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Mulheres solteiras e sem filhos são mais felizes e saudáveis, diz professor

Professor de ciência comportamental, Paul Dolan acredita que homens se beneficiam mais do casamento do que mulheres

Modificado em 25/09/2024, 01:24

Mulheres solteiras e sem filhos são mais felizes e saudáveis, diz professor

(Shutterstock)

De acordo com um professor de ciência comportamental da London School of Economics, as mulheres solteiras e sem filhos são mais felizes. O especialista em felicidade Paul Dolan defendeu que homens se beneficiam com o casamento porque se acalmam, enquanto o mesmo não ocorre com mulheres.

"Você corre menos riscos, ganha mais dinheiro no trabalho e vive um pouco mais. Ela, por outro lado, tem de lidar com isso e morrer mais cedo do que se ela nunca tivesse se casado. O subgrupo mais saudável e mais feliz da população são mulheres que nunca se casaram ou tiveram filhos", disse o especialista durante um evento no Reino Unido no último fim de semana.

Em seu livro mais recente, Happy Ever After (Feliz Para Sempre, em tradução literal), Dolan cita um estudo que comparou níveis de felicidade e tristeza em mulheres solteiras, casadas, divorciadas e viúvas. Os resultados indicaram que o nível de felicidade em mulheres casadas era maior apenas quando o parceiro estava presente no ambiente.

Dolan acredita que a pesquisa possa contribuir para modificar o estigma envolvendo mulheres que não se casaram. No entanto, considera que muitas mulheres solteiras podem se considerar infelizes porque filhos e casamento ainda são atribuídos como sinônimos de sucesso na vida.

Geral

Ministra das Mulheres se solidariza com repórter que sofreu comentário machista de presidente do Atlético-GO

Jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera se retirou de entrevista após fala do dirigente

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (Pedro Ladeira/Folhapress)

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se posicionou em solidariedade à repórter Nathália Freitas na tarde desta quinta-feira (30), após a jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera ser alvo de comentário machista do presidente do Atlético-GO, Adson Batista. A ministra disse que o assédio sofrido pela repórter é "inaceitável".

A manifestação da ministra é uma das que ocorreram ao longo desta quinta-feira (30), um dia após a repórter ser alvo do comentário machista de Adson Batista.

Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia", escreveu Cida Gonçalves na rede social X.

Na última quarta-feira (29), durante entrevista após o empate sem gols entre o Atlético-GO e o Goianésia, no Estádio Antônio Accioly, Adson Batista disse, após uma pergunta de Nathália Freitas, que a jornalista falou sobre determinado jogador porque o achou "bonitinho".

Na resposta que deu à pergunta da repórter, Adson perguntou quem teria feito uma partida razoável no Atlético-GO. Nathália respondeu "talvez o Alejo", se referindo ao atacante Alejo Cruz. O presidente então falou que o jogador errou muito e que a repórter fez a avaliação porque "achou ele bonitinho, só isso".

Nathália rebateu o dirigente. "Não posso aceitar esse seu comentário, que você fez porque eu sou mulher", disse. Adson Batista chegou a se desculpar, mas menosprezou a reação da repórter dizendo "sem barraco". Nathália, então, se retirou da entrevista.

Veja a publicação da Ministra das Mulheres:

O assédio sofrido pela jornalista Nathália Freitas pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista, durante uma entrevista coletiva, é inaceitável. Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia. O Ministério das Mulheres reafirma seu compromisso no combate ao assédio e à violência de gênero. Respeito e igualdade não são negociáveis!"

Outras manifestações

O senador Fabiano Contarato (PT) também declarou apoio à repórter goiana.

Todo o meu repúdio aos comentários machistas sofridos pela repórter Nathália Freitas, da TV Globo/Rádio CBN, durante uma entrevista. Minha solidariedade a ela e a todas as profissionais de imprensa, que além do trabalho árduo de cobertura, ainda infelizmente têm que lidar com esse tipo de desrespeito. Valorizar o trabalho da imprensa passa primeiro pelo básico de como deveríamos agir com qualquer ser humano: tratar cada uma e cada um com o devido respeito", escreveu o político no X.

A ex-deputada federal Manuela d´Ávila também publicou sobre o episódio. "Ele chama de barraco, nós chamamos de respeito. Minha solidariedade à jornalista Nathália Freitas, constrangida enquanto trabalhava pelo presidente do Atlético Goianense", escreveu no X.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás (Aceeg) publicou uma nota oficial repudiando o comentário do dirigente atleticano.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás repudia com veemência o comportamento machista e desrespeitoso do dirigente com a repórter Nathália Freitas, que em momento algum deixou a seriedade de lado durante seu trabalho abrindo brechas para brincadeiras.

O futebol é um espaço onde temos ainda um número reduzido de mulheres trabalhando, mas felizmente elas vem ganhando cada vez mais oportunidades, e com muito merecimento ocupando funções extremamente importantes, como é o caso da Nathália, que atua como repórter na Rádio CBN e na TV Anhanguera. Duas empresas do Grupo Jaime Câmara.

A ACEEG se solidariza com sua associada, que deixou a sala de coletiva chorando enquanto a mesma seguiu naturalmente. Nathália representa a resistência e persistência de tantas mulheres que gostam de futebol, mas que muitas vezes se mantém fora deste meio por conta de comentários como os que foram feitos por Adson Batista."

Outra manifestação de apoio veio do Sindicato dos Jornalistas de Goiás. "O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Goiás expressa publicamente sua solidariedade à jornalista Nathália Freitas, que, na noite de 29 de janeiro de 2025, foi interpelada de maneira machista, antiprofissional e constrangedora pelo atual presidente do Atlético Clube Goianiense.

A jornalista, que mantém conduta profissional irretocável em todos os veículos onde atua e atuou, não merecia o tratamento dispensado pelo dirigente esportivo, que já demonstrou comportamento desrespeitoso com outros colegas em ocasiões anteriores.

Esperamos que essa conduta, inaceitável em um momento de busca por maior igualdade de oportunidades profissionais em todas as áreas, sirva de reflexão e incentive a mudança de comportamento por parte deste e de outros dirigentes. Que todos os profissionais, independentemente de gênero, sejam tratados com o respeito que merecem!"

Nathália Freitas é repórter da CBN/Goiânia desde janeiro de 2023 e está na TV Anhanguera desde abril do mesmo ano. Antes, a jornalista, que está com 30 anos, teve passagem pela Rádio Sagres/730.

Às 23h44 de quarta-feira (29), no X, o presidente do Atlético-GO publicou um comunicado e um pedido de desculpas à jornalita. Disse que "em situações como essa, o humor pode ser mal interpretado".

Por causa do comportamento de Adson Batista, a CBN/Goiânia avisou, no ar, após a entrevista, que não terá equipe da emissora no próximo jogo do Atlético-GO, em Inhumas, no próximo sábado (1).

IcEconomia

Emprego

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Os 10,3 milhões de jovens sem ocupação e sem estudo equivalem a 21,2% da população estimada nesta faixa etária, entre 15 e 29 anos

Modificado em 04/12/2024, 15:43

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem', no entanto, uma parcela do grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem', no entanto, uma parcela do grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício (Banco de Imagens)

O Brasil atingiu em 2023 a taxa mínima histórica de jovens entre 15 e 29 anos que não estudavam nem trabalhavam, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os 10,3 milhões de jovens sem ocupação e sem estudo equivalem a 21,2% da população estimada nesta faixa etária, que era de 48,5 milhões. O resultado representa as menores taxas percentuais e os menores valores absolutos desde o início da série do instituto, em 2012. A mínima histórica anterior havia sido registrada em 2013, com 21,6%.

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem'. O IBGE, contudo, evita o termo, pois uma parcela desse grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício.

Segundo o IBGE, no entanto, a participação das mulheres negras (pretas e pardas) de 15 a 29 anos sem trabalhar e sem estudar teve avanço. O grupo, tradicionalmente mais afetado pela falta de estudo e trabalho, era composto por 4,6 milhões no ano passado, ou 45,2% do total de jovens na condição (em 2022, o índice foi de 43,3%). O número representa o maior percentual da série histórica.

Homens pretos e pardos (2,4 milhões ou 23,4%), mulheres brancas (1,9 milhões ou 18,9%) e homens brancos (1,2 milhões ou 11,2%) vieram na sequência.

Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais. A publicação analisa estatísticas obtidas da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), também do IBGE.

PERCENTUAL DE MULHERES NEGRAS CRESCE; MENOR RENDA DOMICILIAR TEM IMPACTO

A participação das mulheres negras aumentou, saindo de 43,3% em 2022 para 45,2% dentre os jovens sem ocupação ou trabalho. Segundo Denise Guichard Freire, uma das analistas da síntese do IBGE, o perfil mais afetado é o de jovens negras sem rede de apoio e que precisam cuidar de familiares.

"Elas não conseguem buscar uma colocação profissional ou estudar, porque não tem política pública para ajudá-las a sair da situação. Todos os outros, principalmente os homens, por não terem tantas responsabilidades, vivem essa condição temporariamente", diz.

Além disso, quanto menor o rendimento domiciliar, maior é a parcela de jovens que não estudam e nem estão ocupados. Em 2023, 49,3% dos jovens dos domicílios 10% mais pobres estavam nesta condição - um em cada dois, a mesma taxa de 2022. No início da série histórica, em 2012, o percentual era de 41,9%.

A taxa é 2,3 vezes maior do que a média dos jovens brasileiros 'nem-nem' (21,2%).

Segundo o instituto, no intervalo entre 2022 e 2023, o total de jovens que não estudam e não estão ocupados recuou 4,9%, devido à melhora de 11,9% entre mulheres brancas e de 9,3% entre homens pretos ou pardos.

A melhora está associada à retomada do mercado de trabalho e ao crescimento do nível de ocupação. O IBGE, no entanto, ponderou que o total de jovens de 15 a 29 anos tem diminuído nos últimos anos, o que impacta o índice.

"Quando tem crise, os jovens saem do mercado de trabalho. Com a retomada da economia, há uma redução dos que somente estudam e dos que não estudam e não estão ocupados", diz Denise.

O dado da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, reforça um cenário revelado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) Educação de 2023. Divulgada em março deste ano, a pesquisa afirmava que 9,6 milhões de jovens estavam sem estudar e sem trabalhar, dado que correspondia a quase um quinto (19,8%) da população com idade entre 15 e 29 anos.

Geral

Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

Modificado em 04/11/2024, 08:51

Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

(Freepik)

Segundo números do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 700 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer no Brasil entre 2024 e 2025, sendo que o câncer de mama - considerado o tipo mais incidente entre as mulheres - ocupa a segunda posição dos futuros diagnósticos, com 10,5%, ficando atrás somente do câncer de pele não-melanoma, com 31,3%.

Os dados do Inca levam em consideração os 21 tipos de câncer mais incidentes no país nos últimos anos. Apesar de ainda estarmos em setembro, o Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, já prepara sua adesão a uma das mais importantes campanhas de conscientização contra a doença, o Outubro Rosa, mês que faz referência ao câncer de mama.

Neste sábado (28), das 10h às 21h, o centro de compras será palco da ação "Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima". O evento, voltado para mulheres, será realizado na praça de eventos do local e visa desmistificar a doença em uma programação descontraída, com palestras, pitch de negócios, sorteios, desfiles, ações de autocuidado e muito mais.

Segundo Fernanda Carvalho, organizadora da ação, mesmo com todo o avanço da tecnologia médica e ampla disseminação de informações, o câncer ainda é visto por muitas pessoas como uma doença contagiosa ou estigmatizada.

"Um dos principais relatos de pessoas com câncer é essa discriminação que elas sofrem no dia a dia, em que muitas percebem que alguns têm medo de até dividir uma caneta ou em pegar na mão de alguém que está doente. E o intuito do evento é justamente provar o contrário: uma pessoa com câncer não transmite doença alguma, seja com um aperto de mão ou um abraço", enfatiza Fernanda.

Além de desmistificar a doença, ela diz também que o evento promete agregar ainda mais na vida profissional dos participantes "Estamos com uma programação repleta de palestras de profissionais de diversas áreas, que irão compartilhar informações importantes sobre lei e dicas sobre empreendedorismo", informa.

A entrada é gratuita, mas a ação também estará arrecadando um quilo de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas para a Casa de Apoio São Luiz e Casa de Apoio Dona Iraídes.

Programação
Das 10h às 13h deste sábado as participantes poderão fazer maquiagem, massagem, escova e corte de cabelo. Já das 10h às 16h, elas têm um check up marcado com a Odonto Company unidade Estação, com raio x panorâmico, enquanto a criançada se diverte com as pinturinhas e interage com um personagem infantil.

Ainda na parte da manhã, a partir das 10h30, uma roda de conversa sobre estilo de vida está programada com a Paula Alves - Relações Públicas (RP), que falará sobre a cultura brasileira e estilo de vida. Já às 11h, a programação prevê um desfile infantil, com bonecas e acessórios.

Por volta de 11h50, a advogada Karina Bueno irá ministrar uma palestra sobre direito das mulheres, onde irá falar sobre as leis que existem sobre violência contra a mulher, como a Lei do Minuto Seguinte, Lei Carolina Dieckmann e Lei Maria da Penha. Já às 14h10, a terapeuta integrativa Olivia Mendes irá debater sobre "O Poder da Mente"; em seguida, será a vez do terapeuta e maquiador Jhony San'Ba falar sobre "Auto Amor", às 14h30.

A programação contará ainda com diversas outras palestras, com os temas: "Reconecte-se", com a psicóloga Juliana Meneghel, às 16h; "Estratégias para Vender o seu Negócio", com a consultora do Sebrae/GO Camila Machado, às 17h30; "Sexualidade e Autoestima" com sexóloga Sandra Aragão, às 19h; e finalizando com a palestra "Segredos da Lingerie" com a empresária Tia Leilah, às 19h30.

A ação Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima contará com a apresentação da cantora Marcilene Ramalho, das 12h30 às 14h, e depois das 20h às 21h30. Ela promete trazer um repertório variado de músicas indo do sertanejo, passando pelo samba e até a MPB. Haverá ainda sorteio de maquiagens e lingeries ao longo do dia, e desfiles de vestidos de noivas e pijamas.

Sobre a ação
Segundo Fernanda, que é empresária do ramo têxtil, a ideia para a realização do evento surgiu em julho deste ano, após ela visitar uma cafeteria com uma amiga e notar um grupo de mulheres em tratamento de câncer compartilhando sobre os preconceitos que sofrem.

"Uma delas chegou a relatar que deixou de ir às compras por vergonha, porque as pessoas ficavam olhando para ela, com medo de se aproximar. Outra disse que uma vez pegou uma caneta para assinar um documento e viu o funcionário desse local jogar a caneta fora após o uso por ela", conta a empresária, que relata que a situação a sensibilizou a ponto de pensar na ação que será realizada no próximo dia 28 de setembro.

Serviço: Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima
Data : sábado (28 de setembro)
Horário : das 10h às 21h30
Local: praça de eventos do Shopping Estação Goiânia, Av. Goiás, 2151 - Centro
Entrada gratuita

Geral

Participação feminina na liderança do setor imobiliário tende a crescer

Goianas estão à frente de ações regionais promovidas pelo Instituto Mulheres do Imobiliário, criado há cinco anos

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Joyce Furtado e Cristina Ferrugem

Joyce Furtado e Cristina Ferrugem (Divulgação)

O Brasil ainda vive uma forte discrepância na equidade entre homens e mulheres, em relação à ocupação de cargos de liderança no mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, hoje as mulheres ocupam 39,3% dos cargos gerenciais no país, porém 60,3% dos formandos em cursos superiores em 2022 eram de pessoas do gênero feminino, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um dos setores que já vem percebendo e buscando a equidade de oportunidades entre homens e mulheres é o mercado imobiliário, que ainda é majoritariamente masculino, tanto nos cargos operacionais, quanto nos gerenciais. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho, em 2010, somente 7,8% dos trabalhadores formais do setor, em geral, eram mulheres.

Em 2021, esse número subiu para 10,85%. Já em funções gerenciais, como na engenharia civil, a RAIS registrou em 2020 aumento de 5,5% de mulheres com carteira assinada. Ou seja, há o que celebrar, mas ainda há muito para se avançar no sentido de ampliar as oportunidades para elas no setor imobiliário.

"Por isso ações de conscientização e incentivo, não só públicas, mas também internas às empresas, são importantes para se atingir a sonhada equidade entre gêneros". A observação é da publicitária, gestora de marketing na área de incorporação e atual head de marketing do Grupo Mauá ,Joyce Furtado.

Especialista em marketing digital e urbanismo e com 16 anos de experiência no setor de incorporação em Goiás, foi selecionada, junto com a advogada goiana Cristina Ferrugem, como líder regional do Instituto Mulheres do Imobiliário (IMI). O anúncio foi feito pela direção nacional da entidade, que foi criada há cinco anos e é o primeiro grupo feminino voltado para a promoção da equidade de gênero em toda a cadeia produtiva do setor.

Missão
A missão principal das duas líderes goianas será fomentar e promover regionalmente a inclusão de mais mulheres no setor imobiliário, sendo vozes de incentivo e promoção de oportunidades de qualificação e inserção feminina no setor, que infelizmente ainda tem predominância masculina.

"Goiânia tem um mercado bem representativo, mas com pouca expressão da força feminina. Queremos promover o empoderamento destas mulheres que já atuam na área e promover oportunidades para que mais mulheres participem de cargos de liderança no setor", destaca ela, observando que a baixa representatividade feminina no setor é cultural e estrutural.

Joyce ainda completa afirmando que mesmo na construção civil, setor historicamente ocupado por homens, o cenário felizmente tem mudado. "Temos mais homens na construção civil e, principalmente, em cargos de liderança por ser uma área conhecida como 'tipicamente' masculina. Porém já percebo essa mudança, em funções como a frente de vendas, por exemplo, e até na engenharia", observa.

Em sua avaliação, com o aumento da presença feminina no setor imobiliário e em cursos como de engenharia, ao longo dos anos esse quadro deve mudar e as mulheres precisam estar preparadas e atentas para ocupar essas posições de destaque.