na BR-153, em Porangatu (GO) . Um outro filho do casal, de 12 anos, está internado em estado grave no hospital.

Segundo a família, o enterro deve ser realizado no cemitério de Gurupi nesta terça-feira (25), a partir das 10h. A Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig) publicou nota de pesar nas redes sociais e se solidarizou com os familiares.

"Com enorme pesar, que soubemos do falecimento do empresário e ex-presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Tocantins (Faciet), Clóvis Duarte (A Pioneira), sua esposa Maria José e de um de seus filhos".

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

O acidente aconteceu na tarde de domingo (23). Segundo a PRF de Goiás, o motorista da caminhonete bateu na lateral de um caminhão, que também seguia rumo ao estado de Tocantins. Em seguida, o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e colidiu de frente com outro caminhão.

O marcador de velocidade da caminhonete travou em 163 km/h, quando o motorista perdeu o controle da direção e o veículo invadiu a pista contrária, batendo de frente com um caminhão, conforme a PRF.

O outro filho do casal, de 12 anos, está internado em um hospital de Porangatu (GO).

'Batalhador, justo e ético'

Clovis estava indo para Goiânia junto com a esposa e filhos para passar por exames médicos de rotina, segundo a filha do empresário, Kellen Rodrigues Duarte. Clovis era pecuarista em Gurupi, região sul do estado, onde morava. Ele nasceu em Goiânia (GO), e deixou um filho de 12 anos, além de duas filhas de outro casamento.

Em homenagem ao pai, Kellen relembrou com carinho a trajetória do pai. "Homem batalhador, exemplo de pessoa ética, justo, com amor muito grande por Gurupi, onde ele cresceu profissionalmente e finalizou a vida de uma forma muito próspera e com dedicação", contou.

Geral

Em Goiás, 845 mil ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra Covid-19

Quase três anos e meio após início da vacinação, SES-GO ainda trabalha para aumentar cobertura vacinal. Neste mês, Estado recebeu cerca de 86,4 mil doses do imunizante atualizado contra a doença

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
 (Wesley Costa)

Quase três anos e meio após o início da vacinação contra a Covid-19, Goiás ainda possui 845,8 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante contra a doença. Neste mês, o governo estadual recebeu cerca de 86,4 mil doses da nova vacina atualizada contra a Covid-19, a monovalente XBB, da farmacêutica americana Moderna, que protege contra as principais cepas em circulação hoje. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) ainda enfrenta desafios para aumentar a cobertura vacinal de alguns grupos, especialmente crianças.

A nova vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), além de ser indicada para grupos prioritários e pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante. Atualmente, a recomendação é de que pessoas que nunca se vacinaram contra a doença recebam apenas uma dose da vacina contra a Covid-19, sendo ela a monovalente XBB.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, acredita que notícias falsas relacionadas à vacinação, especialmente de crianças, ajudam a explicar o cenário de pessoas ainda desprotegidas. "Para superar esses obstáculos, nosso trabalho tem sido o de repassar a informação correta", esclarece.

Em Goiás, 6,3 milhões de pessoas acima de 5 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os grupos que mais aderiram foram as mulheres e os idosos.

Flúvia chama atenção para o fato de que uma parte considerável dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente os que culminam em internações, ainda são causados por Covid-19. Neste ano, dos 3,2 mil casos de SRAG em Goiás, 15,5% são por Covid-19, enquanto a influenza é responsável por 9,5% até agora. "Não é uma doença do passado, é uma doença do presente", pondera.

Durante o lançamento da campanha Vacina Brasil, ocorrida nesta terça-feira (29), a imunologista e diretora médica de Vacinas da América Latina da Adium/Moderna, Glaucia Vespa, compartilhou do mesmo ponto de vista de Flúvia. "A emergência em saúde pública acabou, mas o vírus continua presente", avaliou. Glaucia também chamou atenção para a tecnologia da vacina, que é baseada no mRNA mensageiro. "Destaque pela eficácia e segurança", disse.

O infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, pontua que a vacinação contra a Covid-19 não é benéfica só para prevenir quadros graves e mortes, mas também para evitar casos de Covid longa. "É quando o indivíduo permanece inflamado após o episódio agudo (da doença)", explica. Alguns dos principais sintomas são a fadiga e a confusão mental. Mulheres, idosos e portadores de comorbidades fazem parte do grupo de risco. "Como não estamos mais em emergência, é preciso entender que a fisiopatologia da doença está mudando. A melhor forma de se proteger é pela vacina."

Vacina

Na visão da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, ter uma vacina como a monovalente XBB disponível representa um ganho para a população em termos de proteção. "É a que está mais atualizada no que diz respeito às cepas em circulação." O imunizante é conhecido como monovalente XBB por oferecer proteção contra a subvariante ômicron XBB 1.5, que circulou de forma intensa em Goiás em 2023. "Foi a que mais identificamos nos sequenciamento que fizemos", aponta Flúvia.

De acordo com a SES-GO, as mais de 80 mil doses de monovalente XBB recebidas do Ministério da Saúde já estão nos postos de saúde, que estão abastecidos e orientados sobre a aplicação do imunizante. "Temos a expertise. A forma de armazenamento é a mesma da Pfizer, de ultracongelamento", detalha Flúvia.

Idosos

Os idosos representam 65,1% das 28,5 mil mortes por Covid-19 ocorridas em Goiás até agora. Apesar de a cobertura vacinal do grupo ser mais satisfatória, Flúvia reforça que é importante que as pessoas com mais de 60 anos não se esqueçam de tomar o reforço de seis em seis meses. "Nunca deixou de ser um grupo de atenção da doença. Eles têm maior chance de agravamento e morte", avalia Flúvia.

A geriatra e presidente do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Maisa Kairalla, lembra que mesmo com boa saúde, os idosos sofrem com a imunossenescência, um processo de deterioração gradual do sistema imunológico que ocorre com o envelhecimento natural do organismo. Nesse contexto, ainda existem os idosos que possuem quadros agravados por condições crônicas ou uso de medicamentos. "Para envelhecer com saúde, um dos pilares fundamentais é a vacinação", comenta.

Crianças

Em Goiás, as crianças e adolescentes possuem a pior cobertura vacinal contra a Covid-19. A cobertura com duas doses entre aqueles de seis meses a quatro anos de idade é de apenas 12,7%. Apesar de as crianças não estarem entre aqueles que mais morrem, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás destaca que é importante considerar que uma parcela delas tiveram pouco contato com o vírus e ainda não se vacinaram. "Principalmente aquelas que nasceram no pós-pandemia. Um aumento de casos não está descartado", esclarece Flúvia.

A pediatra e membro do departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Flavia Almeida, corrobora as ideias de Flúvia e reforça que do ponto de vista de internação, aqueles com menos de um ano de idade ainda são um grupo importante. O cenário é preocupante, já que, em Goiás, apenas 10,3% daqueles com idade entre seis meses e dois anos tomaram duas doses da vacina contra a doença. Nesse sentido, Flavia explica que é imprescindível que o poder público continue fazendo um trabalho de comunicação e combate às notícias falsas junto aos pais e médicos. "Um trabalho de formiguinha", finaliza.