É oficial: Jorge e Mateus anunciam fim do 'casamento' com Audiomix
A próxima apresentação dos goianos está marcada para quarta-feira (23), em um clube na BR-153, em Aparecida de Goiânia
Juan Meloni
22 de outubro de 2019 às 12:21
Modificado em 25/09/2024, 00:30
Jorge e Mateus (Jorge e Mateus/Instagram/@jorgeemateus)
A dupla Jorge e Mateus divulgou, nesta terça-feira (22), um comunicado em suas redes sociais oficializando a saída do escritório Audiomix, do empresário Marcos Araújo. O contrato entre eles seria encerrado em dezembro, mas foi antecipado e os goianos já não fazem mais parte da empresa responsável pelo festival Villa Mix.
No comunicado, os sertanejos reconhecem a importância da empresa para a carreira deles e vice-versa. Veja abaixo:
Uma publicação compartilhada por Jorge e Mateus (@jorgeemateus) em 22 de Out, 2019 às 7:20 PDT
De acordo com o colunista Leo Dias, do UOL, o motivo do rompimento seriam as desavenças entre Jorge e Marcos. A partir de agora o escritório dos músicos vai cuidar de toda a carreira deles. A próxima apresentação dos goianos está marcada para quarta-feira (23), em um clube na BR-153, em Aparecida de Goiânia.
Parceria
A dupla e o empresário estão trabalhando juntos há mais de 10 anos. No inicio da carreira de Jorge e Mateus, Marcos imprimia os CDs deles. Os sertanejos costumam ser a atração principal de todas as edições do festival Villa Mix que acontece nas principais capitais brasileiras e também fora do Brasil.
A Audiomix ainda conta com outros nomes importantes em seu casting, como o Dj Alok, Luan Santana, Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Simone & Simaria e Matheus & Kauan.
Brinquedos do Mutirama param de funcionar por falta de manutenção
Empresa que verifica condições dos equipamentos paralisa os serviços de manutenção e alega não ter recebido qualquer fatura do contrato
Vandré Abreu
21 de março de 2025 às 06:34
Funcionários da empresa contratada para a manutenção nos equipamentos aderem à suspensão do serviço (Diomício Gomes / O Popular)
Nenhum brinquedo no Parque Iris Rezende Machado - Mutirama, no Centro de Goiânia, funcionou nesta quinta-feira (20), pois os funcionários da Opção Engenharia, empresa contratada desde agosto passado para fazer a manutenção nos equipamentos, pararam de trabalhar. A empresa alega que não recebeu qualquer valor desde que começou a trabalhar para o Paço Municipal e, há 40 dias, teve a promessa da atual gestão municipal de resolver a situação, o que não ocorreu.
A Opção Engenharia alega que não tem mais condições de funcionar sem os recursos e a única maneira era liberar os trabalhadores. Sem o aval da empresa sobre a segurança dos brinquedos, não foi possível que os brinquedos operassem nesta quinta-feira (20). A previsão é mesmo deve ocorrer neste final de semana.
"A administração municipal esclarece que todas as atrações estão paralisadas para garantir segurança às famílias goianienses, e reforça seu compromisso com a correta aplicação e transparência com os recursos públicos", informou a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp). A Prefeitura afirma que "está avaliando as alternativas legais para que o Parque seja reaberto com todos os brinquedos revisados e liberados para uso, o que garantirá a segurança dos frequentadores e trabalhadores".
Se a empresa recebesse hoje, do total de 25 atrações, apenas 6 poderiam voltar a funcionar (Roda Gigante, Carrossel, Mini Helicóptero, Barca, Music Express e Palácio de Alhambra). As demais precisariam de reparos.
O Mutirama ficará aberto, mas o único atrativo para as crianças é o Parque dos Dinossauros, um local com simulacros dos animais já extintos. Na semana passada, a reportagem mostrou, com exclusividade, que apenas oito brinquedos estavam funcionando por falta de peças de reposição para a realização da manutenção. De lá para cá, deixaram de funcionar o Mini Tornado e o Dumbinho, destinados às crianças menores. Os dois brinquedos precisam de troca de óleo e lubrificação, mas não há em estoque as substâncias, o que impede a manutenção, situação que agora é agravada pela paralisação da terceirizada. A reportagem apurou que os seis restantes também estão com a troca de óleo atrasada, o que deve ocorrer a cada três meses, mas que, por não apresentarem barulhos, estariam liberados para operar até então.
A Opção informa que, caso recebesse os valores atrasados, as 22 atrações que compõem o contrato estariam em funcionamento em até duas semanas. Há casos, como dos trenzinhos, que o problema é apenas a troca do óleo e o enchimento das rodas, mas que o equipamento está parado pela falta das peças e da solda utilizada nas rodas. Não consta no contrato, no entanto, a manutenção da Casa Mal Assombrada, Teleférico e Montanha Russa, por exemplo. Esta última está condenada pelos técnicos, não sendo possível mais realizar a manutenção do equipamento. O Teleférico, por outro lado, teria um custo de manutenção na ordem de R$ 2 milhões.
A Segenp afirma que os pagamentos para a Opção Engenharia não foram realizados porque a atual gestão "identificou inconsistências e irregularidades no contrato firmado pela gestão anterior com a empresa responsável pela manutenção preventiva dos brinquedos do Mutirama, e suspendeu o repasse de novos valores até a regularização da situação". "O contrato não prevê a manutenção de todos os brinquedos, além de também não oferecer todos os serviços e peças necessárias para os reparos. Entre as várias fragilidades legais do contrato, a empresa recebeu o pagamento de serviços que não foram realizados e não devolveu valores glosados após pagamentos equivocados", informa.
Já a Opção Engenharia explica que os pagamentos realizados se devem a peças que foram adquiridas dentro do contrato, além de outros equipamentos, como os tapetes a serem utilizados no Tobogã, brinquedo que está sem uso justamente pela falta do item utilizado pelos visitantes para se acomodar no aparelho com segurança. No entanto, segundo a empresa, os pagamentos dentro do contrato de manutenção nunca foram feitos porque o acordo não teria sido certificado pela Controladoria-Geral do Município (CGM), o que impede o envio dos pagamentos ou mesmo a emissão das notas fiscais. "Ressaltamos que os problemas atuais do parque foram ocasionados pela gestão anterior, e a atual gestão trabalha para solucionar com a maior brevidade possível, sem comprometer a segurança da população", informa a secretaria.
A empresa Trip Eventos, que é contratada para a operação dos brinquedos, organização e bilheteria também está sem receber, mas por menor tempo, 4 meses. Em fevereiro passado, o parque teve de abrir mais tarde em uma quinta-feira porque haveria paralisação dos funcionários e o Paço Municipal cogitou colocar servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para que o local funcionasse, o que poderia causar um problema jurídico devido ao contrato com a empresa terceirizada. Houve, então, um acordo para o pagamento de duas parcelas em atraso (estavam em seis). A reportagem apurou que a gestão Rogério Cruz deixou o governo sem arcar com os meses de outubro, novembro e dezembro. A atual gestão pagou os meses de outubro e novembro, mas estão em atraso dezembro, janeiro, fevereiro e março.
Neste caso, não há paralisação dos trabalhadores, mas como eles operam os brinquedos apenas com o aval dos técnicos da manutenção e, estes sim, pararam os serviços, não foi possível colocar as atrações em funcionamento. Também está em atraso a diferença salarial dos servidores terceirizados referente ao reajuste anual da data-base referente a 2023/2024. A nova data-base da categoria é neste mês, o que também deve acarretar em um maior repasse à Trip Locações. A reportagem apurou que, até hoje, não houve uma reunião entre o Paço e a empresa para a solução da dívida.
O acordo entre as partes é de 2022, e já foi aditivado por três vezes, a última em abril passado, mas sem um aumento no valor total do contrato de serviços, que custa em torno de R$ 3,1 milhões. Já o contrato com a Opção Engenharia tem um valor de cerca de R$ 1,3 milhão e é válido por 12 meses. Ao assumir o cargo em janeiro, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que renegociaria as dívidas deixadas pela gestão anterior, mas pagaria os contrata, o que não ocorreu.
Serviço de carro inteligente termina sem transparência
Prefeitura e empresa se recusam a informar sobre pagamentos e relatórios com dados sobre problemas de zeladoria que veículos deveriam detectar
Márcio Leijoto
25 de fevereiro de 2025 às 06:24
Registro feito pelo POPULAR do carro inteligente da Mapzer percorrendo Goiânia em março de 2024 (Diomício Gomes / O Popular)
O contrato com a Mapzer Inteligência Artificial assinado em fevereiro de 2023 pela prefeitura de Goiânia por R$ 2,4 milhões para mapear mensalmente pontos de descarte irregular de lixo, buracos, sinalização defeituosa e mato alto vence na próxima sexta-feira (28) sem que a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) apresente informações sobre os pagamentos efetuados, o resultado do trabalho ou mesmo se vai ou não prorrogar o serviço por mais 12 meses.
A empresa com sede em Curitiba foi contratada sem licitação durante a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) com a promessa de que o trabalho daria agilidade para resolver os problemas enfrentados pela população nas vias urbanas da capital. Entretanto, em 2024, uma crise financeira e administrativa no Paço Municipal fez agravar a situação dos serviços de zeladoria, principalmente relacionados à limpeza e manutenção de canteiros e praças.
O serviço feito pela Mapzer foi colocado pela gestão anterior da prefeitura como um dos pontos altos do projeto de cidade inteligente, com uso de tecnologias para melhor a vida do cidadão, prometido por Rogério Cruz. O anúncio do contrato foi feito por Rogério durante a Smart City Expo 2023, em Curitiba. "Trabalhamos para consolidar a capital tecnológica", afirmou Cruz, durante o evento, no qual a Mapzer era uma das expositoras.
No portal de transparência da prefeitura de Goiânia, consta que o último pagamento feito à Mapzer foi em fevereiro do ano passado, no valor de R$ 402 mil. No mesmo mês, o contrato foi renovado pela primeira vez e por 12 meses. Entretanto, desde então, a prefeitura só voltou a citar os serviços da empresa mais três vezes, uma sobre a visita de um vice-prefeito para conhecer o trabalho e a última em novembro com dados parciais sobre mapeamento de buracos nos 45 dias anteriores.
Neste último informativo da prefeitura, de 20 de novembro, em que são abordados supostos serviços de zeladoria prestados pela administração municipal e pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a citação sobre a Mapzer é curta: "Entre 1º de outubro e 14 de novembro, a Mapzer realizou o mapeamento de 2151 buracos ou desgastes nas vias da cidade." Também é informado que equipes da Seinfra taparam um número 5,5 vezes maior do que o mapeado neste período.
Os dados levantados pela Mapzer em outubro também constaram no plano de governo de Mabel para os 100 primeiros dias de gestão, conforme relatado na coluna Giro, do POPULAR, em 13 de dezembro. O documento, que na época era uma versão preliminar do plano, informava que os carros inteligentes da empresa paranaense encontraram 103 mil ocorrências de problemas nas vias urbanas naquele mês, sendo 26,6 mil referentes a buracos.
Na época da contratação, a prefeitura justificou a ausência de licitação alegando que se tratava de um fornecedor exclusivo de serviço de licença de software para identificação de mais de 30 tipos de ocorrências com o uso de inteligência artificial. O serviço envolvia quatro veículos equipados para identificar asfalto e calçadas danificados, faixas de pedestres apagadas, placas de trânsito defeituosas, bocas de lobos abertas, entre outros.
Além de números, a empresa deveria produzir um relatório com imagens e geolocalização dos pontos problemáticos. Os dados seriam então encaminhados para as pastas responsáveis pelos serviços de reparos, cabendo à Mapzer apenas catalogá-los. Estas informações, porém, nunca foram tornadas disponíveis para consulta pública. Informações parciais eram repassadas à imprensa, sob alegação de supostas dificuldades em tornar acessíveis os dados ao público externo.
A Seinfra foi questionada sobre a intenção de renovar ou não o contrato, sobre os pagamentos, sobre os relatórios e se o serviço estava sendo executado. Porém, por meio de nota enviada nesta segunda-feira (24), disse apenas que os todos os contratos e atos administrativos em vigor estão sendo reavaliados por determinação do prefeito Sandro Mabel (UB), ao assumir o cargo no começo do ano. "O processo em questão se encontra em fase de reavaliação e, por enquanto, sem resposta definitiva quanto a alteração ou renovação", informou.
A Mapzer foi procurada, porém informou por meio de assessoria que o jornal deveria procurar a gestão municipal para as respostas pedidas.
Operação prende suspeitos de fraude milionária em contrato na Goinfra para manutenção de prédios públicos
Polícia Civil cumpre 114 mandados judiciais, sendo 15 de prisão temporária
Maiara Dal Bosco
28 de janeiro de 2025 às 09:22
Modificado em 28/01/2025, 17:18
A operação "Obra Simulada", deflagrada pela Polícia Civil (PC) na manhã desta terça-feira (28), investiga uma fraude em contrato na Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) referente à manutenção de prédios públicos. A estimativa é que o prejuízo aos cofres públicos ultrapasse R$ 10 milhões. A PC cumpre, ao todo, 114 mandados judiciais em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal (DF), sendo 15 de prisão temporária. Até as 8h, oito pessoas foram presas.
Segundo apurado pela repórter Fabiana Pulcineli, os nomes dos alvos da operação são:
José Francisco Alves Pereira
Marcus Emmanoel Chaves Vieira
Luiz Romildo de Mello
Francisco Roni da Rosa
Cíntia Marta Ataides Vieira
Rosana Crisóstomo Ribeiro
Weslley Crisóstomo Nogueira da Silva
Marcus Emmanoel Chaves Vieira Junior
Francisco Roni da Rosa Junior
Lucas Alberto Vissoto Júnior
Adriano Mendes Ribeiro
Thiago Carim Bucker
Gabriel Tertuliano
Vitor Angrisani Berquó Ramalhão
Thayana Torres Avelar Nasser da Veiga
Em nota, a defesa do Marcus Emmnoel Chaves Vieira disse que "aguarda autorização para ter acesso pleno aos documentos da investigação e ressaltou acreditar no Poder Judiciário, a fim de se garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório".
O Daqui não conseguiu localizar as defesas dos outros investigados até a última atualização desta reportagem.
Em nota, o Governo de Goiás afirmou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo do Estado, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias. " O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor", diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem) .
Segundo a Polícia Civil, são apurados diversos crimes na formalização e execução de um contrato administrativo celebrado entre a Goinfra e uma empresa privada sediada no Distrito Federal nos anos de 2023 e 2024, no valor de R$ 27,8 milhões. As irregularidades chegaram ao conhecimento da polícia por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da PC na Seinfra.
A PC detalhou que ficou evidenciado que a empresa contratada obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para que os pagamentos fossem justificados. Há, ainda, fortes indícios de superfaturamentos nas intervenções.
Como o nome da empresa contratada não foi divulgado, O DAQUI não conseguiu localizar a defesa dela até a última atualização desta reportagem.
Policiais durante operação "Obra Simulada" em Goiás e no DF (Divulgação/Polícia Civil)
Ao todo, a Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão (Divulgação/Polícia Civil)
Os prejuízos causados aos cofres públicos estão estimados em R$ 10,4 milhões (Divulgação/Polícia Civil)
Investigações
As investigações apontaram que o respectivo contrato foi completamente alterado, uma vez que, apesar de inicialmente ter sido firmado para a realização de simples serviços de reforma e manutenção predial, acabou se transformando, indevidamente, em contrato de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a elevação dos preços do contrato por aditivos realizados posteriormente.
A PC apurou que, durante a execução do contrato, houve casos de demolições totais de estruturas, apenas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar pagamentos indevidos à contratada, ocorrendo fraudes em procedimentos de medições e em "atestes" das notas ideologicamente falsas emitidas pela empresa, mediante a participação de ex-membros da Diretoria de Gestão Integrada da Goinfra, gestores e fiscais do contrato.
A Polícia Civil revelou que outra pretensão contratual da Goinfra, no valor de R$ 271,8 milhões, gerida pelos mesmos investigados que integravam a referida diretoria da Estatal, e que foi suspensa pelo TCE em abril de 2024, também está sendo alvo de operação, já que a análise do Tribunal evidenciou um sobrepreço de mais de R$ 62 milhões.
Conforme a investigação, há, ainda, fortes evidências de lavagem de dinheiro, uma vez que o fluxo financeiro, irregularmente obtido pelos pagamentos antecipados à empresa contratada, convergia para outras empresas sediadas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos de um sócio oculto da empresa contratada. Além disso, há o registro de diversos saques realizados diretamente na "boca do caixa", logo depois dos pagamentos irregulares feitos pela Goinfra.
A PC apurou que a empresa contratada já havia sido alvo de apuração no estado do Tocantins, onde o Tribunal de Contas Estadual evidenciou dano aos cofres públicos decorrente de superfaturamento, sobrepreço e inexecução contratual de obras públicas. A mesma empresa é alvo de diversos processos no Distrito Federal.
Sede da Goinfra, órgão localizado no Conjunto Caiçara, em Goiânia. (Divulgação/Goinfra)
Mandados
Além dos 15 mandados de prisão, estão sendo cumpridos 32 mandados de afastamentos de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático; 26 ordens de bloqueios de bens e valores; sete de proibição de frequência a determinados lugares - sede da Goinfra; dez determinações de proibição de contratar com o poder público - empresas envolvidas e 24 mandados de busca e apreensão.
Os investigados responderão na justiça pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos.
Nota do Governo de Goiás
"Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:
- Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.
- A atual gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer desvio de conduta no trato do dinheiro público. A gestão não 'passa pano' para ninguém e não há possibilidade de segunda chance.
- O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.
Caldas Country reuniu 25 mil pessoas por dia no fim de semana
Evento na cidade das águas quentes reuniu grandes nomes do sertanejo, como Jorge e Mateus e Hugo e Guilherme
Redação do DAQUI
18 de novembro de 2024 às 19:06
Festival levou mais de 13 atrações musicais para o interior de Goiás (Divulgação)
O Caldas Country, um dos maiores festivais de música sertaneja do Brasil, encerrou com chave de ouro o Circuito Sertanejo deste ano.
No último fim de semana, 25 mil pessoas se reuniram por dia em Caldas Novas, cidade turística de Goiás. O evento contou com 13 apresentações de peso, incluindo Jorge e Mateus, Edson e Hudson, Murilo Huff, Guilherme e Santiago, entre outros.
O palco impressionou pela grandiosidade: mais de mil metros quadrados de telões de LED e 23 metros de altura.
A dupla Jorge e Mateus, presente desde a primeira edição do festival, em 2006, relembrou momentos marcantes. "Esse evento com certeza traz muitas recordações para nós, ali do início da carreira, ao longo desses quase 20 anos", disse Jorge.
Hugo e Guilherme
Hugo e Guilherme também têm uma história especial com o festival, mas começaram como espectadores. "Eu vim no primeiro Caldas Country, no segundo, terceiro... Jamais imaginei que um dia a gente fosse tocar aqui", contou Hugo.
Guilherme completou: "Eu não tinha nem dinheiro para entrar no Caldas, ficava na praça, igual muita gente ainda faz. Então, sempre que subimos nesse palco, bate uma nostalgia muito boa. A gente fica muito feliz."