IcMagazine

Famosos

Grazi Massafera dá boas-vindas aos cabelos brancos e é criticada na internet

Grazi não perdeu tempo e rebateu. "Fica tranquila. Quem tem que gostar sou eu", escreveu a uma seguidora

Folhapress

Modificado em 24/09/2024, 00:18

Grazi Massafera

Grazi Massafera (Reprodução / Instagram)

"Não gostei, acho que envelheceu", "A cabeleireira deve estar com raiva dela para fazer mechas tão feias", "A Grazi eh linda, mas esse cabelo? O que houve? Não curti!"

Esses foram alguns dos comentários que internautas deixaram no perfil de Grazi Massafera, 38, em publicação que a atriz mostra luzes feitas para clarear o cabelo.

Nos stories, ela brincou "Bem-vindos cabelinhos brancos. Grisalha ou mais loura?".

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Grazi Massafera (@massafera)

Grazi não perdeu tempo e rebateu. "Fica tranquila. Quem tem que gostar sou eu", escreveu a uma seguidora. Ela também não deixou de responder a outros.

IcMagazine

Gata do Daqui

'Me achava a loira burra. Bial mudou isso em mim', diz Grazi Massafera

Natural do Paraná e miss, ela contou no "BBB: O Documentário", como superou a imagem de “loira burra” e se tornou uma atriz de sucesso

'Me achava a loira burra. Bial mudou isso em mim', diz Grazi Massafera

(Rafael Reis)

Assim como muitos dos que passaram pelo "Big Brother Brasil", Grazi Massafera viu sua vida mudar após ser segundo lugar da quinta edição do programa. Natural do Paraná e miss, ela contou no "BBB: O Documentário", como superou a imagem de "loira burra" e se tornou uma atriz de sucesso.

Grazi atribuiu a Pedro Bial, apresentador do programa na época, o apoio para mudar essa imagem. "Eu me achava a loira burra. Bial foi o primeiro a pincelar esse olhar para mim mesma. De que eu conseguiria ser mais do que só miss", disse. Ela ainda relembrou a surpresa ao sair do programa: "Quando entro no programa, entro com expectativa de mudança de vida, de ganhar dinheiro, de fazer algumas coisas... Mas foi um choque, um susto, quando saí, porque foi muito maior do que eu imaginava."

Quando veio a oportunidade para um teste em "Verdades Secretas" (2015), Grazi resolveu ir com tudo e acreditar no seu potencial. O papel rendeu a ela uma indicação ao prêmio de melhor atriz no Emmy Internacional. "Chamam isso de sorte. É o jeito de diminuir toda a sua potência", disse.

(Brunno Rangel)

(Brunno Rangel)

(Rafael Reis)

(Rafael Reis)

Geral

92% dos municípios de Goiás têm maioria da população parda

Proporção geral dos habitantes do estadonesta classificação é de 54,18%. Parcela de pessoas que se enxergam como pretas aumentou. Cavalcante é onde elas representam a maior fatia

Modificado em 19/09/2024, 01:15

92% dos municípios de Goiás têm maioria da população parda

(Redação)

Dos 7.054.495 habitantes de Goiás, 54,18% se autodeclararam pardos no Censo 2022, segundo os dados referentes à Identificação étnico-racial, por sexo e idade divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento foi 5,15% em comparação a 1991 quando 49,03% se identificaram nessa categoria. Em 246 municípios goianos, 227 (92,27%) apresentaram população majoritariamente parda. A categoria branca é a única que vem caindo na população goiana desde o ano 2000.

Em 19 municípios de Goiás a predominância foi de pessoas autodeclaradas brancas. Lagoa Santa, no Sudoeste, foi a única exceção nesse quesito por ter empatado em número de pessoas que disseram aos recenseadores serem brancos e pardos, 45,45%, da população. Nenhum dos municípios goianos foi identificado com maioria populacional de amarelos, pretos ou indígenas. Entretanto, de 1991 a 2022, as pessoas que se autodeclaram pretas em Goiás cresceu de 128.106 para 648.560, saltando de 3,19% para 9,19% do total da população.

O município que mais se declarou pardo foi Mimoso de Goiás. Dos 2.614 habitantes, 1.983 (75,86%) disseram ser pardos. Cavalcante, na região Nordeste do estado, é a cidade com maior porcentual de pessoas autodeclaradas pretas em Goiás. Em 2022, quando o Censo apontou uma população de 9.583 no município, 3.367 pessoas (35,14%) disseram ser negras. E há uma razão para isso. A localidade concentra o maior número de habitantes oriundos da comunidade quilombola Kalunga. Nova América, em termos porcentuais, possui o maior número de indígenas. Com 2.237 habitantes, 129 (5,52%) se autodeclararam índios.

Cumari, no Sul, foi a localidade de Goiás que se declarou branca. Dos 2.929 habitantes, 1.810 (61,84) afirmaram ser brancos. Já Aragoiânia, na região metropolitana da capital, apresentou a maior porcentagem de população amarela. Dos 11.890 habitantes, 188 (1,58%) estão nesta categoria, segundo a autoavaliação.

Goiânia

Na capital, nos últimos 12 anos, as pessoas que se autodeclaram pardos superaram o número de brancos. No Censo de 2010, a população branca de Goiânia representava 47,95% do total e os pardos, 44,52%. Em 2022, esses porcentuais passaram para 43,60% e 47,97%, respectivamente. Em relação à população preta, o crescimento foi de 5,68% para 7,94%. As quedas na presença populacional foram verificadas entre os amarelos, de 1,68% para 0,35%; e indígenas, de 0,16% para 0,13%.

Está entre a população indígena a idade mediana mais alta de Goiás, 37 anos. Pretos e amarelos possuem idade mediana de 36 anos; brancos, 35 anos e os pardos, a maioria da população, 32 anos. Segundo o IBGE, os índices de envelhecimento no estado nos últimos 12 anos se deu de forma desigual, embora tenha crescido em todas as categorias de cor ou raça. Aqueles que mais envelheceram foram as pessoas que se autodeclaram amarelas (112,03%), indígenas (104,40%) e pretas (100,56%). Os brancos ficaram em 81,15% e pardos (54,75%).

Brasil

O número de pessoas que se declaram pardas superou, pela primeira vez no Censo, o de brancos e se tornou o maior grupo étnico-racial do Brasil. Os pardos somam 92,1 milhões de habitantes, o que representa 45,3% de todos os brasileiros.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou os dados de identificação étnico-racial do Censo nesta sexta-feira (22) na sede do bloco afro Olodum, em Salvador, capital do estado com maior população preta do País 22,5%.

Os brancos, que eram o maior grupo, hoje somam 43,5% ou 88,2 milhões de pessoas. Se compararmos o recenseamento atual com o passado, houve uma mudança no perfil dos brasileiros: as pessoas passaram a se identificar mais como pardos e pretos.

Desde 2000, o porcentual de pessoas que se identificam como pretos e pardos vem aumentando de forma gradativa. Em 2010, tornaram-se juntos a maior parcela da população 50,7%, ante os 47,7% que se declaravam brancos.

No censo atual, a tendência de ascensão se manteve, e os dois grupos continuaram como maioria. No recenseamento passado, pardos eram 43,1% da população, enquanto pretos, 7,6%.

Hoje, o porcentual da população que se reconhece como preta subiu para 10,2% o que representa cerca de 20,6 milhões de pessoas. A variação desse porcentual foi de 42,3%, a segunda maior ao longo da última década, atrás apenas do aumento da população indígena, que cresceu 89% entre 2010 e 2022.

Atualmente, há mais de 1,6 milhão de indígenas no Brasil, ou 0,8% da população. É quase o dobro do que foi registrado em 2010. Naquele ano, 896 mil pessoas se identificaram como indígenas, 0,5% da população.

A contagem dos grupos étnicos-raciais é realizada por meio do questionário feito por recenseadores que vão aos lares brasileiros fazer entrevistas.

(Redação)

IcMagazine

Gata do Daqui

Sobrinha de Grazi inicia carreira de modelo e influenciadora

Modificado em 19/09/2024, 00:21

Sobrinha de Grazi inicia carreira de modelo e influenciadora

(Antony Martins)

Aos 24 anos, Gleicy Massafera resolveu trocar os fios loiros, uma marca registrada da família, por um novo visual. A sobrinha da atriz e ex-BBB Grazi Massafera passou por uma transformação e ficou ruiva, marcando um novo momento em sua carreira como modelo e influenciadora digital.

"Amo mudanças e renovação, e desta vez foi radical! Eu não fazia ideia de como iria ficar, simplesmente me joguei e me arrisquei e o resultado foi chocante de tão lindo. Eu amei demais e irei aproveitar cada momento com meu novo eu!", diz a jovem.

Gleicy tem o total apoio da tia famosa, que faz questão de deixar comentários nas postagens da modelo no Instagram, onde a jovem tem mais de 40 mil seguidores. A jovem já faz publicidade com o novo visual. Gleicy, que também estuda Direito, se divide entre Santa Catarina e Paraná, onde vive sua família. Além de, esporadicamente viajar para Rio de Janeiro e São Paulo.

Ela é filha de Alecsandro, irmão mais velho de Grazi. A gata também não descarta seguiu os passos de Grazi também na arte de atuar. Ela já fez alguns cursos e trabalhos como atriz no sul do país.

(Antony Martins)

(Antony Martins)

(Reprodução Instagram)

(Reprodução Instagram)

(Antony Martins)

Geral

Brancos recebem cerca de 70% a mais do que pretos e pardos por hora de trabalho

Segunda edição do levantamento Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil do IBGE, divulgado nesta sexta-feira (11), analisa disparidade em áreas como mercado de trabalho, moradia e educação

Modificado em 20/09/2024, 06:19

Carteira de Trabalho e Previdência Social

Carteira de Trabalho e Previdência Social (Valdecir Galor/SMCS)

Em 2021, brancos receberam em média R$ 19 por hora de trabalho no Brasil, um valor que superou em cerca de 74% o rendimento dos pretos (R$ 10,90) e em 68% a quantia dos pardos (R$ 11,30). Os dados integram um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se da segunda edição do levantamento Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, que analisa disparidades existentes em áreas como mercado de trabalho, moradia e educação. No caso da renda por hora, o indicador utilizado é o rendimento médio do trabalho principal das pessoas ocupadas. Os dados são ajustados pela inflação.

Segundo o IBGE, as desigualdades também são perceptíveis em diferentes níveis de escolaridade. Entre os trabalhadores com ensino superior completo ou mais, o rendimento médio por hora dos brancos (R$ 34,40) foi em torno de 50% maior do que o dos pretos (R$ 22,90) e cerca de 40% superior ao dos pardos (R$ 24,80).

"Observou-se que, quanto mais alto o nível de instrução, maior o rendimento, sendo significativo para quem possui o ensino superior completo. Entretanto, as disparidades de rendimentos do trabalho, sob a ótica da cor ou raça, estão presentes em todos os níveis de instrução", apontou o instituto.

Os resultados foram calculados a partir de estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2021, também produzida pelo IBGE. Em termos mensais, o rendimento médio dos trabalhadores brancos foi estimado em R$ 3.099 em 2021. A marca também mostrou uma folga na comparação com os demais grupos.

Superou em cerca de 75% a renda mensal dos pretos (R$ 1.764) e em 70% a dos pardos (R$1.814).

As diferenças vão além. Mais da metade dos trabalhadores do país em 2021 (53,8%) era formada por pretos e pardos, mas os dois grupos, somados, ocupavam só 29,5% dos cargos gerenciais no mercado de trabalho, diz o IBGE. Os brancos preenchiam 69% desses postos.

As diferenças também são visíveis nos dados de desemprego. Em 2021, a taxa de desocupação foi de 11,3% para a população branca, de 16,5% para a preta e de 16,2% para a parda.

O estudo ainda aponta que, no ano passado, o percentual de pessoas pobres no país era de 18,6% entre os brancos e praticamente o dobro entre os pretos (34,5%) e os pardos (38,4%). A linha de pobreza considerada foi a recomendada pelo Banco Mundial -de US$ 5,50 por dia.

Brancos também têm mais acesso a computadores, carros e outros itens O IBGE ainda divulgou nesta sexta um recorte a partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), outro levantamento do instituto cujos dados analisados são de 2017 e 2018.

À época, de uma lista de 10 bens duráveis, 9 estavam mais presentes no dia a dia da população branca. O computador, por exemplo, fazia parte da rotina de 54,7% dos brancos. Esse percentual era de 38,9% entre os pretos e de 35% entre os pardos.

O automóvel é outro exemplo da disparidade. A presença desse bem era de 61,6% entre os brancos, bem acima dos índices verificados entre a população preta (34,7%) e a parda (37,4%).

A motocicleta foi o único dos 10 produtos que teve maior presença na rotina dos pretos (22,8%) e pardos (28,2%) do que na de brancos (22,6%). O veículo, lembrou o IBGE, funciona como uma opção mais barata na comparação com os carros.