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Rádio faz promoção para levar Latino e ouvinte na posse de Trump

A ação, segundo o veículo é para mostrar que "Latino é gente boa e só quer festa"

Modificado em 28/09/2024, 23:53

Rádio faz promoção para levar Latino e ouvinte na posse de Trump

A rádio Mix resolveu fazer uma promoção inusitada. Eles vão sortear uma viagem para os EUA para um ouvinte, com acompanhante, que irão acompanhados do cantor Latino.

A ação, segundo o veículo é para mostrar que "Latino é gente boa e só quer festa". A ideia veio após Trump polemizar ao dizer que iria "ficar de olho" nos latinos.

O resultado da promoção será divulgado no dia 16 de dezembro. O ouvinte vencedor terá direito a levar um acompanhante na viagem para Washington (EUA). A rádio se responsabilizará pelas passagens aéreas, traslados e hospedagem.

Geral

Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Geral

Casal e criança brasileiros morrem em acidente de carro nos Estados Unidos

Segundo familiares, o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo

Modificado em 01/03/2025, 17:09

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

Um casal e uma criança brasileiros morreram em um acidente de carro em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, informou a família das vítimas. À redação, a mãe de Kamyla Aquino, de 30 anos, Kenya Lucas Machado, contou que além da filha, que estava grávida de quase 6 meses, também morreram a neta, Maria Eduarda, de 6 anos, e o genro, Jean Aquino, 26.

À reportagem, Kenya relatou que o acidente aconteceu na noite de segunda-feira (24), por volta das 20h45.

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Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla, se eu estava dirigindo e se eu estava segura. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos", disse ela, que recebeu a notícia do acidente na manhã de terça-feira (25).

Kenya explicou que o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo.

O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia), quando foram atingidos por um carro com quatros pessoas embriagadas e em alta velocidade", detalhou.

De acordo com ela, Kamyla e Jean morreram no local do acidente. "A neném (Maria Eduarda) chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital", disse.

A redação tentou contato com a embaixada brasileira nos Estados Unidos por e-mail para saber se foi prestado algum apoio às famílias das vítimas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Após receber a notícia da morte da filha, da neta e do genro, Kenya foi para os Estados Unidos para resolver os trâmites necessários.

Já em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul, Kenya luta para tentar trazer os corpos das vítimas para o Brasil e, para isso, realiza uma vaquinha virtual .

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011, onde conheceu o atual marido, Jean, que é de Minas Gerais, informou Kenya.

Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos no próximo 7 de março. O casal esperava o primeiro filho juntos.

Geral

Moraes reage a post do governo Trump e diz que Brasil deixou de ser colônia em 1822

Sob reserva, magistrados e assessores próximos a eles afirmam que não há impacto significativo sobre a rotina do Supremo

Modificado em 27/02/2025, 18:31

Moraes deu as declarações durante a sessão plenária

Moraes deu as declarações durante a sessão plenária (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a soberania do Brasil e afirmou que o país deixou de ser colônia em 1822. Sem citar os Estados Unidos, o magistrado citou a independência do Brasil e a construção da ONU contra o nazismo.

Moraes deu as declarações durante a sessão plenária da corte nesta quinta-feira (27), antes de iniciar o relatório de casos sobre a Lei de Abuso de Autoridade que relata. Ele participa por videoconferência.

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão Adriano Machado - 27.nov.24 Reuters Um homem calvo, com expressão séria, está sentado em uma cadeira de couro amarelo. Ele usa um terno escuro e uma gravata azul clara. Ao fundo, há outras pessoas em um ambiente que parece ser uma sala de reuniões ou tribunal. "Reafirmo nosso juramento integral de defesa da Constituição brasileira e pela soberania do Brasil, pela independência do Poder Judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros e brasileiras, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e com coragem estamos construindo uma República independente e cada vez melhor", disse.

Até então, os ministros do Supremo vinham minimizado as ações tomadas em território americano, desde que a empresa de mídia de Trump, a Truth Social, e a Rumble, plataforma de vídeos, recorreram à Justiça na Flórida para que as ordens do ministro sejam declaradas ilegais.

Sob reserva, magistrados e assessores próximos a eles afirmam que não há impacto significativo sobre a rotina do Supremo e negam grandes preocupações em relação aos movimentos do presidente americano, de aliados e de bolsonaristas no país.

Alvo prioritário da ofensiva, Moraes diz a interlocutores que não tem o hábito de viajar aos EUA, não tem bens imóveis ou patrimônio no país e, portanto, não estaria dando muita importância às medidas por não ser afetado por elas.

Os demais magistrados mantêm linha parecida. Até o momento, acompanham o noticiário, mas sem se mobilizarem internamente para pedir uma posição institucional de defesa ou resposta.

Ainda na terça-feira (25), antes da publicação do Departamento de Estado dos EUA, o decano do Supremo, Gilmar Mendes, afirmou em conversa com jornalistas ser extravagante a apresentação de uma ação judicial contra Moraes em um tribunal americano, mas sem grande impacto.

É algo muito extravagante uma empresa que sofra algum tipo de sanção aqui entrar com ação nos Estados Unidos contra o juiz que tomou a medida. A forma de impugnar as decisões judiciais é impugnar perante a própria corte que é competente", disse.

Geral

Papa Francisco afirma que deportações de Trump ferem dignidade de migrantes e vão acabar mal

O pontífice, que anteriormente já havia chamado de vergonhoso os planos do republicano em relação ao tema, disse que é errado assumir que todos os migrantes em situação irregular são criminosos.

Papa Francisco

Papa Francisco (REUTERS/Remo Casilli)

O papa Francisco condenou as medidas contra migrantes que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem empreendido em uma incomum carta aberta enviada nesta terça-feira (11) aos bispos católicos americanos.

"Tenho acompanhado com atenção a importante crise que está ocorrendo nos EUA devido ao início de um programa de deportações em massa", escreveu o papa na carta. O pontífice, que anteriormente já havia chamado de vergonhoso os planos do republicano em relação ao tema, disse que é errado assumir que todos os migrantes em situação irregular são criminosos.

"Exorto todos os fiéis da Igreja Católica (...) a não ceder a narrativas que discriminam e causam sofrimento desnecessário aos nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados", disse o pontífice. "O que é construído com base na força, e não na verdade sobre a igual dignidade de todo ser humano, começa mal e terminará mal.

O jesuíta vem defendendo repetidamente os direitos dos migrantes em seus quase 12 anos à frente da Igreja Católica. Em 2016, por exemplo, quando Trump ganhou as eleições para a Presidência dos EUA pela primeira vez, Francisco afirmou que o republicano não era cristão em suas opiniões sobre imigração.

No documento publicado nesta terça pelo Vaticano, o papa reconhece "o direito de uma nação se defender e manter suas comunidades seguras daqueles que cometeram crimes violentos ou graves enquanto estão no país ou antes de chegar".

Mas ao mesmo tempo, adverte que o "ato de deportar pessoas que em muitos casos deixaram sua própria terra por motivos de extrema pobreza, insegurança, exploração, perseguição ou pelo grave deterioro do meio ambiente fere a dignidade de muitos homens e mulheres, de famílias inteiras".

"Esta questão não é menor: um verdadeiro Estado de Direito se verifica precisamente no tratamento digno que todas as pessoas merecem, especialmente os mais pobres e marginalizados", escreveu o papa. "Isso não impede a promoção da maturação de uma política que regule a migração de forma ordenada e legal. No entanto, a mencionada 'maturação' não pode ser construída por meio do privilégio de uns e do sacrifício de outros."

Após voltar ao poder, Trump emitiu uma série de ações executivas para redirecionar recursos militares ao esforço de deportação em massa e autorizou os agentes de imigração dos EUA a fazerem mais prisões, incluindo em escolas, igrejas e hospitais.