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Delegada conclui inquérito e decide não indiciar ex-BBB Felipe Prior por estupro

Caso agora segue para Ministério Público, que decidirá sobre processo

Modificado em 24/09/2024, 00:30

Felipe Prior no BBB

Felipe Prior no BBB (TV Globo/Reprodução)

A delegada Maria Valéria Pereira Novaes, da 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, encerrou na terça-feira (4) o inquérito que apurava acusações de estupro e tentativa de estupro de três mulheres contra o arquiteto e ex-BBB Felipe Prior, 27. Segundo ela, a decisão foi pelo não indiciamento do suspeito.

"Terminei o relatório e encaminhei com tudo que apurei. Eu, como delegada, tenho que me ater ao delito e, pela minha convicção técnico-jurídica, aquele crime, aquele artigo penal, não aconteceu. Isso não quer dizer que ele não vai ser indiciado posteriormente ou que tenha sido absolvido", disse Novaes ao F5.

Segundo a delegada, o inquérito que investigava se Prior havia cometido os crimes de estupro consumado e estupro tentado foi encaminhado para o Ministério Público, que ainda pode apresentar denúncia contra o ex-BBB. Nesse caso, caberia ao juiz decidir se acataria ou não, o que poderia torná-lo réu.

A assessoria de Prior afirmou, em nota, que sua advogada, Carolina Pugliese, sempre acreditou que ele provaria sua inocência. "O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida", afirmou.

A reportagem entrou em contato com a advogada das supostas vítimas, mas ela ainda não respondeu.

Os supostos crimes, que foram revelados pela primeira vez pela revista Marie Claire, teriam acontecido entre 2014 e 2018, após festas dos jogos universitários InterFAU. As três mulheres não teriam registrado boletim de ocorrência na ocasião por vergonha e medo. Já Prior sempre negou as acusações.

ENTENDA O CASO

Os relatos dos supostos crimes foram confirmados ao F5 pela advogada Juliana de Almeida Valente, que representa as vítimas, após a eliminação de Felipe Prior da última edição do Big Brother Brasil. Segundo ela, as três mulheres não teriam registrado boletim de ocorrência na ocasião por vergonha e medo.

Uma das vítimas afirma, segundo a advogada, que estava com uma amiga, em uma festa de comemoração dos jogos universitários na cidade de São Paulo, quando pegou carona com Prior. Ela conta que, depois de deixarem a amiga em casa, ele teria encostado o carro em uma rua escura e teria ido para cima dela, que estava embriagada.

Prior teria puxado a jovem para o banco de trás e teria forçado a relação sexual de forma violenta e incisiva, apesar de ela dizer não. A violência teria provocado um ferimento na região vaginal da vítima, o que teria levado a um grande sangramento. Ele então teria parado e se oferecido para levá-la ao hospital, o que ela teria recusado.

A jovem teria ido posteriormente ao pronto-socorro, onde teria sido questionada sobre um possível abuso sexual, mas ela teria se recusado a falar sobre o ocorrido por vergonha. Segundo a advogada, ela ficou uma semana de cama e posteriormente teve abalo emocional, crise de pânico e dificuldade em relacionamentos.

Outro caso teria ocorrido na cidade de Biritiba Mirim, interior paulista, durante o InterFAU 2016. Segundo a Marie Clare, ela acompanhou Prior até sua barraca de camping, mas teria desistido da relação sexual por não ter camisinha. Ele então teria tentado força-la e impedi-la de deixar o local, mas ela teria conseguido se desvencilhar.

Valente afirmou que a vítima resolveu procurá-la apenas depois do início do Big Brother Brasil 20, após um tuíte apontar casos de assédio e abuso relacionados a Prior. O post acabou sendo apagado pela autora, mas a partir daí a jovem encontrou as outras duas vítimas.

O caso mais recente teria acontecido em 2018, também no InterFAU, em Itapetininga. Ainda de acordo com a revista, ela também teria aceitado ir até à barraca de camping do arquiteto e teria tido relações sexuais com ele, mas em certa altura ele teria passado a ser agressivo e ela falou que não queria mais, mas ele não teria parado.

InterFAU afirmou, em nota, na época das denúncias, que Prior não poderia ingressar e tampouco participar das atividades do evento desde outubro de 2018, justamente por causa de denúncias envolvendo-o em casos de assédio "além de uma acusação de crime sexual durante o InterFAU de 2018".

Geral

Mulher que morreu após cirurgia plástica economizou e fez consórcio para procedimento que era o sonho dela, diz marido

Velório e sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25)

Modificado em 27/03/2025, 10:49

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

O marido de Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, que morreu após realizar cirurgias plásticas em um hospital de Goiânia, disse que a mulher havia economizado e feito um consórcio para realizar o procedimento. Em entrevista à TV Anhanguera, Diogo Domingos contou a cirurgia era o sonho da esposa.

Era o sonho dela fazer esse procedimento. Foram alguns anos juntando dinheirinho, fazendo consórcio, trabalhando e fazendo economia", disse.

O marido de Cristina contou também que tentou socorrer a esposa, e que o médico havia orientado ele a fazer massagem até a ambulância chegar.

Desesperador ver a esposa naquela situação. O médico orientou a fazer a massagem até a ambulância chegar, a gente tentou, e a ambulância chegou e tentou também. Já não tinha o que fazer", disse Domingos.

Entenda o caso

Segundo a polícia, Cristina Rocha havia realizado a cirurgia no último sábado (22), e na madrugada desta segunda-feira (25) a filha da chefe de serviços gerais a encontrou desacordada em sua casa.

O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. A reportagem entrou em contato por e-mail com o Hospital Goiânia Leste, onde o médico que realizou o procedimento trabalha, nesta quinta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23). Ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar.

O velório e o sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25).

Investigação

O delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, está investigando se a causa da morte foi devido o procedimento cirúrgico realizado pelo médico Dagmar João Maester.

Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.

A reportagem entrou em contato com o advogado do médico, Wendell do Carmo Sant' Ana, que disse em nota que por enquanto não se manifestará para falar sobre o caso.

Teve perícia na qual retrata a inexistência de culpa e nexo de causalidade entre a conduta médica e o óbito. No mais os processos estão em segredo de Justiça, por consequência não podemos prestar maiores informações", disse.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."

Processos envolvendo Dagmar João

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) nesta terça-feira (25) a fim de obter informações em relação à tramitação dos processos envolvendo o médico em Goiás.

A assessoria de imprensa do TJ respondeu à reportagem que os processos estão correndo normalmente e que dois deles se encontram em segredo de justiça.

Já sobre a processo 5213761-73.2025.8.09.0051, ele teve início em 20/03/2025 no sistema Projudi", esclareceu o órgão.

Conforme o tribunal, na última quinta-feira (20), o processo foi distribuído para a juíza Lívia Vaz da Silva, da 6ª UPJ Varas Cíveis de Goiânia.

Geral

Polícia diz que não há crime em caso de troca de bebês

Delegado sugere que troca ocorreu dentro do berçário e que técnica de enfermagem estaria envolvida, mas não haveria uma prática criminosa no ato. MP fala em “transtornos”

Os pais que tiveram os filhos trocados após os partos não pretendem fazer a destroca, segundo um deles

Os pais que tiveram os filhos trocados após os partos não pretendem fazer a destroca, segundo um deles (Rodrigo Mello)

A Polícia Civil de Inhumas concluiu não ter havido nenhum crime na troca de bebês descoberta pelos pais de ambos os recém-nascidos em novembro do ano passado. No inquérito encaminhado semana passada à Justiça, o delegado Miguel da Mota Leite Filho afirma que a identificação dos bebês foi feita de forma correta pelo hospital e que houve uma confusão por parte de uma técnica de enfermagem na hora de entregar os recém-nascidos a seus pais. Porém, tal erro não pode ser enquadrado dentro de alguma tipificação no Código Penal, segundo ele. Uma das famílias manifestou indignação com o resultado das investigações.

O caso veio à tona em novembro do ano passado, depois que a recepcionista Yasmin Kessia da Silva, de 23 anos, e Cláudio Alves, de 30, descobriram por meio de um exame de DNA durante o processo de separação que não era deles o bebê que levaram do Hospital da Mulher de Inhumas após Yasmin ter passado por um processo de parto em 15 de outubro de 2021. Após uma rápida apuração, antes de acionar a Polícia Civil, Yasmin e Cláudio descobriram que o recém-nascido poderia ser de Isamara Cristina Mendanha, de 26 anos, e de Guilherme Luiz de Souza Silva, de 28. Os bebês nasceram praticamente no mesmo horário, um às 7h35 e o outro, 14 minutos depois.

O drama de Yasmin e Cláudio teve o agravante de que, por causa da diferença física da criança, Cláudio passou a desconfiar da paternidade, e a situação causou um desgaste na relação. Na época, Yasmin afirmou à imprensa que diante da situação de cobrança resolveu ela também fazer o exame, pois "se não fosse filho do Cláudio, também não era meu". O teste foi feito em 31 de outubro, e o laboratório chegou a pedir uma contraprova, que atestou que a criança não era do casal. Yasmin se lembrou do outro casal que estava na maternidade, entrou em contato com eles, que resolveram fazer um exame de DNA, descobrindo que a criança que morava com eles não era o filho biológico.

Delegacia concluiu inquérito após quatro meses de investigação (Rodrigo Mello)

Delegacia concluiu inquérito após quatro meses de investigação (Rodrigo Mello)

No inquérito, a Polícia Civil descartou a possibilidade de erro na identificação dos bebês após o parto, pois depoimentos e fotografias comprovam que eles saíram do centro cirúrgico devidamente identificados com pulseirinhas. "Tal fato fora corroborado pelas fotografias tiradas das crianças logo após seu nascimento", escreveu o delegado em seu relatório. A avó de um dos recém-nascidos contou na delegacia que recebeu um bebê como sendo seu neto das mãos de uma técnica de enfermagem. Chamou a atenção desta testemunha o fato de que após a entrega, a servidora frequentou o comércio dela por 30 dias, comprando um único pão e perguntando sobre a criança.

Em depoimento ao qual a reportagem teve acesso, a técnica de enfermagem, de 47 anos, teve falas que o delegado considerou "confusas e desconexas", "alegando não se lembrar do ocorrido nem das pessoas envolvidas". A mulher disse que trabalha há 20 anos no hospital, mas não lembra dos partos nem das famílias envolvidas e negou que tivesse ido ao comércio para comprar pão. Em 20 minutos de oitiva, o delegado e a servidora chegaram a discutir por causa da forma como ela usava os termos "se lembrar" e "conhecia". A mulher alegava fazer mais de três anos. "A senhora não lembra de nada, né?"

Pulseiras

A Polícia Civil não aponta em que momento as pulseiras de identificação podem ter sido retiradas das crianças. A técnica de enfermagem que recebeu os recém-nascidos do centro cirúrgico no berçário disse não existir a possibilidade de ter sido entregue algum bebê a ela sem a correta identificação. No inquérito é citada uma foto em que um dos bebês apareceria sendo entregue à avó sem a pulseira. Porém a servente não soube explicar como isso pode ter acontecido. "Não, estava com a pulseira, doutor." A foto não consta no inquérito enviado à Justiça. Outros servidores também negaram que a pulseira possa ter sido cortada antes da entrega dos bebês.

O delegado chegou a pedir em janeiro a busca e apreensão do celular da técnica de enfermagem e a quebra de sigilo telefônico do aparelho à Justiça, porém o pedido foi negado. Segundo o promotor de Justiça Maurício Alexandre Gebrim, que analisou a petição antes da decisão judicial, a Polícia Civil não conseguiu apontar indícios de crime que tenha sido cometido pela servidora. "O que ocorreu foram transtornos muito lamentáveis trazidos pela 'troca de bebês', não havendo prática de crime em virtude da ausência de previsão legal que o tipifica, não podendo tal questão ser resolvida no âmbito criminal", escreveu o promotor.

Na conclusão do relatório, o delegado afirma que a troca dos bebês se deu no berçário e "certamente foi perpetrada" pela técnica de enfermagem "por motivos que desconhecemos". "Houve a correta identificação, tendo havido apenas a troca dos neonatos no berçário. Ante o exposto, considerando a ausência de tipificação legal do fato ora investigado e o esgotamento dos meios possíveis de investigação, determino sua remessa ao Poder Judiciário, ocasião em que sugiro o seu arquivamento", escreveu Miguel no documento.

Houve uma troca de acusações e insinuações entre os envolvidos durante as investigações. O diretor do Hospital, médico Salvino Mendes Rodrigues, chegou a afirmar na delegacia em dezembro que ficou sabendo que uma das mães chegou em casa sabendo que o bebê não era dela porque ele ainda estava com a pulseira com o nome do filho do outro casal. Porém, uma familiar negou a informação, disse que a criança chegou na residência sem nenhuma identificação e ainda afirmou que o médico, ao ser confrontado pela mãe, tentou abafar a situação. Isso não é citado no relatório final.

Indignação

À reportagem, Yasmin afirmou que se sente frustrada com o resultado das investigações e que discorda da justificativa do delegado para arquivar o inquérito, de que não há evidências de crime. Ela disse que no momento as famílias já estabeleceram uma dinâmica de guarda compartilhada para melhorar a integração entre pais e filhos e que pretendem formalizar esta situação na Justiça para garantir sua manutenção. Outra intenção das famílias é registrar na certidão de nascimento de ambas as crianças os sobrenomes de todos os pais, os biológicos e os socioafetivos.

Yasmin também reclama que até hoje as famílias não receberam nenhum suporte do hospital desde que o caso foi revelado. Ela chegou a procurar a instituição logo após o resultado do exame de DNA e lembrou que foi orientada na época a não denunciar a situação. A recepcionista conta que as famílias já fizeram o exame de DNA cruzado, comprovando que os bebês foram trocados entre as duas famílias. "É uma situação difícil, estamos sem ajuda psicológica ou financeira do hospital. Estamos de mãos atadas."

A mãe que descobriu a troca também conta que a relação entre ela e Isamara consolidou-se positivamente, que as crianças se relacionam bem e mantêm contato uma com outra com certa frequência. Sua preocupação no momento são as consequências desses acontecimentos na vida dos filhos no futuro. Pela idade, eles não entendem a situação de forma clara, mas sabem que têm dois pais e duas mães. Porém, Yasmin diz que um acompanhamento psicológico seria imprescindível: "Os dois meninos vão crescer, como vou comunicar ao meu filho que ele foi trocado? O acompanhamento psicológico seria bom para evitar possíveis desentendimentos e revoltas."

Os partos foram realizados por equipes médicas distintas e as famílias dizem que não puderam acompanhar os procedimentos devido às restrições impostas durante o período da pandemia de Covid-19. Também disseram que as mães não tiveram nenhum acompanhamento durante os partos. Durante as entrevistas dadas à imprensa na época em que o caso foi descoberto, os integrantes das duas famílias reclamaram do posicionamento do hospital em relação ao problema.

O advogado ‎Márcio Rocha, um dos que estão cuidando do caso das famílias, afirmou ao jornal que o inquérito teve apenas "uma sugestão do delegado pelo arquivamento" e que esta decisão é "intricadamente do Ministério Público, que ainda não deu qualquer decisão". "Precisaremos aguardar para então proferirmos nosso parecer."

A outra família foi procurada pela reportagem, mas não quis se pronunciar. O delegado afirmou que só teria possibilidade de se manifestar sobre o caso nesta quinta-feira (27). O jornal procurou o hospital nesta quarta-feira, mas não conseguiu falar com ninguém da direção.

Geral

Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa

Investigações começaram quando a empresa percebeu que o funcionário estava cometendo irregularidades, diz Polícia Civil

Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

Um homem que trabalhava numa empresa de energia foi preso suspeito de falsificar notas fiscais, nesta sexta-feira (14), em Goiânia. A Polícia Civil (PC) informou que o suspeito gerou um prejuízo superior a R$ 130 mil.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar sua defesa. O nome da empresa também não foi informado. A polícia informou ainda que as investigações continuam.

Segundo a PC, as investigações começaram quando a própria empresa percebeu que desde o ano passado, o funcionário estava cometendo irregularidades

As investigações iniciaram após informações da empresa, que detectou irregularidades cometidas por um prestador de serviços, em conluio com outros dois suspeitos, teria gerado notas fiscais fraudulentas para desviar recursos financeiros", contou o delegado Thiago César Oliveira.

Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

O investigador disse ainda que o suspeito realizava a emissão de notas fiscais em nome de empresas vinculadas ao seu círculo pessoal, como familiares e amigos, e assim conseguia movimentar os valores desviados.

Durante as investigações a polícia constatou que o funcionário se aproveitava de uma falha nos sistemas da empresa, duplicando as notas fiscais que já tinham sido aprovadas e em seguida, alterava os valores dos prestadores de serviço.

As diligências policiais confirmaram vínculos diretos entre os investigados, incluindo parentesco e relações de amizade entre os proprietários das empresas utilizadas exclusivamente para a emissão das notas fraudulentas. Tais empresas não possuem quadro societário ativo, indicando claramente a finalidade criminosa de sua constituição", disse o Thiago César.

Os agentes cumpriram três mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão e bloqueio de bens e valores em Goiânia, Aparecida e Anápolis, ambos na região central do estado.

Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

Geral

Jovem que teve vísceras expostas após ser esfaqueado continua internado em hospital sem previsão de alta, diz SES

Vítima foi esfaqueada em bar localizado no bairro Jardim Paulista, em Araguaína. Caso ainda é investigado pela Polícia Civil.

HRA - Hospital Regional de Araguaína

HRA - Hospital Regional de Araguaína (Reprodução/TV Anhanguera)

Um adolescente de 17 anos que teve as vísceras expostas após levar golpes de faca continua internado no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima ainda não tem previsão de alta.

O crime aconteceu na manhã de domingo (2), por volta das 10h, no bairro Jardim Paulista, em Araguaína. Conforme o Corpo de Bombeiros Militar, ao chegarem no local, o adolescente estava deitado no chão com as vísceras expostas.

O relatório diz que o suspeito não foi visto no local. Os militares cobriram a parte exposta e o encaminharam o jovem para o HRA. De acordo com SES, ele está sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade hospitalar.

Testemunhas relataram para a Polícia Militar que o jovem estava em um bar quando foi esfaqueado por outro homem. Ainda de acordo com os militares, ao chegar no HRA, o adolescente havia passado por cirurgia e se encontrava estável.

O caso foi registrado e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil para localizar o suspeito.